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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

FIAT PALIO LIDERA LISTA DE VENDAS DE CARROS NOVOS E USADOS MAIS BUSCADOS NA INTERNET, EM MINAS GERAIS. O RENEGADE, NOVO SUV DA JEEP SURGIU JÁ ENTRE A PROCURA POR VEÍCULOS NOVOS


O Fiat Palio consolidou sua preferência entre os mineiros no mês de outubro e ficou em primeiro lugar no ranking de veículos 0km e, também, no de usados mais buscados em Minas Gerais, aponta o Índice WebMotors.


Na primeira lista, o hatch produzido em Betim (MG) totalizou 2,95% das buscas, seguido por Toyota Corolla (que passou do quarto para o segundo lugar, com 2,06%), Fiat Strada (1,74%), Hyundai HB20 (1,65%) e Honda Civic (1,56%).


O Jeep Renegade, campeão das buscas no ranking nacional e que até o momento não havia pontuado no índice mineiro, é o décimo colocado, com 1,30% do total.

Modelos usados
No ranking dos usados mais procurados em Minas Gerais, na WebMotors, uma nova reviravolta: o Fiat Palio retomou o primeiro lugar, com 4,09% das buscas, deixando o Volkswagen Gol, com 3,01%, na vice-liderança.

Ainda nessa lista, o duelo entre sedãs japoneses se repete entre o Toyota Corolla, que passou do quarto para o terceiro lugar, com 1,79%, seguido pelo seu tradicional rival Honda Civic, com 1,77%.

O até então dono da terceira posição entre os usados nos últimos meses, o Fiat Uno caiu para a quinta posição e ficou com 1,58% do total. Já o Ford Focus, presente no ranking há meses seguidos, não pontuou desta vez.


Carros novos mais buscados em outubro, em Minas Gerais:


POSIÇÃO
MODELO
PORCENTAGEM
FIAT PALIO
2,95%
TOYOTA COROLLA
2,06%
FIAT STRADA
1,74%
HYUNDAI HB20
1,65%
HONDA CIVIC
1,56%
HONDA HR-V
1,40%
VOLKSWAGEN GOL
1,40%
FIAT UNO
1,33%
CHEVROLET ONIX
1,31%
10º
JEEP RENEGADE
1,30%

Carros usados mais procurados em outubro, em Minas Gerais:

POSIÇÃO
MODELO
PORCENTAGEM
FIAT PALIO
4,09%
VOLKSWAGEN GOL
3,01%
TOYOTA COROLLA
1,79%
HONDA CIVIC
1,77%
FIAT UNO
1,58%
FORD FIESTA
1,38%
FIAT STRADA
1,14%
CHEVROLET S10
0,93%
VOLKSWAGEN FOX
0,90%
10º
FIAT PUNTO
0,88%


Fonte: WebMotors

A TECNOLOGIA AVANÇA E O SETOR AUTOMOTIVO EQUIPA OS CARROS COM ESSAS NOVIDADES. A BUSCA DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO É UM TORMENTO DE MUITOS MOTORISTAS QUE PODE EM ALGUNS ANOS SER ALGO RESOLVIDO. A BOSH TRABALHA INTENSAMENTE NESSE SERVIÇO



MECÂNICA ONLINE® 

10 / 11 / 2015


Tecnologia como opção 
na hora do estacionamento


A vaga de estacionamento perfeita está próxima de onde o motorista deseja ir, tem espaço suficiente para o carro e está desocupada.

Entretanto, encontrar esta vaga pode ser extremamente frustrante – especialmente em áreas urbanas. 

Na Alemanha, o tempo médio de busca de uma vaga de estacionamento disponível é 10 minutos.

De acordo com um estudo europeu, as pessoas dirigem em média 4.5 quilômetros enquanto procuram um lugar para estacionar, o que resulta em um custo de 1,35 euros por busca.


Graças ao gerenciamento de estacionamento ativo da Bosch, os motoristas podem achar a vaga de estacionamento perfeita sem desvios ou sem ficar rodando desnecessariamente. 

Esta tecnologia inteligente reconhece quais vagas estão livres na área urbana e informa sua localização exata.

“Estamos livrando os motoristas da busca por uma vaga para estacionar seus veículos, que é frequentemente incômoda”, diz o dr. Dirk Hoheisel, membro da Direção Executiva da Robert Bosch GmbH. 

E isto não é tudo: os motoristas também poderão utilizar um aplicativo do smartphone que os orientará diretamente para a vaga disponível.


