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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Depois do fracasso do Inovar-Auto, que gerou uma perda sensível de competitividade ao implementar um aumento de 30 pontos percentuais sobre o IPI dos veículos importados para evitar a concorrência com os nacionais, o governo precisa sancionar o projeto Rota 2030 para entrar em operação no começo de 2018 para o País poder importar sem a famigerada cobrança do Imposto de Importação de 35%.



Coluna nº 4.917 - 8 de dezembro de 2017
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Sem Rumo ou Rota

Desde o princípio do ano, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) promove reuniões com segmentos ligados à indústria automobilística e de auto-peças para criar novo regulamento ao setor, o Rota 2030. Sete grupos de trabalho entre indústrias e um do governo, leia-se MDIC.

O horizonte plotado era ter a matéria sancionada pelo presidente da República até final de novembro, com vigor ao início de 2018, e para isto até o titular do ministério e os interessados foram ao Planalto fazer lobby junto ao presidente. Advogado, político, ouviu, deu o maior apoio – mas isto apenas dar-se-á se a norma for consensual.

O Rota 2030 deve substituir o Inovar-Aut. Dito Inovar fez o País perder anos em competitividade ao implementar um aumento de 30 pontos percentuais sobre o IPI dos veículos importados para evitar a concorrência com os nacionais. 

A soma do imposto de importação de 35% - número de redução prevista há 25 anos, desde a abertura das importações – com a imposição artificial dos 30%, eleva os preços dos importados, e com isto não instiga a concorrência, a melhora nos veículos brasileiros, a competitividade do País.

O projeto do Inovar, uma das pérolas da gestão do processado Fernando Pimentel, era tratado como Lei Anti-Habib, referindo-se ao estardalhaço feito pelo empresário Sérgio Habib ao importar o chinês JAC e vendê-lo, equipado, pagando impostos, a preço inferior aos nacionais pelados.

A situação incentivou a instalação de montadoras por BMW/Mini, Jaguar Land Rover, Audi, Mercedes. Em todas pratica-se – ou comete-se – processo absolutamente simples: a importação dos veículos em grupos de peças para a montagem no Brasil. 

Em alguns, processo repele a nacionalização, trazendo alguns modelos com a carroceria pintada. Na prática, o método praticado ao início do século passado, participação nacional inferior ao início do governo JK.

Há curiosidades no processo, como considerar nacionalização todos os gastos da empresa para calcular tal índice: além dos usuais, conta-se, por exemplo, o valor da conta de luz e de água. 

Num exemplo risível, mas aritmeticamente correto, se necessário aumentar o índice de nacionalização, basta deixar as luzes acesas 24 horas/dia e/ou determinar ao cozinheiro promover um desarranjo digestivo geral, para inflar a conta d’água...

Para manter a barreira protecionista – e incentivar não desenvolver produtividade – os industriais do automóvel sugeriram fórmula pouco criativa: imposição de imposto de 10 ou 15% sobre os importados. 

E ante ponderações que tal medida seria questionada na Organização Mundial do Comércio – como o foi o InovarAuto – o MDIC, para remover o rótulo de punição aos importados, incidir sobre todos os veículos, nacionais ou importados. 

Na prática, criar um aumento para permitir redução a cada ganho obtido sobre eficiência energética; segurança veicular; investimentos em pesquisa; inovação e produção no País.

A dificuldade maior para aprovar a redação final está em fato básico: a não negociação com o Ministério da Fazenda, que ante a situação das contas do País veda incentivos, desconsiderando a argumentação de o Inovar Auto trouxe vantagens à sociedade pela economia em combustível gerada com a aplicação de tecnologias exigidas como forma de reduzir o IPI. 

Entretanto, outra corrente obsta, pois a normatização da redução do imposto por desenvolvimento de tecnologia pode ser tratada em regra própria. 

Fonte do Ministério da Fazenda sintetiza: a dificuldade está em como auditar os eventuais ganhos, individualizando as empresas e os alegados ganhos em cada um dos cinco objetivos. 

E resume: quem precisa de legislação de incentivos? E quem tomará conta de tantas contas incluindo indústrias de veículos e de auto-peças?

Do consenso ainda não há definições sobre dois pontos fundamentais: qual o futuro para o carro com combustível não petrolífero? 

Como se preparar para o Indústria 4.0, a maior revolução industrial mudando conceitos, controles, investimentos, métodos, pessoas e seus empregos? Aparentemente, sem consenso, o Rota está sem rumo – sem prazo.

