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terça-feira, 30 de setembro de 2025

VAMOS VOAR PELO MUNDO // Emirates suspende uso de carregadores portáteis a bordo a partir de amanhã // Azul vai operar com jato da Embraer no Aeroporto de Londrina // Azul terá 227 voos e 35 mil assentos para o Círio de Nazaré 2025 // IATA e parceiros do setor pedem que governos acelerem a liberação de Unidades de Emissões Elegíveis ao CORSIA // Aeroméxico escolhe a GE Aerospace para fornecer soluções integrais de software que aumentam a eficiência operacional e melhoram a experiência do passageiro


 Emirates suspende uso de carregadores portáteis a bordo a partir de amanhã


São Paulo, 30 de setembro de 2025: A proibição do uso de de carregadores portáteis a bordo dos voos da Emirates entra em vigor a partir de 1° de outubro de 2025. A companhia reforça que oferece entrada para carregadores no assento em todas as aeronaves, mas recomenda que seus passageiros carreguem completamente seus dispositivos antes de embarcar na aeronave, especialmente em voos de longa duração.

 

Um "carregador portátil" é um dispositivo portátil e recarregável projetado principalmente para fornecer energia a outros dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets, laptops e câmeras. Os clientes da Emirates ainda podem transportar um carregador portátil a bordo, com as condições específicas listadas abaixo, mas os carregadores portáteis não podem ser utilizados ​​na cabine da aeronave – nem para carregar seus dispositivos pessoais, nem para carregar o mesmo usando a fonte de energia da aeronave.

 

Regulamentos da Emirates para carregadores portáteis a bordo:

  • Os clientes da Emirates podem transportar um carregador portátil com menos de 100 Watts-hora.
  • Os carregadores portáteis não podem ser usados ​​para carregar dispositivos pessoais a bordo.
  • Não é permitido carregar um carregador portátil usando a fonte de alimentação da aeronave.
  • Todos os carregadores portáteis aceitos para transporte devem ter informações sobre a capacidade disponível.
  • Os carregadores portáteis não podem ser colocados no compartimento superior de bagagem a bordo da aeronave e agora devem ser colocados no bolso do assento ou em uma bolsa sob o assento à sua frente.
  • Carregadores portáteis não são permitidos na bagagem despachada (regra existente).
     

Por que a Emirates está fazendo essa mudança?

Após uma revisão abrangente de segurança, a Emirates está adotando uma postura firme e proativa para mitigar os riscos relacionados aos carregadores portáteis a bordo. Houve um crescimento significativo no número de clientes que utilizam carregadores portáteis nos últimos anos, resultando em um número crescente de incidentes relacionados a baterias de lítio a bordo em toda a indústria da aviação.

 

Os carregadores portáteis utilizam principalmente baterias de íons de lítio ou polímero de lítio, e sua função é como uma bateria portátil projetada para recarregar dispositivos em movimento. As baterias contêm íons de lítio suspensos em uma solução eletrolítica. Os íons fluem através do eletrólito, viajando de um lado para o outro entre dois eletrodos à medida que a bateria carrega e descarrega. Se a bateria estiver sobrecarregada ou danificada, poderá ocorrer "fuga térmica". A fuga térmica em baterias é um processo autoacelerado em que a geração de calor dentro de uma célula excede sua capacidade de dissipar calor, levando a um aumento rápido e incontrolável da temperatura. Isso pode resultar em consequências perigosas, como incêndios, explosões e liberação de gases tóxicos.

 

A maioria dos telefones e dispositivos sofisticados alimentados por bateria de lítio possui um sistema interno de gotejamento que adiciona corrente lentamente à bateria para evitar sobrecarga, mas muitos carregadores portáteis básicos podem não ter essa proteção, aumentando o risco. Todos os carregadores portáteis estão sujeitos às novas regras a bordo da Emirates.

