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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Novo Honda CR-V Touring foi avaliado pelo Blog, mudança de água para o vinho em relação ao anterior. O carro me surpreendeu e não deve nada a qualquer dos premium muito mais caros. Custa R$ 189.990,00


A Honda é conhecida no mundo por fabricar veículos de qualidade, confiáveis e de uns anos para cá, carros de linhas modernas e dinâmicas, como os seus modelos Civic e CR-V, por exemplo. 



A montadora convidou os jornalistas especializados do Rio de Janeiro para avaliar esses seus dois modelos topo de linha, o SUV CR-V, topo de linha e o Civic SI, legítimo carro da classe Gran Turismo.

O gosto e a preferência dos brasileiros pelos modelos SUV é evidente e crescente e as diversas marcas se especializaram em produzi-los em larga escala. A Honda acaba de lançar a nova CR-V Touring, testada pelo Blog, que surpreendeu pelo desempenho, qualidade, tecnologia embarcada, conforto e padrão elevados. 



Com um carro com as características deste CR-V Touring considero que a Honda se aproxima de modelos premium das marcas Audi, BMW e Mercedes, pelo preço único de R$ 189,990. Com um carro de qualidade e preço menor, a Honda será uma pedra no sapato dessas marcas alemãs.

A versão testada do CR-V é a quinta geração desse utilitário esportivo que é o mais vendido nos Estados Unidos e fabricado no Canadá. É o primeiro equipado com motor turbo e desenvolvido na mesma plataforma do Accord e da geração 10 do Civic, com a estrutura de carroceria Advanced Compatibility Engineering, que recebeu as altas classificações nos testes de colisões.



O que logo se nota ao entrar no carro é o acabamento  cuidado, de toque macio, de alto padrão, o conforto e silêncio e o espaço a bordo. À distância, pela chave, você aciona o motor do SUV, permitindo por exemplo, climatizar o habitáculo a 22º.  




O SUV da Honda é movido por um motor 1.5 DOHC, com injeção direta, turbo, de 190 cv e 24,7 kgf.m (+ 45% dirigido para as rodas traseiras) de torque disponível entre 2.000 e 5.000 rpm. 



Completa esse sistema motriz um câmbio automático CVT de sete velocidades, com alternativa de trocas nas borboletas atrás do volante e alternativa para uma condução amena, no Drive, ou mais nervoso, no Sport e tração 4 x 4 Real Time.

O CV-R mostrou-se ao longo do trajeto de teste da Zona Sul carioca um carro econômico. Andando em ritmo de teste, e enfrentando alguns engarrafamentos, o computador de bordo registou consumo de 9,2 km/l, contra os 6,7 km/l da versão anterior. De acordo com a Honda, o consumo em estrada é 13,8 km/l, já que a avaliação se limitou à área urbana. 





De acordo com a Honda, o sistema de tração nas quatro rodas Real Time AWD foi aperfeiçoado. Melhorias na programação e no sistema resultaram num aumento do torque do motor (de até 40%), que pode ser direcionado às rodas traseiras, com base nas condições de rodagem. O resultado é melhor desempenho em condições de baixa aderência, quando a tração integral entra em ação.



Dirigibilidade e conforto
Assentos, elétricos na frente, confortáveis e um acabamento de luxo no painel, e forração de portas e laterais, espaço interno generoso para os passageiros na frente e do banco traseiro que ficam confortavelmente acomodados, graças às novas medidas do carro, que foi redimensionado lateralmente e no comprimento.



A nova CR-V nasceu mais larga e mais distante entre eixos: 2,66 m, o banco traseiro aumentou 5,3 cm para as pernas e a área de carga com os bancos rebaixados ganhou mais 24,8 cm e 51 litros, ficando com 1.084 litros, 522 l no porta-malas cuja porta pode ser aberta passando o pé sob o para-choques, com a chave à distância. 



O painel de instrumentos bem colocado permite um controle absoluto do motorista que ainda tem o visor de projeção dos controles head up display (velocidade, distância, consumo), que evita tirar os olhos da estrada para olhar os instrumentos. 

