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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Audi, BMW, Daimler, Ford e Porsche fecham acordo para implantação de uma rede de 400 postos de abastecimento de carros elétricos até 2017. Na Europa, já existem 180 mil postos de recarga em estradas e cidades. O mundo avança incentivando o uso de carros elétricos e híbridos e no Brasil... nada. Entretanto, a anunciada VW Amarok Diesel ficou para 2017, com preços que variarão de R$ 114 mil (cabine simples) e 178 mil (cabine dupla)


Alta Roda 

Nº 917

Fernando Calmon — 




EMPURRÃO ELÉTRICO

Quatro grandes nomes da indústria automobilística mundial acabam de anunciar um acordo sobre a criação de uma rede própria de abastecimento de carros elétricos, em estradas e autoestradas europeias. 

Audi, BMW, Daimler (Mercedes-Benz), Ford e Porsche decidiram adotar a tecnologia CCS (Sistema de Carregamento Combinado, na sigla em inglês) de alta potência: até 350 kW. 

O acordo envolve todas as marcas dos grupos e é uma plataforma aberta para adesão de qualquer outro fabricante.

Empurrão importante, pois até pouco tempo não havia uniformidade nem no tipo de tomada padronizada de encaixe no veículo. 


Por outro lado, a iniciativa prevista para 2017 demonstra a indústria ter deixado a inércia para trás e decidido não esperar governos ou empresas de eletricidade para investir na infraestrutura. Mas convém certa cautela ao analisar a decisão, longe de resolver outros empecilhos.

Primeiro: apenas 400 pontos serão inaugurados em 2017 e até 2020 a rede será ampliada. 


Na Europa, para comparar, há cerca de 180.000 postos convencionais de abastecimento em ruas e estradas. 

Segundo: a recarga elétrica será ultrarrápida, mas não se anunciou qual o tempo gasto. Em três minutos ou menos é possível restabelecer 100% da autonomia de um veículo comum. 

Espera-se algo entre 10 e 15 minutos para 80% da autonomia nominal (os 20% restantes levariam um tempo 10 ou mais vezes maior).

Terceiro pormenor, ainda por esclarecer, é se as recargas desse tipo diminuirão bastante a vida útil das baterias. 


Há novas unidades de íons de lítio em desenvolvimento, até com autonomia ampliada. 

Porém, pelo que se sabe no momento, abastecimento ultrarrápido (semanal, por exemplo) doerá muito no bolso do proprietário em médio prazo.

Por coincidência, a SAE organizou semana passada, em São Paulo, o VI Simpósio de Veículos Elétricos e Híbridos. 


Foram 17 palestras, nem todas pintando cenários róseos à frente. Entre os problemas, a grande desvalorização dos atuais carros elétricos no mercado de usados justamente por não se saber qual é a verdadeira durabilidade da bateria de íons de lítio (com 80% de sua vida útil não gera mais potência para mover o veículo). 

Sem falar na reciclagem, responsabilidade do fabricante do carro. Tesla, por exemplo, suspendeu o abastecimento gratuito de seus modelos nos EUA.

Estudo abrangente sobre o futuro desse mercado no mundo foi apresentado por Jomar Napoleão, da consultoria internacional LMC, representada aqui pela Carcon. 


A demanda por automóveis híbridos recarregáveis em tomadas, ainda com motores a combustão, crescerá rapidamente até pelo menos 2026. 

Modelos elétricos exclusivos com baterias não terão como deslanchar antes de 2022.

Somando-se os dois segmentos, a previsão é de que dentro de 10 anos a eletrificação combinada ou isolada possa alcançar 26 milhões de unidades vendidas em um ano, ou 25% da comercialização mundial. 


A China estará à frente com 10 milhões de veículos, seguida pela Europa (7,8 milhões) e EUA (3,4 milhões). 

Em torno de 5 milhões estarão espalhadas pelo mundo com predominância bastante acentuada do Japão.

