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domingo, 9 de outubro de 2016

BRASIL, SE TUDO DER CERTO COMO APOSTA NO GRUPO ITALIANO PIAGGIO, DENTRO DE ALGUM TEMPO ESTARÁ INVADIDO PELAS ICÔNICAS VESPAS. AS VENDAS COMEÇAM DIA 10/10 PELO SITE


Coluna nº 4.016 - 8 de Outubro de 2016
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Vespa é arrivata em Brasile!

Rafael Linhares, colaborador



Grupo Piaggio desembarca no Brasil trazendo na bagagem quatro modelos da icônica Vespa, iniciativa do Asset Beclly, empresa brasileira de fomento à atividade empresarial. 

Inova no lançamento das scooters com iniciativa diferente das tradicionais concessionárias, apostando no conceito de boutiques, incorporando atmosfera passional pela marca e o Italian life style associando a tecnologia ao vintage. 

As boutiques disponibilizarão produtos e acessórios da marca com espaço interativo para experiências de direção e garupa, com auxilio de profissionais aficionados por motocicletas auxiliando na escolha de modelos, cores e respectivas combinações para forração dos bancos.

Ousado, o scooter não pretende competir com os adversários disponíveis no mercado, tem público alvo no intermediário entre motocicletas mais baratas de uso comercial e as de passeio ou street de uso pessoal com alta cilindrada.

Para comemorar a retomada das vendas no Brasil, os primeiros mil exemplares, feitos a partir da versão Primavera 150, terão mimos como plaqueta numerada de 0 a 1000 com personalização da bandeira do Brasil impressa e adorno na lateral com as cores da bandeira da Itália, e placa nominal marcando o produto limitado. 

Vendas a partir de 10 de outubro pelo site: www.vespabrasil.com.br os valores estarão disponíveis no mesmo endereço a partir de 09 de outubro.

Vespa 946
– batizada com tal número relembra a produção da primeira scooter no mundo, pela Piaggio em 1946, estará disponível no Brasil em edição comemorativa dos 40 anos da Emporio Armani, marca tradicional da cultura italiana, traz combinação em tons de cinza fosco e tons sutis de verde perceptíveis apenas em certas condições de luz.

Primeira boutique, em 22 de outubro no shopping JK Iguatemi, S. Paulo, e proposta de inaugurar mais oito até o fim deste ano, outras 10, em 2017, e 22, em 2018, quando da produção nacional, sem definir local.

Solução de mobilidade, mercado premium, Valor e diferenciação do produto, inovador, elegante, ousado, atemporal, icônica, estas foram palavras repetidas exaustivamente pelos executivos Santo Magliacane e Longino Morawski, adjetivos caracterizadores de produto diferenciado, sem valor divulgado, forçando especulação sobre valor em comparação ante produtos disponíveis no mercado. 

Morawski é uma referência no setor. Foi comercial na Toyota, fez e geriu o projeto de implantanção da Harley-Davidson no Brasil.

Quem é Quem



MODELO
Primavera
Primavera Sprint
946EA
GTS 300

125 cc
150 cc
125 cc
300 cc
Motor
Monocilíndrico, 4T, com injeção eletrônica
Diâmetro x Curso
52 x 58.6 mm
58 x 58.6 mm
58 x 58.6 mm
75 x 63 mm
Cilindrada
124.5 cc
154.8 cc
124.5 cc
278 cc
Potência
10,7 cv 7.700 rpm
12,9 cv 7.750 rpm
10,7 cv 7.700 rpm
22,3 cv 7.500 rpm
Torque
1,06 kgf.m a 6.000 rpm
1,30 kgf.m a 6.500 rpm
1,06 kgf.m a 6.000 rpm
2,24 kgf.m a 5000 rpm


Roda-a-Roda

Entrosamento – No Salão de Paris,
 Daimler e Aliança Renault Nissan comemoraram sete anos de cooperação: padronização de equipamentos, redução de custos, participação em novos segmentos, fábrica de uma fazendo carros com emblema da outra. 

Ao mercado brasileiro primeiro produto será picape argentino feito na Renault, como Nissan, Renault e Mercedes.

Bang-Bang – Donald Trump em campanha à presidência dos EUA ataca a Ford por transferir produção de CMax e Focus ao México, exportado empregos. Ford contesta: não haverá perda de lugares pois haverá substituição de produtos.

Bronco - Crê-se empresa aproveite base do Everest ora extinto na Austrália como SUV sobre chassis do Ranger, fazendo terceira geração do Bronco.

Porquê – Mudar para o México, fazer nova fábrica, tem explicação numérica: custos menores e fato de o país ter acordos comerciais com 40 mercados, tornando-se base de exportações.

Caros – Mudança de governo na Argentina, ajustes, realidade do dólar, impostos, diz o jornal Ambito Financeiro, transformaram automóveis nos mais caros da parte Sul com 55% de impostos aos leves! Tudo subiu de preço na Argentina, incluindo turismo.


Tabela em USD$

Chery QQ
Renault Clio
Fiat Mobi Easy
Argentina
12.600
12.650
12.850
Brasil
10.050
10.731
9.230               


Global – Produto insólito no distante Mercosul, picape Amarok iniciou ser feito na Argentina em 2010. 