O volante multifuncional, em couro, contem os controles de som, telefone, computador de bordo, e possui regulagem de altura e profundidade.



Rodas de 18", direção elétrica,  luzes de rodagem diurna em LED, faróis full LED, bem como as luzes de neblina também em LED, novas saídas duplas do escapamento.


Este CR-V ganhou o sistema - inaugurado pela Honda - de  fechamento ativo da grade (Active Shutter Grille) que reduz o arrasto aerodinâmico em velocidade de cruzeiro, ajudando diretamente a melhorar a eficiência no consumo de combustível na estrada. 



O sistema acompanha os parâmetros de temperatura mais importantes, como a do fluído de arrefecimento, temperatura do óleo e as exigências do ar-condicionado.

O sistema abre ou fecha as persianas superiores e inferiores simultaneamente para controlar o volume de ar que flui através do radiador do motor e do condensador do ar-condicionado, além do intercooler

O sistema é projetado para manter as persianas fechadas sempre que for possível, mesmo no trânsito urbano, para melhor desempenho aerodinâmico e eficiência de consumo.


Com este SUV, você não precisa mais se preocupar com as trocas de óleo, filtro de ar, fluído da transmissão, velas ou líquido de arrefecimento, assim como quando fazer o rodízio dos pneus. O carro possui Alerta de Manutenção (Maintenance Minder) que avisa o motorista quando deve fazer essas trocas.



Informações fundamentais de condução, como velocidade, rotação e marcha adotada, bem como alertas, podem ser visualizados no inédito Head Up Display, que projeta
informações coloridas no visor transparente que se eleva no momento da partida, ajustável de acordo com a altura do condutor, evitando distrações na condução.

Som de qualidade
O sistema Display Audio do CR-V é compatível com as plataformas Apple CarPlay e Android Auto com funções de telefone, navegação por GPS através dos smartphones, e consultas através da voz, além, de GPS do próprio carro.



Na tela multitouchscreen de alta resolução é possível acessar as funções do sistema de áudio, ajustes do veículo e do sistema de climatização. O som do áudio é assegurada pela adoção de oito alto falantes distribuídos pelo interior do SUV.

O novo Honda CR-V inclui a partida elétrica remota do motor, ar-condicionado digital com duas zonas, com saídas de ar traseiras, freio de estacionamento elétrico (Electric Parking Brake - EPB), com sistema Brake Hold, tomadas USB para recarga na traseira, banco do passageiro com regulagem elétrica de 4 funções e banco do motorista com 8 ajustes elétricos e memória, além do teto solar elétrico.



A área de carga com os bancos traseiros dobrados tem o assoalho de carga totalmente plano, facilita carregar e  grandes objetos e num acampamento, por exemplo, cria uma área para dormir.



A porta traseira automática pode ser operada através do controle remoto da chave, por um botão na porta do motorista, um botão acima da placa traseira (para abrir) ou um botão localizado dentro do porta-malas (para fechar).


Clique e assista o vídeo:



O sistema de acesso sem uso das mãos é novo na Honda e exclusivo do CR-V Touring. Prático. Basta passar o pé sob um dos dois sensores de movimento no centro da traseira do veículo (um na borda inferior do para-choque e outro sob o painel traseiro), para que a tampa do porta-malas abra automaticamente.

Para garantir a segurança da operação, o sistema conta com dois dispositivos: sensores de pressão nas laterais da tampa, que detectam caso alguém deixe a mão na área de fechamento, com sensibilidade alta para frear a porta e evitar ferimentos e o sensor de resistência, que detecta caso uma pessoa ou objeto esteja obstruindo o fechamento automático da tampa.



No breefing antes do teste, Rodrigo Leite, analista de RP, explicou que o CR-V Touring tem suspensão dianteira MacPherson e a nova suspensão traseira multibraços utilizam amortecedores de baixo atrito especialmente desenvolvidos para o modelo, bem como barra estabilizadora tubular na dianteira e sólida na traseira, que melhoram o comportamento e as respostas na entrada das curvas e reduzem a inclinação da carroceria. 