Para o Brasil, em especial, a consultoria não fez previsões. Tudo que depender de subsídio ou estímulo ao consumidor não aparece no radar.


RODA VIVA

SALÃO do Automóvel de São Paulo, encerrado no último dia 20, não chegou a bater recorde de público. 

Apesar de instalações bem superiores ao anterior Parque Anhembi, atraiu 715.477 visitantes (ante os cerca de 750.000 da edição anterior). 

Possível reflexo da situação econômica, mas foi o Salão mais conectado do mundo com 759 mil fãs no Facebook.

NOVO motor Firefly de 3 cilindros/1 litro/77 cv (etanol) estreia agora no Mobi. A Fiat o colocou no meio da gama de seu subcompacto com preços entre R$ 39.870 e R$ 49.020. 


Também estreou o aplicativo que transforma o smartfone em central multimídia, porém caro demais. Motor se destaca antes de tudo pela suavidade. Baixo peso do modelo também ajuda.

HONDA atendeu a apelos e oferece câmbio manual no novo Civic Sport. Motor de 2 litros e câmbio de seis marchas traz saudades (engates e curso de alavanca ótimos), mas nível de vendas será muito baixo. 


No outro extremo, o Touring com o turbo de 1,5 litro (só gasolina) tem desempenho melhor, mas apenas na posição “S” do câmbio CVT anima o motorista.

PICAPE Amarok 2017 recebeu interior novo (inclui sistema de infotenimento mais moderno), além de mudanças na grade e para-choque dianteiro. 


Todas as versões receberam sistema de frenagem automática pós-colisão que deveria ser recurso universal de segurança. 

Motor V-6 diesel ficou para 2017. Preços: de R$ 113.990 (cabine simples) a R$ 177.990 (cabine dupla).

EXPLICAÇÃO: na coluna anterior, sobre 60 anos do primeiro carro nacional convencional (perua DKW-Vemag), o decreto que criou o Geia é de 16 de junho de 1956. 


Mas, a indústria foi pautada pelo decreto de 26 de fevereiro de 1957, mais completo e específico, exigindo mínimo de quatro passageiros (incluído o motorista). Havia total lógica nessa decisão.

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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Um importante guia que pode influenciar quem deseja comprar um carro acaba de ser divulgado pela Cesvi Brasil. Aponta o Ford Focus, topo de linha, o carro mais seguro à venda no Brasil, seguido do Jeep Renegade. Vale a pena dar uma boa olhada, pois segurança deve ser uma grande preocupação na hora de adquirir um automóvel




Ranking dos carros mais seguros no Brasil, de acordo com o Cesvi:

Montadora
Versões
Estrelas

Nota
1
Ford
Focus Hatch Titanium Plus 2.0 AT
4
22
2
Jeep
Renegade Limited Edition
4
23
3
Ford
Ranger Limited 3.2 Diesel 4×4 AT
4
25
4
Jeep
Renegade 1.8
4
25
5
Jeep
Renegade Longitude
4
25
6
Jeep
Renegade Sport
4
25
7
Jeep
Renegade Sport 75 anos
4
25
8
Jeep
Renegade Trailhawk
4
27
9
Ford
Focus Hatch SE Plus 1.6
4
27
10
Ford
Focus Hatch SE Plus 2.0 AT
4
27
11
Ford
Ranger XLT 3.2 Diesel 4×4 AT
4
28
12
Volkswagen
Golf GTI 2.0 TSI
4
28
13
Honda
Civic Touring
4
29
14
Ford
Ranger Limited Edition 2.5 Flex – MT
4
29
15
Ford
Ranger XLS 2.2 Diesel 4×4 – MT
4
29
16
Honda
Civic EX
4
29
17
Honda
Civic EXL
4
29
18
Honda
Civic Sport
4
29
19
Ford
Ecosport Free Style Plus 1.6 AT
4
29
20
Ford
Ecosport Titanium 2.0 AT
4

29
O CESVI Brasil, Centro de Experimentação e Segurança Viária, divulgou, esta semana, um levantamento dos carros mais seguros à venda no Brasil. Trata-se da primeira atualização do índice desde que foi criado em 2008.
A análise classificou os veículos mais vendidos em 2015, de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Foram estudadas 293 versões, provenientes de 58 veículos de 14 montadoras, base que representa cerca de 90% dos veículos novos comercializados no ano passado.