Percalços como direção automobilística inadequada; falta de transmissão automática; má vedação a abrasivos externos na correia de distribuição mostraram, impor fórmulas exógenas em terra alheia nem sempre dá certo.

Nova – Final do ano, renovará estilo, frente, grupo óptico, mais infodiversão e, novidade maior, motor V6, 3.000 cm3, diesel com potências disponíveis entre 163, 204 e 224 cv. Neste, maior torque da categoria, impactantes 56 m-kgf.

Mais – Curiosidade, matriz VW ajustou com empresa do Equador montar kits argentinos - 2.000/ano para seu mercado e exportar à vizinha Colômbia. Mais interessante, VW EUA pressiona matriz para produzi-lo a seu grande mercado.

Trava – Vésperas de lançamento de novo motor diesel, 3 cilindros, para automóveis, Toyota sustou planos. 

Demanda tais motores pararam em aproximadamente 50% da frota em 2015 com problemas legais dos motores VW, e iniciaram cair. Toyota é 25% das vendas europeias de diesel.

Toro SUV – Fiat testa os protótipos finais disfarçados, no jargão do setor ditos Mulas, para novidade próximo ano. 

Com pouco investimento fará do Toro um utilitário esportivo com três fileiras de bancos e 7 lugares.

Ocasião – Produto oportunoso, feito sobre a plataforma Small Wide, coisa mágica vestida por utilitário esportivo Renegade, picape Toro, Jeep Compass em dias de lançamento – e como descrito pela Coluna -, e a nova versão do Toro.

... II - Não concorre com os demais, exceto o segmento de clientes com picape como carro de passeio, será opção ao importado Freemont, em fim de ciclo. Fábrica tergiversa, mas crença é de lançamento próximo ano.

Festa – BMW comemora 2 anos de sua fábrica em Araquari, SC, e 25 mil veículos para mercado doméstico e exportações. 

Flexível, permite fazê-los veículos com diferentes plataformas, como os seis modelos atualmente: Série 1; 3; X1; X3; Minis Countryman e X4.

De corrida – Porsche 911 GT3 Cup, carro de corridas feito em série recebe encomendas para entrega em 2017. 

Motor trazeiro H6, 4 litros, injeção direta, faz 485 cv. Agrega perfumarias mecânicas para aumentar duração do motor, como centrífuga para retirar espuma do óleo, comando de válvulas com balancins montados rigidamente.

Mais – Aros 18 com porca central, 270 mm de largura para dianteiras e 310 mm para traseiras. 

Pesa apenas 1200 kg, redução de peso obtida com aplicação de aços leves e alumínio. Custa  €189.900.

Porsche 911 GT3 Cup, carro-de-corridas feito em série

Se fué – Renault em Córdoba, Argentina, encerrou produção do Clio com 549.548 unidades, encerrando ciclo iniciado há 16 anos, no Brasil. 

Em seu lugar, o novo sav Kwid feito no Brasil. Espaço industrial aberto será preenchido com picape para Nissan, Renault e Mercedes.

Jogo Duro – África, a agência de propaganda da Mitsubishi, conseguiu colar adjetivo nos novos picapes All New L200 Triton Sport: casca dura. 

Passa a ideia de resistência, diferenciando-o dos concorrentes acomodados em ser picapes finesse. Fez super produção para lançamento, incluindo trailer de 45.”

Confusão - Chama-o Watermopiasgrado, união das maiores batalhas de todos os tempos. 

Conclusão é, nem todos os cascas grossas de todos os tempos detiveram a nova L200 e suas inovações, como motor diesel em alumínio, menor cilindrada, maior potencia, carroceria nova, maior espaço interno.

P’ra cima – Em tempos de queda recorde no mercado de caminhões, 45%, modelo Actros da Mercedes, cresceu 86% neste ano em relação a 2015.

Mais equipado e caro, foi nacionalizado com a incorporação de sistemas demandados pelos caminhoneiros.

Mercedes Actros, camionhoneiro sugere – e compra


Foi-se – Revenda Ford Cancella, com base em Ituiutaba, MG e cinco filiais periféricas, fechou as portas após 87 anos de operação. Era a mais antiga da marca. 

Nota oficial culpa o caos automotivo, instabilidade econômica agravada pela insegurança político governamental, instabilidade pela insegurança político governamental, mudanças radicais nas operações, pressões de toda ordem.

Igual – Nada novo: mercado em queda, despesas difíceis de honrar, desconto sobre as margens de lucro e fabricante nem sempre sensível. No período Dilma, 1.200 revendas foram fechadas e 124 mil empregos extintos.

Vitória – Em outubro, ação positiva nos aviões da Azul. As Vitoriosas, como chamadas as senhoras que venceram o câncer de mama, ligadas à FEMAMA, entrarão em diversas aeronaves em 10 cidades do País para dar dicas de detecção precoce da doença e contar histórias de superação. Prevê audiência esclarecida de 35 mil clientes.

Retorno – Fulgurante marca alemã – 1929-1963 – Borgward voltará. Christian, neto do fundador Carl, desenvolveu projeto em acertou-se com chinesa BAIC, para produzir o SUV Premium com a marca. 

