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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Produção de veículos cai 20,8% em fevereiro, diz Anfavea




   Foto divulgação/Fiat

A produção de veículos no Brasil caiu 20,8% em fevereiro ante igual mês do ano passado, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Foram 204,2 mil unidades produzidas no segundo mês do ano, em soma que considera os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, contudo, se comparado a janeiro, apresenta alta de 6,5%.

No fechamento do primeiro bimestre do ano, a produção atingiu 395,9 mil unidades, queda de 13,4% em relação a igual intervalo do ano passado.

EmpregoDe qualquer forma, as montadoras criaram 84 vagas de emprego em fevereiro. No entanto, em 12 meses, o saldo é negativo em 4.978 postos de trabalho. O setor terminou o mês com 125.989 funcionários.

domingo, 3 de maio de 2020

Philips lança nova lâmpada com tecnologia original de fábrica para caminhões e ônibus




Desenvolvido para longas jornadas, a nova Standard Essential 24V é usada pela maioria das montadoras no País

O segmento dos veículos pesados acaba de ser contemplado com uma nova lâmpada original de fábrica e tecnologia Philips. Já disponível no mercado de reposição, a nova Standard Essential 24V traz os padrões de qualidade exigidos por quem há mais de 100 ano é líder no desenvolvimento de produtos que contribuem com a indústria quando o assunto é iluminação automotiva.

A nova lâmpada traz qualidade original da fábrica e, além de certificada pelo Inmetro, é utilizada pela maioria das montadoras em caminhões e ônibus zero quilômetro. Com excelente custo benefício, a Philips Standard Essential 24V proporciona economia de tempo e de custo de reposição por oferecer mais resistência às vibrações.

Desenvolvida para longas jornadas, a nova lâmpada da marca se diferencia da maioria dos produtos encontrados no mercado pois utiliza vidro de quartzo UV, que proporciona mais proteção, maior resistência às vibrações e mudanças bruscas de temperatura. O vidro de quartzo UV-block da Philips filtra os raios ultravioletas que podem danificar as lentes das lanternas dos faróis.

Já disponível nas principais lojas de autopeças, a Philips Standard Essential 24V é oferecida nos formatos H4 e H7, utilizados pela grande maioria das montadoras.


sábado, 2 de maio de 2020

Azul retoma operação em Bauru com três voos diários, além de outros destinos nacionais








Voos operados pela TwoFlex conectarão a cidade do interior paulista a toda a malha doméstica e internacional da Azul

A partir de 11 de maio, a Azul retoma suas operações em Bauru (JTC), no interior de São Paulo. Serão três frequências diárias para Campinas (VCP) operadas pela TwoFlex com aeronaves modelo Cessna Gran Caravan, um turboélice monomotor com capacidade para nove Clientes. A comercialização dos bilhetes começa hoje (30) em todos os canais oficiais da Azul.

Além de Bauru, Araçatuba também voltará a receber voos da companhia, conectando as cidades com o restante do país e reforçando a manutenção de uma malha aérea essencial, que permita o transporte de cargas importantes, como medicamentos e equipamentos médicos, assim como Clientes que precisem viajar e profissionais de saúde. 

Neste mês, a Azul retomou operações na região Norte – Macapá (AP), Altamira (PA), Santarém (PA) e Boa Vista (RR) – e adicionou novas frequências entre Campinas-Recife, Campinas-Salvador, Campinas-Florianópolis, Campinas-Santos Dumont, Campinas-Vitória, Recife-Salvador, Recife-Juazeiro do Norte e Manaus-Belém. 

Em maio, as bases de Navegantes (SC), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR), São José do Rio Preto (SP), Marabá (PA), Fortaleza (CE) e Sinop (MT) também voltarão a operar voos da companhia. Com essas adições, a Azul terá pouco mais de 100 voos diários para 38 cidades em todo o território nacional.

“Estamos aos poucos e com muita consciência adicionando voos à nossa malha doméstica em um amplo esforço para garantir a operação do transporte aéreo, conectando cidades e pessoas por meio de um serviço tão essencial para o país”, ressalta André Mercadante, gerente geral de planejamento de malha da Azul.

A Azul segue reforçando a limpeza de todas as aeronaves a cada voo e à noite, de acordo com os processos estabelecidos pela IATA, além de orientar os Tripulantes para se atentarem as medidas de higiene recomendadas pelo Ministério da Saúde. Kits com luvas, álcool em gel e lenço umedecido abastecem os aviões a cada novo voo e estão à disposição para uso dos Clientes e dos Tripulantes da Azul. 