Por pensar
Brasil teve grandes chances de se impor no cenário mundial caso fosse mantido o projeto original do GEIA – grupo executivo para implantação da indústria automobilística.  

Mudou-se  a diretriz e perdeu-se o foco. Já fomos a quinta indústria do automóvel e temos perdido a chance do desenvolver de tecnologia, de conquistar mercados externos – a GM, hoje a maior vendedora doméstica, acabou com seu centro de engenharia e design, significando dizer não há mais adequação às características locais ou seus compradores, pois todas as diretrizes técnicas vêm do exterior.

Sem firulas, porque não seguir o melhor adotado por Coreia, China e Índia, em situação inferior à nossa, fizeram sua independência de produtos, qualidade, e nos exportam? Porque não copiar a fórmula que deu certo?  

Mustang voltará, importado pela Ford  (divulgação)

Em março, Mustang
Gostas de Mustang? Tens disponibilidade para uns R$ 300 mil? Se, sim, seu dia está chegando. Próxima 2ª feira, dia 11, Ford dirá preços da inicial versão GT Premium, abrindo inscrições para entregas no fim de março. Preço é focado no concorrente Chevrolet Camaro, hoje R$ 311 mil.

Modelo é da nova safra, alteração em meio de ciclo, marcada pela mudança de grade frontal, trocada por reclamação, pois buscando ser assinatura familiar, penalizou-o dando-lhe similaridade com o sedã Fusion. Nova frente busca identificar-se com o modelo 1967 pluri exibido  no filme Bullit, símbolo do Mustang.

No pacote aplicou aerofólio e spoiler aerodinâmicos. No interior mudanças e conectividade pelo bom sistema Sync 3. Suspensões e freios adequados à boa performance oferecida pelo motor V8 5,0 litros, 466 cv de potência; câmbio automático com 10! marchas, com aletas sob o volante. Para artistas do guiar, botão Drift permite derrapagens controladas. Vendas por sítio exclusivo.

Pintura de apresentação do Sauber Alfa (foto Divulgação)


Alfa volta à Fórmula 1
É a mais icônica das marcas de automóveis; pioneira em tecnologia; em foco de produto; rica história com suas vitórias. 

Voltar às corridas de automóveis, onde representou a Itália até a 2ª. Guerra Mundial, e serviu de base à formação da Ferrari, é caminho natural na busca pelo mercado mundial. No caso, estar na enorme vitrine da Fórmula 1 é para cumprir o distante desiderato de vender 430 mil unidades anuais.

Negócio comum. Uniu-se à suíça Sauber, crendo na aliança e na injeção de capital e tecnologia elevá-la ao primeiro time de concorrentes, deixando de usar motores defasados.

Por raciocinar, motor Ferrari será chamado Alfa. Talvez a engenharia Alfa seja convocada a personalizar os cabeçotes, por dentro, operacionalmente, ou na parte externa para exibir o nome Alfa Romeo em letra cursiva.

A FCA quer carona na intensa mídia de cobertura da Fórmula 1 e deve aplicar-se a eventos internacionais para evidenciar a marca. Maior carga de trabalho recairá sobre o assessor de comunicação.

Alfa pretende reacender formação de torcidas, como havida ao tempo de disputa com Ferrari e Maserati, aproveitando o período de graça de seu principal produto, a Giulia: recordista com o suv Stelvio no circuito norte do anel de Nurbur; e eleita Carro do Ano nos EUA pela revista Car and Driver.

Roda-a-Roda

Pré – Lamborghini exibiu seu primeiro utilitário esportivo, o Urus. Usa o bom motor Audi V8, 4,0 litros, dois turbos e 650 cv, 70,84 Nm, também aplicado ao Porsche Cayenne Turbo em 2019. 

Não é o primeiro da marca – houve o LM002 entre 1983 e 1992 -, mas será o de produção seriada. 0 a 200 km/h em 12s e final de 305 km/h. Suspensão regula altura livre do solo entre 15 e 25 cm.

Urus, o suv da Lamborghini

Negócio – Elevados incentivos estaduais para ser o Lambo de maior produção. Intenta ser mais rápido ante outro do mesmo grupo, o Bentley Bentaiga. Vendas em 2019 e preço imaginado em 200 mil euros – na Itália.