Curiosamente, será apresentado, em Buenos Aires, durante a Autoclasica, sua estelar exposição de antigos. Marca quase veio para o Brasil no projeto JK. Diz-se, produção em 2017.


Borgward. Origem alemã, design suíço, produção chinesa, lançamento argentino.


180 graus – Auto Union Automóvel Club de Argentina e Circulo Auto Union del Uruguai guinaram em 180º e, em vez de Punta del Este, fizeram encontro da marca em Colonia del Sacramento, espécie de Paraty à beira rio, no Uruguai.

Tripartite – Presença de argentinos – basta cruzar o Rio da Prata -, uruguaios e alguns brasileiros. 

Se o pessoal – alô Flávio Gomes -, organizador do Blue Cloud, encontro da marca onde habitualmente reúne uma centena dos carros da marca, combinar com os hermanos dá para fazer coisa de porte.

História – Enquanto no Brasil a Vemag montou quase 120 mil Auto Union, a Automotores Santa Fé, na Argentina, marcou quase 20 mil. 

Atrativo, o Fissore deles, coupe’ esportivo, nada a ver com o nosso, foi montado em desconhecido total. Aqui os Fissore foram 2.489.


Fissore, argentino


Toyota dá acesso a 
patentes para uso de hidrogênio
Poderosa, formadora de opiniões, referência, a indústria automobilística concluiu há alguns anos sobre a necessidade de se aproximar da sociedade, mostrar face utilitária, assumir compromissos em nome de relação de confiabilidade. 

Na prática, diferenciar-se de outros pelo argumento da utilidade social. Algumas empresas tem ações tópicas como plantar pequenas áreas. 

Outras, projetos grandes de geração de oxigênio pelo plantio de grandes extensões, ou atividades objetivas como criação de parques de energia eólica ou construção de centrais hidro elétricas.

Senso geral é tratar o tema com um enlace nas atividades, coisa intrínseca, nada periférica, planejada de modo a envolver-se com a sociedade. 

Uma das vertentes é a democratização do conhecimento, e bom exemplo desta postura foi dada pela Toyota, hoje maior das fabricantes mundiais de veículos. Informação de Ricardo Bastos, presidente da Fundação Toyota dá conta da liberação de cinco mil patentes da marca para uso de hidrogênio como combustível da mobilidade.

O ato, considerado na especialidade um passo à frente, diferencia a empresa, dá exemplo e instiga outras a segui-la, criando plataformas e infra estrutura para dividir conhecimentos com a sociedade. 

Para o executivo, “Investir na conservação ambiental, na formação de cidadãos e em tecnologias transformadoras é prezar pela biodiversidade. 

É essencial que a indústria perceba sua responsabilidade no crescimento sustentável. Vamos continuar dividindo com a sociedade nossos ensinamentos em busca de uma sociedade harmoniosa e equilibrada”.


Ricardo Bastos, presidente da Fundação Toyota
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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

MAIS UM SUV MÉDIO COMPACTO ENTRA NO DISPUTADO MERCADO DESSE SEGMENTO E PARA DEIXAR OS CONCORRENTES MEIO PREOCUPADOS. SAÍDO DA LINHA PERNAMBUCANA DA JEEP, O COMPASS TEM BOM ACABAMENTO, MOTOR DE 170 CV, 4X4 E CÂMBIO AUTOMÁTICO, NA VERSÃO DIESEL, DE NOVE VELOCIDADES. CUSTA DE R$ 100 MIL A R$ 150 MIL


Alta Roda 

Nº 909  — 4/10/16

Fernando Calmon


COMPASS NO RUMO CERTO 

A Jeep, marca do Grupo FCA, tem uma missão definida para o Compass, seu novo SUV médio-compacto: vender de 2.000 a 2.400 unidades por mês quando a produção estiver estabilizada. 

Naturalmente, conta com alguma recuperação do mercado brasileiro em 2017. A grade de preços ficou competitiva, entre R$ 100.000 e 150.000, dividida em três níveis de acabamento e motores flex (um novo 2-litros ainda sem dados técnicos liberados) e diesel (170 cv, 4x4 e câmbio automático de nove marchas).

Terá três concorrentes diretos de produção local: Hyundai ix35, Mitsubishi ASX e o Renault Captur (este será lançado logo depois, em dezembro). 

Há também produtos com menos chance de competir em razão de cotas e imposto de importação como Honda CR-V, Toyota RAV4 e VW Tiguan. O Renault Koleos também pode entrar na briga numa faixa pouco acima.

Seu estilo coloca-se entre o ousado demais Cherokee e o algo mais tradicional Renegade. 

Embora lembre o Grand Cherokee, tem recurso interessante do leve caimento da linha do teto, a exemplo do muito copiado Land Rover Evoque. 

Há guias de LEDs, mas não se trata de luzes de uso diurno (DRL). Seu interior ficou espaçoso com 2,64 m de entre-eixos e volume de porta-malas conveniente (410 litros, que caem para 388 com estepe mais volumoso da versão de topo Trailhawk).

Um dos destaques do Compass (bússola, em português) é a oferta de itens eletrônicos em geral não encontrados nessa faixa de preço: controle de adaptativo de velocidade, monitoramento de mudança de faixa, farol alto automático e prevenção de colisão frontal com frenagem automática, entre outros. 