Além disso, a companhia tem usado descontaminantes bactericidas que contam com um princípio ativo que elimina o vírus da COVID-19 em 99,99% dos casos. 

Com o produto e a limpeza dupla nos assentos, mesinhas, bolsão, banheiros, encosto de cabeça, cinto de segurança, janela, paredes e compartimentos superiores, a Azul vem atendendo todas as normas de procedimento de limpeza, desinfecção e contaminação determinadas pela Anvisa.  

Codeshare com a TwoFlex
Desde 13 de abril, Azul e TwoFlex vendem passagens em conjunto pelo acordo de compartilhamento de voos (codeshare). No interior de São Paulo, as cidades de Bauru e Araçatuba serão as primeiras beneficiadas com a parceria, que também já opera no Amazonas – Manaus, Maués e Parintins (AM) – e Mato Grosso – Cuiabá, Tangará da Serra, Juína, Água Boa e São Félix do Araguaia.

Confira, abaixo, a malha prevista:

Campinas (VCP) – Bauru (JTC)
*A partir de 11 de maio*
Origem
Saída
Destino
Chegada
Frequência
Campinas
09:25
Bauru
10:30
Segunda a sexta
Campinas
14:10
Bauru
15:15
Segunda a sexta
Campinas
21:35
Bauru
22:40
Exceto aos sábados
Bauru
05:50
Campinas
06:55
Exceto aos domingos
Bauru
11:00
Campinas
12:05
Segunda a sexta
Bauru
18:30
Campinas
19:35
Segunda a sexta

BMW Group amplia paralisação na produção de motocicletas em Manaus




Com foco na saúde e segurança de todos os colaboradores, parceiros e fornecedores, o BMW Group anuncia a extensão da paralisação da produção de motocicletas na fábrica em Manaus (AM).  O retorno está previsto para 18 de maio. 

A medida é uma ação extra na contingência contra o avanço da COVID-19 no estado do Amazonas. Os colaboradores cumprirão o acordo para a compensação de horas a partir do dia 04 de maio, quando a volta às atividades era prevista.  

A decisão não prejudica a venda dos produtos BMW Motorrad no país nem a entrega de peças para a rede de concessionários da empresa no Brasil.

O BMW Group Brasil segue orientando seus funcionários, rede de concessionários e clientes a intensificar as ações de higienização e preventivas para a proteção de todos. Mesmo no período de afastamento, mensagens de saúde e segurança são enviadas constantemente aos colaboradores. 

O conteúdo abrange desde dicas de como higienizar compras da maneira correta, alternativas para a prática de exercícios em casa e até a utilização correta de máscaras, dentre outros temas.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

FESTURIS busca diálogo com outros eventos do turismo e preza pela manutenção da equipe



Os organizadores da Feira Internacional de Turismo de Gramado (Festuris), que está mantida para novembro, têm utilizado as semanas de isolamento para conversar com os demais eventos do setor.

A intenção é buscar uma solução conjunta para a recuperação do mercado turístico e de eventos, os mais afetados pela pandemia de Covid-19. O Festuris entende que a união do trade será essencial para reduzir o impacto da crise e aposta que os eventos serão a mola propulsora da economia.

“Sempre tivemos o poder de congregar diferentes partes em nome do desenvolvimento do turismo. Agora, neste momento de incertezas e preocupação, não seria diferente. Queremos compreender o cenário nos mais diversos segmentos, auxiliar na retomada e trabalhar em conjunto para o fortalecimento do mercado. No final, mesmo com grandes perdas e o cenário incerto, todos nós ganharemos”, projeta o CEO do Festuris, Eduardo Zorzanello.

O diálogo também está prevalecendo para a manutenção do time de trabalho. Enquanto diversos segmentos do turismo registram demissões em massa, a Rossi & Zorzanello - empresa realizadora do Festuris - manteve seu quadro. A empresa sempre se destacou pelo comprometimento com os valores humanos, tão essenciais para a reconstrução no pós-pandemia.

“Contamos com a empatia de nossos colaboradores e conseguimos manter nossa equipe. Temos certeza que, quando tudo isso passar, o lado humano será ainda mais importante. Entendemos que não adianta a tecnologia se não existem pessoas atrás dela. Na área de eventos isso é fundamental”, destaca a CEO do Festuris, Marta Rossi.