Não – Paulo Ferraz, empresário, um dos criadores do conceito de picape como veículo de status, ex-sócio da então MMCB, fabricante de Mitsubishis, desistiu de fabricar veículos chineses em Luziânia, GO – a 50 km de Brasília.

Situação – Razões? Pouca instigação de mercado, outros negócios mais rentáveis, dispõe-se a passar à frente o projeto pronto e incentivado.

Dobro – JAC Motors, com operações industriais congeladas, resumindo-se a importações, cresceu 133% no período, com vendas infladas pelo modelo SUV T40, representando quase 2/3 de seus negócios. Números exibem crescer acima do mercado. Em 2017 intenta superar venda de 4 mil unidades.

Plano – Christiano Ratazzi, número 1 da FCA, na Argentina, às vésperas do início de produção do Fiat Cronos em Ferreyra, Córdoba – linha industrial será inaugurada dia 14 ante os presidentes Maurício Macri, da Argentina, e Sergio Marchionne, da FCA -, alimenta sonho: transformar a fábrica revista e atualizada em base de exportação para a Europa.

Medida – Mercado doméstico para automóveis 0 Km deteve a queda e sedimenta ascensão: 13,6% ante 2016, vendendo 197.247 unidades. Seria melhor caso o país fosse operacionalmente organizado. 

Sequência de feriados reduziu dias úteis de vendas. Loja fechada não fatura nem recolhe impostos. Até o final de outubro mercado cresceu 10%.

Ajuste – Fiat mistura e depura motores em seus produtos. Próximo lançamento do Cronos como sedã da marca, não forçará tirar de produção o Gran Siena, mas simplificá-lo para ser carro de frota, locadoras e trabalho, mantendo apenas versão com motor 1.0.

Troca – Para harmonia industrial, encerrou a produção do Palio, substituindo-o por Argo simplificado – tem ar condicionado, direção elétrica, vidros frontais com acionamento elétrico.

Enfim – VW iniciará vender o Amarok com motor V6, 3.0, 225 cv e 550 Nm de torque. Performance de carro esportivo, versão de topo, Highline, e unidades contadas em 450 unidades para definir mercado. R$ 187.710.

Régua – Ultrapassa o padrão do mercado com o mais forte dos motores disponíveis, e traz a bandeira de ser escolhido Picape do Ano na Europa. Preço balizará o do próximo concorrente a utilizar um V6 com unidade propulsora, o Mercedes Classe X.

Amarok V6 inicia por versão de topo


História – Fábio Pagotto, engenheiro, antigomobilista, segunda incursão como autor: assina em conjunto com Rogério Ferraresi o livro “Picapes Chevrolet – Robustez que conquistou o Brasil”.  Pela Editora Alaúde. Pré-venda pela revista Classic Show – assinatura@classicshow.com.br  R$ 55 + frete.

Futuro – Após décadas o Brasil não terá piloto da Fórmula 1: falta projeto nacional para estruturar a formação de pilotos e sua ascensão internacional. Na verdade, ao Brasil falta projeto para tudo.

Mais – Questão permeia do olimpo da administração (?!) federal às paróquias e interesses inferiores. Isto explica desmanchar o Autódromo do Rio e, agora, vender a ampla área contendo o circuito de Interlagos, como aprovado pela Câmara de Vereadores de S. Paulo, de vassalagem fiel ao prefeito João Dória.

E? - De lá saiu o caminho para o futuro: será cortado. Dória e turma querem transformar o grande espaço em mega condomínio – coisa inadequada por acabar com o maior circuito do País, e pela falta de infraestrutura do bairro e de circulação para o novo afluxo.

Sem futuro – Autódromo carioca foi-se; o de Interlagos ameaça findar-se; o de Brasília, fechado à espera de refazimento da pista, em porvir cinzento ante a postura pouco clara do governo distrital. Políticos são muito sensíveis aos argumentos dos especuladores imobiliários que, pelo lucro do dia comprometem os anos futuros.

Camionata Mercedes, diretoria dirige até os clientes


Mercedes leva Diretoria à estrada
Em meio à crise cortando suas vendas em 50% e adequações industriais para gerir prejuízos, sob a então nova direção de Philipp Schiemer, a Mercedes foi a campo entender as demandas dos clientes quanto aos seus produtos. 

Ouviu, fez modificações, trocou partes e tecnologias para obter melhor performance e manutenção mais fácil. Chamou o programa por bom slogan: As estradas falam, a Mercedes-Benz ouve.