Para filtrar ainda mais as imperfeições, o CR-V conta com buchas hidráulicas nas suspensões dianteira e traseira.

A coluna dianteira do novo CR-V é 5,2 mm mais estreita do que a geração anterior, e melhora em 4,5% o ângulo de visão, beneficiando a visibilidade em esquinas.



Segurança
O novo CR-V é equipado com os sistemas Agile Handling Assist (AHA), o Driver Attention  Monitor (Monitoramento de Atenção do Condutor), o Honda LaneWatch, e o Head Up Display. seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois de cortina), sistema ISOFIX de fixação de cadeirinhas, freios ABS com EBD, além do sistema VSA de controle de tração e estabilidade e o TPMS de monitoramento da pressão dos pneus.



O sistema Honda LaneWatch™, lançado no Brasil no Accord, utiliza uma câmera localizada na parte inferior do espelho retrovisor interno do lado do passageiro para mostrar uma imagem em ângulo aberto da via na tela de sete polegadas multitouchscren. A imagem aparece quando o pisca da direita é acionado ou quando um botão localizado na ponta da alavanca do pisca for pressionado.

Enquanto o campo de visão típico dos espelhos do lado do passageiro fica aproximadamente entre 18 e 22 graus, o ângulo de visão do display LaneWatch™ é aproximadamente quatro vezes maior, cobrindo cerca de 80 graus. 



O sistema ajuda o motorista a enxergar o tráfego, pedestres ou objetos nem sempre visíveis apenas pelo espelho. Para ajudar a calcular a distância mais facilmente, são mostradas três linhas de referência. 

O sistema que monitora a condução de forma ativa é o Driver Attention Monitor, que avalia constantemente a atuação do motorista nos comandos e na direção elétrica,
para determinar se ele se encontra desatento. No caso de o sistema detectar essa condição, ele alerta o condutor para uma pausa, por meio de um ícone no painel – uma
xícara de café.

O CR-V Touring estará disponível em todas as concessionárias Honda. O modelo
possui garantia de três anos, sem limite de quilometragem.



sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Venda de veículos importados cresce 2,9% em julho. - Em julho último, com 3.100 unidades, associadas à entidade anotaram crescimento de 2,9% em relação a junho de 2018 e alta de 14,3% ante julho de 2017. - Com total de 21.047 unidades emplacadas, setor registra alta de 31,5% nos primeiros sete meses do ano ante igual período de 2017. Participação dos veículos importados da Abeifa no ano é de 1,58%. Entidade mantém estimativa de vendas para 2018 em 40 mil unidades.




As dezesseis marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 3.100 unidades, anotaram em julho alta de 2,9% em relação a junho último, quando foram vendidas 3.013 unidades importadas. Ante igual período de 2017, o resultado de maio é 14,3% maior. Foram 3.100 unidades contra 2.712 veículos emplacados em julho do ano passado.

No acumulado, as associadas à Abeifa anotaram 21.047 unidades importadas licenciadas, alta de 31,5% em relação às 16.001 unidades emplacadas de janeiro a julho de 2017.

O presidente da Abeifa, José Luiz Gandini, avalia que “embora as vendas no mercado interno em julho tenham sido as melhores deste ano, para o setor de importados foi apenas o quarto melhor mês, tudo indica ainda sob a pressão do câmbio. Infelizmente, o setor foi forçado a rever promoções e, em alguns casos, até aumentar seus preços em reais”.

Para Gandini, “depois da greve dos caminhoneiros e da Copa do Mundo que, de alguma forma, influenciaram o comportamento de vendas em maio e junho, a falta de confiança do consumidor ainda persiste. Mas a pequena reação em julho já sinaliza que teremos um segundo semestre melhor, mesmo com outro fenômeno importante do ano, as eleições”.

As cinco marcas que mais venderam, de janeiro a julho de 2018, foram a Kia Motors (6.899 unidades / +46,4%), Volvo (3.274 / +78,4%), Jac Motors (2.502 / +27,6%), BMW (1.551 / +33,7%) e Lifan (1.519 / -0,8%). 