A Rossi & Zorzanello também acredita muito na sensibilidade e suporte do Governo Federal para o enfrentamento da crise. O Ministério do Turismo anunciou na semana passada que uma nova medida provisória garantirá, de forma inédita, pelo menos R$ 5 bilhões ao setor.


Reformulação atenta às necessidades do mercado
O Festuris anunciará nos próximos dias detalhes sobre a reformulação da feira, que inclui novos formatos de participação e um olhar atento às necessidades do mercado. Segundo os organizadores, a criatividade e o diálogo são palavras-chave para este novo momento, onde todos precisarão se unir para a retomada do setor.

Além da reformulação da feira de negócios, o FESTURIS está implantando novos canais de conteúdo para entregar ainda mais aos seus expositores e participantes. A feira sempre entendeu a importância de valorizar seus parceiros o ano inteiro e agora pretende ampliar os ativos oferecidos às marcas. Além disso, o evento busca fortalecer sua presença digital no mercado turístico.

Entre os projetos que deverão ganhar força a partir de maio estão: a reformulação da Revista Festuris, produto de comunicação com mais de 10 anos que se consolida como um dos principais do Sul do Brasil; além da implantação do Festuris Live, transmissões ao vivo entre os diretores do evento e autoridades do turismo; do Festuris E-Learning, em parceria com a GVA, que visa a qualificação dos profissionais do trade com base na segmentação da feira; e a criação de um canal de podcasts sobre turismo. 



Texto: Gustavo Bauer.
Fotos: Rafael Cavalli.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Coluna Mecânica Online


COLUNA 
MECÂNICA ONLINE® 

30 | ABRIL | 2020


Veículos elétricos: o que você precisa saber

Para muitos o futuro do automóvel é elétrico. Essa afirmação que nos faz lembrar tempos passados parece que agora será realmente a realidade. A tecnologia evoluiu bastante e temos os recursos para uma nova matriz energética dominar a mobilidade do transporte mundial, a energia elétrica.

Recebemos diariamente muitas dúvidas e vamos aproveitar o lançamento do Audi E-tron, primeiro veículo 100% elétrico da fabricante alemã no mercado brasileiro, para responder as principais perguntas quando o assunto é carro elétrico.

Existe diferença entre um veículo 100% elétrico e um híbrido? 
Sim. O veículo 100% elétrico possui apenas motores elétricos que são alimentados pelas baterias, enquanto um híbrido possui dois tipos de motores: um elétrico e um a combustão.

Como funciona a regeneração de energia? 
A regeneração ou recuperação de energia funciona da seguinte forma: ao remover o pé do acelerador, o motor deixa de consumir e passa a gerar energia. No caso do Audi E-tron existem 3 níveis de recuperação de energia: 0 ou sem resistência, então o motor funciona na “banguela”; 1, o motor apresenta uma leve resistência recuperando um pouco de energia para a bateria; e 2, o motor apresenta uma maior resistência, recuperando mais energia para a bateria.

É perigoso lavar um veículo elétrico? Irei receber uma descarga elétrica? 
Não há nenhum risco de receber uma descarga elétrica ao lavar o Audi e-tron.

Posso utilizar um veículo elétrico quando está chovendo? 
Sim, o veículo é totalmente isolado, e tanto o motorista como os outros ocupantes estão totalmente seguros.

Veículo elétrico faz algum ruído? 
Os veículos elétricos são extremamente silencioso. O som mais perceptível para os passageiros é aquele gerado pelo rolamento do pneu no asfalto, porque o motor elétrico praticamente não produz nenhum tipo de ruído.

E como é o desempenho de um veículo elétrico para aclives muito acentuados? Excelente. Os veículos elétricos têm grandes vantagens uma vez que não têm perda de torque por fluxo de calor como acontece com motores a combustão. No caso do Audi E-tron temos 664 Nm de torque e 300kW (408cv) de potência.

O veículo elétrico é mais resistente à água que um veículo à combustão? 
Não. Um veículo elétrico possui as mesmas características de vedação que um modelo a gasolina. Em caso de enchente, a recomendação é não enfrentar o ponto de alagamento para qualquer tipo de veículo.

Caso necessário, o reboque do carro é realizado de forma convencional ou há algum procedimento diferente? 
Se a bateria descarregar é possível rebocar de forma convencional, como em um guincho ou plataforma.

Carros elétricos atraem raios? 
Não. Carros elétricos não atraem raios.