 

Os novos regulamentos da Emirates reduzirão significativamente os riscos associados aos carregadores portáteis, proibindo seu uso a bordo da aeronave. Armazenar os carregadores portáteis em locais acessíveis dentro da cabine garante que, em caso raro de incêndio, a tripulação treinada possa responder e extinguir o fogo rapidamente.

 

A segurança é um dos valores fundamentais da Emirates e um pilar fundamental de todas as operações e práticas. A Emirates está comprometida em manter e melhorar os níveis de segurança continuamente, protegendo clientes e funcionários em todos os momentos.




Azul vai operar com jato da Embraer no 
Aeroporto de Londrina


Os voos entre o Aeroporto de Londrina (PR) e Viracopos, em Campinas (SP), passam a ser operados pela companhia aérea Azul com a aeronave Embraer 195-E1. A substituição do modelo ATR-72, de origem francesa, pelo jato nacional traz um incremento de 48 assentos por operação, ou seja, 68% de aumento na oferta. A princípio, a mudança deve perdurar entre 1 de outubro e 25 de novembro.

A frequência de voos entre os dois destinos também aumentará a partir de outubro, de dois para três voos diários em cada sentido. A nova frequência terá horário de partida às 5h45. As demais opções, já existentes, partem às 11h05 e às 19h45.

A partir de Viracopos, principal hub da Azul, é possível se conectar com mais de 70 destinos, nacionais e internacionais.


Azul terá 227 voos e 35 mil assentos para o Círio de Nazaré 2025 
São Paulo, 30 de setembro de 2025 – A Azul, maior companhia aérea em número de voos e destinos atendidos no Brasil, terá 227 voos para Belém durante o Círio de Nazaré 2025 - considerado uma das maiores manifestações religiosas do mundo - entre os dias 3 e 12 de outubro. Serão 35 mil assentos destinados ao destino, que ocorre tradicionalmente na capital do Pará, no segundo domingo de outubro. A ocupação dos voos para o período segue aquecida nos dias que antecedem o evento, mantendo o comportamento das edições anteriores. 

Os voos partem de 17 cidades brasileiras, o que inclui os três principais hubs da companhia - Viracopos (SP), Confins (MG) e Recife (PE) -, de onde os Clientes podem se conectar a partir das 137 cidades atendidas pela Azul. Hoje, Belém conecta o Pará ao Brasil e ao mundo, com uma média de mais de 700 voos mensais e 24 destinos interligados a partir da capital paraense (dados de setembro).  

Belém é o nosso principal hub na região Norte, conectando o Pará a destinos nacionais e internacionais estratégicos e servindo como porta de entrada para uma das maiores celebrações religiosas do mundo. A partir da capital paraense, chegamos inclusive a cidades distantes onde apenas a Azul está presente”, destaca Beatriz Barbi, gerente sênior de Planejamento de Malha da Azul. 

A presença da companhia no estado do Pará garante, hoje, mais de 2,1 mil voos mensais, entre chegadas e partidas, operados em 14 aeroportos paraenses, incluindo Belém, Santarém, Marabá e Altamira, entre outros. São, ao todo, mais de 300 mil assentos entre chegadas e partidas. Além disso, a companhia conecta o Pará ao mercado internacional com três voos semanais entre Belém e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, ampliando as possibilidades de negócios, lazer e intercâmbio cultural entre o Brasil e a América do Norte.  

Nossa operação para o Círio de Nazaré vai muito além da conectividade: ela movimenta a economia local, impulsiona o turismo e fortalece o comércio em Belém e em outras cidades do Pará. Como maior companhia aérea do país, temos orgulho de contribuir diretamente para o desenvolvimento regional por meio de uma malha que conecta o Brasil de norte a sul”, reforçou a gestora. 


IATA e parceiros do setor pedem que governos acelerem

a liberação de Unidades de Emissões Elegíveis ao CORSIA

 

Montreal - setembro de 2025 - A Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA), juntamente com outras partes interessadas do mercado de carbono, está reforçando aos governos de todo o mundo que tratem com urgência o fornecimento extremamente limitado de créditos de carbono disponíveis, para que as companhias aéreas cumpram suas obrigações sob o Esquema de Compensação e Redução de Carbono da Aviação Internacional (CORSIA).
 