Vagas de estacionamento habilitadas pela web com mínimo esforço – A chave para o gerenciamento de estacionamento ativo é a detecção confiável das vagas disponíveis.

A Bosch desenvolveu um sensor especial que é apenas um pouco maior que um CD em termos de circunferência e tem apenas três centímetros de altura. 

Os sensores são instalados em garagens, em áreas de estacionamento disponíveis na rua ou até mesmo no asfalto, conforme desejado.

O diferencial dessa tecnologia é que os sensores de ocupação operam sem fio e são alimentados por baterias, o que elimina a dificuldade e as despesas com instalações de cabos.

Cada bateria tem vida útil de até sete anos. Graças ao compartimento de plástico robusto, os sensores suportam qualquer condição climática, além do desgaste causado por caminhões pesados.

Dentro do compartimento, a Bosch instala duas tecnologias diferentes de sensor que confirmam as informações coletadas. A vantagem disto é a mais confiabilidade na detecção dos espaços.

Previsão de vagas: conclusões para o futuro a partir do passado – O sensor de ocupação verifica, em intervalos regulares, se uma vaga está disponível. 


Usando um gateway, que é similar a um roteador de internet, o sensor se baseia nas informações codificadas, onde um mapa de estacionamento é criado em tempo real com todos os espaços livres e ocupados, e poderá ser acessado por meio de um aplicativo ou online.

“Estamos fazendo com que as vagas sejam habilitadas pela web,” diz Hoheisel.

As meta-informações sobre cada vaga de estacionamento também são disponibilizadas, incluindo se o espaço é reservado para famílias, mulheres ou deficientes, além do preço da hora do estacionamento e se há ponto disponível para carregamento de veículos elétricos.

Mais serviços também são possíveis, como a função para pagamento. Com o uso do aplicativo, os motoristas podem pagar pelo estacionamento de maneira conveniente, sem usar dinheiro.

O gerenciamento ativo de estacionamento é um ótimo exemplo de como a Bosch está se configurando em um mundo conectado.

Entretanto, o serviço não é apenas para motoristas, mas também para manobristas. “Podemos melhorar ainda mais a taxa de ocupação de espaços nas garagens”, diz Hoheisel.

A chave para isto é a avaliação inteligente de dados. Um portal da web oferece aos manobristas uma visualização clara de quais vagas foram ocupadas por quantos veículos e quando. 

Durante os horários de pico, essas informações podem direcionar os motoristas para espaços com uma frequência de ocupação menor, por exemplo.

Os engenheiros da Bosch também estão desenvolvendo uma previsão de estacionamento. 

Usando base de dados antigos, eles esperam conseguir informações importantes para o futuro, o que poderia aliviar consideravelmente a busca por vagas de estacionamento, como ocorre frequentemente em eventos importantes, por exemplo.

Base para o estacionamento autônomo de amanhã
Os componentes do gerenciamento de estacionamento ativo, que incluem sensores de ocupação, gateway e o mapa de vagas em tempo real, também abrem o caminho para a função de estacionamento totalmente automatizado de amanhã.

Em um futuro, não muito distante, os motoristas simplesmente deixarão seus veículos na entrada de uma garagem e, usando o smartphone, darão um comando ao carro para que procure uma vaga de estacionamento sozinho. O veículo será chamado de volta usando o mesmo procedimento.

A Bosch chama isso de estacionamento com manobrista automatizado. Para habilitar este serviço, os carros autônomos precisam de informações confiáveis sobre as vagas livres – que a Bosch já pode fornecer. 

“Nós vamos introduzir gradualmente o gerenciamento de estacionamento ativo nos próprios estacionamentos e garagens da Bosch,” conclui Hoheisel. 

Assim, os colaboradores e visitantes poderão encontrar vagas com mais rapidez.
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Tarcísio Dias – Profissional e Técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânica com habilitação em Mecatrônica e Radialista, é gerente de conteúdo do Portal Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) e desenvolve a Coleção AutoMecânica.
E-mail: redacao@mecanicaonline.com.br

Coluna Mecânica Online® - Menção honrosa (segundo colocado) na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo 2013, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

SUPERAQUECIMENTO DOS FREIOS É FATOR DE PERIGO E DE GASTOS.PARA EVITAR ESSE PROBLEMA A SOLUÇÃO É REALIZAR MANUTENÇÃO PERIÓDICA


Um dos fatores que contribui para diminuir o desempenho dos pneus é o superaquecimento dos freios, que por sua vez, transmitem esse calor para a área dos talões dos pneus (área que fica em contato com a roda).