Pelo critério, os veículos que tiverem a nota de menor número (entre 10 e 60), são os melhores colocados em termos de segurança. Também são classificados de 1 a 5 estrelas, no qual quanto maior o número, melhor é a posição do carro no ranking.

No quesito Segurança Ativa são avaliados itens como freios (ABS), assistência à frenagem (BAS); distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e controles eletrônicos de estabilidade (ESC) e de tração (TCS).

Já em Segurança Passiva são avaliados 18, entre os quais, barras de proteção lateral, Isofix, encosto de cabeça para todos os ocupantes e número de airbags, entre outros.

Novidade no estudo, a categoria Assistência à Condução contempla 16 itens como alerta de saída de faixa, desembaçador traseiro e limitador de velocidade, entre outros.

Também nova, a categoria Assistência à Segurança avalia cinco itens: alerta de desativação de airbag (visível), de uso de cinto de segurança para motorista, para passageiro dianteiro, para todos os ocupantes e detector de fadiga.

Com a atualização, o índice também passou a incluir o grupo Proteção ao Pedestre, onde são considerados componentes que têm como objetivo minimizar danos pedestres em caso de acidentes, como capô ativo, barras de proteção (posicionadas na região dianteira dos veículos, evitam agravamento de danos à pessoa atropelada) e airbag para pedestres.



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Serão conhecidos, amanhã (8/12, os vencedores do 18º Prêmio Imprensa Automotiva. As marcas concorrem em 10 categorias, entre as quais na primeira fase foram escolhidos os finalistas a serem eleitos amanhã



Durante o almoço de comemoração dos 18 anos da Abiauto - Associação Brasileira da Imprensa Automotiva -, que será realizado a partir das 12 horas desta quinta-feira (8/12), em São Paulo, serão eleitos os Melhores Carros de 2016.

O The Factory Buffet será palco da eleição a que estarão presentes os principais executivos da indústria automobilística nacional e internacional e o juri formado por 21 profissionais da Imprensa Automotiva que elegerá os ganhadores do 18º Prêmio Imprensa Automotiva.

"Vamos comemorar o fortalecimento de nossa entidade, que foi totalmente regularizada e saneada depois de muito trabalho e luta. E ao mesmo tempo vamos destacar os principais produtos e ações de nossa forte indústria automobilística, através de votação de um colegiado formado por jornalistas especializados, o que certamente dará a credibilidade e o aval técnico que sempre pautou a nossa tradicional premiação", ressalta a jornalista Célia Murgel, presidente da ABIAUTO.

Lembrando os modelos finalistas em cada uma das categorias:
MELHOR COMPACTO
Chevrolet Onix
Fiat Mobi
Ford Fiesta
Hyundai HB20
Peugeot 208
VW up!

MELHOR MINIVAN
Chevrolet Spin
Citroën AirCross
Honda Fit
Peugeot 2008
Subaru Outback

