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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Audi A4 Avant 2.0 TDI vs BMW 318 D Touring: A mesma força


O mercado das station é cada vez mais relevante neste segmento de mercado, daí que faça sentido comparar a nova A4 Avant com a BMW Touring nas versões com a mesma potência

A ausência de uma versão de 150 CV afastou a Mercedes C Station deste confronto, que assinala a estreia da nova Audi A4 Avant no mercado nacional que, como sabemos e de acordo com os números do anterior modelo, angaria mais compradores que a berlina. 

O mesmo se passa com a sua rival da BMW, que tem feito um percurso de consolidação num ambiente cada vez mais competitivo. 

Por uma questão de equidade e uma vez que a versão ensaiada da BMW não tinha caixa manual, consideramos neste artigo essa opção já testada e medida anteriormente pela nossa equipa de ensaios. 

Assim, foi possível fazer uma comparação justa nos mais variados critérios de avaliação. Para além da mesma potência (150 CV), ambos os motores têm igual binário máximo, ao mesmo regime. 

Mas, como veremos no desenrolar do ensaio, o comportamento de cada um varia de acordo com o escalonamento escolhido para cada uma das transmissões.

Ainda que só um observador mais atento veja que a nova geração A4 é muito diferente da anterior, a verdade é que essa ilusão criada por um estilo muito semelhante, não corresponde ao conteúdo que sofreu alterações profundas, desde logo pela utilização da nova plataforma MLB que, entre outros benefícios, contribui para uma redução significativa do peso e um aumento da rigidez estrutural, dois fatores que competem diretamente com a sua rival que se vangloriava de ser a mais leve e mais competente do ponto de vista dinâmico. Mas sobre esse despique falaremos mais à frente.

Carroçaria: peso pluma

Em comparação com o modelo anterior, a nova Audi Avant cresceu e ultrapassou a BMW. 

Mesmo assim consegue ter menos 45 Kg graças à utilização de materiais mais leves como o alumínio. 

Só não consegue ser tão equilibrada na distribuição do peso, uma vez que a tração é dianteira, enquanto a BMW continua, por enquanto, fiel à tração traseira. 

Mais nova, mais leve e com uma rigidez estrutural mais elevada, não admira que a Audi consiga mais um ponto na qualidade de construção. 

Esta é também medida pelo valor de alguns materiais, em especial no interior, onde o design aparece com um aspeto mais simples, agradável e funcional.

O peso tem também uma influência decisiva na aerodinâmica, onde, à semelhança da berlina, esta versão mais familiar bate a sua adversária, apesar da superfície frontal ser a mesma. 

Neste caso, a vantagem está num Cx mais baixo (0,25 contra 0,26) que, multiplicado pela superfície frontal, reduz em duas décimas a resistência ao avanço. 

Uma diferença que pode gerar consumos mais baixos em auto-estrada onde a influência da aerodinâmica é maior. 

Como na berlina, este bom resultado deve-se à carenagem da parte inferior, ao formato inovador dos espelhos retrovisores e às lâminas reguláveis entre a grelha singleframe e a secção superior do radiador principal, que fecham a baixa velocidade para reduzir a resistência ao ar e abrem quando necessário para arrefecer o motor. 

Esta ideia, partilhada com a BMW, contribui para reduzir a influência dos ruídos aerodinâmicos no conforto de cada uma das carrinhas. A prova disso é o equilíbrio existente nesta matéria entre ambas.

A vocação mais familiar da Audi é expressa por uma mala com mais capacidade e por um habitáculo que, tendo melhor acesso, é também maior. 

O que não é maior é a segurança ativa, pois, neste capítulo, a BMW defende as mesmas qualidades, cuja influência estudaremos mais adiante.

Interior: Digital contra analógicoMaior por fora, a Audi tem forçosamente mais espaço interior, ainda que, entre eixos, a diferença seja apenas de 1 centímetro. 

O maior índice de habitabilidade deve-se, sobretudo, à maior altura à frente e atrás já que a BMW é mais larga e tem mais espaço para as pernas atrás, apesar dos bancos mais finos da Audi fazerem supor o contrário. 

A diferença de 80 pontos a favor da nova carrinha da Audi é assim uma vantagem que valoriza a sua vocação familiar. 

Uma vocação reforçada por uma boa acessibilidade e uma mala generosa e funcional.

Para além do espaço, o ambiente a bordo carateriza-se em ambas por um nível de conforto elevado, resultado de uma combinação perfeita entre a qualidade de construção e os materiais usados. 

No caso da nova geração da Audi Avant, estes fazem parte de um desenho simples, funcional e visualmente agradável. 

Quando olhamos, por exemplo, para os dois tabliers ficamos com a impressão que o da BMW envelheceu. 

Entretanto, as propostas de equipamento são ricas, embora diferentes e se, quando ensaiámos a berlina da Audi a instrumentação era analógica, neste caso, a versão ensaiada vinha equipada com o painel digital, uma opção que pode assumir várias configurações conforme a programação e o modo de condução escolhido.

Uma das visualizações possíveis é a projeção do mapa do sistema GPS, uma função que pode ser também vista no ecrã central de 8,3 polegadas. 

Ao contrário da anterior geração, o ecrã central é fixo, como na BMW. Nenhum deles por uma questão de segurança é tátil, por isso a seleção dos vários menus é feita a partir de botões ou de um “joystick”. 

Neste caso, o sistema da Audi revelou-se mais prático e funcional. À semelhança da tendência seguida pela BMW em novos modelos como o novo Série 7, também a Audi voltou a um controlo mais direto do sistema MMI e da climatização, daí ser mais funcional e prático.

Para além das razões já referidas o maior conforto reivindicado pela Audi deve-se a outros fatores e um deles é a superior competência da suspensão neste domínio, enquanto a insonorização, sendo quase perfeita, não se diferencia assim tanto da BMW. 

Mesmo assim, tirando as velocidades a que medimos o nível sonoro (ralenti, 90 Km/h e 120 Km/h), o motor de 2 litros da 318d sente-se mais dentro do habitáculo. Isso deve-se a melhoramentos que tornaram o seu funcionamento mais suave.

Mecânica: Empate técnico

Uma das razões de termos juntado estas duas versões neste comparativo foi o facto de os dois motores terem os mesmos 150 CV. 

No caso da Audi, este é, até ao momento, o motor mais fraco, enquanto na BMW essa fasquia começa nos 116 CV da versão 316d.

Grande parte da suavidade do motor da Audi deve-se ao funcionamento dos dois veios de equilíbrio que, girando em sentido contrário ao movimento da cambota, eliminam grande parte das forças de segunda ordem nas paredes dos cilindros. 