Os pneus tem limites de temperatura de trabalho e quando há algum problema no sistema de freios do veículo, existe uma geração de calor intensa nessa região. 

Esse calor prejudica os seguintes itens:
- Rolamentos;

- Gaxetas;

- Pastilhas e lonas de freios;

- Pneus

- Consumo de combustível, entre outros.

O pneu submetido a altas temperaturas começa a desenvolver um processo de baquelitização da área dos talões. 

Isso faz com que apareçam rachaduras nessa região, que são maiores ou menores conforme o grau de caloria esse pneus sofreu. 

A borracha perde sua característica de flexibilidade e elasticidade, quando submetida a temperaturas fora de sua especificação de trabalho.

Essa situação é de certa forma comum de ser observada em veículos de todos os tipos. Uma boa manutenção do sistema de freios e revisões periódicas são suficientes para manter o sistema íntegro e evitar despesas desnecessárias com pneus, freios e combustível.

Uma da formas de se observar se os freios não estão necessitando manutenção é levantando-se o veículo, calçando com cavaletes e tentando girar as rodas com as mãos. 

Ao menor sinal de que tem alguma coisa “segurando” as rodas, isso provavelmente está ocorrendo devido aos freios.

A ovalização dos tambores de freios também são causa do superaquecimento do sistema de freio e de desgastes irregulares dos pneus. 

Nesse caso são dois problemas causados aos pneus, a baquelitização da área dos talões e desgaste acentuado na banda de rodagem no local onde o freio “segura” mais.

Os veículos submetidos a trabalhos em zona urbana são os mais propensos a apresentar problema no sistema de freio e superaquecimento nos talões dos pneus, devido à característica desse tipo de serviço, onde os freios são muito mais exigidos do que em serviços de longa distância.

Fonte:
Guilherme Junqueira Franco
TTS - Truck Tire Specialist

sábado, 7 de novembro de 2015

NISSAN E CUMMINS PREPARARAM PICAPE XD 2016 COM MOTOR 5.0 V8 TURBO DIESEL QUE VAI COMPETIR NAS CATEGORIAS D/DT, CUJO ATUAL RECORDE É DE 307 KM/H. ASSISTA OS VÍDEOS DE ÉPOCA


Las Vegas, Estados Unido
s – Nomeada  recentemente  a “Melhor Picape do Texas” pela imprensa do estado americano, a Titan XD 2016 equipada com motor Cummins 5.0L V8 turbodiesel transformou-se em um carro de corrida ‘não-convencional’. 

Intitulado “Projeto Triple Nickel”, a picape preparada é uma homenagem ao torque brutal da Nissan Titan XD, que entrega 76,7 kgfm.
O “Projeto Triple Nickel” é um trabalho de colaboração entre a Cummins e a Nissan América do Norte. 



A Titan XD 2016 conta com suspensão rebaixada, rodas com aro totalmente fechado, pneus Mickey Thompson, assentosUltra Shield, paraquedas Stroud Safety e envelopamento escovado na cor níquel. 

Modificações adicionais, incluindo uma gaiola e outros equipamentos de segurança adicionais, serão inseridas nos próximos meses. A Nissan Titan XD vai tentar recorde de velocidade em diferentes categorias.

A Nissan e a Cummins atualmente detêm os recordes de velocidade terrestre de Bonneville e da East Coast Timing Association, entidade que realiza eventos no estado de Ohio. 

O Titan XD 2016 vai competir nas categorias D/DT, cujo recorde atual é de 307 km/h, e na FIA class A-III-9, cujo recorde é de 185 km/h.

As duas empresas promovem uma parceria inovadora há mais de cinco anos, com excelente resultados, incluindo o premiado motor da 100% novo da picape Titan XD. 



As equipes têm trabalhado em um projeto de corrida para estabelecer o recorde de velocidade terrestre.

A Nissan tem longa história nas corridas de estabelecimento de recordes de velocidade, mais especificamente com sua picape compacta “Hardbody”, que em 1994, correu em El Mirage e Bonneville. 

Ela registrou vários recordes durante os anos 1990 em categorias de quatro cilindros, sendo o mais notável o que atingiu 230 km/h.

A Cummins também tem tradição nessas corridas desde 1931, em Daytona Beach, nos EUA, e continuando com as salinas de Bonneville e as pistas de pouso de Wilmington, Ohio, também nos EUA. 