No mês de julho, Kia Motors (804), Volvo (606), Jac (300), Suzuki (268) e Land Rover (237) formam o quadro das cinco marcas que mais licenciaram.

Participações
Em julho último, o total de 3.100 unidades importadas da Abeifa significou 1,58% do mercado interno, que emplacou 208.551 automóveis e comerciais leves. Se considerado somente a importação total, as associadas à Abeifa responderam por 11,61% (do total de 26.704 unidades importadas).

Em outro cenário, de produtos nacionais fabricados por afiliadas à entidade mais o volume importado, as 16 empresas licenciaram 4.951 unidades licenciadas em julho. Com esse total, a participação das associadas à Abeifa subiu para 2,37% do mercado interno de autos e comerciais leves (208.551 unidades).

Produção local
Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, Chery, Land Rover e Suzuki fecharam o mês de julho com 1.851 unidades emplacadas, total que representou alta de 1,1% em relação a junho de 2018. Comparado a julho do ano passado, a alta é de 1,3%, quando foram emplacadas 1.828 unidades nacionais.

DE CARRO POR AÍ, Roberto Nasser fala de Putin e sua Aurus Senat e muito mais


DE CARRO POR AÍ - Roberto Nasser



Coluna nº 3.118 - 4 de agosto de 2018
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Limo presidencial: Putin e sua Aurus Senat 

O que é bom para os EUA, é bom para a Russia.

Frase, para arrepiar os pelos dos órfãos do Comunismo, é verdade perceptível a quem pode ver e entender a nova limousine construída para Vladimir Putin, presidente da Rússia. 

Fez presença no Encontro de Superpotências na Finlândia, onde Putin e sua limo arrebataram atenções, embaçando o Cadillac One – automóvel baseado em picape grande, desacorçoado em proporções, desajeitado em detalhes, e conhecido mundialmente como A Besta – e seu usuário, o presidente norte-americano Donald Trump. 

Além de ser produto específico e exclusivo, o Senat terá missão idêntica à do parceiro dos EUA: único transporte terrestre da autoridade russa. Onde Putin for, seu carro o antecederá – como faz a Besta One e seu ocupante.

Desenvolvimento tomou seis anos pela empresa Auris, sucessora da fábrica de limos da antiga marca soviética ZIL, é imponente em seus 6,70 m de comprimento, motorização Porsche V8, 4,4 litros, bi-turbo, 600 cv de potência, acertada e aplicada pela fábrica alemã. Peso desanimador, dito como 6 toneladas.

Equipamento indica blindagem espessa, capaz de resistir a explosões por bomba, disparos de armas convencionais e químicas, cabine hermética, dimensionada para manter-se fechada durante horas, com abastecimento de oxigênio e, extremo do cuidado, como no veículo inspirador, conta com depósito do sangue presidencial para emergências. Carros anteriores de Putin eram ZIL e Mercedes-Benz 600 Pullman, o blindado mais seguro do mundo em produção seriada.

Auris Senat, limo do russo Putin


Ford sairá do país ou encolherá?
Desde o ano passado e em especial em 2018, são recorrentes as informações quanto às decisões da Ford para o seu futuro na América Latina.

Em fevereiro, Coluna obteve documentos indicando definição de encolher a empresa. Causa está em cinco anos seguidos de prejuízos, somando US$ 4,2B no período – a grosso modo perder diariamente R$ 10 milhões. E na situação da matriz, com largos investimentos em mudança de tecnologias em seus produtos, sem margem para desviar recursos e suprir filiais dando prejuízo.

Quarta feira, 2, em seguida à reunião para anúncio do balanço da empresa, Bob Shanks, diretor de finanças, utilizou linguagem florentina para projetar o futuro: “o negócio na região não possui uma forte posição competitiva”; enfatizou “não ter tido retorno apropriado e de um significativo redesenho no modelo de negócio local, onde jogar e como vencer”.
Na prática repetiu as palavras do CEO Jim Hackett há meses.