Especificamente, os signatários pedem que os governos emitam Cartas de Autorização (LoAs), que permitem a liberação de Unidades de Emissões Elegíveis (EEUs) ao CORSIA para compra pelas companhias aéreas.
 

A emissão oportuna das LoAs é fundamental para:

  • Criar um mercado robusto e transparente para as EEUs do CORSIA;
  • Facilitar a implementação bem-sucedida do CORSIA;
  • Garantir a integridade ambiental dos compromissos climáticos da aviação internacional.

“O CORSIA é uma parte vital da estratégia climática global da aviação. Por meio dele, as companhias aéreas mitigam seu impacto climático financiando reduções de emissões verificadas em outros setores. Ao gerar esse financiamento climático, o CORSIA também desempenha um papel fundamental tanto no progresso ambiental quanto no socioeconômico, especialmente em países em desenvolvimento. Para liberar o potencial de financiamento climático do CORSIA e garantir sua contribuição para a descarbonização da aviação, os Estados precisam autorizar a liberação das EEUs. Essa é uma das nossas principais mensagens aos 193 Estados-membros na Assembleia da OACI”, disse Yue Huang, Diretor Assistente de Política Climática, em sessão do ICAO Skytalks na 42ª Assembleia da OACI, em Montreal, Canadá.
 

“A África manifesta apoio ao CORSIA. Ampliar o acesso às unidades elegíveis ao CORSIA e atrair financiamento climático permitirá que o continente demonstre seu compromisso com a sustentabilidade e contribua para soluções globais a partir de perspectivas regionais. Trata-se de garantir que nossas economias e operadores se beneficiem de forma justa na transição para um futuro de baixo carbono”, afirmou Adefunke Adeyemi, Secretária-Geral da Comissão Africana de Aviação Civil (AFCAC), no mesmo evento.
 

O que são as Cartas de Autorização (LoAs)?
 

As LoAs são documentos oficiais emitidos por países anfitriões que autorizam o uso de créditos de carbono (conhecidos como Resultados de Mitigação Transferidos Internacionalmente – ITMOs) para fins de conformidade com o CORSIA, de acordo com as disposições do Artigo 6 do Acordo de Paris.
 

Essas cartas confirmam que as reduções de emissões associadas a um crédito de carbono só serão contabilizadas uma vez, sob o CORSIA, ao exigir que o país anfitrião aplique um “ajuste correspondente” em sua própria Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). Sem as LoAs, as companhias aéreas enfrentam uma escassez de unidades elegíveis ao CORSIA, colocando o esquema em risco e privando os desenvolvedores de projetos dos recursos das companhias aéreas como fonte de financiamento climático.
 

Lacuna entre oferta e demanda
 

A IATA prevê que as companhias aéreas precisarão de 146 a 236 milhões de EEUs durante a primeira fase do CORSIA (2024–2026). No entanto, a oferta atual de unidades elegíveis ao CORSIA está limitada a 15,8 milhões de créditos disponibilizados pela Guiana.
 

Para apoiar os Estados na emissão das LoAs, a IATA publicou documentos de orientação e oferece ferramentas práticas e workshops.
 

Signatários da Declaração Conjunta
 

Associações da Indústria Aérea

  • Associação de Transporte Aéreo Internacional
  • Associação das Companhias Aéreas Africanas
  • Grupo de Ação do Transporte Aéreo
  • Associação das Companhias Aéreas da África Austral
  • Airlines for America
  • Airlines for Europe
  • Airlines International Representation in Europe
  • Organização dos Transportadores Aéreos Árabes
  • Associação das Companhias Aéreas da Ásia-Pacífico
  • Associação Europeia de Companhias Aéreas Regionais
  • Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo
  • Conselho Nacional das Companhias Aéreas do Canadá

Stakeholders do Mercado de Carbono

  • Associação Internacional de Comércio de Emissões
  • Conselho Global de Carbono

Desenvolvedores de Projetos

  • Burnstoves
  • Hestian
  • Iceberg
  • Koko Networks
  • Korea Carbon Management
  • Sistema.bio
  • UpEnergy
  • Valor Carbon
  • WeAct

- IATA -

Para obter mais detalhes, entre em contato com:
iata-pr-spa.llyc.global.