São inerentes à Cummins os conceitos de durabilidade e resistência, também comprovados nem suas participações no Autódromo de Indianapolis, em corridas off-shore, nos ralis de Dakar e em inúmeros eventos competitivos. Confira alguns vídeos da picape Nissan Titan XD nos links a seguir:









sexta-feira, 6 de novembro de 2015

NOVO TOYOTA SW-4 CHEGARÁ ÀS CONCESSIONÁRIAS NO ÚLTIMO MÊS DESTE ANO E A PEUGEOT MANDA VER COM A 2ª EDIÇÃO DO 308 QUE CUSTA ENTRE R$ 69.990 E R$ 82.990. ENTRETANTO, A ALFA ATRASA SEUS LANÇAMENTOS EM SEIS MESES ENQUANTO A BMW REDUZ O PREÇO DO i3: R$ 169.950. A CAOA FOI PUNIDA POR ANUNCIAR UMA POTÊNCIA DO VELOSTER QUE O CARRO NÃO TEM.

  

Coluna n° 4.415 - 4 de novembro de 2015
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Aqui o novo SW-4 Toyota

Eis aí o novo Toyota SW4 a ser lançado em dezembro próximo. Foto do sítio argentino Autoblog tomadas na região de Mendoza, onde nos próximos dias a marca apresentará o picape Hi Lux.

Mudança geral. Nove centímetros maior ante último modelo ainda encontrável nos revendedores; grade lembrando a dos Corolla e, como marca de individualização, súbita ascensão à altura do falso quebra vento das portas traseiras. Atrás, spoiler e antena de rádio inspirada em BMW.


Versões de composição, com cinco e sete lugares; novo motor diesel 2,8 litros, turbo com geometria variável, 177 cv de potência, e torque de 420 Nm para a caixa de marchas mecânica de seis velocidades, e de 450 Nm para usar em automática, com seis marchas. Versões 4x2 e 4x4, esta acionada por botão.



Toyota SW-4, em dezembro

Arredondando a conta, o Peugeot 308 2ª edição
Goste ou não – o que é difícil -, a 2ª. edição do Peugeot 308 é ótima solução para o momento vivido pela Peugeot. 

Momento da Peugeot exige equilíbrio e criatividade, pois se por um lado havia a necessidade de revitalizar o 308 por outros haviam a crise na matriz; no mercado argentino; nas vendas no Brasil; e por trás a chegada do nacional VW Golf, sempre objetivo de comparação eleito pela Peugeot.

Marca francesa utilizou regra da classe média universal: quem não tem grana, tem que ter charme. 

Daí, sem orçamento para produzir o novo 308, implementou o modelo antigo para mantê-lo em produção, à espera de boas notícias. 

Neste período de contemporização, mudanças para atingir os sentidos do motorista: nova frente, composta por grade, para choques, faróis com a nova assinatura da marca. 

Interior cuidado, melhor ajuste entre partes, maior implemento aos equipamentos de segurança, como seis almofadas de ar, cintos de segurança com ancoragem em três pontos e apoios de cabeça para todos os passageiros, fixação Isofix para cadeiras de crianças e freios a disco nas quatro rodas em todas as versões. 

Mudanças mecânicas para melhorar comportamento da suspensão e aumento da taxa de compressão do motor 1,6 a 12,5:1 para obter menor consumo e emissões. 

O motor evoluiu para a Classe A, do Inmetro. Na versão turbo a transmissão foi alongada (retirar e aplicado o sistema stop/start)  para reduzir consumo. Na versão de topo, GPS e câmera de ré. 

Peugeot manteve a filosofia definida ano passado a partir de pesquisas: que o consumidor enxerga a marca como elegante, refinada, sofisticada. 

Assim, removeu as versões baratas e peladas, focou em ampliar o conteúdo, mesmo nas versões de base. 

Hoje são apenas três: Allure, com motor 1.6 e 2.0 aspirados, e Griffe THP, com motor 1.6 turbo. Transmissões mecânica de cinco velocidades e automáticas com seis.

A fórmula é bem montada, sedimenta e justifica o critério de refinamento na marca, mas faz-se presente a falta no volante de direção dos comandos de marcha para a transmissão automática.


Quanto custam
R$
Allure 1.6
69.990
Allure 2.0
75.990
Griffe
82.990


Peugeot 308, 2ª Edição

Alfa atrasa lançamentos
Bom sítio Automotive News Europe ouviu fornecedores, especialistas, e anunciou adiamento pela Alfa Romeo para as vendas dos modelos Giulia. 


Quadrifoglio, versão forte, atraso de seis meses, postergando vendas antes planejadas para fim de 2015, para meados de 2016. Utilitário esportivo, nove meses.