Mesmo sem recorrer ao mesmo tipo de solução, a BMW consegue ter também um funcionamento suave, que resulta de uma revisão completa de um motor que é a génese de toda a família de motores de 4 cilindros. 

Embora a designação desta versão seja 318d, o motor é o mesmo do 320d mas com uma gestão e sobrealimentação diferentes. 

Partilha com o seu irmão mais potente algumas tecnologias como a distribuição e a admissão variável, duas soluções que interpretam bem o resultado de algumas prestações como as acelerações.

Outra caraterística do motor da Audi que está na base do seu funcionamento mais suave é a sua menor taxa de compressão, com a vantagem que isso tem na emissão de gases de escape, com especial incidência no NOx. 

Ao contrário do que acontece com a BMW, a carrinha Audi conta já com a conversão catalítica seletiva, que engloba não só o catalisador de redução como a adição de Adblue, o aditivo que reduz ainda mais os óxidos de nitrogénio.



A confirmar este esforço estão os consumos mais baixos da A4 em comparação com os da BMW, ainda que, nesta matéria, não andem muito longe uma da outra. 

A diferença real não chega a meio litro de gasóleo. Um aspeto que contribui muito para isso é o escalonamento mais longo da caixa manual de 6 velocidades que, em sexta, faz 58,7 km/h por cada 1000 rpm. 

A caixa da BMW é, nesta caso, mais rápida, daí que tivéssemos conseguido avaliar as recuperações nas mudanças mais altas ao invés do Audi, onde novamente não conseguimos medir essas prestações. Para qualquer uma delas a caixa automática é opcional.

Para terminar, uma referência à estrutura da suspensão que, no caso da Audi, é mais elaborada, ao recorrer à solução multilink, enquanto na BMW a receita passa por uma estrutura mais simples, enquadrada numa tração que continua fiel às rodas traseiras, uma solução que a Audi rejeita, ao transferir a força do motor para o eixo dianteiro.

Ao volante: Dinâmica semelhanteApesar do aumento do conforto não ter beliscado as capacidades dinâmicas da nova A4 Avant, que nesta versão não conta com o contributo da tração “quattro”, a verdade é que a BMW, apesar da idade, consegue bater-se de igual para igual com a sua rival.

Na maior parte das situações a carrinha da Série 3 mostrou-se ligeiramente mais competente no controlo da tração e da aderência. 

Em compensação, a Audi A4 mostrou-se tão ágil em curva quanto a BMW, devido à diminuição do peso à frente, fruto do emagrecimento da suspensão e da direção elétrica. 

Embora estas versões não sejam as mais potentes, ambas tinham uma suspensão mais baixa, o que favoreceu muito uma condução mais proactiva quando escolhemos os modos de condução mais desportivos (Dynamic no caso do Audi e Sport no BMW).

A forma como os 320 Nm aproveitam os 150 CV está, neste caso, condicionado pelo escalonamento de cada uma das caixas manuais de 6 velocidades. 

Daí a razão da BMW ter-se revelado mais rápida na maioria das prestações medidas, desde a aceleração dos zero aos 100 km/h até às diferentes recuperações, apesar da Audi ter uma relação peso/potência ligeiramente mais baixa (10,3 Kg/CV contra 10,6 Kg/CV).

A ausência da tração às quatro rodas quer na Audi (sistema Quattro), quer na BMW (sistema xDrive) não condiciona o comportamento global. 

Isso acontece porque a potência do motor não afeta o equilíbrio e a segurança quando abusamos do acelerador. 

Em resumo, estamos perante duas propostas bastante semelhantes do ponto de vista do comportamento dinâmico.

Economia: Vantagem BMWComo é tradicional nas marcas premium, grande parte do equipamento proposto são opções que, todas juntas, inflacionam o preço proposto. 

Mesmo assim, a nova Audi é quase 4 mil euros mais cara. Se é só nesta fase inicial, onde certamente a BMW se mostra preocupada com uma concorrência mais atual, não sabemos. 

Uma coisa é certa, a marca de Munique, agarrada que está ao lugar conquistado, tem alargado a oferta de alguns extras. 

Em contrapartida, a Audi estende a garantia geral até aos 4 anos desde que não se ultrapasse os 80 mil quilómetros. 

Seja como for, o preço mais baixo da BMW dá-lhe, neste capítulo, a vitória por um ponto.

Do ponto vista financeiro não podemos deixar de equacionar também os valores de retoma, tendo em conta o histórico de cada modelo, uma vez que este é um dado relevante no cada vez mais alargo mercado empresarial.

#1 AUDI A4 2.0 TDI AVANT
Não é por ser mais recente que a nova Audi Avant vence este comparativo. A vitória deve-se, sobretudo, por ser mais competente e equilibrada. Para isso, contribui a nova plataforma.

#2 BMW 318 D TOURING
Apesar de mais velha, a BMW continua a manter qualidades, com destaque para o comportamento dinâmico. Neste caso, a caixa garante melhores prestações.

Texto Marco António / Fotografia Vasco Estrelado

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Na 18ª edição, do Prêmio ABIAUTO, que acontecerá no dia 8 de Dezembro, em São Paulo, serão eleitos os melhores modelos e marcas de 2016, entre eles quatro novas categorias.


Uma das mais tradicionais e aguardadas premiações da indústria automobilística nacional, o 18º Prêmio Imprensa Automotiva vai comemorar a sua maioridade contemplando os melhores carros de 2016. 


Um colegiado formado por 31 jornalistas especializados da ABIAUTO - Associação Brasileira da Imprensa Automotiva elegeu os vencedores em 10 categorias em que os finalistas foram divididos, além do Carro Imprensa 2016, que serão anunciados em evento, no dia 8 de dezembro, em São Paulo (SP).
"Nossa entidade e a sua premiação estão cada vez mais valorizadas e consistentes. E nesta edição comemorativa estamos com mais novidades. Alinhados com o novo direcionamento da indústria e o anseio dos consumidores, criamos a escolha do melhor veículo esportivo, o design mais atraente, o mais tecnológico e o carro verde 2016", revela Célia Murgel, presidente da ABIAUTO.


Além de eleger o Carro Imprensa 2016, os especialistas do segmento automotivo vão apontar os vencedores em mais 10 categorias
Melhor Picape, 
Melhor SUV, 
Melhor Nacional, 
Melhor Importado, 
Melhor Minivan, 
Melhor Compacto, além das novidades Melhor Esportivo, 
Carro Verde, 
Design e
Tecnologia.