Não se resumiu ao título e tem agido para manter e atrair clientes à marca, com apelos indo do operador, o antigo motorista, ao dono da empresa.

Mais recente fez surpresa: uma camionata com seus modelos Actros e Axor percorrendo 450 km na estrada de segunda categoria entre Uberaba e Araxá, MG, visitando clientes importantes das duas atividades previstas como as de maior expansão no consumo de caminhões: as poderosas CBMM, de extração mineral, e a Usina Santo Ângelo, produtora de açúcar e álcool. Insólito era o grupo descendo das cabines e volantes dos caminhões. 

Liderados por Phillip Schiemer, presidente da Mercedes no Brasil e América Latina, estavam os executivos mais afeitos ao setor: Stefan Buchner, chefe mundial da Mercedes-Benz Trucks; Prof. Uwe Baake, chefe mundial do Desenvolvimento; Dr. Frank Reintjes, chefe mundial de Agregados. 

Da Mercedes nacional, liderados por Schiemer e Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing, Peças e Serviços, Christof Weber, vice-presidente de Desenvolvimento de Caminhões e Agregados; Carlos Santiago, vice-presidente de operações; Fernando Garcia, mesmo nível em Recursos Humanos, e Hetal Laligi, nº 1 de Finanças e Controle.

Estrangeiros foram ver parte da realidade da operação nacional, e anfitriões foram provocados pelo anúncio de novidades nos produtos na linha 2018.
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A Rodovia Presidente Dutra entre o Rio e São Paulo terá o primeiro corredor elétrico automotivo construído pela BMW, com postos de carregamento de carros elétricos, até o final de 2018



O BMW Group e a EDP Brasil vão construir o primeiro corredor com postos de carregamento para carros elétricos interligaando as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. 

A iniciativa prevê a instalação de seis estações de recarga até o final do primeiro trimestre de 2018, para abastecerem veículos com propulsão elétrica que circulam pela Rodovia Presidente Dutra, entre as capitais dos dois estados.


A BMW é a pioneira em iniciar a comercialização para o grande público de veículos eletrificados no País, disponibilizando o modelo elétrico BMW i3 e o híbrido BMW i8. 

A empresa é também pioneira na instalação de infraestrutura para carregamento, sendo responsável, junto a parceiros estratégicos, por instalar ao redor de 70 pontos de recarga no território nacional.


“A BMW aposta na eletrificação como realidade sustentável de mobilidade e faz deste conceito uma ampliação do puro prazer de dirigir”, afirma Helder Boavida, CEO e presidente do BMW Group Brasil. 

“O BMW Group tem uma visão clara de futuro: a mobilidade será autônoma, compartilhada, eletrificada e totalmente conectada. Esses preceitos chamamos de ACES (Automated, Connected, Electrified and Shared, em inglês) e não iremos nos furtar do papel de protagonistas nas discussões sobre o assunto”, complementa o executivo.


“A eletrificação da mobilidade é uma tendência inexorável e a EDP quer estar na linha de frente desta transformação. Através da parceria EDP-BMW queremos ligar duas das principais cidades brasileiras com a infraestrutura adequada para promover o carro elétrico no mercado nacional”, avalia Miguel Setas, presidente da companhia.

Protagonista em inovação no setor elétrico, a EDP Brasil foi a criadora dos primeiros projetos do mercado brasileiro nas áreas de Redes Inteligentes e Robotização do Trabalho, além de ter desenvolvido o único laboratório de Smart Grids da América Latina.

Para mais informações sobre a BMW do Brasil acesse: www.bmw.com.br

BMW inicia pré-venda do novo X3 com hotsite exclusivo.Nova geração do SAV estabelece, mais uma vez, padrões inéditos de design, equipamentos e espaço interno em seu segmento;  Clientes podem antecipar-se no processo de compra do veículo enviando uma solicitação de reserva pelo hotsite. O X3 vem em duas versões: versões M40i, com motor de 360 cv e fazendo de 0 a 100 km/h em 4,3s e xDrive30i X-Line, com 252 cv e chegando de 0 a 100 km/h em 6,3s. Preços não foram divulgados



A terceira e mais nova geração do BMW X3 já está disponível para reservas no Brasil. As solicitações podem ser feitas pelo hotsite exclusivo de pré-venda do modelo, no endereço www.novobmwx3.com.br


Por meio da página eletrônica, o cliente poderá obter, de maneira interativa, todas as informações e detalhes daquele que é considerado o primeiro SAV (Sport Activity Vehicle, ou Utilitário de Atividade Esportiva, em português) médio do segmento premium global.