Na prática, reflexo das informações de Sergio Marcchione, CEO da FCA, sobre revisão de perspectivas da rapidez de expansão da marca Alfa em função da queda do mercado chinês, prometendo crescimento máximo de 5% neste ano.

Marca se dedica para, em mês ou dois ajustar novos objetivos.
Plano Produto Alfa
Quando será
Quando seria
Giulia Quadrifoglio
metade 2016
  fim 2015
SUV
princípio 2017
  segundo trimestre 2016
Outros modelos em
base Giulia
   fim 2016
  março 2016 



Alfa Giulia Quadrifoglio, mais seis meses



Roda-a-Roda

Razão - Na venda em curso para 10% das ações da Ferrari na Bolsa de Nova Iorque, prova do mundo dos negócios ser descompromissado com o coração e/ou emoções. 


Vendedora é a Ferrari NV - Naamloze Vennootschap, descritivo para empresa de acionistas e que podem ser negociadas em bolsa de valores.

Muda - Na prática internacional, nossa equivalente S.A., sociedade anônima. Curiosidade está no fato de NV ser de registro holandês, bem distante da Itália, Modena, Maranello, base emocional e sanguínea da Ferrari. Esta, agora, é apenas um emblema. Novo nome é New Business Netherlands NV.

Curiosidade – Ações da Ferrari – quero dizer New Business Netherlands -, cotadas pouco acima de US$ 50. BMW, o dobro: US$ 101.

Datsun – Pertencente à Nissan, marca de entrada Datsun expôs no Salão de Tóquio o Redi-Go-Cross, um CUV, crossover utility vehicle

Quer, em dois anos, chegar aos mercados de países em desenvolvimento, Rússia, Índia, Indonésia e África do Sul. Preço, muito inferior aos concorrentes, menos de 10.000 Euros.

Brasil
– Aqui, por enquanto não. Renault e Nissan, aliadas, devem crescer mais.


Datsun o conceito Redi-Go, sem planos ao Brasil


Negócio – Desdobramento das trapalhadas das emissões dos motores diesel VW nos EUA, valor de revenda dos automóveis da marca com tais propulsores caiu 16% a partir de 18 de setembro, quando anunciado o problema.Volkswagen of America tomou medida lógica: indenizará revendedores para os usados em estoque, recebidos a preço maior.

Mais – Estuda comprar os carros estocados há mais de 60 dias, e fórmula com os revendedores. Enquanto não há luz neste túnel, estes estão proibidos de vender os diesel O Km, mas os aceitam como entrada em outros VW.

Cuidado - Há que proteger os mantenedores do negócio de automóveis, os revendedores e os compradores. 

Daí ser previsível VW a estes emitir cartão bônus ou cheque como manifestação de boa vontade, do tipo desculpas e compensação monetária pelo inconveniente.

Óbvio – Governo Federal reduziu o imposto de importação sobre carros elétricos recarregáveis na parede. De 35% a pouco mais de 2%.

Razão aritmética: importação, tão pequena, não causa crise de abastecimento nem eventual Apagão – já protegido pela redução das atividades comerciais e industriais.

Onda – BMW aproveitou e reduziu preço de seu modelo i3: R$ 169.950 em versão Rex e R$ 30 mil mais pela equipada versão Red Full. 

Automóvel urbano usa motor de motocicleta para tocar gerador e carregar bateria de íons de lítio.

Tempo – Bom portal Car and Driver publicou foto do picape VW Saveiro com frente mascarando as modificações a ser implementadas pela marca como refresco à família Gol/Voyage/Saveiro na derradeira fornada antes da próxima geração, em desenvolvimento. 

Mudança frontal adota a assinatura estética internacional. Internamente aumento de itens de infodiversão.

Conjuntura – Honda freou inauguração da fábrica em Itirapina, SP. Entraria em produção em dezembro, para anuais 120 mil Fit e derivados City e HR-V.

Tranca
– Aplicados investimentos previstos, pronta, passou cadeado no portão, à espera de reação do mercado. Se em 2016 vendas caírem ou mantiverem níveis deste ano, ficará fechada. Não precisa maior capacidade industrial.

Cenário
– Com a administração pública inerte, sem planos ou promessas, o movimento do país se reduz. 

Atualmente a indústria automobilística trabalha com horizonte cinza e distante. Prevê início de retomada apenas em 2017.

Freio
– Muita frustração em Itirapina. Cidade e região esperavam e investiram em treinamento para 2.500 empregos diretos. Agora, só para seguranças.