Os jornalistas que compõe o colegiado responsável pela votação são: Adalberto Vieira, Ana Célia Aragão, Antônio Fraga, Carolina Vilanova, Célia Murgel, Chico Lelis, Edison Ragassi, Eduardo Abbas, Ernesto Zanon Júnior, Evandro Magnussem Filho, Fábio Amorim, Giuliene Brandão, João Alberto Otazú, João Euclides, João Mendes, Jorge Meditsch, Josias Silveira, Licinaira Barroso, Luís César Sousa Pinto, Luís Perez, Marcondes Viana, Norton Ferreira, Paulo Brandão, Ricardo Vasconcelos, Roberto Nasser, Selma Morais, Sílvio Porto e Wanderley Faria e os jornalistas convidados Emilio Camanzi, Fábio Doyle e Isabel Reis.




Na primeira fase da eleição, depois de testarem os veículos durante todo o ano, os jornalistas indicaram os cinco finalistas (exceto na categoria Melhor Compacto por causa de empate) em cada categoria do Prêmio ABIAUTO 2016. 

Na segunda fase, cada especialista apontará o seu modelo preferido e os vencedores serão anunciados no almoço comemorativo dos 18 anos da Associação Brasileira da Imprensa Automotiva.



Confira os modelos finalistas em cada uma das categorias do 18º Prêmio Imprensa Automotiva:

MELHOR COMPACTO
Chevrolet Onix
Fiat Mobi
Ford Fiesta
Hyundai HB20
Peugeot 208
VW up!

MELHOR MINIVAN
Chevrolet Spin
Citroën AirCross
Honda Fit
Peugeot 2008
Subaru Outback

MELHOR PICAPE

Chevrolet S10
Fiat Toro
Ford Ranger
Renault Oroch
Toyota Hilux

MELHOR IMPORTADO

Audi A4
Ford Fusion
Nissan Sentra
Subaru Impreza
VW Passat

MELHOR SUV

Audi Q3
Ford Edge
Honda HR-V
Jeep Compass
Nissan Kicks

MELHOR NACIONALAudi A3
Chevrolet Cruze
Honda Civic
Mercedes C180
VW Golf

MELHOR ESPORTIVOAudi RS 3
Audi TTS
Chevrolet Camaro
Mercedes C AMG
Subaru WRX

CARRO VERDEBMW i3
Ford Fusion Hybrid
Lexus CT 200
Mitsubishi Outlander PHEV
Toyota Prius

DESIGN 2016


TECNOLOGIA 2016


O Prêmio ABIAUTO 2016 é apoiado por Audi, Fiat, Ford, Mercedes-Benz e Volkswagen.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Grupo BMW, Daimler AG, Ford e Grupo Volkswagen, com Audi e Porsche, planejam “joint venture” em rede de recarga ultrarrápida de alta potência para carros elétricos nas principais rodovias da Europa • A “joint venture” visa à implantação de uma rede de recarga de alta potência para veículos elétricos a bateria em rotas de longa distância na Europa • Potências na faixa de até 350 kW reduzem significativamente o tempo de recarga comparado aos sistemas disponíveis • O plano é construir cerca de 400 pontos de recarga ultrarrápida na Europa • A rede se baseia no padrão Sistema de Carga Combinado (CCS), usando um conector totalmente compatível com a maioria das atuais e futuras gerações de carros elétricos • A parceria inédita dos fabricantes busca criar uma rede de infraestrutura de recarga independente das marcas



Stuttgart, 29 de novembro de 2016
– O Grupo BMW, a Daimler AG, a Ford e o Grupo Volkswagen, junto com a Audi e a Porsche, assinaram um memorando de intenções para criar a rede de recarga com maior potência da Europa. 

O objetivo é a construção rápida de um número considerável de estações de recarga que permita aos motoristas fazer viagens de longa distância com veículos elétricos. 

Este é considerado um passo importante para facilitar a adoção em massa desses veículos no mercado.

Essa rede de recarga ultrarrápida e alta potência, de até 350 kW, será significativamente mais rápida que os sistemas mais potentes existentes hoje. 

Sua construção está prevista para começar em 2017, com cerca de 400 pontos na Europa. 

Até 2020, os consumidores deverão ter acesso a milhares de pontos de recarga de alta potência instalados em estradas e rodovias para viagens de longa distância, o que não é possível hoje para a maioria dos motoristas. 

A expectativa é evoluir a experiência de recarga e torná-la tão conveniente quanto o reabastecimento nos postos de combustível convencionais.

A rede será baseada no padrão de tecnologia conhecido como Sistema de Carga Combinado (CCS – Combined Charging System). 

A infraestrutura planejada expande o padrão técnico existente de recarga de veículos elétricos em corrente alternada (CA) e corrente contínua (CC) para um novo nível de capacidade, com recarga rápida em CC de até 350 kW. 

Veículos elétricos projetados para operar com essa potência, independentemente da marca, podem ser recarregados em uma fração do tempo que os elétricos atuais. 

A rede foi criada para atender todos os veículos equipados com sistema CCS e facilitar a sua adoção na Europa.

Grupo BMW
“Essa rede de recarga de alta potência dá aos motoristas outro forte argumento para mudar para a mobilidade elétrica", diz Harald Krüger, presidente do Conselho de Administração da BMW AG. 

"O Grupo BMW iniciou inúmeros projetos de infraestrutura de recarga pública nos últimos anos. O projeto conjunto é outro marco importante, demonstrando claramente que os concorrentes estão unindo forças para acelerar a mobilidade elétrica”.

Daimler AG
“O avanço da mobilidade elétrica requer duas coisas: veículos convincentes e uma infraestrutura de recarga abrangente. Com nossa nova marca EQ, estamos lançando nossa ofensiva de produtos elétricos: até 2025, nosso portfólio incluirá mais de dez carros de passageiros totalmente elétricos. Junto com nossos parceiros, estamos instalando agora a infraestrutura de recarga de maior potência na Europa”, diz o dr. Dieter Zetsche, presidente do Conselho de Administração da Daimler AG e chefe de Carros da Mercedes-Benz. 

“A disponibilidade de estações de alta potência vai permitir a mobilidade elétrica de longa distância pela primeira vez e convencer cada vez mais clientes a optar por um veículo elétrico.”

Ford
“Uma infraestrutura de recarga ultrarrápida confiável é importante para a adoção em massa dos consumidores e tem potencial para transformar o avanço da direção elétrica”, diz Mark Fields, presidente e CEO da Ford Motor Company. 

"A Ford está empenhada em desenvolver veículos e tecnologias que melhorem a vida das pessoas e essa rede de recarga tornará mais fácil e prático para os consumidores de toda a Europa possuir veículos elétricos.”

AUDI AG
“Pretendemos criar uma rede que permita aos nossos clientes em viagens de longa distância usar uma pausa para o café para recarregar”, diz Rupert Stadler, presidente do Conselho de Administração da AUDI AG. 