Pode vir com até sete airbags. Ajuste elétrico dos dois bancos dianteiros também é incomum. 

Por isso, se estranha falta da aplicação automática do freio de estacionamento elétrico e a central multimídia sem tela capacitiva, nem possibilidade de pareamento com Android Auto/Waze.

Uma mudança bem perceptível foi no isolamento de vibrações e ruído do motor diesel, único disponível durante os primeiros contatos. 

O volante, em rotação de marcha-lenta, trepida menos do que o observado no Renegade e na picape Toro, todos com o mesmo conjunto motriz. 

A calibração da direção eletroassistida poderia ser mais firme em velocidade típica de estrada. 

Como o Compass tem massa superior em 88 kg ao Renegade, afetou um pouco acelerações e retomadas, o que não é o ideal considerando seu preço superior.

A diferença, porém, deve ser para melhor com o motor flex, que responderá por 70% das vendas, segundo estimativas da Jeep. 

Será uma unidade motriz mais moderna, de maior torque e potência, adequada ao porte do modelo. 

O Compass demonstra solidez marcante e capacidade fora de estrada superior, embora esta não seja uma característica que possa definir a razão de compra da maior parte dos interessados em SUVs e crossovers.

Para essa robustez existe contrapartida em termos de peso total, desempenho e até de visibilidade dianteira em razão de colunas mais espessas que o usual. 

Também é preciso ver que versões mais caras do Renegade terão superposição de preço com o Compass. 

Então, não haveria relação de ganha-ganha tão explícita em termos de participação de mercado.

RODA VIVA

PRIMEIRO motor de três cilindros e 1,5 litro fabricado no Brasil estreia no EcoSport reestilizado, no primeiro trimestre de 2017. 

Fonte desta Coluna indica potência de 130 cv, suficiente também para o Focus hatch. Conhecido como Dragon, terá versão turbo (não de início), sucessor natural do EcoBoost. 

O SUV compacto receberá câmbio automático convencional, no lugar do automatizado atual.

ABERTURA remota das portas por meio de aplicativo e conexão Bluetooth em smartphones ganhará maior confiabilidade. 

Francesa Valeo e holandesa Gemalto anunciaram parceria para o sistema virtual de chaves de carro alcançar um alto nível de segurança de comunicação e armazenamento em nuvem. Espera-se, assim, diminuição de furto de veículos.

NISSAN Sentra mostra atributos de boa dirigibilidade, em particular pela suspensão e direção eletroassistida bem calibradas, além de linhas revitalizadas. 

Volante, de novo desenho, manteve o incômodo sistema de regulagem de altura tipo “queda-livre”. 

Combinação de motor 2-litros (140 cv, apenas) e câmbio CVT tem respostas ao acelerador um pouco lentas.

TOYOTA lança no Japão, no final do ano, um pequeno boneco (10 cm de altura quando colocado de pé) para ser espécie de assistente pessoal eletrônico capaz de integrar informações do carro e de casa. 

Batizado de Kirobo Mini, tem chance de encantar público japonês – de adolescentes a adultos – tão ligado em robôs. Se bem aceito, pode ser exportado.

SEMPRE que se fala em catalisador confunde-se garantia de cinco anos ou 80.000 km contra defeitos de fabricação e perda de eficiência com a durabilidade efetiva da peça. 

Falhas de manutenção, combustível ruim ou danos externos podem até abreviar aqueles prazos. Mas um motorista atento fará o catalisador ter vida útil igual à do motor.
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MONTADORAS CORREM ATRÁS DE CLIENTES OFERECENDO CARROS MAIS ECONÔMICOS, COM NOVOS PLANOS DE MANUTENÇÃO, MAIS TECNOLÓGICOS, MAS OS PREÇOS CONTINUAM ALTOS


Alta Roda
 

Nº 908 — 06/9/16

Fernando Calmon



TEMPOS DE REAÇÃO?

Em plena crise de vendas pode parecer que a grande onda de lançamentos em 2016 se deve à atuação imediata dos fabricantes em busca de clientes arredios. 

Na realidade, as novidades foram decididas há quatro ou cinco anos, nos tempos de bonança, e em razão de metas de eficiência energética. 

Só neste mês de setembro, chegaram Uno e seus novos motores, reformulações de meia geração no Fusion, motor 1-litro turboflex para o Golf, além do Jeep Compass produzido no Brasil (a ser analisado na Coluna da próxima semana).

A Ford sempre posicionou bem o seu médio-grande Fusion por trazê-lo do México isento dos 35% de imposto de importação, que deixa os rivais diretos sem fôlego para competir. 

Não é à toa que até o final do ano se aproximará das 100.000 unidades vendidas desde 2005. 

Hoje, o ritmo caiu para 5.000 unidades/ano, mas o carro recebeu uma série de aperfeiçoamentos.

O visual do modelo 2017 inclui mudanças em faróis, grades e lanternas, além de discreto aerofólio sobre a tampa do porta-malas. 

A potência do motor turbo a gasolina 2-L passou de 240 cv para 248 cv e ganhou 7% de economia de combustível, mesmo porcentual do motor flex aspirado de 2,5 L que manteve os 175 cv. Alavanca do câmbio automático deu lugar a um prático botão giratório.