MELHOR PICAPE

Chevrolet S10
Fiat Toro
Ford Ranger
Renault Oroch
Toyota Hilux

MELHOR IMPORTADO
Audi A4
Ford Fusion
Nissan Sentra
Subaru Impreza
VW Passat

MELHOR SUV
Audi Q3
Ford Edge
Honda HR-V
Jeep Compass
Nissan Kicks

MELHOR NACIONAL

Audi A3
Chevrolet Cruze
Honda Civic
Mercedes C180
VW Golf

MELHOR ESPORTIVO

Audi RS 3
Audi TTS
Chevrolet Camaro
Mercedes C AMG
Subaru WRX

CARRO VERDE

BMW i3
Ford Fusion Hybrid
Lexus CT 200
Mitsubishi Outlander PHEV
Toyota Prius

DESIGN 2016


TECNOLOGIA 2016

Um verdadeiro tesouro automobilístico, embora em muito mau estado, foi encontrado num túnel de uma pedreira na região central da França. Suspeita-se que os carros estão guardados nesse local, que não foi divulgado, há cerca de 70 anos e pertenciam a moradores da região que os esconderam dos nazistas




Diversos automóveis clássicos, na sua maioria dos anos 30, estavam escondidos dentro de um túnel de uma pedreira na região central de França. 


Segundo o Daily Mail, acredita-se que este tesouro automobilístico eteja guardado neste local há mais de 70 anos.




Entre os automóveis encontrados existem também alguns de anos posteriores e até modelos mais recentes. 

Estão praticamente todos em péssimo estado de conservação, na sua maioria destruídos pela corrosão associada à umidade deste local.


Acredita-se que, com o avanço alemão nazista para o interior da França, os habitantes do local tenham escondido os seus veículos na pedreira para não serem confiscados pelos alemães, que os converteriam em aço para os seus armamentos.



Sabe-se que alguns automóveis foram vendidos recentemente e que algumas peças foram levadas em anos anteriores, provavelmente vendidas pelo proprietário da pedreira, que permanece no anonimato, assim como a localização exata desta pedreira.

Esta história está envolta em mistério uma vez que não se sabe o que aconteceu aos antigos proprietários, que não retornaram para levar os seus veículos, nem se sabe o número de automóveis que estão naquele local.




domingo, 4 de dezembro de 2016

OnStar estreia Diagnóstico Avançado no Brasil. Caso detecte alguma alteração no veículo, aplicativo OnStar alerta e instrui usuário, a fim de proporcionar mais segurança e comodidade, minimizando riscos de pane mecânica e de encadeamento dos danos. Com início das vendas prevista para o dezembro, Novo Cruze Sport6 será o primeiro modelo a oferecer o serviço, que se estenderá a outros veículos da linha 2017 da Chevrolet equipados com OnStar. Mais novo serviço OnStar permite que usuário cheque, por meio de um aplicativo ou portal na internet, a condição dos principais sistemas do veículo como motor, transmissão, emissões, freio


São Caetano do Sul
– Líder em sistemas de conectividade para automóveis, a Chevrolet apresenta 
o Diagnóstico Avançado, que permite ao usuário fazer um check-up dos principais sistemas do veículo pelo aplicativo no smartphone ou pelo portal na internet.

Essa função chega para complementar outros serviços já oferecidos pelo OnStar, como os de emergência, segurança, proteção patrimonial, concierge e navegação. A tecnologia é exclusiva da marca Chevrolet no Brasil.

Com o Diagnóstico Avançado OnStar, além de informações essenciais referentes ao veículo, como pressão instantânea de pneus e informações de quilometragem total percorrida, o usuário pode consultar a situação dos seguintes sistemas:

- Motor e transmissão
- Airbag
- Controles de tração
- Freios ABS
- Emissões
- OnStar



O Diagnóstico Avançado OnStar realiza um check-up básico do veículo com um simples toque de botão. 

Quando o sistema aponta qualquer anomalia, ele automaticamente envia para o usuário um alerta, orientando sobre o melhor procedimento. 

Com isso, os clientes têm mais segura e comodidade, além de minimizar riscos de pane mecânica e outros danos.

“Em casos extremos, o usuário pode ser convidado a levar imediatamente o veículo à oficina para evitar consequências de proporções mais graves e onerosas. O Diagnóstico Avançado OnStar oferece tranquilidade para ao cliente Chevrolet”, explica André Nishimura, gerente de operações do OnStar.