“Serviços confiáveis de recarga rápida ​​são um fator chave para os motoristas escolherem um veículo elétrico. Com essa cooperação, queremos impulsionar a adoção da mobilidade elétrica no mercado e acelerar a mudança para uma direção livre de emissões.”

Porsche AG
"Há dois aspectos decisivos para nós: a disponibilidade de recarga ultrarrápida e a colocação das estações nos lugares certos”, afirma Oliver Blume, presidente do Conselho Executivo da Porsche AG. 

“Juntos, esses dois fatores nos permitem viajar em um carro totalmente elétrico como num veículo com motor a combustão convencional. Como fabricante de automóveis moldamos ativamente nosso futuro, não só desenvolvendo veículos totalmente elétricos, mas também construindo a infraestrutura necessária.”

Os fabricantes de veículos pretendem fazer investimentos substanciais na criação da rede, destacando a confiança de cada empresa no futuro da mobilidade elétrica. 

Os sócios fundadores – Grupo BMW, Daimler AG, Ford e Grupo Volkswagen – terão participação igual na “joint venture”, e outros fabricantes serão incentivados a participar da rede para ajudar na criação de soluções convenientes de recarga para os consumidores de veículos elétricos. 
A “joint venture” também está aberta à cooperaração com parceiros regionais.

A formação da “joint venture” está sujeita à realização dos acordos definitivos e aprovação do controle de fusões em várias jurisdições.

Sobre a AUDI AG
O Grupo Audi, com as suas marcas Audi, Ducati e Lamborghini, é um dos fabricantes de automóveis e motocicletas de maior sucesso no segmento premium. 

Está presente em mais de 100 mercados em todo o mundo e produz em 16 locais em doze países. 

No segundo semestre de 2016, a produção do Audi Q5 começará em San José Chiapa (México). Subsidiárias 100% da AUDI AG incluem a quattro GmbH (Neckarsulm), a Automobili Lamborghini S.p.A. (Sant'Agata Bolognese, Itália) e a Ducati Motor Holding S.p.A. (Bologna, Itália). 

Em 2015, o Grupo Audi entregou aos clientes aproximadamente 1,8 milhão de automóveis da marca Audi, 3.245 carros esporte da marca Lamborghini e aproximadamente 54.800 motocicletas da marca Ducati. 

No ano financeiro de 2015, o Grupo Audi alcançou uma receita total de €58,4 bilhões e um lucro operacional de €4,8 bilhões. 

Atualmente, cerca de 85.000 pessoas trabalham para a empresa em todo o mundo, cerca de 60.000 delas na Alemanha. 

A Audi tem foco em novos produtos e tecnologias sustentáveis ​​para o futuro da mobilidade.

Sobre o Grupo BMW
Com as suas três marcas BMW, MINI e Rolls-Royce, o Grupo BMW é o principal fabricante mundial de automóveis e motocicletas e também fornece serviços financeiros e de mobilidade premium. 

Como uma empresa global, o Grupo BMW mantém 31 instalações de produção e montagem em 14 países e tem uma rede global de vendas em mais de 140 países. 

Em 2015, o Grupo BMW vendeu aproximadamente 2,247 milhões de carros e quase 137.000 motocicletas no mundo. 

O lucro antes de impostos no exercício de 2015 foi de aproximadamente € 9,22 bilhões, com faturamento de €92,18 bilhões. 

Em 31 de dezembro de 2015, o Grupo BMW contava com 122.244 funcionários. O sucesso do Grupo BMW sempre se baseou no pensamento de longo prazo e ação responsável. 

A empresa tem estabelecido, assim, a sustentabilidade ecológica e social em toda a cadeia de valor, a responsabilidade abrangente do produto e um claro compromisso com a conservação de recursos como parte integrante da sua estratégia.

Sobre a Daimler AG
A Daimler AG é uma das empresas automotivas mais bem-sucedidas do mundo. Com as suas divisões Mercedes-Benz Carros, Daimler Caminhões, Mercedes-Benz Vans, Daimler Ônibus e Daimler Serviços Financeiros, o Grupo Daimler é um dos maiores produtores de carros premium e maior fabricante mundial de veículos comerciais com alcance global. 

A Daimler Serviços Financeiros fornece financiamento, leasing, gestão de frotas, seguros, investimentos financeiros, cartões de crédito e serviços de mobilidade inovadores. 

Os fundadores da empresa, Gottlieb Daimler e Carl Benz, fizeram história com a invenção do automóvel em 1886. 

Como pioneiro da engenharia automotiva, a Daimler continua a moldar o futuro da mobilidade hoje: 
O Grupo se concentra em tecnologias inovadoras e verdes assim como em automóveis seguros e superiores que atraem e fascinam. 

A Daimler investe, consequentemente, no desenvolvimento de sistemas de propulsão alternativos com o objetivo a longo prazo de uma condução isenta de emissões: dos veículos híbridos aos veículos elétricos alimentados a bateria ou célula de combustível. 

Além disso, a empresa segue um caminho consistente para a condução livre de acidentes e conectividade inteligente rumo à direção autônoma. 

Este é apenas um exemplo de como a Daimler aceita de bom grado o desafio de cumprir sua responsabilidade com a sociedade e o meio ambiente. 

A Daimler vende seus veículos e serviços em quase todos os países do mundo e possui instalações de produção na Europa, América do Norte e do Sul, Ásia e África. 

Seu portfólio atual de marcas inclui, adicionalmente à marca automotiva premium mais valiosa do mundo, Mercedes-Benz, a Mercedes-Benz-AMG, a Mercedes-Maybach e Mercedes me, as marcas smart, Freightliner, Western Star, BharatBenz, FUSO, Setra e Thomas Built Buses, e marcas da Daimler Serviços Financeiros: Mercedes-Benz Bank, Mercedes-Benz Financial, Daimler Truck Finance, moovel, car2go e mytaxi. 

A empresa está listada nas bolsas de valores de Frankfurt e Stuttgart (símbolo DAI). Em 2015, o Grupo vendeu cerca de 2,9 milhões de veículos e empregou uma força de trabalho de 284.015 pessoas; as receitas totalizaram €149,5 bilhões e o EBIT foi de €13,2 bilhões.

Sobre a Ford Motor Company

A Ford Motor Company é uma empresa global automotiva e de mobilidade com sede em Dearborn, Michigan. 

Com cerca de 203.000 empregados e 62 fábricas em todo o mundo, o principal negócio da empresa inclui o projeto, fabricação, comercialização e serviços de uma linha completa de carros Ford, picapes e SUVs, bem como veículos de luxo Lincoln. 

Para expandir seu modelo de negócios, a Ford está buscando agressivamente oportunidades emergentes com investimentos em eletrificação, autonomia e mobilidade. 