A agência econômica Bloomberg divulgou fato e informações de a Ford ter contatado FCA e Volkswagen sobre a possibilidade de venda.

Empresa não tem o que dizer; não apresenta dados; projetos; carros novos ou investimento para o futuro, e isto ficou espelhado no comunicado dirigido à preocupada rede de revendedores. 

Não assinado pelo presidente, mas por vice e diretor, diz ser incorreta a matéria, contestando-a com a declaração, onde utiliza a ampla imprecisão do termo redesenho, aplicado por Bob Shanks, para dizer da necessidade de rever a operação na América Latina, até onde devem participar e como vencer neste mercado.

Na prática
A meu ver não há dúvidas: a Ford decidiu enxugar a operação na América Latina. Nome pomposo, de prejuízos diários. Operações fechadas na Venezuela; muito dinheiro a receber do ex-companheiro Maduro; prejuízo nos dois países onde restam operações, Argentina e Brasil.

De muita conversa com fontes, gente especializada em mercado, e medidas adotadas pela empresa, Coluna  publicou um resumo e projeções: na Argentina, não atualizar o Focus e o Ranger – mudanças apenas as legais e cosméticas. 

Aqui, em 2019, encerrar a fabricação de caminhões e do Fiesta na tradicional fábrica de São Bernardo do Campo, SP, vendendo a grande área à especulação imobiliária; ter apenas um produto, o Active, a ser feito sobre o recém apresentado Ka FreeStyle encerrando, também o EcoSport; concentrando produção na unidade de Camaçari, BA. 

Prazo desconhecido pois há legislação de incentivos envolvida no processo, e a companhia faz lobby para extensão das benesses. Para não deixar sangrar o caixa dos revendedores, promete ampliar a importação de veículos.
À época, consultando o brasileiro mais qualificado na empresa, percebi uma crise em comunicação social ao não receber respostas sólidas.

Mês passado, adensando os cortes, a Ford dispensou quase todos os motoristas e analistas de comportamento de veículos em sua pioneira pista de Tatuí, SP, mostrando falta de produtos em seu futuro. Novamente questionada, empresa saiu-se com uma hipérbole pouco explicativa. Aparentemente pouco há a negar.

O texto da Bloomberg mostrou, as definições estão em curso, e a falta de convencimento na negativa da Ford adensa a teoria do nada haver a ser dito.

Pessoalmente não creio na Companhia deixando Brasil e América Latina. É enorme e promissor mercado. Considero a possibilidade do encolher atividades, porém mantendo o pé na região, esperando a volta do ciclo dos grandes lucros.
No tema, liguei para um dos meus aconselhadores pessoais, homem prático, idoso, criador de bois no Goiás. 

Não entende de firulas da linguagem, mas da vida. Contei o caso didaticamente, empreguei o termo redesenho citado pelo executivo norte americano e repetido pela Ford no Brasil. Ouviu, falou pausadamente, concluindo com a objetividade do campo goiano: – Conversa para enganar mãe de moça. Este povo vai vazar ou minguar. (RN)

Roda-a-Roda

PSA – Le Groupe, como ao Grupo PSA se referem atualmente orgulhosos colaboradores de Peugeot, Citroën, DS e autopartes, ofereceu resultados surpreendentes: faturamento de € 38,595B no primeiro semestre de 2018; 40,1% superior ante primeiro semestre de 2017. Faturamento da Divisão Automotiva cresceu 29,9%, com rentabilidade recorde de 8,5%.

Mais – Projetam crescer 4% na Europa; 2% na América Latina; 10% na Russia e 2% na China; atingir margem operacional acima de 4,5% entre 2016 e 2018, e ultrapassar 6% até 2021.

Tá maus – No Brasil o grupo precisa se re inventar. Perdeu o líder Carlos Gomes, transferido para os negócios da China; dividiu o país em dois, com poucas vendas do Sul até Brasília, e quase nulas acima da Capital; vendeu mês passado circa 3.000 unidades das marcas Peugeot e Citroën. Na Argentina estão pouco melhor.