Com início de vendas prevista para o próximo mês, Novo Cruze Sport6 será o primeiro modelo a oferecer o serviço, que se estenderá também a outros veículos da linha 2017 da Chevrolet equipados com OnStar.



Saiba mais sobre o OnStar
Exclusividade da marca Chevrolet no país, o OnStar é um sistema de telemática avançado que oferece ao motorista mais de 20 serviços de emergência, segurança, navegação, diagnóstico, concierge e conectividade em um patamar jamais visto no mercado automotivo nacional. Conheça alguns deles:

• Assistência à recuperação veicular em caso de roubo ou furto - o Centro de Atendimento OnStar pode localizar e bloquear o veículo para facilitar a sua recuperação por parte das autoridades competentes;


• Monitoramento em rotas - ligação do usuário para o Centro de Atendimento OnStar, através do botão central de assistência no retrovisor, para monitoramento durante o seu trajeto e auxílio em caso de necessidades;


• Destino seguro - serviço de alerta de chegada ao destino para pessoa indicada pelo usuário;


• Localização e reservas – hotéis, restaurantes, salão de beleza, entre outros;


• Pontos de Interesse - localização de qualquer local como postos de gasolina, concessionárias Chevrolet, lojas, etc.;


• Turn by turn – Envio do destino solicitado para o multimídia Chevrolet MyLink para instruções de navegação mesmo em veículos sem mapa integrado (através de setas e comandos de voz);


• Consultas rápidas - previsão do tempo, cotação do dólar do dia, conferir o placar de uma partida de futebol, entre outros;


• Acionamento de emergência pelo botão do retrovisor – em casos de emergência, usuário terá prioridade de atendimento; 


• Resposta automática de acidentes - Centro de Atendimento OnStar, quando detectada uma ocorrência através de sensores do veículo, entra em contato com o veículo oferecendo suporte e, em caso de necessidade, aciona os órgãos públicos de emergência;


• Transferência de ligação para Chevrolet Road Service em caso de pane elétrica ou mecânica, serviço gratuito durante o primeiro ano da compra do veículo;


• Alerta de movimento - informa usuário por e-mail ou alerta no smartphone quando o veículo é movimentado;


• Alerta de valet - informa usuário por e-mail ou alerta no smartphone quando o veículo ultrapassa o perímetro de 500 metros do local do acionamento da função;


• Alerta de velocidade - informa usuário por e-mail ou alerta no smartphone quando a velocidade estipulada no aplicativo é ultrapassada;


• Alerta de Rodízio - aviso sonoro informando cliente de restrição veicular nas cidades onde a lei se aplica;


• Ligação via APP - contato direto do usuário com a Central de Relacionamento Chevrolet e com a linha de emergência OnStar;


• Localização - informação e compartilhamento da coordenada do veículo ou do celular do usuário nas redes sociais;


• Luzes e buzina - acionamento remoto com disparos de buzina e acendimento dos faróis;


• Siga Me - monitoramento remoto do veículo por 15 minutos, com informação de localização a cada 2 minutos;


• Travamento e destravamento remoto das portas;


• Informações em tempo real do veículo - como alerta de pressão dos pneus, quilometragem total percorrida, situação do motor, transmissão, freios, emissões, controle de tração e do sistema OnStar por meio do aplicativo ou site OnStar.

A disponibilidade dos serviços OnStar dependem da tecnologia do veículo e do plano optado pelo usuário. Atualmente existem três tipos de planos: Safe, Protect e Exclusive. A empresa oferece um período de experiência para que o cliente possa degustar dos serviços. Mais informações podem ser obtidas no site da
 Chevrolet na internet.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Audi A4 Avant 2.0 TDI vs BMW 318 D Touring: A mesma força


O mercado das station é cada vez mais relevante neste segmento de mercado, daí que faça sentido comparar a nova A4 Avant com a BMW Touring nas versões com a mesma potência

A ausência de uma versão de 150 CV afastou a Mercedes C Station deste confronto, que assinala a estreia da nova Audi A4 Avant no mercado nacional que, como sabemos e de acordo com os números do anterior modelo, angaria mais compradores que a berlina. 