A Ford fornece serviços financeiros através da Ford Motor Credit Company.

Sobre a Porsche AG
Dr. Ing. h.c. F. Porsche AG, com sede em Stuttgart-Zuffenhausen, é a mais bem-sucedida fabricante de carros esportivos do mundo. 

Em 2015, a Porsche entregou mais de 225.000 veículos dos modelos 911, Cayenne, Macan, Panamera, Boxster e Cayman a consumidores de todo o mundo. Isso foi 19% mais do que em 2014. 

O lucro operacional do fabricante de automóveis esportivos em 2015 foi de €3,4 bilhões, um aumento de 25% em relação ao ano anterior. 

Isso faz da Porsche uma das montadoras mais lucrativas do mundo. A Porsche mantém fábricas em Stuttgart e Leipzig, bem como um centro de pesquisa e desenvolvimento em Weissach. 

A montadora de carros esportivos emprega mais de 25.300 pessoas (em 30 de abril de 2016). 

O princípio Porsche de tirar o máximo proveito de todas as oportunidades vem das pistas de corrida e está incorporado em cada veículo. 

Graças aos seus elevados padrões de qualidade, 70 por cento de todos os Porsches já produzidos ainda estão na rua hoje.

Sobre o Grupo Volkswagen

O Grupo Volkswagen, com sede em Wolfsburg, é um dos maiores fabricantes mundiais de automóveis e o maior fabricante de automóveis da Europa. 

O Grupo é composto por 12 marcas de sete países europeus: Volkswagen Carros de Passageiros, Audi, SEAT, ŠKODA, Bentley, Bugatti, Lamborghini, Porsche, Ducati, Volkswagen Veículos Comerciais, Scania e MAN. 

Cada marca tem seu próprio caráter e opera como uma entidade independente no mercado. O espectro de produtos abrange de motocicletas a carros pequenos e veículos de luxo. 

No setor de veículos comerciais, os produtos incluem gamas de picapes, ônibus e caminhões pesados. 

O Grupo mantém 121 fábricas em 20 países europeus e mais 11 nas Américas, Ásia e África. 

Todos os dias da semana, 610.076 empregados em todo o mundo produzem cerca de 42.000 veículos e trabalham em serviços relacionados a veículos ou outros campos de negócios. 

O Grupo Volkswagen vende seus veículos em 153 países. Com o seu programa para o futuro "TOGETHER - Strategy 2025", o Grupo Volkswagen prepara o caminho para o maior processo de mudança de sua história: o realinhamento de um dos melhores fabricantes de automóveis para se tornar um fornecedor líder global de mobilidade sustentável.

Toyota anuncia investimento de R$ 600 milhões e motor para novo Corolla

Em audiência no Palácio do Planalto com o presidente Michel Temer, Diretoria da Toyota brasileira anunciou investimentos de R$ 600 milhões, na fábrica de Porto Feliz, SP. A boa notícia, é de Roberto Nasser.


Em meio ao cenário econômico negativo, o aporte aumentará operações industriais dedicadas a motores, incluindo na linha de produção novos propulsores para o sucessor do atual Corolla, sedã a ser lançado nos próximos meses.

Novos motores não seguirão a tendência de downsizing, redução em tamanho e peso, nem iniciará o caminho do uso do turbo alimentador para a marca no Brasil. 

Terá 2.000 cm3 de cilindrada, será construído em alumínio, empregará 16 válvulas nos quatro cilindros em linha, e inicia nova geração para o Corolla e futuros produtos. 


Deverá ser o primeiro Toyota nacional com injeção direta de combustíveis, com aptidão a receber turbo alimentador. 

Atual projeto da Toyota para a América Latina será unidade de força para outros futuros produtos.

(Roberto Nasser, de Brasília)

sábado, 26 de novembro de 2016

Case IH amplia prazo de descontos e vantagens para novos clientes “Meu Primeiro Case IH” e “Minha Primeira Axial” facilitam acesso a máquinas com mais tecnologia. Dois anos de garantia, peças grátis, bônus de até R$ 20 mil e visita à fábrica estão entre as vantagens.





A Case IH estendeu o prazo de duas campanhas que incentivam o produtor rural a adquirir suas primeiras máquinas da marca: a “Meu Primeiro Case IH”, para tratores, e a “Minha Primeira Axial”, para colheitadeira. 

“Nosso foco são os produtores que buscam obter resultados ainda melhores com a ajuda da nossa tecnologia e, com isso, dar um salto de performance”, explica Christian Gonzalez, diretor de Marketing da Case IH para a América Latina.

Disponível até dezembro deste ano, a campanha “Meu Primeiro Case IH” é voltada para a aquisição do primeiro trator entre os seis modelos da linha Farmall, de 60cv, 80cv e 95cv, e Farmall série A, de 110cv, 120cv e 130cv. 

Os clientes que participarem do programa terão descontos de até R$ 10 mil, peças grátis nas duas primeiras revisões e a possibilidade de financiamento pelo programa Mais Alimentos.

“Devido ao grande sucesso dessa iniciativa, decidimos estendê-la para as novas colheitadeiras Axial Flow, lançadas neste ano”, explica Gonzalez. 

A “Minha Primeira Axial” destina-se à colheitadeira de grãos AF 4130 (arroz, soja, trigo, milho) e os produtores interessados ganharão bônus de até R$ 20 mil, peças grátis nas duas primeiras revisões e dois anos de garantia.

“Queremos reconhecer a parceria com os concessionários e o próprio avanço do produtor rural brasileiro”, completa César Di Luca, diretor de Comercial da Case IH para o Brasil. 

Além das vantagens oferecidas, os compradores ainda concorrem a uma visita à fábrica da marca em Sorocaba (SP), acompanhados dos vendedores responsáveis pelo negócio.

Farmall: Tecnologia em qualquer lavoura
Com cabine segura e confortável, motores agrícolas FPT diesel de injeção direta e alto torque, nas versões com turbo alimentação e com aspiração natural, os modernos tratores Farmall e Farmall série A geram um ganho real de produtividade e economia de combustível em qualquer operação agrícola. 

As duas opções de transmissão (12x12 e 20x12) na linha Farmall e a transmissão 16x8 na Linha Farmall série A proporcionam benefícios operacionais e troca de marchas suave e fácil. 

Possuem capacidade de elevação do engate em três pontos de até 3.950 kg e fluxo hidráulico de 44,5 l/min a 100 l/min, variando de modelo para modelo. 

Os controles foram projetados ergonomicamente para oferecer mais conforto durante a operação.

Colheitadeiras Axial-Flow
O lançamento da Série 130 é um dos maiores da história da fabricante no Brasil. Foram investidos 40 milhões de dólares no desenvolvimento do projeto, testes de campo e na preparação de uma linha de montagem exclusiva na fábrica de Sorocaba, no interior de São Paulo. 