E? – Volume é inexplicável a quem tem operação completa no Brasil, incluindo fundição de motores e, pior, não garante saúde financeira ou interesse da rede de revendedores. Internamente empresa continua o corte dos postos de trabalho.

Produto – Para aumentar opções a compradores e trabalho com a rede revendedora, marca apresenta versão 2019 de seu utilitário Partner. Vindo da Argentina utiliza motor nacional, L4, 1,6 litro de cilindrada e 122 cv. Diz ser mais potente e econômico.

Mimos – Projeto antigo, teve mudado painel de instrumentos, agora digital, computador de bordo e indicador para troca de marchas e maior economia. No operacional transporta 800 kg; tem plataforma lisa para melhor manuseio da carga; conta com porta lateral.

Peugeot Partner


Mais uma – Nissan iniciou produzir o picape Frontier na Argentina. Leitores da Coluna sabem como furo mundial, da criação de um espaço dentro da fábrica Renault em Santa Isabel, Córdoba, para a operação e métodos Nissan fazendo mesmo produto para ser vendido com sua marca, Renault e Mercedes.

Junto – Vendas Nissan iniciar-se-ão no trimestre final; Renault Alaskan ao fim do ano; Mercedes Classe X em 2019. Duas primeiras idênticas, e Mercedes com mudanças para torná-lo mais automobilístico e menos camional, por bitolas aumentadas, melhor trato termo acústico, ajuste entre partes – trocou, até, o trambulador da caixa de marchas para operação mais confortável. Motor Nissan, diesel, L4, 2,3. Mercedes terão opção superior V6.

Negócio – Há alguns anos expertos automobilísticos definiram-se pela Argentina como base de produção de picapes e SUVs delas derivados, para servir ao mercado latino americano. Lá produzem Toyota HiLux; Ford Ranger; VW Amarok, e agora Nissan/Renault/Mercedes. No Brasil Chevrolet e Mitsubishi.

Mercado – Capacidade de produção será de 70 mil unidades/ano. Destas mercado doméstico consumirá metade. Brasil será o maior cliente.

Auditoria – Não informado pela Nissan, produção dos Mercedes já começou. Para auditar produtos, primeiras unidades estão sendo enviadas à matriz  alemã. Na Argentina, informou terá auditoria ao fim da linha de montagem para garantir a qualidade de partes e mão de obra. Alemães fiscalizando argentinos e japoneses na casa alheia ….

Nissan não informou, mas produção do Classe X já começou. É o segundo na linha de montagem (foto Autoblog.com.ar)


ONU – Para entender: Carro japones desenvolvido no México, fabricado na Argentina por fábrica francesa, e servindo a cliente alemão ? E como as Aliadas Nissan e Renault venderão o mesmo produto?

Perigo – LatinNCAP, organismo latino americano para segurança veicular, submeteu a testes de avaliação o Nissan March feito no Brasil. Resultado decepcionante: num teto de cinco estrelas, recebeu uma para incolumidade do motorista, e duas para proteção de crianças no banco traseiro. Laudo do instituto rotula a estrutura da carroceria como instável.

Falhas – Na relação de inconsistências, o LatinNCAP apontou falta de aviso para utilizar o cinto de segurança; de ancoragem ISOFIX para as cadeiras infantis; proteção limitada pelo emprego de sistema SRI para proteção infantil. Uma olhada às falhas sugerem economia na construção em detrimento da segurança dos passageiros.

Regra – Governos deveriam acompanhar os testes, auditar resultados, tornar  obrigatório oferecimento de segurança aos usuários. Afinal, sem cinismo, o Secretário da Receita Federal deveria entrar neste circuito para garantir a incolumidade de quem pagou muitos impostos sobre um veículo, e este não garante sua sobrevivência ou a de seus herdeiros, para a compra do próximo…

Tempo passa – Fábrica GM em Gravataí, RS, comemorou 18 anos de atividade e produção de 3,5 M veículos. Primeira unidade de automóveis das marcas filiadas à GM instalar-se fora de SP, é hoje sua maior operação.