O mesmo se passa com a sua rival da BMW, que tem feito um percurso de consolidação num ambiente cada vez mais competitivo. 

Por uma questão de equidade e uma vez que a versão ensaiada da BMW não tinha caixa manual, consideramos neste artigo essa opção já testada e medida anteriormente pela nossa equipa de ensaios. 

Assim, foi possível fazer uma comparação justa nos mais variados critérios de avaliação. Para além da mesma potência (150 CV), ambos os motores têm igual binário máximo, ao mesmo regime. 

Mas, como veremos no desenrolar do ensaio, o comportamento de cada um varia de acordo com o escalonamento escolhido para cada uma das transmissões.

Ainda que só um observador mais atento veja que a nova geração A4 é muito diferente da anterior, a verdade é que essa ilusão criada por um estilo muito semelhante, não corresponde ao conteúdo que sofreu alterações profundas, desde logo pela utilização da nova plataforma MLB que, entre outros benefícios, contribui para uma redução significativa do peso e um aumento da rigidez estrutural, dois fatores que competem diretamente com a sua rival que se vangloriava de ser a mais leve e mais competente do ponto de vista dinâmico. Mas sobre esse despique falaremos mais à frente.

Carroçaria: peso pluma

Em comparação com o modelo anterior, a nova Audi Avant cresceu e ultrapassou a BMW. 

Mesmo assim consegue ter menos 45 Kg graças à utilização de materiais mais leves como o alumínio. 

Só não consegue ser tão equilibrada na distribuição do peso, uma vez que a tração é dianteira, enquanto a BMW continua, por enquanto, fiel à tração traseira. 

Mais nova, mais leve e com uma rigidez estrutural mais elevada, não admira que a Audi consiga mais um ponto na qualidade de construção. 

Esta é também medida pelo valor de alguns materiais, em especial no interior, onde o design aparece com um aspeto mais simples, agradável e funcional.

O peso tem também uma influência decisiva na aerodinâmica, onde, à semelhança da berlina, esta versão mais familiar bate a sua adversária, apesar da superfície frontal ser a mesma. 

Neste caso, a vantagem está num Cx mais baixo (0,25 contra 0,26) que, multiplicado pela superfície frontal, reduz em duas décimas a resistência ao avanço. 

Uma diferença que pode gerar consumos mais baixos em auto-estrada onde a influência da aerodinâmica é maior. 

Como na berlina, este bom resultado deve-se à carenagem da parte inferior, ao formato inovador dos espelhos retrovisores e às lâminas reguláveis entre a grelha singleframe e a secção superior do radiador principal, que fecham a baixa velocidade para reduzir a resistência ao ar e abrem quando necessário para arrefecer o motor. 

Esta ideia, partilhada com a BMW, contribui para reduzir a influência dos ruídos aerodinâmicos no conforto de cada uma das carrinhas. A prova disso é o equilíbrio existente nesta matéria entre ambas.

A vocação mais familiar da Audi é expressa por uma mala com mais capacidade e por um habitáculo que, tendo melhor acesso, é também maior. 

O que não é maior é a segurança ativa, pois, neste capítulo, a BMW defende as mesmas qualidades, cuja influência estudaremos mais adiante.

Interior: Digital contra analógicoMaior por fora, a Audi tem forçosamente mais espaço interior, ainda que, entre eixos, a diferença seja apenas de 1 centímetro. 

O maior índice de habitabilidade deve-se, sobretudo, à maior altura à frente e atrás já que a BMW é mais larga e tem mais espaço para as pernas atrás, apesar dos bancos mais finos da Audi fazerem supor o contrário. 