“Estamos renovando a linha de maior sucesso da marca com o sistema Axial-Flow, que já é reconhecido e aprovado pelo produtor rural, por isso nosso compromisso em apresentar uma solução ainda melhor, mais completa e eficiente era muito grande”, afirma Gonzalez. 

Sobre a Case IH
A Case IH coloca a tecnologia ao alcance do homem do campo, oferecendo um sistema completo de produtos e serviços capazes de preparar o produtor rural para os desafios do seu dia a dia. 

Entre as soluções oferecidas pela marca, estão as colheitadeiras de grãos Axial-Flow, colhedoras de cana, café e algodão, além de tratores de todas as potências, pulverizadores autopropelidos e plantadeiras. 

Produtos que fazem da marca a melhor opção do plantio à colheita. A Case IH é uma marca da CNH industrial. Mais informações podem ser encontradas no site caseih.com.br.

Riocentro, no Rio de Janeiro, sediou pela 11ª vez, o maior certame de transportes urbanos do País, em que a Mercedes-Benz expôs o super ônibus articulado 500 MDA de piso baixo e suspensão pneumática, transmissão automática implantados no rastro da Olimpíada e são usados nas vias expressas especiais. Foram divulgadas as marcas e modelos vencedores do Prêmio L'Auto Preferita Carsughi. Um Peugeot Hoggar Escapade 2011/12 entrou no livro dos recordes: tem R$ 9 milhões em multas, 1.833 por excesso de velocidade



Coluna nº 4.816 - 26 de Novembro de 2016
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Mercedes fez a festa na FetransRio

Maior evento do segmento de transporte urbano no País, a FetransRio/Fetranspor, em 11ª edição, no Riocentro, RJ, transitou sobre os louros colhidos com os Jogos Olímpicos. 

O Rio de Janeiro recebeu o encontro esportivo internacional e preparou a estrutura de transporte: criou 19 corredores para BRTs, com mais de 50 km de extensão; incentivou o Programa EconomizAR, de redução de emissões poluentes; desenvolveu sistema de bilhetagem econômica à prova de fraudes, integrando os modais da cidade – metrô, ônibus e trens. 

Na prática, induziu o uso de transporte público, melhorado com a obrigatoriedade de uso de ar condicionado nos coletivos, e colheu como resultado a frota mais nova do país, com 4,32 anos de uso.

De olho neste potencial, a Mercedes-Benz desenvolveu o 500 MDA, um super ônibus articulado, específico para o sistema carioca, capaz de transportar até 220 passageiros; e levou também os chassis 500 U, para encarroçamento e uso urbano, piso baixo, e OF 1721 com suspensão pneumática, além de oferecer, para reduzir o esforço e desgaste do motorista, transmissões automatizadas ou automáticas.

Pode parecer curioso o desenvolvimento de um ônibus especificamente para o mercado carioca. 

Não é, mas uma boa base concedendo modificações para percursos e seu uso específico, variando de acordo com as cidades e a estrutura viária a ser utilizada. 

Para adequar o produto básico às características a Mercedes está de olho na especialização do mercado do Rio de Janeiro e no implementado hábito de uso do transporte coletivo, desenvolvido após as ações para transporte viário de passageiros para servir à enorme massa de público afluente à Olimpíada. 

Além dos produtos em si, a companhia criou facilidades para vende-los: consórcio com menor taxa de administração, sem reserva legal para conter o valor das mensalidades e ajudar ao operador a programar a troca da frota. 

As novidades não se resumem ao VLT, mas também aos demais modelos, a partir do comprimento de 15 m – tais gratuidades legais levaram ao aumento para compensa-las com lugares pagantes. 

Também criou facilidades de atendimento para panes, com remoção, e desenvolveu um pacote de tecnologia a partir do incremento de sistemas pró-segurança, como o freio funcionando automaticamente ao perceber inatividade do motorista ante aproximação de obstáculo; sinalizador e alerta para mudança de faixa sem uso de pisca-pisca, e outro, de caráter econômico e segurança, medindo temperatura e pressão dos pneus e indicando no painel – depois do custo de pessoal e combustível, pneus são o maior gasto dos operadores e economizá-los é de extremo interesse.

A Mercedes tem no Brasil o maior mercado de ônibus, vendendo 60% da produção mundial. 

E por isto mantém um centro de excelência para desenvolvimento de ônibus e caminhões, tendo em vistas as exigências de uso no mercado nacional. 

Companhia líder de vendas de ônibus no país e quer manter-se assim. Mas, apesar da liderança, encolhe em vendas – de 2013 a 2016 reduziu-se em 60%. 

Tem otimismo. Roberto Leoncini, vice-presidente Comercial, um dos responsáveis pelo crescimento de vendas e participação, entende 2017 como o ano de estabilidade e início de recuperação. 

Perguntado sobre o porquê de investimento para escriturar constantes prejuízos, Luís Carlos Moraes, diretor de Relações Corporativas, foi prático: A líder tem que estar preparada para a mudança do mercado. Quando mudar, queremos manter a liderança.

Mercedes 500 MDA


Outros
Mostra curta - três dias; profissional – apenas convidados, clientes e possíveis compradores, em sua parte operadores de transporte coletivo, levou os poucos fabricantes de chassis de ônibus, encarroçadores, produtores de transmissão automática buscando vender a ideia da redução de esforços para o operador, fabricantes de peças e acessórios para ônibus, pneus, combustíveis e lubrificantes.

Dentre as marcas fabricantes de chassis, além de Mercedes, no melhor decorado estande, Volvo levou chassi de sua nova série Artic, articulado para até 210 passageiros e 22 metros de comprimento e versão Grand Artic 300 dita maior ônibus do mundo, biarticulado transporta até 300 passageiros e mede 30 m. 

Tal extensão exige sistema de deslocamento viário especial e Volvo mantém departamento especializado para auxiliar governos para tal implantação.

Elétrico
Pouco conhecida no setor, chinesa BYD – Build Your Dreams, dá forma a seus sonhos – levou chassis de seus ônibus elétricos construídos, em Campinas, SP. 

Atração maior, o primeiro elétrico articulado do mundo, autonomia de 250 km, carga por regeneração de energia gerada nas freadas e recarga total em 3 horas.

Mede 18 m e tem capacidade de passageiros não declarada. Empresa também oferece chassis para ônibus com 15 m. 

Baterias têm tecnologia própria de fosfato de ferro, com vida variando entre 8 e 15 anos de acordo com o modelo.