Na versão de topo Titanium de tração 4x4 estão concentradas tecnologias como o controle de cruzeiro adaptativo incluindo a função para-e-anda e o detector de pedestre com frenagem autônoma. 

Segurança passiva inclui oito bolsas de ar (duas para joelhos, do motorista e passageiro) e cintos de segurança infláveis para dois passageiros do banco traseiro. Ajustes elétricos estão nos dois bancos dianteiros.

Dinamicamente é um carro bom de dirigir e tem suspensões voltadas mais ao conforto. 

Altura de rodagem foi aumentada em 1,2 cm, o que diminuiu (não eliminou) problema anterior de raspar em quebra-molas e rampas, em especial quando roda carregado.

Preços acompanharam a variação do dólar e os novos equipamentos. Vão de R$ 121.500 a R$ 154.500. 

A Ford manteve a transparência ao adicionar um ano de garantia a cada revisão, no quarto e no quinto anos, por opção do comprador.

Decisão audaciosa foi da VW ao oferecer o primeiro médio-compacto, Golf TSI, com motor de 1-litro e 3 cilindros. 

Porém, não é qualquer motor. Trata-se do melhor turboflex do mercado na relação desempenho-consumo. 

São 125 cv a etanol (116 cv a gasolina ou 1 cv a mais que o oferecido na Europa) e torque de 20,4 kgfm, no caso equivalente a uma unidade moderna 2-L de aspiração natural.

Seu desempenho se assemelha a de um automóvel com o dobro da cilindrada, em qualquer condição de uso, porém limitando o consumo a 11,9 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada (gasolina); 8,4 km/l e 10,1 km/l (etanol). 

Contribui para esses resultados o novo câmbio manual de seis marchas. O automático virá em 2017. 

Preços partem de R$ 74.990 e alcançam R$ 95.661 (para menos de 5% dos compradores).

Golf terá apenas motores com turbocompressor. A fábrica também mudou o plano de manutenção, agora a cada ano ou 10.000 km. 

Antes se exigia troca de óleo semestral e a alteração será válida para toda a linha VW. Já não era sem tempo.

RODA VIVA

SERGIO MARCHIONNE, presidente mundial da FCA, reafirma que novas tecnologias – da condução autônoma à eletrificação – são muito caras e ainda geram incertezas, inclusive de plena aceitação pelos clientes.

“Em carros esporte, então, nem pensar”, disse. Ele veio ao Brasil para lançamento mundial do SUV médio-compacto Compass, que será fabricado também no México, Índia e China.

FIAT montou uma estratégia para colocar o novo motor de 3 cilindros no Mobi, o que ajudará a impulsionar suas vendas. 

Criará nova versão (possivelmente batizada de Drive) prevista para estrear logo no início de 2017 ou até antes. 

Aos poucos, descontinuará o atual motor de quatro cilindros que, além de antigo, não brilha em termos de consumo.

ESTILO tem alguns exageros, mas o híbrido Toyota Prius traz experiência marcante. 

Quem usa o acelerador com moderação consegue tirar o carro da imobilidade e, em teoria, rodar até quatro km no modo puramente elétrico. 

Resultado de consumo de combustível no uso urbano é excepcional; na estrada, nem tanto. Atmosfera da cabine, um ponto alto.

MITSUBISHI renova a picape média de cabine dupla L 200 Triton, sem retirar de linha a geração anterior. 

Estilo mudou pouco e uma das novidades é a altura da caçamba, o que aumentou o volume para carga.

Grande evolução mesmo foi do motor a diesel, que diminuiu cilindrada para cortar consumo e ainda assim ganhou potência (190 cv) e torque (43,9 kgfm).

DEZOITO entidades de vários setores tentam convencer candidatos à prefeitura da maior cidade do País – e, portanto, exemplo para outros municípios – sobre a importância da inspeção veicular de segurança e ambiental. 

Estudos apontam que de 10% a 20% das mortes no trânsito ocorrem por falta de manutenção regular, sem contar a melhora na qualidade do ar.
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OUT | 2016     
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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

VW LANÇA MÃO DE MOTORES TURBO PARA TENTAR RECUPERAR PERDAS QUE A LEVARAM PARA UM 3º LUGAR NO RANKING DO SETOR. E REDUZ PREÇOS: GOLF 1.0 - R$ 75 MIL; TIGUAN 1.4 - DE R$ 126 MIL E R$ 140 MIL; E VARIANT - DE R$ 102 MIL A R$ 124 MIL. // JEEP, DEPOIS DO SUCESSO DO RENEGADE, LANÇA O COMPASS QUE CUSTA DE R$ 99.990 MIL A R$ 150 MIL. // O BÓLIDO NISSAN GT-R CHEGA AO BRASIL POR R$ 900 MIL. // NO SALÃO DE MOSCOU LADAS CHAMARAM A ATENÇÃO E NO SALÃO DE PARIS GRANDES MARCAS ESTÃO FORA



Coluna nº 4.016 - 5 de outubro de 2016
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Novidades Turbo: 
Golf 1.0, Tiguan e Variant 1.4

Volkswagen abre leque de produtos visando ascender em vendas e no mercado, deixando a, para ela, insólita 3ª posição. 