ÁGUIA – Das maiores operadoras de ônibus rodoviários no país, a espitirossantense Águia Branca deu passo de relevo tecnológico: ao comprar novos 50 ônibus – dentre os 105 a ser adquiridos como renovação de frota neste ano -, duas unidades portarão sistemas de tecnologia de ponta.

Novidades – Foram anunciadas pela Mercedes-Benz no Lat.Bus & Transpúblico, maior evento do setor na América Latina, e ora em realização em S Paulo. Equipamentos são o ACC – Active Cruise Control -, piloto automático adaptativo, AEBS, -Advanced Emergency Braking System -, sistema de frenagem de emergência, e o LDWS, - Lane Departure Warning System – de aviso de mudança não sinalizada de faixa. Junto foi o pacote de Fuel Efficiency, para redução de consumo e manutenção, já em uso pela Águia.

Negócio – A fim de comprar veículo usado, de bom preço e procedência garantida ? O Festival VIP Direto terá leilão presencial e por internet dia 18, com inscrições já abertas. Menor oferta é Gol 2portas 2005 com lance de R$ 4.000. No outro extremo, picape Toyota HiLux 2015, R$ 50.000. Mais, (41) 3197- 0597 e www.vipdireto.com.

NGK, 59 – Corajosa, seguindo os passos do cliente Toyota, a fábrica de sistemas de ignição NGK há 59 anos abriu, em Mogi das Cruzes, beiradas de S Paulo, sua primeira fábrica fora do Japão. A localização bem mostrava a falta de conhecimento com o país, valendo para tanto curioso dado: o grande número de japoneses na cidade, pequena, nitidamente agrícola. Empresa hoje é das maiores na especialidade, com forte presença no mercado local e exportações de velas e seus cabos à América Latina.

Mudança – NAIAS, o conhecido Salão de Detroit, mudará no nome e feição. Em lugar do janeiro gelado e lúgubre em Michigan, o sol do verão. Mudança contorna outros pontos, como vôos de menor preço, pois fora da temporada festiva, test-drives.

Gente – Sergio Duarte, jornalista, 70, passou. OOOO

Equipamentos de segurança migraram para os ônibus Mercedes


Ônibus Mercedes a caminho na segurança e autonomia
Ato de coragem, a Mercedes-Benz deu um salto tecnológico, agregando aos ônibus rodoviários da linha O 500 RS e RSD 14 itens de segurança, com vistas a reduzir os riscos de acidente. De maior expressão, o piloto automático adaptativo, capaz de acelerar e frear independentemente do controle do motorista, mantendo distância segura com relação ao veículo precedente.

É sistema chegado aos carros de luxo e agora aplicado ao transporte rodoviário. Segundo a empresa, é importante passo em direção ao ônibus autônomo. O sistema tem sensores na dianteira percebendo, a partir de 200 m, a presença de veículos á frente, reduzindo a velocidade e, se for o caso, por proximidade, inicia frear o coletivo. 

É extremamente útil em países como os da América Latina, com longas retas e descidas, avultando em utilidade se em caso de chuva ou visibilidade reduzida. 

O ACC acelera e freia automaticamente para evitar impactos, e se desliga a velocidades inferiores a 15 km/h, mantendo o comando com o motorista. O pacote montado pela Mercedes e aplicado aos ônibus O500 reúne 14 itens tecnológicos de segurança. 

Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing ônibus na Mercedes entende, a aplicação do ACC nos ônibus aumenta o nível de segurança nas estradas, com efeitos sobre motoristas, passageiros, usuários das vias. Para ele, o equipamento supera um piloto automático convencional, limitado a manter velocidade pré selecionada.

A agregação do ACC é passo na direção do ônibus autônomo. Seu principal modelo de vanguarda tecnológica, o Future Bus Mercedes-Benz já o emprega na Europa. Sua aplicação é para médias e longas distâncias. 