Refresco – Nissan dotou seu picape Frontier de mais tecnologia e segurança, central multimídia, câmera de ré. Bem completo a partir da versão de entrada, nas superiores, mais equipamentos e firulas como comandos de som no volante e rodas liga leve em aro 18”.

Mais – Motor diesel, 4 cilindros, 16V, injeção direta e turbo, 190 cv, tração nas 4 rodas engatável até 80 km/h, transmissão mecânica de 6 velocidades, automática com 5. Preço inicia em R$ 113.990. Negócio da Nissan é mostrar-se comparativo e mais barato frente ao Toyota Hi-Lux a ser lançado nestes dias.

Diesel – Caminha a possibilidade do uso de motores diesel em veículos de passeio. Aprove Diesel, organização sem fins lucrativos contando com o talento de engenheiros especializados faz andar a proposta.

Caminho - Grupo de parlamentares ouviu especialistas, e melhor sinalização veio da Anfavea, associação dos fabricantes de veículos. 

Não é mais contra; montou grupo de estudos; e argumenta necessidade de prazo para início da permissão, para se estruturar industrialmente – fazer os motores diesel no Brasil.

Novidade – Das expostas na 20ª. Fenatran, mais universal é da Alcoa: caminhão com partes e chassis em alumínio, capaz de reduzir 1 tonelada em peso – e aumentá-la em carga. 

Chama-se Super Truck e é proposta factível nestes dias de produtividade.

Negócio – Duplicação e melhoras na BR 050, ligação de Brasília a S Paulo. Concessionária obteve R$ 1,6 bilhão em empréstimo junto ao BNDES, BDMG e Caixa Econômica: duplicará o trecho faltante, entre o trevo de Cristalina, GO, à chegada a S.P., na localidade mineira de Delta, e melhorias.

Coisa boa - Concessão de estradas é coisa boa. Para a concessionária. Para o público, outra visão: pagou pela implantação, pagará pedágio – caro, muito caro, pelo uso -, e seus impostos subsidiarão financiamentos para as obras que deveriam ser feitas com a arrecadação.

Punição – 2º. Juizado Especial Cível de Brasília condenou a CAOA Hyundai a devolver valor correspondente a 30% do valor pago por um Hyundai Veloster.

Cliente argumentou que o automóvel não tinha a potência anunciada pelo fabricante, mas substancialmente menor, como denunciou a imprensa.

TAC-Zotye – Informação da Zotye Motors, compradora da TAC, produtora do jipe Stark, lançar modelo Flex e transmissão automatizada, de produção local. Fiat se inclui fora do negócio: informa, não venderá seus conjuntos a terceiros.

Momento – Revista GQ traz matéria sobre Sérgio Habib, importador dos JAC. Conta o freio em seus planos após o governo federal criar o programa Inovar-Auto, incentivando novas fábricas de veículos – com mínima nacionalização –, e aumentar o IPI dos importados em 30 pontos percentuais.

... 2, - Habib continua sendo o maior revendedor de automóveis no País, com mais de cem pontos de venda – metade Citroën -, mas o obstáculo federal e a crise do País levaram-no a reduzir operações e custos.

Magrela – Bicicleta elétrica de criação nacional pela Vela Bikes chega ao mercado com características interessantes: 350 Watts de potência, autonomia de 30 km, permite retirar a bateria, tem entrada USB para recarga do celular.

Mais – Velocidade de até 25 km/h, vendas pela internet www.velabikes.com.br, para configurar tamanho, escolher cor e combinar financiamento em 12 meses. 

Preço, R$ 4.390. Opiniões? https://vimeo.com/125601053.

Vela, bicicleta elétrica



Registro – 1º. de novembro Coluna registrou 48 anos de publicação ininterrupta desde 1967. 

Viu e comentou muito em produtos e tecnologias, poderosos chegantes depois saídos pela trilha do esquecimento. Amizades, decepções, inimizades. Tem sido um bom posto de observação de costumes.

Negócio – FPT Industrial fez acordo com Mercury Marine para adequar seu motor FPT 6,7 litros diesel, com injeção mecânica, a embarcações entre 30 e 50 pés – aproximados 9 a 15m para balsas de passageiros -, táxi aquáticos, usos governamentais. Cliente manda, e assim será chamado Mercury Diesel.

Varejo – Pirelli padronizou sua rede de revenda de pneus a público. Uniu Pneuac, Abouchar e Campneus sob esta denominação. 

Negócio incluirá e.commerce e terá como CEO Maurício Canineo, ex número 1 da marca em Venezuela e Colômbia. Inicia com 124 lojas.