“O novo BMW X3 é um dos lançamentos mais aguardados do segmento de utilitários esportivos premium. Com a estreia do hotsite de pré-venda, proporcionamos aos clientes da marca a oportunidade de conhecer o veículo antecipadamente e realizar a reserva do modelo com exclusividade”, ressalta Nina Dragone, diretora de Marketing e Produto da BMW do Brasil.


Lançado em 2003, o BMW X3 acumula mais de 1,5 milhão de unidades vendidas em todo o mundo. Com novos padrões de design externo e interno e inúmeras inovações tecnológicas, a nova geração do BMW X3 será oferecida no mercado brasileiro nas versões M40i e xDrive30i X-Line. 


A primeira traz sob o capô o novo motor M Performance, de seis cilindros em linha, de 2.998 cm³ e apto a entregar 360 cv de potência e 500 Nm de torque máximo; enquanto o outro é equipado com um bloco de quatro cilindros em linha, de 1.998 cm³ e capaz de gerar 252 cv de potência e 350 Nm de torque máximo. 


Ambos contam com câmbio automático de oito marchas e tração integral BMW xDrive.


A nova geração do BMW X3 também é recheada de novas tecnologias voltadas para proporcionar o máximo de conforto e prazer ao dirigir a quem tiver o privilégio de estar ao volante. 


Entre os principais equipamentos do SAV premium médio da BMW destacam-se faróis Full-LED Adaptativos, painel de instrumentos com display digital multifuncional de 12,3 polegadas, assistentes de condução e estacionamento Driving Assistant e Parking Assistant, ar-condicionado automático digital, com controle de três zonas; o dispositivo Remote 3D View (para o X3 M40 i); e o novo sistema ConnectedDrive, com sistema de navegação Professional, nova interface com tela sensível ao toque, serviços de Concierge, informações de trânsito em tempo real, Chamada de Emergência Inteligente e Serviços Remotos.


Desenvolvido pela agência RAPP Brasil e dotado de tecnologia responsiva, o hotsite exibe conteúdo voltado especialmente para dispositivos móveis, e que está associado a imagens, vídeos exclusivos, além de informações sobre as principais características do modelo. 


Ele também ganhará destaque nas redes sociais da BMW, com veiculação de conteúdo específico, incluindo vídeos na plataforma YouTube.



BMW X3 M40i

• Motor M Performance de 360 cv e torque de 500 Nm
• 0 a 100 em 4,8 segundos
• Tração Integral Inteligente xDrive
• Pacote M Sport
• Kit Aerodinâmico M
• Rodas M aro 21
• Freios M Sport
• Volante M Sport
• Driving Assistant Plus
• Parking Assistant Plus
• Faróis Full-LED Adaptativos
• BMW ConnectedDrive
• Preparação para Apple® CarPlay™
• Novo BMW Head-Up Display
• Painel Multifuncional
• Novo iDrive Touchscreen com tela de 10,2 polegadas
• Sistema de Som Harman Kardon
• Teto Solar Panorâmico
• Acabamento do painel em Sensatec


• Porta-malas com abertura e fechamento automático
• Remote 3D View


BMW X3 xDrive30i X-Line

• Motor TwinPower Turbo 252 cv e torque de 350 Nm
• 0 a 100 em 6,3 segundos
• Tração Integral Inteligente xDrive
• Pacote X Line


• Rodas aro 20
• Driving Assistant
• Parking Assistant
• Faróis Full-LED
• BMW ConnectedDrive
• Preparação para Apple® CarPlay™
• Display de Instrumentos Multifuncional
• Novo iDrive Touchscreen com tela de 10,2 polegadas
• Teto Solar Panorâmico
• Acabamento do painel em Sensatec
• Porta-malas com abertura e fechamento automático.


BMW Motorrad inicia vendas da inédita, no Brasil, K 1600 Bagger por R$ 134.900, lançada na Europa em outubro de 2016



Destaque da BMW Motorrad no Salão Duas Rodas 2017, a inédita BMW K 1600 Bagger estreia neste mês nas concessionárias autorizadas da marca no país, com preço sugerido de R$ 134.900. 