 Aeroméxico escolhe a GE Aerospace para fornecer soluções integrais de software que aumentam a eficiência operacional e melhoram a experiência do passageiro
 

  • A Aeroméxico aproveitará as melhores soluções da GE Aerospace para ajudar a impulsionar sua liderança operacional na América Latina.
  • O conjunto completo de soluções de software da GE Aerospace apoiará a companhia aérea global do México em seus objetivos de melhorar a eficiência de combustível e reduzir as emissões de carbono.
  • O FlightPulse® fornecerá aos pilotos da Aeroméxico dados em tempo real e exemplos reais para impulsionar suas decisões e identificar oportunidades de economia de combustível durante os voos.

 

CINCINNATI, Ohio - setembro de 2025 – A GE Aerospace anunciou hoje que a Aeroméxico, a companhia aérea mexicana global, acelerará sua transformação digital com a adoção dos serviços Safety Insight, Fuel Insight e FlightPulse® em toda a sua frota. Como uma das poucas companhias aéreas selecionadas que operam na região da América Latina, a Aeroméxico reforçará sua posição de liderança ao modernizar suas operações e elevar a experiência de seus passageiros.

 

Com o conjunto completo de soluções de software de aviação da GE Aerospace, a Aeroméxico unificará seus dados operacionais de voo numa única fonte de informações, o que facilitará a tomada de decisões ágeis e baseadas em dados por meio de:

  • Informação sobre segurança: Através do uso de indicadores e métricas, os possíveis riscos de segurança são rapidamente identificados para que possam ser mitigados, garantindo assim uma resposta rápida por parte das áreas correspondentes.
  • Fuel Insight: solução que otimiza os programas de eficiência de combustível identificando as oportunidades de maior impacto para ajudar a reduzir as emissões de CO2 e o consumo de combustível, maximizando a economia real.
  • FlightPulse®: solução que fornece aos pilotos dados de desempenho em tempo real para que possam tomar decisões informadas que priorizam a segurança, otimizam a eficiência e melhoram a eficácia operacional.

"O FlightPulse equipa nossos pilotos com dados processáveis para autoavaliação, melhoria da segurança e promoção de uma cultura de melhoria contínua. Isso reforça nosso compromisso em oferecer os mais altos padrões de segurança aos passageiros”, afirmou o capitão Juan Carlos González Curzio, vice-presidente de Segurança da Aeroméxico.
 

“Estamos muito satisfeitos por ser a única companhia aérea da América Latina a utilizar o conjunto de produtos da GE Aerospace, o que nos permitirá avançar em três dos nossos principais objetivos: reforçar a segurança dos clientes e funcionários, reduzir as emissões de CO2 e manter a excelência operacional. Ao adotar tecnologia de ponta, como a oferecida pela GE Aerospace, continuamos elevando o nível dentro da indústria da aviação nacional e regional”, disse Diego Convalia, vice-presidente de Operações Técnicas da Aeroméxico.
 

Aproveitando mais de 600 milhões de milhas náuticas de análises baseadas em dados de voo da GE Aerospace, a Aeroméxico agora estará equipada com ferramentas para ajudar a otimizar ainda mais o consumo de combustível e a melhorar os protocolos de segurança.

 

“Esta parceria com a Aeroméxico é um marco importante para nossos negócios no México”, disse Andrew Coleman, gerente geral de Software como Serviço (SaaS) da GE Aerospace. “Estamos muito felizes por ter esta oportunidade de colaborar e impulsioná-los a alcançar novos patamares em termos de inovação, segurança e desempenho operacional.”. 



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