Três novas versões Flex: Golf 1.0; Tiguan 1.4; Golf Variant 1.4 de sua boa fórmula TSI de motores pequenos, turbo, injeção direta de combustível, líder de vendas na família up!.

De maior relevo, curitibano Golf 1.0 mescla de tecnologia alemã com acertos nacionais + flex, obtendo 125 cv de potência e respeitáveis 20,4 m-kgf em torque. 


Não é bobo: atracado a transmissão mecânica de seis marchas acelera da imobilidade aos 100 km/h em 9,7 s e passa dos 190 km/h em velocidade final. 

Em economia, padrões oficiais, na estrada supera os 14 km/l de gasálcool. Relativamente ao tíbio 1.6 anda mais, gasta e custa menos.

É passo claro e corajoso, abrir o leque de produtos incorporando tecnologia para reduzir tamanho dos motores, potencia, consumo. 


E, caso do Golf, motor 1,0 agrega vantagem adicional: muda de faixa do IPI, caindo de 11% para 7%.

Reduzir preços é meta. No Golf Comfortline 1.0 TSI pelo menor custo do motor e reclassificação tributária recolhendo menos IPI, e seu efeito cascata de impostos calculados uns sobre os outros.

Conteúdo à altura, sete almofadas de ar, incrementos na conectividade, freios a disco nas quatro rodas e eletrônica conjugada, controle de tração, direção elétrica. 


Confortos e exigências atuais como infodiversão, tela com 17 cm, espelhamento do celular, comandos de som no volante. Câmera de ré, não.

Preço? R$ 75 mil – menos R$ 3.100 relativamente ao 1.6.

Golf 1.0, recomeçar

Sem razão
Previa-se para o Tiguan 1.4 expressiva redução de preços por contração em conteúdo, acessórios, equipamentos, e tração nas rodas traseiras, reduzindo-o a 4x2. 


Mantidos itens de segurança, 6 almofadas de ar; sistema de arrancada em subidas; controles de tração e estabilidade; e, versão simples, estofamento em tecido. 

Sem redução nos impostos: veículos com motor 1.4 ou 2.0 pagam idênticos 11% de IPI, e trazido da Alemanha paga 35% de imposto de importação.

Pacote inicial superou previsões ao custar R$ 126 mil e equipado com o mínimo para a categoria, R$ 131 mil. Topo 1.4 R$ 140 mil.

Variant Golf, com o mesmo conjunto mecânico do Tiguan, motor 1.4 litro, 150 cv; 25,5 m.kgf de torque; transmissão automática de seis velocidades, ocupará, solitária, o mercado de station wagon, camionetes, peruas, no país. 


A decisão do uso da transmissão automática dita Tiptronic em lugar da mecânica de dupla embreagem DSG com sete velocidades, tem base técnica-mercadológica – evitar dores de cabeça, como ocorre com usuários de Fords com a problemática transmissão PowerShift.

Variant manter-se-á importada do México e sucesso de vendas estará atrelado à trinca exclusividade; conteúdo; preço. 


No caso, versão básica a R$ 102 mil; intermediária R$ 107 mil; topo de linha R$ 117 mil e com teto solar, R$ 124 mil.

Golf 1.0 TSI Flex, VW quer crescer em vendas.


Mudando a escrita
Grosso modo pode-se considerar o novo Compass um risco no chão: marca espaço, muda a história, e oferecerá parâmetro mundial sobre a aceitabilidade da mais mítica das marcas norte-americanas, a Jeep, ter sido substituída pela Fiat. 


Na prática das latas, porcas e parafusos o novo Compass emprega plataforma de origem italiana, com grupos moto propulsor da Itália, diesel de 9 marchas, e dos EUA, ciclo Otto, seis velocidades. 

Renegade usa a mesma base, mas não é substituição de produto, mas item adicional, entrada de mercado. 

Nos EUA, missão de relevo o aguarda – repor os autênticos Jeep Compass e Patriot. Brasil é o mercado de entrada, com produção na moderna fábrica de Goiana, Pe.

Não fará feio. Ao contrário, boa formulação estética é realçada pelo uso da grade com sete barras verticais, a assinatura Jeep. 


E suas habilidades, o conjunto mecânico com tração nas quatro rodas e motor diesel, com certeza atenderá às necessidades do usuário em passar por trechos de estradas ruins ou, como demandado nos mercados acima do Equador, em usar a tração nas quatro rodas para obter dirigibilidade nas ruas e estradas com neve e gelo.

Entretanto, mercado interno como foco principal, potencialmente está fadado ao sucesso. 


Aparência, formulação, opções, motorização, porte, habitabilidade, e amplo leque de preços colocam-no em posição privilegiada. 

Entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, dependendo do interesse ou exigências, haverá um Compass para atender ao comprador. 

Na prática significa competir desde a base do mercado, com Hyundai i35, Kia Sportage, Suzuki Vitara, Volvo, GM Captiva, e quase toda a renca das demais marcas com veículos deste porte.

Duas motorizações, diesel, 2,0, 170 cv, transmissão automática 9 velocidades, tração nas 4 rodas e reduzida, pico da modelia. 


Demais, ciclo Otto flex, 2,0 dito Tigershark, 166 cv, tração dianteira, câmbio automático de 6 velocidades.