Gente – Raul Randon, industrial, Empreendedor da Década pelo Prêmio LIDE de empreendedorismo.

OOOO Randon criou empresa de implementos de transporte com seu nome, e pelo caminho já produziu caminhões, maçãs, vinhos e queijos. 

OOOO Tem o toque do perfeccionismo. Prêmio merecido.



Boa notícia, 1.0 TSI do VW up! é o Motor do Ano até 2.0.
Em meio à celeuma mundial sobre emissões acima do nível legal por motores diesel alemães, o motor do up! turbo, o TSI flex feito no Brasil foi eleito pelos jurados da revista Autoesporte como o Motor do Ano, e levou o prêmio em duas categorias: até 1.0 e até 2.0. 

Engenho de futuro, com boas soluções tecnológicas, durável, baixas emissões e baixo consumo, mudou a cara do produto, no caso o up!, oferecendo grandezas até então inconciliáveis, o rendimento e o consumo, performance e durabilidade.

Ao apresentá-lo ao mercado, a VW disse ser "muito mais que turbo". E ao lançamento à rede de revendedores, utilizou frase desta Coluna sobre sua performance: "1,0, anda como um 1,8, bebe como um 0,9." Uma boa descrição. 

O pequeno motor, de projeto e construção racionais para obter menos peso e mais rendimento, com a aplicação do turbo e injeção direta, quatro válvulas por cilindro, consegue em 999 cm3 de cilindrada, gerar em seu primeiro estágio 105 cv de potência e 16,8 kgfm de torque, resultados de motores de cilindrada muito maior.

O prêmio busca reconhecer o talento de desenvolvimento de montadora nacional, e no caso da VW o motor turbo VW utiliza conceito e muitos componentes do motor EA 211, de três cilindros. 

Aplicar o turbo exibiu modificações seriadas para obter bons resultados, e estes superaram o projeto inicial. 

O prêmio de Autoesporte bem demonstra o reconhecimento de sua superioridade, ao preencher duas categorias: até 1.000 e até 2.000 cm3. 

Concorrentes na listagem considerada pelo juri, eram os motores diesel FCA 2.000 com cabeçote MultiAir aplicado no Jeep Renegade; V6 3.000 Audi. Da cilindrada, o três cilindros de Nissan March e Versa.

A aplicação dos conceitos e do turbo no pequeno motor mudou o ponto de vista sobre a utilização deste adjutório. 

Antes olhado como capaz de oferecer aumento de potência, tratado apenas como equipamento para veículos caros e com aptidão esportiva, sua aplicação no up! TSI oferece resultados a partir de surpreendente ganho em dirigibilidade e prazer de conduzir, dando ao pequeno automóvel resultados de aceleração e recuperação de velocidade como se equipado por motor de grande cilindrada, embora apresentando consumo espartano. É o menor motor turbo e único com injeção direta e turbo em produção no país.

José Loureiro (d) engenheiro da Volkswagen, recebe o prêmio de César Bérgamo, da Editora Globo (foto de Rafael Jota )

edita@rnasser.com.br

GOVERNO JAPONÊS INCENTIVA FORTEMENTE AS FÁBRICAS A INVESTIREM EM CARROS A HIDROGÊNIO, TECNOLOGIA QUE SURGE COMO ALTERNATIVA AOS MOVIDOS A BATERIAS ELÉTRICAS. A TOYOTA PROMETEU A VENDA DO PRIUS HÍBRIDO, NA SUA QUARTA GERAÇÃO, QUE PODERÁ SER VENDIDO NO BRASIL COMO FLEX, MAS SEU TRUNFO SERÁ O MIRAI QUE VENDERÁ NO JAPÃO COMO PILHA A HIDROGÊNIO



Alta Roda 

Nº 861 — 6/11/15Fernando Calmon

JAPÃO FAZ SUAS APOSTAS

Tradicional discrição japonesa no 44º Salão de Automóvel de Tóquio – aberto ao público até o próximo dia 8 – foi trocada por atitudes mais ousadas dos fabricantes locais e uma aposta no hidrogênio como alternativa às baterias dos carros elétricos. 

Na verdade, o governo do país incentiva fortemente essa tecnologia cuja principal vantagem é tempo de abastecimento (três a cinco minutos, contra horas de uma bateria), mas a infraestrutura, além de muito cara, precisa ser construída a partir do zero.

O Japão acredita muito também na direção autônoma. Estima-se que será o primeiro país a regulamentar seu uso em 2020, contando com a alta disciplina típica dessa sociedade. 