A diferença de 80 pontos a favor da nova carrinha da Audi é assim uma vantagem que valoriza a sua vocação familiar. 

Uma vocação reforçada por uma boa acessibilidade e uma mala generosa e funcional.

Para além do espaço, o ambiente a bordo carateriza-se em ambas por um nível de conforto elevado, resultado de uma combinação perfeita entre a qualidade de construção e os materiais usados. 

No caso da nova geração da Audi Avant, estes fazem parte de um desenho simples, funcional e visualmente agradável. 

Quando olhamos, por exemplo, para os dois tabliers ficamos com a impressão que o da BMW envelheceu. 

Entretanto, as propostas de equipamento são ricas, embora diferentes e se, quando ensaiámos a berlina da Audi a instrumentação era analógica, neste caso, a versão ensaiada vinha equipada com o painel digital, uma opção que pode assumir várias configurações conforme a programação e o modo de condução escolhido.

Uma das visualizações possíveis é a projeção do mapa do sistema GPS, uma função que pode ser também vista no ecrã central de 8,3 polegadas. 

Ao contrário da anterior geração, o ecrã central é fixo, como na BMW. Nenhum deles por uma questão de segurança é tátil, por isso a seleção dos vários menus é feita a partir de botões ou de um “joystick”. 

Neste caso, o sistema da Audi revelou-se mais prático e funcional. À semelhança da tendência seguida pela BMW em novos modelos como o novo Série 7, também a Audi voltou a um controlo mais direto do sistema MMI e da climatização, daí ser mais funcional e prático.

Para além das razões já referidas o maior conforto reivindicado pela Audi deve-se a outros fatores e um deles é a superior competência da suspensão neste domínio, enquanto a insonorização, sendo quase perfeita, não se diferencia assim tanto da BMW. 

Mesmo assim, tirando as velocidades a que medimos o nível sonoro (ralenti, 90 Km/h e 120 Km/h), o motor de 2 litros da 318d sente-se mais dentro do habitáculo. Isso deve-se a melhoramentos que tornaram o seu funcionamento mais suave.

Mecânica: Empate técnico

Uma das razões de termos juntado estas duas versões neste comparativo foi o facto de os dois motores terem os mesmos 150 CV. 

No caso da Audi, este é, até ao momento, o motor mais fraco, enquanto na BMW essa fasquia começa nos 116 CV da versão 316d.

Grande parte da suavidade do motor da Audi deve-se ao funcionamento dos dois veios de equilíbrio que, girando em sentido contrário ao movimento da cambota, eliminam grande parte das forças de segunda ordem nas paredes dos cilindros. 

Mesmo sem recorrer ao mesmo tipo de solução, a BMW consegue ter também um funcionamento suave, que resulta de uma revisão completa de um motor que é a génese de toda a família de motores de 4 cilindros. 

Embora a designação desta versão seja 318d, o motor é o mesmo do 320d mas com uma gestão e sobrealimentação diferentes. 

Partilha com o seu irmão mais potente algumas tecnologias como a distribuição e a admissão variável, duas soluções que interpretam bem o resultado de algumas prestações como as acelerações.

Outra caraterística do motor da Audi que está na base do seu funcionamento mais suave é a sua menor taxa de compressão, com a vantagem que isso tem na emissão de gases de escape, com especial incidência no NOx. 

Ao contrário do que acontece com a BMW, a carrinha Audi conta já com a conversão catalítica seletiva, que engloba não só o catalisador de redução como a adição de Adblue, o aditivo que reduz ainda mais os óxidos de nitrogénio.



A confirmar este esforço estão os consumos mais baixos da A4 em comparação com os da BMW, ainda que, nesta matéria, não andem muito longe uma da outra. 

