Produzidas de 1936 a 1939, 710 unidades, foi o último Rolls-Royce de luxo fabricado antes da guerra e também o único V-12 da marca até então.
É para tal enviado a Inglaterra Harry Rugeroni, que não consegue comprar, novo, o desejado modelo, optando pela solução de aproveitar o antigo Rolls-Royce, do Príncipe de Berar, que tendo regressado a Londres, em 1950, fora expurgado de todas as fantasias do nobre indiano.
Aquando da visita do Papa Paulo VI a Portugal, este expressou que não desejava ser transportado num Rolls-Royce, alegando que este era um automóvel muito ostensivo, situação que não assentava muito bem a um líder da Igreja Católica.
O estado português não quis desiludir Sua Santidade, mas não havendo outro automóvel para este tipo de serviço foi obrigado a empregar o Rolls-Royce Phantom III na mesma, descaracterizando-o com a substituição do seu símbolo pela bandeira do Vaticano e a sua grelha (grade) pintada de preto, incluindo o logótipo que esta ostenta à frente.
A visita do Papa era muito curta e não sendo ele também especialista em automóveis, correu tudo bem.
O estado português satisfez assim a vontade do Papa, sem que este tivesse percebido que tinha estado dentro de um Rolls-Royce durante todo o tempo.
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