De visual elegante e desenho de contornos futuristas, esta cruiser ostenta aparência robusta e pilotagem dócil. Sua silhueta é sóbria, o que contribui para torná-la um objeto de desejo para aqueles que almejam uma máquina para encarar longas distâncias de forma imponente e tranquila.

Assim como a BMW K 1600 GTL, a Bagger conta com um motor de seis cilindros em linha de 1.649 cm³, 4 tempos, 24 válvulas com duplo comando, e capaz de entregar 160 cv de potência, a 7.750 rpm, e 175 Nm de torque, a partir de 5.250 rpm. O conjunto motriz agrega ainda câmbio de seis marchas e transmissão por eixo cardã.

A lista de equipamentos de série também é ampla e engloba freios assistidos por ABS Pro, Controle de Tração Dinâmico (DTC), Ajuste Eletrônico de Suspensão (ESA), manoplas e banco aquecidos, farol xênon, lanterna e luzes indicadoras de direção em LED, Controle Eletrônico de Velocidade, computador de bordo, modos de pilotagem e para-brisa com ajuste elétrico.

Outro destaque desta cruiser da família K são os recursos tecnológicos semelhantes aos encontrados em automóveis premium, entre eles, farol direcional, Assistente de Partida em Ladeira (HSC), Controle de Pressão dos Pneus (RDC), partida sem chave (keyless), Assistente de Trocas de Marchas Pro, luzes adicionais em LED, interface Bluetooth, sistema de alarme antifurto, sistema de áudio com preparação para GPS e marcha a ré.

A BMW K 1600 Bagger está disponível na cor preta e traz malas laterais também na mesma cor da motocicleta.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O Brasil assumiu diretrizes de descarbonização dos transportes previstas na Conferência Mundial do Clima. Metas anuais obrigatórias de adição de etanol à gasolina ou de biodiesel ao diesel, para aliviar pressões oportunistas mais atrapalham do que ajudam. A Universidade Federal de Minas Gerais, anunciou o desenvolvimento em laboratório de um motor exclusivamente a etanol


Alta Roda       

Nº 970 — 7/12/17

Fernando Calmon




RENOVABIO É ESTRATÉGICO

Um projeto de lei importante para manter sob controle – ou mesmo diminuir – as emissões de gases de efeito estufa foi aprovado há uma semana pela Câmara dos Deputados. 

Acredita-se que a tramitação pelo Senado do chamado RenovaBio será tranquila e, finalmente, o País terá um mecanismo moderno para limitar a liberação de CO2 na
atmosfera.

Os meios de transporte (terra, mar e ar) respondem por cerca um quarto das emissões totais deste gás capaz de provocar mudanças climáticas, segundo a grande maioria dos cientistas. 

Há os que discordam, porém está bem difícil convencer os seus pares do contrário, ou seja, considerar o gás carbônico de efeito neutro sobre o clima do planeta.

RenovaBio é um programa estratégico bem estruturado e recebeu aperfeiçoamentos em sua tramitação. Uma das mudanças desconsiderou metas anuais obrigatórias de adição de etanol à gasolina ou de biodiesel ao diesel, para aliviar pressões oportunistas. Estas mais atrapalham do que ajudam. 


O Brasil assumiu diretrizes de descarbonização dos transportes previstas na Conferência Mundial do Clima. Precisava mesmo de legislação sem subsídios ou renúncia fiscal para biocombustíveis.

A ideia teve inspiração nas leis do estado americano da Califórnia. Para cumprir as metas cria-se o comércio de créditos de carbono (CBios). 

As grandes emissoras (petrolíferas, em essência) compram créditos dos produtores de biocombustíveis. Estes são estimulados a buscar máxima produtividade e assim gerar mais Cbios. Fabricantes de veículos também se sentiriam estimulados a investir em motores mais eficientes.

Na verdade, essa é uma tendência em curso e só precisava de um empurrão estratégico. Desde 2014, Unicamp, USP, ITA e Instituto Mauá de Tecnologia receberam o apoio do Grupo PSA (Peugeot, Citroën, DS e Opel) e da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para fundar o Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) Professor Urbano Ernesto Stumpf. O nome homenageia o cientista falecido em 1998, considerado o pai do motor a etanol no Brasil.

Com o RenovaBio abre-se a possibilidade de autossustentação de CPEs que, além de oferecer resultados práticos, possam absorver riscos ao pesquisar algo inédito e avançado, como já acontece nos EUA, Europa e Japão. Aliás, colaboram com o Centro acima citado cientistas da França, Itália, Inglaterra e Alemanha.