Assim, uma das atrações da exposição é o elétrico conceitual autônomo Nissan IDS, caracterizado pela versatilidade e um sistema de volante revolucionário com manche retrátil para se adequar aos desejos do motorista.

A Toyota pretende entregar 700 unidades do Mirai no mercado doméstico este ano, primeiro carro elétrico com pilha a hidrogênio vendido em série, e no salão apresentou uma evolução, FCV Plus, que no futuro permitirá ao próprio veículo gerar eletricidade com ajuda de fonte externa de hidrogênio. 

A quarta geração do híbrido Prius, bastante diferente da atual do estilo ao chassi, estará à venda no Japão em um mês. 

A marca já não esconde que poderá fabricá-lo em pequena escala no Brasil, com motor flex, como reflexo dos estímulos fiscais anunciados agora pelo governo federal.

Outro carro bem interessante da Toyota, o crossover conceitual compacto C-HR, tem linhas praticamente definitivas. 

Trata-se de um híbrido, mas em versão convencional reúne boas chances de produção aqui, principalmente por ser concorrente direto do Honda HR-V.

Por sua vez, a Honda apresentou o sedã médio-grande Clarity, elétrico também com pilha a hidrogênio (autonomia recorde de 700 quilômetros), pouco maior que o Mirai, disponível a partir do início de 2016. Mesmo com altos subsídios do governo, seu preço será o dobro de um Accord. 

Entre as tecnologias de segurança a fábrica mostrou um sistema capaz de desviar o carro de um pedestre distraído, quando não for o caso de precisar frear automaticamente para evitar o atropelamento.

Em evento à parte para jornalistas, a Honda demonstrou a forma evoluída de um carro autônomo no seu campo de provas de Tochigi. 

Em um circuito demarcado de cerca de 500 m com curvas de diferentes raios, um Accord adaptado se autoguiou com maestria, acelerando e freando fortemente, além de fazer tangências corretas. 

Cumpriu a tarefa sem o menor erro, ajudado por antenas em volta do circuito e mapa de bordo de altíssima precisão. 

Pormenor: o aspecto externo do carro não foi alterado, o que serviu para demonstrar o alto limite de interação com a via.

A participação de marcas ocidentais na exposição é modesta, apenas 13 europeias de cinco conglomerados. 

A Mercedes-Benz entrou no clima com seu conceito Vision Tokyo, espécie de perua de grandes dimensões, cujo interior foi pensado em função do melhor aproveitamento do tempo livre dos ocupantes, quando os carros se autoguiarem em um futuro não tão distante em estradas adaptadas para este fim.

RODA VIVA

MERGULHO de um milhão de veículos vendidos a menos este ano, em relação a 2014, ajuda a aumentar as agruras que o Governo Federal enfrenta para fechar as contas públicas. 

Somente em impostos diretos, perda de arrecadação é de R$ 16 bilhões. Montante corresponde a 50% do valor total da CPMF, caso esse imposto retrógrado passe a vigorar em 2016.

FÁBRICA inteiramente nova e pronta, mas sem produção. Esta situação inédita na história da indústria automobilística brasileira acontece nas instalações da Honda, em Itirapina (SP). 

A marca japonesa freou o quanto podia o cronograma, mas a situação de mercado, que continuará em declínio em 2016, forçou a decisão. Talvez no final de 2016 produção comece com o Fit.

PEUGEOT 308 2016 é o reflexo da situação do mercado, mas também das limitações financeiras da marca francesa. 

O hatch médio-compacto recebeu leves retoques de estilo e um câmbio automático mais moderno que funciona particularmente bem com o motor 1,6 turboflex de 173 cv. Recebeu equipamentos a preços subsidiados, que vão de R$ 69.990 a 82.990.

APESAR de fabricantes japoneses, como Honda e Toyota, apostarem nas pilhas a hidrogênio para eletricidade a bordo em automóveis elétricos, ainda há incerteza quanto à durabilidade, além dos desafios já conhecidos. 

O ângulo cauteloso foi passado por Thomas Lukaszewiczm, da Ford alemã, em seminário, em São Paulo. Mercedes-Benz é parceira da Ford nessas pesquisas.

AERODINÂMICA impôs certas limitações ao desenho dos carros durante muito tempo. Hoje, porém, esse conflito acabou e um automóvel aerodinamicamente apurado pode ser até mais bonito do que outro em que o fator fluxo de ar externo foi menos considerado. 

Afirmação a esta coluna de Edward Welburn, vice-presidente global de estilo da GM, em Detroit.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

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