L’Auto Preferita se impõe
Dentre a crescente criação de prêmios e eleições para indicar os melhores veículos do ano, o L’Auto Preferita, criado pela jornalista Cláudia Carsughi e referenciado por seu pai Cláudio, dos três mais idosos e atuantes como jornalistas de automóveis, em seu segundo ano, medido pelo número de veículos avaliados e pela presença de montadoras mostrou-se já sedimentado.

A escolha é feita por 20 jornalistas com experiência no ramo – o publisher da Coluna De Carro por Aí é um deles – dentre 32 veículos disponíveis no mercado e, neste ano, a novidade de projeto social, vencido pela Toyota com trabalho de preservação de corais no litoral baiano.

Vencedores da edição 2016 do Prêmio L’Auto Preferita Carsughi foram:
· Carro de Passeio 1.0: Volkswagen Novo Gol

· Carro de Passeio 1.1 a 1.6: Peugeot 208 Puretech

· Carro de Passeio 1.7 a 2.0: Audi A4

· Carro de Passeio acima de 2.1: Subaru Outback

· SUV Pequeno: Nissan Kicks

· SUV Médio: Jeep Compass

· SUV Grande: Audi Q7

· Picape Pequena: Volkswagen Nova Saveiro

· Picape média: Fiat Toro

· Picape Grande: Mitsubishi All New L200 Triton

· Carro Premium/Luxo: Mercedes-Benz S63 Coupé

· Carro Híbrido/Elétrico: Toyota Prius

· Projeto Sócio/Ambiental: Toyota “APA – Costa de Corais”

· Marca com maior destaque em 2016: Nissan

Mercedes S63 Coupé, Premium do Ano


Roda-a-Roda

Passado – Já existiu no Brasil. Vemag fabricando DKWs nos anos ’60 tinha-o opcional com o nome Saxomat: era mecânico, com embreagem centrífuga combinada com atuação por servo a vácuo para as trocas de marchas. 

Mercedes apresentou evolução no Classe A, fim dos anos ’90. Nos primeiros anos da década seguinte, GM e Fiat fizeram o mesmo no Corsa Auto Clutch e no Palio Citymatic, respectivamente.

Aqui – Processo de incentivo à demissão de 5.000 pessoas vem em andamento e incluiu como contraprestação mudança de plataforma dos veículos para modelo atualizado MQB.

Berlinette – João Pedro Melo, designer, continua messe para materializar seu projeto – renascer a versão Berlinette do Renault A 108/Willys Interlagos. 

Tenta com Renault viabilizar ideia utilizando moderno grupo moto propulsor da marca.

Outro - De todas as previsíveis dificuldades em terra de automóvel onde não há, sequer, única marca nacional, nome foi uma delas: Designer descobriu, nome Interlagos foi registrado pela Fiat Automóveis. Assim, chamar-se-á Avazon.

Projeto Berlinette, agora Avazon


Questão – Cia. Siderúrgica Nacional toma providências para reduzir custos de dívida imaginada em R$ 25,8 bilhões. 

Dentre estas reajustar em 25% o preço das chapas de aço para uso automobilístico.

Oposição - Aumentar preços finais em 2017, quando o setor espera levantar o nariz e iniciar crescer, é o menos desejado.

Recorde – Pode ser novo registro para o Guiness, o livro dos recordes; Peugeot Hoggar Escapade 2011/2 apreendido em blitz, em S. Paulo, tinha R$ 9 milhões em débito entre multas e impostos.

Como – Diz o Detran paulista, são 1.833 multas por excesso de velocidade, avanço de semáforo – sinal -, conversão proibida, circulação em faixa exclusiva de ônibus. Cardápio amplo em indisciplinas sociais e atos perigosos à vida alheia.

E? – Se proprietário não pagar o débito automóvel irá a leilão, deduzindo do líquido do valor da venda ao montante, cobrando-se o restante – e possivelmente de recebido impossível. 

Cana – Apreensão, informa o Detran paulista, foi ação de inteligência para fiscalizar o veículo em roteiro usual, buscando justificativa por irregularidade de trânsito. Não pode haver apreensão por débito de multa.


Muda tudo – Época de integração e conectividade provocará grandes mudanças em todos os perfis de negócios, com prevista contração no número de empregos. Número e percentual se reduzirão.

Na prática – Aplicação de tais facilidades mudará feição dos negócios. Da fábrica à revenda, tendência é de redução do emprego formal. 

Mudanças nos próximos anos no emprego e nas relações de consumo serão maiores ante as dos últimos 50 anos, rotulou Valdner Papa, diretor de Relações com o Mercado e a direção educativa da Fenabrave, Federação dos Distribuidores de Veículos.

Negócio – Pirelli utilizará sua estrutura de amplitude nacional para distribuir os pneus sul coreanos da marca Nexen para carros de passeio, SUV e Vans. 

Quando você não consegue enfrentar o inimigo, melhor se aliar a ele, devem ter pensado os sul-coreanos, da Nexen.

Meio termo – Vários sistemas eletrônicos, suas informações e comandos permitiram à Bosch desenvolver automatizador da embreagem. Na prática funciona como se o veículo automático, empregando a caixa mecânica.

Passado – Já existiu no Brasil. Vemag fabricando DKWs nos anos ’60 tinha-o opcional com o nome Saxomat: era mecânico, com embreagem centrifuga. Mercedes apresentou evolução no Classe A, fim dos anos ’90.

Agora - Sistema da Bosch o e-clutch(EcS) emprega motor elétrico controlado pela central da injeção eletrônica, cruzando informações com outros sistemas de controle dinâmico, como o sistema de freios ABS. 

Há enorme mercado, pois ao usuário é operação confortável de transmissão automática, a preço bem inferior.

Como – A embreagem é de acionamento automático, e troca de marchas é feita manualmente. 

Diz a Bosch, o sistema é mais econômico frente a transmissão mecânica e demais automáticos. Vendas imaginadas em dois anos.

Imprensa – Clarkson, Hammond e May, ex-do programa Top Gear, voltaram ao vídeo nesta semana. 

Nome do programa mudou: agora The Grand Tour, para indicar sediá-lo cada vez em cidade diferente. 

Negócio com a Amazon Video Prime, competidor da Netflix. Sem previsão para o Brasil.

Alfismo - Aficionados de Alfa Romeo em Caxambu, MG, terão 3º Encontro Nacional, no feriado 15 de junho. 

Boa organização do grupo ARBR e do AlfaCult. Palestras, trocas de informações, muita camaradagem.

Finor – Aberta a venda de entradas para 67ª edição do Pebble Beach Concours d’Élegance, 20 de agosto de 2017, na pequena praia de cascalho unindo Carmel e Monterey, Califórnia, um dos mais elegantes encontros de antigos. 