A própria Fapesp promoveu, quinta-feira passada, em São Paulo, o seminário Eficiência Energética e Biocombustíveis. Um dos trabalhos apresentados, da Universidade Federal de Minas Gerais, foi sobre o desenvolvimento em laboratório de um motor exclusivamente a etanol. 

Depois de 14 anos, chegou a um resultado surpreendente ao aproveitar todo o potencial e características específicas do biocombustível.

Esse motor turbo de 1 litro entrega 185 cv de potência e seu consumo de etanol é até 10% inferior a um equivalente a gasolina. “O etanol sempre superou a gasolina em termos de eficiência energética. A novidade aqui é a paridade de consumo de combustível”, explicou o professor José Baeta.
A viabilidade comercial dependerá de mais estudos e investimentos, agora viabilizados, em tese, pelo RenovaBio.

RODA VIVA

ESTRATÉGIA da Ford para importar o Mustang incluía, desde o início, a versão repaginada da última geração. Em geral, isso ocorre depois de quatro anos, mas neste caso a previsão era mudar no terceiro ano. 

Pré-venda em 11 de dezembro na faixa dos R$ 300 mil e versão única GT Premium. Motor V-8, 466 cv e câmbio automático de 10 marchas. Aceita provocações...

PROJETO Berlineta deve se materializar em 2019. Trata-se de um carro de competição brasileiro em colaboração com a ítalo-germânica MICLA. 

Apenas 850 kg de peso, motor central, tração traseira e mecânica a definir. Seu estilo é um tributo ao inesquecível Willys Interlagos, a versão nacional do Alpine A108, cuja releitura moderna acaba de estrear na Europa.

ATMOSFERA interna e motor 1.0 turbo são os grandes destaques do novo Polo. Bancos com assentos generosos, painel bem projetado, espaço para pernas na parte traseira, precisão de direção e ótimo câmbio automático de seis marchas completam o conjunto. Rodas de aro 17 da versão Highline tornam o rodar bem mais áspero do que as de aro 15 da Comfortline.

FARÓIS de LED (Diodos Emissores de Luz) vão substituir de forma mais rápida do que se pensava os de xenônio. Embora a tecnologia de LED seja cara, o aumento de produção está diminuindo seu custo. 

Além disso, ao contrário de lâmpadas de xenônio, dispensam sistemas de regulagem automática de altura dos fachos e de limpeza das lentes por jato de água.

PARA inibir o uso do celular enquanto se está ao volante, a GM decidiu entrar no ramo de comércio eletrônico, nos EUA, por meio da central multimídia no painel. 

De início, a oferta de itens é pequena: apenas reservas em restaurante, teatro e pequenas compras. Faz parte da estratégia de evitar distrações. Já disponível e aos poucos em toda a linha de modelos naquele mercado.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

Já estão à venda no mercado paralelo lonas de freio TMD Friction para o Novo Polo.



Após desenvolvimento conjunto entre a Volkswagen (Wolfsburg), Continental (Hannover) e TMD Friction (Leverkusen), todas na Alemanha, a TMD Friction do Brasil passou a fornecer, para a Volkswagen brasileira, as lonas de freio traseiras dos modelos 1.6 MSI (9 polegadas) e 1.0 MPI (8 polegadas) do Novo Polo.

Estes modelos, todos flex, apresentam as seguintes características: 1.0 MPI, com 84 cv (E) e 75 cv (G), transmissão manual de 5 velocidades, e 1.6 MSI, com 117 cv (E) e 110 cv (G), transmissão manual de 5 velocidades.

O Novo Polo possui alta performance, segurança e tecnologia. A própria Volkswagen refere-se ao veículo como mini-Golf. Assim, a TMD Friction acrescenta, no Brasil, mais um fornecimento OE para a Volkswagen, somando-se aos das pastilhas dianteiras do Gol Fox, Cross Fox, Voyage e Saveiro.


Dentre os 30 veículos de passageiros e os 30 de comerciais mais vendidos em 2016, a TMD Friction, parte do grupo japonês Nisshinbo, o maior fabricante mundial de material de atrito, produziu pastilhas e lonas de freio para 12 fabricantes instalados no Brasil: Fiat, General Motors, Volkswagen/Audi, Ford, Toyota, Honda, Jeep, Renault, Peugeot, Citröen, BMW e Mercedes-Benz.

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