Amplo leque, 50% de variação em valor. Abre com versão Sport, a R$ 99.990, fecha em R$ 150 mil para Traillhawk – que dizem este nome, e Tigershark para o consumidor brasileiro?


Compass


Novidadosos olhos puxadosNo comprimido período pré Salão do Automóvel, fabricantes e importadores agem para ter novidades – e conquistar espaço na mídia.


Além de Volkswagen em linha TSI; FCA e Compass; Toyota criou séries especiais para Corolla e Etios. 

Para um, manter liderança no segmento. Ao outro melhorar e contemporizar até próxima geração.

Outra japonesa, a Nissan, iniciou vender o GT-R, referencia tecnológica e esportiva.

Olhos daqui
Corolla versão Dynamic está entre a topo de linha Altis e a XEI a R$ 98.500, marcada por luzes diurnas LED, detalhes pintados em preto, revestimento interior em couro, tela 15 cm, multifunção, com câmera de ré. Motor aspirado, 2,0, 154 cv. Transmissão CVT. 


Quer ocupar espaço em dias de concorrentes novidadosos como Chevrolet Cruze e Honda Civic 10.

Bom de bolso?
Sem pretensões de volume o esportivo GT-R aprimou desenho e conjunto mecânico – chassis menos flexível, suspensão e motor. 


Este, V6 3.8, 24 válvulas, biturbo, dito Premium, 572 cv a 6.800 rpm e preciosismos como camisas por jato de plasma – em vez de fundidas -, monitoramento de cada ignição, troca de calor por uso de titânio no sistema de exaustão, tecnologias de carros de corrida. Transmissão de seis marchas acionado no volante.

Preço? R$ 900 mil. Por encomenda. Revendas interessadas serão perceptíveis pela mudança no visual.


GT-R


Ready
Série especial contida em 250 unidades/mês, sobre versão hatchback XS, com motor L4 1,5, 107 cv e transmissão automática quatro marchas. 


Mudanças em para-choques, detalhes pintados, internamente o sistema multimídia. Outubro, R$ 59.600. 

Etios detém recordistas 65% de índice de fidelização e reduzido Custo de Propriedade – gastos em manutenção até 60 mil km – de R$ 2.400,00, um dos menores do mercado.


Roda-a-Roda

From Rússia – MIAS, o Salão de Moscou, mudou óptica de presenças. Antes atrações eram carros estrangeiros querendo vender no mercado doméstico. Neste, Ladas chamaram atenções.

Muda – Empresa, ex estatal e hoje controlada por Renault e Nissan, atingiu independência cortando 20 mil empregos e métodos estatais em administração e construção veicular. E novo foco: mercado externo.

Quem – Novo crossover, XCode – nem automóvel nem SAV, 20 cm de altura livre -, possivelmente montado na plataforma BZero, a do Logan e Duster, jogo duro, adequada às agruras russas.

Mais – Completará geração recente dos sedãs Vesta, com versão a SW Cross. E vende curiosa arrumação do Fluence, o Granda, aqui ideal para o Uber: sedã com quatro lugares, duas poltronas no espaço traseiro.

Mais – No Salão prêmio de “Off-roader of the Year”, ao Niva, em seu 40º ano. Talvez o produto melhor desenvolvido: resistente e antigo motor Fiat, dos anos ’60, 1,7 litro, injeção simples, modestos 90 cv. 


E melhor relação entre custos e resultados: 14º mais vendido no mercado russo; usado de maior liquidez; inacreditáveis 85% do valor no terceiro ano de uso.

Ocasião – Ajustado por GM e Renault teria sido o mais adequado produto ao Brasil de verdade, fora das estradas lisas cercando capitais e grandes cidades. Multiprometido, não veio.

Paris – Dos mais tradicionais salões de automóvel no mundo, Paris Motor Show – out.1-16 - ausências serão mais notadas. Lamborghini, Bentley, Ford, Volvo e Aston Martin não participarão. Economia.

E …? – VW tem gasto conta grande para fechar o caso das emissões de diesel burlando a lei, e aposta em caminho oposto: seu elétrico EV, autonomia de 600 km, muito superior ao atual queridinho Tesla e ao Chevrolet Volt. Quer ter 30 novos produtos elétricos até 2025.

Pode ser – Político hábil, vida limpa, pernambucano Marco Maciel exerceu a Presidência da República algumas vezes, substituindo o titular Fernando Henrique. Frasista, é dele a máxima de tudo pode acontecer, inclusive nada.

Será? – Caso dos murmúrios sobre negócio entre chinesa Chery e polêmica Caoa Montadora, dita a Hyundai do B, do criador Carlos Alberto de Oliveira Andrade, o dr. CAOA, e Antônio Maciel Neto, ex-Ford, feito sócio para assumir a presidência da empresa.

E? – Chery tem dois anos de implantação e contas descombinadas. Usina completa, não decola por causas externas, em especial atritos com sindicalistas de São José dos Campos – autores do minguar da GM no Vale do Paraíba.

Fórmula
– Não é compra ou participação acionária, mas acordo para produzir novo carro à CAOA. Coluna noticiou isto há meses, mas negócio pouco evoluiu.