$? - Três categorias. Nos extremos: público em geral, admissão, das 11 às 17h, vaga para estacionamento, condução até o evento: US$ 325 – uns R$ 1.000; 

No topo, estacionamento VIP; direito a entrar à aurora solar, frequentar o fino buffet de dona Sandra Button, chairwoman do evento, circular à vontade, ter crachá de poderoso, ficar nas laterais da rampa de premiação: US$ 2.500 – uns R$ 8.000. 



Gente – Antônio Maciel Neto, 59, engenheiro, executivo, presidente da Hyundai-CAOA desde 2013, deixou o posto. Negócio próprio. 

OOOO Mauro Correia, 55, engenheiro, ex Ford, vice presidente do negócio, para lá levado por Maciel, sucedê-lo-á. 

OOOO Rodrigo Tramontina, jornalista, ex-Peugeot, voltou ao ramo: Assessoria de Imprensa da Volvo automóveis. OOOO
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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O penúltimo dia do Salão do Automóvel de São Paulo coincidiu com o aniversário de 60 anos da fabricação do primeiro carro no Brasil, pela Vemag, sob regras da nacionalização, uma station DKW F91 Universal, de origem alemã. Um novo Ford EcoSport,que foi apresentado no Salão de Los Angeles, será produzido no 1º trimestre de 2017, o Brasil e vendido nos Estados Unidos no final do próximo ano. Terá estepe externo e câmbio automático



Alta Roda 

Nº 916 — 24/11/16

Fernando Calmon 


INDÚSTRIA AOS 60 ANOS

Poucos atentaram para o fato de o Salão do Automóvel de São Paulo ter drenado muito da atenção de todos. 

Mas, no penúltimo dia da exposição, em 19 de novembro, completaram-se seis décadas do primeiro carro fabricado no Brasil sob as regras de nacionalização (por peso) anunciadas em 16 de maio de 1956. 

Era uma DKW F91 Universal, station de origem alemã, duas portas, ainda com índice quase simbólico de componentes produzidos em São Paulo pela Vemag, empresa de capital nacional. 

Batizada depois de DKW Vemaguet, apenas 156 unidades puderam ser montadas até o final daquele ano.

Sempre existirá a polêmica sobre se o Romi-Isetta foi o primeiro automóvel de produção brasileira. 

Modelo revolucionário para a época, com apenas uma porta e sem espaço para bagagem, transportava só dois passageiros e esta limitação (não o número de portas) o deixou de fora dos incentivos do governo federal. 

O microcarro não convencional, de fato, saiu na frente, em 5 de setembro do mesmo ano. Sua relevância histórica, porém, continua relativa.

O crescimento da indústria automobilística foi lento, pois dependia do poder aquisitivo dos compradores e das condições econômicas do País, entre elas a dificuldade com o processo inflacionário e a opção governamental de taxar os automóveis em nível inexistente no mundo. 

Apenas em 1978, conseguiu romper a barreira de um milhão de veículos produzidos por ano.

Como costuma ocorrer, houve ciclos bons e ruins do mercado. A década de 1990, porém, foi marcada por uma segunda fase de expansão, pois até então o mercado de veículos era dividido pelas três marcas pioneiras – Ford, Chevrolet e Volkswagen –, além da Fiat, estabelecida em 1976.

Por problemas gerados pela crise do petróleo de 1973 e falta de divisas, o governo lançou o Proálcool, em 1975, e, no ano seguinte, suspendeu a importação de qualquer veículo. 

Somente em 1990 automóveis importados voltaram ao País. Existe a tendência de apontar esse marco com mais importância do que realmente teve.

Outras três decisões, somadas, alcançaram peso bem maior: fim da superprotecionista lei de informática e do controle de preços, além do programa do carro popular de 1993 e das câmaras setoriais que destravaram o mercado interno. 

Um programa de atração de novos investimentos na Argentina levou o Brasil a criar também incentivos. Chegaram Renault, Honda, Toyota, Mercedes-Benz e Peugeot-Citroën.

O país precisou de 26 anos para ultrapassar a barreira de dois milhões de veículos produzidos anualmente, em 2004, sem contabilizar unidades desmontadas para exportação.

Apenas quatro anos depois, já passávamos dos três milhões. Havia sinalização de que este ano deixariam as linhas de montagem mais de quatro milhões, mas com sorte vamos retornar ao patamar de 2004.

A crise atual é a terceira de alta gravidade pela qual passa a agora sexagenária indústria automobilística. 

Ao longo desse período marcas saíram e voltaram, produzindo ou importando, e as nacionais não sobreviveram. 

O potencial de crescimento, no entanto, continua intacto. Com a quinta maior população mundial, voltaremos em ano ainda incerto a ser o quarto mercado mundial e, quem sabe, quinto ou sexto produtor.

RODA VIVA

NOVO EcoSport finalmente chegará aos EUA no final de 2017, depois de mais de uma década de negativas. 

Modelo apresentado agora no Salão de Los Angeles é igual ao que será fabricado aqui no segundo trimestre do próximo ano, mas manterá estepe externo. 

Voltará o câmbio automático convencional, no lugar do atual automatizado de duas embreagens.

ORGANIZAÇÃO Internacional de Construtores de Automóveis (OICA) revelou uma pesquisa indicando que 67% dos entrevistados entendem o primeiro carro como uma das principais conquistas da vida. 

Assim, sugeriu certa imprecisão de outras pesquisas sobre o aparente desinteresse dos jovens em dirigir. Haveria um momento em que a necessidade ou o desejo falaria mais alto.

IMPRESSIONA ao volante como carro, tem estilo de station com maior altura de rodagem (21 cm), motor de seis cilindros horizontais opostos de 260 cv e tração 4x4 permanente. 

Subaru Outback acrescenta espaço interno e para bagagem que deixam alguns SUVs com inveja. Desenho apresenta-se conservador e algo generalista. Precisaria também perder algum peso.

PREVISTO desde o lançamento, Renegade 2017 recebe agora o mesmo motor de 1,8 litro flex da picape Toro. 

O ganho foi de 7 cv – agora 139 cv – e o torque teve acréscimo simbólico de 0,2 kgfm. Só agora dispensou auxílio de gasolina em partida com etanol em dias frios. 

Há ainda modo Sport por meio de botão no painel. Preços subiram: R$ 79.490,00 a 136.990 (diesel).

MAIOR parte da cota de importações da JAC será de agora em diante do T5. O crossover chinês recebeu câmbio automático CVT de seis marchas virtuais e, por tempo indeterminado, terá o mesmo preço da versão de câmbio manual: de R$ 69.990 a 73.990,00. 

Equivale a um desconto de R$ 5.000,00. Esse é o modelo previsto para montagem em Camaçari (BA).

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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

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