A diferença real não chega a meio litro de gasóleo. Um aspeto que contribui muito para isso é o escalonamento mais longo da caixa manual de 6 velocidades que, em sexta, faz 58,7 km/h por cada 1000 rpm. 

A caixa da BMW é, nesta caso, mais rápida, daí que tivéssemos conseguido avaliar as recuperações nas mudanças mais altas ao invés do Audi, onde novamente não conseguimos medir essas prestações. Para qualquer uma delas a caixa automática é opcional.

Para terminar, uma referência à estrutura da suspensão que, no caso da Audi, é mais elaborada, ao recorrer à solução multilink, enquanto na BMW a receita passa por uma estrutura mais simples, enquadrada numa tração que continua fiel às rodas traseiras, uma solução que a Audi rejeita, ao transferir a força do motor para o eixo dianteiro.

Ao volante: Dinâmica semelhanteApesar do aumento do conforto não ter beliscado as capacidades dinâmicas da nova A4 Avant, que nesta versão não conta com o contributo da tração “quattro”, a verdade é que a BMW, apesar da idade, consegue bater-se de igual para igual com a sua rival.

Na maior parte das situações a carrinha da Série 3 mostrou-se ligeiramente mais competente no controlo da tração e da aderência. 

Em compensação, a Audi A4 mostrou-se tão ágil em curva quanto a BMW, devido à diminuição do peso à frente, fruto do emagrecimento da suspensão e da direção elétrica. 

Embora estas versões não sejam as mais potentes, ambas tinham uma suspensão mais baixa, o que favoreceu muito uma condução mais proactiva quando escolhemos os modos de condução mais desportivos (Dynamic no caso do Audi e Sport no BMW).

A forma como os 320 Nm aproveitam os 150 CV está, neste caso, condicionado pelo escalonamento de cada uma das caixas manuais de 6 velocidades. 

Daí a razão da BMW ter-se revelado mais rápida na maioria das prestações medidas, desde a aceleração dos zero aos 100 km/h até às diferentes recuperações, apesar da Audi ter uma relação peso/potência ligeiramente mais baixa (10,3 Kg/CV contra 10,6 Kg/CV).

A ausência da tração às quatro rodas quer na Audi (sistema Quattro), quer na BMW (sistema xDrive) não condiciona o comportamento global. 

Isso acontece porque a potência do motor não afeta o equilíbrio e a segurança quando abusamos do acelerador. 

Em resumo, estamos perante duas propostas bastante semelhantes do ponto de vista do comportamento dinâmico.

Economia: Vantagem BMWComo é tradicional nas marcas premium, grande parte do equipamento proposto são opções que, todas juntas, inflacionam o preço proposto. 

Mesmo assim, a nova Audi é quase 4 mil euros mais cara. Se é só nesta fase inicial, onde certamente a BMW se mostra preocupada com uma concorrência mais atual, não sabemos. 

Uma coisa é certa, a marca de Munique, agarrada que está ao lugar conquistado, tem alargado a oferta de alguns extras. 

Em contrapartida, a Audi estende a garantia geral até aos 4 anos desde que não se ultrapasse os 80 mil quilómetros. 

Seja como for, o preço mais baixo da BMW dá-lhe, neste capítulo, a vitória por um ponto.

Do ponto vista financeiro não podemos deixar de equacionar também os valores de retoma, tendo em conta o histórico de cada modelo, uma vez que este é um dado relevante no cada vez mais alargo mercado empresarial.

#1 AUDI A4 2.0 TDI AVANT
Não é por ser mais recente que a nova Audi Avant vence este comparativo. A vitória deve-se, sobretudo, por ser mais competente e equilibrada. Para isso, contribui a nova plataforma.

#2 BMW 318 D TOURING
Apesar de mais velha, a BMW continua a manter qualidades, com destaque para o comportamento dinâmico. Neste caso, a caixa garante melhores prestações.

Texto Marco António / Fotografia Vasco Estrelado

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