No caso, o pacote incluindo o ACC tem14 itens de segurança,  conjugando sistema de frenagem de emergência; aviso de mudança de faixa sem sinal; monitoramento da pressão dos pneus; Retarder, auxiliar de frenagem; Top-Brake, freio-motor auxiliar; suspensão com anti-tombamento; controle de tração; suspensão pneumática controlada eletronicamente; controle eletrônico de estabilidade; eixo direcional, freios a disco.

Aduz o executivo, a família O 500 é a mais moderna e avançada, desenvolvida no conceito modular, permitindo receber todos os tipos de carroceria imaginada pelos clientes.
________________________________________________edita@rnasser.com.br  


Recall: Os Jeep Cherokee fabricados de 2004 a 2007 devem ser levados à concessionária para substituição dos braços oscilantes da suspensão traseira, a partir de 6/8/18


A FCA – Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda. convoca os proprietários dos veículos Jeep® Cherokee, ano/modelo 2004 a 2007, para, a partir de 6 de agosto de 2018, agendarem o seu comparecimento em uma das concessionárias Jeep a fim de seja providenciada, gratuitamente, a substituição dos braços oscilantes da suspensão traseira dos veículos convocados.
Foi identificada a possibilidade de corrosão excessiva dos componentes, o que pode acarretar o seu eventual rompimento, aumentando os riscos de acidente, com consequentes danos físicos e materiais ao motorista, aos passageiros e a terceiros.
Estão envolvidas nesta campanha 1.005 unidades do Jeep Cherokee, com os números de chassis (não sequenciais, últimos seis dígitos) de 111503 a 686238.
O tempo estimado de reparo é de, aproximadamente, uma hora. Solicitamos que agende sua visita previamente na concessionária Jeep de sua preferência.
Para consultar os números dos chassis envolvidos e/ou obter mais informações, acesse www.jeep.com.br ou contate a Central de Serviços ao Cliente Jeep pelo telefone 0800 703 7150.
Com esta iniciativa, a FCA visa a assegurar a satisfação dos seus clientes, garantindo a qualidade, a segurança e a confiabilidade dos veículos da marca Jeep.


Fiat descobre defeito nos air bags do Uno, Novo Palio e Grand Siena 2012 e convoca os proprietários para substituição do equipamento, a partir de 6/8/18


A FCA - Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda., convoca os proprietários dos veículos Fiat Uno, Novo Palio, Grand Siena, ano/modelo 2012, para, a partir de 6 de agosto de 2018, agendarem seu comparecimento a uma das concessionárias Fiat para que seja providenciada gratuitamente a análise, a verificação e, se necessária, a substituição dos módulos dos airbags do lado do motorista e/ou do passageiro.

Foi detectada a possibilidade de degradação do deflagrador do airbag devido à eventual exposição do veículo a variações elevadas de temperatura e umidade absoluta durante longos períodos.
Em caso de colisão que resulte no acionamento do airbag, poderá ocorrer a ruptura de seu deflagrador devido a uma excessiva pressão interna, provocando a dispersão de fragmentos metálicos com potenciais danos físicos graves ou até mesmo fatais aos ocupantes do veículo.

O tempo estimado de reparo é de duas horas. Solicitamos que agende sua visita previamente na concessionária Fiat de sua preferência. Para consulta dos números dos chassis envolvidos e/ou mais informações, consulte o site www.fiat.com.br ou contate a Central de Serviços ao Cliente Fiat pelo telefone 0800 707 1000.
Com esta iniciativa, a FCA visa assegurar a satisfação de seus clientes, garantindo a qualidade, a segurança e a confiabilidade dos veículos da marca Fiat.

VEÍCULO
ANO/MODELO
CHASSIS NÃO
SEQUENCIAIS
(ÚLT. 6 DÍGITOS)
UNIDADES ENVOLVIDAS
Uno
2012
301621 a 397281
10.791
Novo Palio
2012
016977 a 088434
 (produção Brasil)

000071 a 006570
 (prod. Argentina)
42.825
Grand Siena
2012
000381 a 034446
33.384

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