Questão – Delonga é razoável por falta de experiência negocial de comunistas em temas capitalistas; andar cauteloso nos ajustes com o grupo CAOA; e pós más notícias da República de Curitiba sobre seus líderes.

E? - Qual produto? Eis a questão. CAOA monta utilitários Hyundai, em Goiás. Outra marca? Será início da sempre especulada ruptura com os coreanos?

Outra – Sérgio Habib, presidente da operação local da chinesa JAC Motors, foi ao governo federal conversar: contrair planos. 


Em vez de produzir 100 mil unidades/ano do automóvel J2, montar 20 mil do utilitário J5. Industrial e comercialmente processo simples.

Porém – Antes, questão superior, acertar a dívida gerada por inscrever-se no Inovar-Auto e utilizar incentivos, não instalar fábrica.

Bão - Renault demarrou produzir primeira série de motores de 3 cilindros, 1.0. Irão para o Kwid, sav – veículo de atividades esportivas - fazer razia no segmento compacto. Também em pré-produção.

Ruim – Ocupará faixa de entrada da marca; não terá preço do Clio, menor dos Renault. É novidade; tem margem para aproveitá-la; mais equipado. 


2ª série com novo 1.6, L-4, levado ao primo Nissan Kicks quando de produção no país.

Kwid, sav


Jovem – SulAmerica conformou seguros e conseguiu 31% de adesões de clientes mais jovens, entre 26 e 35 anos, com veículos com valor até R$ 40 mil.

Objetividade – Em vez de pesquisas estrangeiras ou nacionais para saber de preferências de clientes a tintas, cores e nuances, AkzoNobel, da Sikkens e Wanda, se pegaram com o costumizador paulistano Fernando Batistinha.

Do ramo
– Preparador de automóveis, midiático, criou cinco cores inéditas e exclusivas ao Brasil, baseadas em nossas pedras preciosas: Turqueza Acqua, Amarelo Aragonita, Verde Jade, Café Ágata e Quartzo Gray Fosco.

Aproveitamento – Engenheiros da Ford criaram processo de gerar água potável no interior do veículo a partir da condensação do ar condicionado. Média de quase 2 litros/hora. Economiza água e plástico para garrafas.

Projeto
– Projeto incentivado pela empresa, prevê mais de seis mil invenções em 2016, afastando o automóvel da imagem de inimigo público nº 1.

De volta
– Jeremy Clarkson, Richard Hammond e James May, ex programa Top Gear, volta por cima, nova atração, The Grand Tour. Cada edição em país diferente. Previsão, novembro,18.

Vivo – Embrapa Agroenergia pesquisa reagente químico por lipases, enzima aceleradora de reação entre álcool e óleo, gerando o biodiesel. 


Processo limpo, racional, orgânico, mais produtivo por reduzir etapas industriais. Podem ser reutilizados. Embrapa é dos orgulhos tecnológicos do país.

Antigos
– Sobre retirada de exemplar do Mercedes-Benz C111 do Museu Fangio, em Balcarce, Argentina, fábrica informou ter sido cessão por prazo certo. 


Vencido, reunir-se-á às outras 14 unidades no Holy Halls, museu da empresa, em Stuttgart, Alemanha.

Gente – Wilson Ferreira, 73, empresário, ex piloto de automóveis, passou. 


OOOO Nos gloriosos ’60 dirigiu ótimos automóveis – GT Malzoni, KG Porsche, Fitti Vê, Alfas Giulia e Zagato. 

OOOO Deste, talvez o mais charmoso, estorinha aqui: http://www.autoentusiastas.com.br/2015/11/de-alfa-zagato-volante-formula-1-e-o-futuro-dr-gulu/

Compass, lançamento pioneiro no Brasil.

A heráldica do Compass
É um veículo de uso familiar, recebe cinco pessoas e enorme quantidade de bagagem, supera dificuldades, anda bem, gasta pouco com motor de 4 cilindros e tração em duas rodas, vem com grade indicando o DNA da marca identificada com valentia e resistência.

A descrição soa familiar ao Compass, utilitário esportivo do segmento C, lançado com a marca Jeep nesta semana? A referência mecânica faz a mesma indicação? 


É para parecer. O texto se refere a um de seus antecedentes, o Jeep Station Wagon, mais conhecido no Brasil como Rural, onde produzido entre 1958 e 1977.

Carro mítico, o primeiro utilitário esportivo da história do automóvel. Aproveitava a aura de valentia e indestrutibilidade do Jeep, tido e havido como uma das ferramentas para a vitória dos Aliados na II Guerra Mundial, e o trazia para o uso urbano, familiar, feminino – um dos desdobramentos de consumo advindo dos resultados do conflito bélico. 


Fórmula bem aviada, motor de 4 cilindros, 2,2 litros, 60 hp, tração simples no eixo traseiro, criou caminho próprio de tantos desdobramentos.

Hoje, em família paralela de Renegade, Compass, Cherokee, é um dos apoios sólidos da FCA, Fiat Chrysler Automobile, controladora da marca Jeep. 


No passado, foi-se a variados países, sendo base de produtos autônomos como os suv Mitsubishi e Mahindra, todos nascidos do Jeep Station Wagon, a Rural. E bisavó do novidadoso e bem formulado Compass.

Jeep Station Wagon, Rural, criou o Utilitário Esportivo
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