O que rende mais: um tanque cheio de combustível ou uma bateria 100% carregada? 
Veículos elétricos são mais eficientes do que veículos a combustão. Em palavras simples: 100 km em um veículo elétrico podem ser alcançados com aproximadamente 20 kWh e os mesmos 100km no motor a combustão deve consumir cerca de 10 litros de gasolina. Neste sentido, será necessário checar o valor do kWh da sua cidade e o valor do combustível para se chegar a uma resposta mais precisa. Em linhas gerais a economia fica em torno de 70% para o veículo elétrico.

O que faço ao viajar longas distâncias? Onde recarrego o veículo elétrico? Qual a autonomia do Audi e-tron? 
A Audi do Brasil, em conjunto com outras montadoras e empresa de energia, está trabalhando no desenvolvimento de uma rede de recarga ultra rápida. Serão no total 30 pontos de recarga de no mínimo 150kW. 

Essa será a maior e mais potente rede para veículos elétricos da América Latina. Além disso, a Audi do Brasil vem desenvolvendo parcerias com algumas localidades (shopping, hotéis, restaurantes, clubes, etc) para viabilizar a instalação de carregadores AC. 

O veículo também pode ser conectado a qualquer tomada do país e recarregar – neste caso é esperado que o tempo de recarga seja mais demorado, portanto é importante um planejamento prévio da viagem. Pelo ciclo WLTP a autonomia é de 436km.

Qual o fator que mais influencia na autonomia? 
O principal fator que influencia a autonomia do veículo é o comportamento do motorista ao dirigir e neste caso aqui também vale a comparação com veículos a combustão. Dirigir de forma mais “agressiva” irá consumir mais bateria do veículo.


Por que o veículo está mostrando 300 km de autonomia se a bateria está cheia? 
Baseado no comportamento do motorista ao dirigir o veículo automaticamente calcula qual seria a autonomia esperada de acordo com o histórico. É importante lembrar que a medição de autonomia de 436km é considerando o ciclo WLTP.

É possível rebocar um trailer com um carro elétrico? 
Sim. Assim como um veículo convencional, um carro elétrico pode rebocar um trailer desde que tenha capacidade para isso. Importante considerar que, ao carregar mais peso, o esforço será maior e, consequentemente, a autonomia será menor.

Quanto aumentará minha conta de energia elétrica ao carregar um veículo elétrico na minha casa? 
Depende de qual é o consumo do cliente atualmente. Se você recarregar o equivalente a uma bateria por semana você estará consumindo 95kWh, ou seja, no total serão 380kWh para carregar o veículo durante 4 semanas. É importante frisar que o aumento do consumo de energia residencial deve ficar muito distante do custo pago pelo cliente para abastecer o veículo com gasolina.

Em grandes congestionamentos, há risco de o veículo ficar sem bateria? 
Em um congestionamento existe um consumo mínimo da bateria para manter os equipamentos de conveniência e entretenimento em funcionamento, como ar-condicionado, sistema de som, faróis, etc. O risco de ficar sem energia é equivalente a ficar sem combustível. Neste caso a grande vantagem é que os motores elétricos são mais eficientes e não consomem combustível como ocorre em um veículo a combustão.

Posso recarregar um veículo elétrico em casa? 
Sim, para a maioria dos proprietários de carros elétricos esta é a solução mais comum.

Quanto tempo demora para carregar meu veículo em uma estação de recarga rápida? 
Considerando uma estação de recarga rápida de 150kW leva-se aproximadamente 30 minutos para uma recarga de 0% a 80% da bateria.

Existe uma forma de carregar um veículo elétrico sem uma fonte externa de energia? 
Veículos elétricos precisam de uma fonte externa de energia para carregar. O Audi e-tron possui um sistema de recuperação de energia muito eficiente que funciona em 3 níveis e é capaz de recuperar até 30% de energia.

É possível pôr um veículo elétrico (BEV) a trabalhar com bateria auxiliar? 
Em um veículo elétrico (BEV) é proibido utilizar auxílio de arranque e pôr a trabalhar com bateria auxiliar. O veículo não pode receber nem dar auxílio de arranque. Em caso contrário são possíveis danos graves na eletrônica.

Devo esperar até que a bateria do carro descarregue para recarregá-la? 
Não é necessário esperar que a bateria do veículo se descarregue por completo para realizar uma recarga. As baterias de lítio em veículos elétricos se beneficiam de cargas parciais e não perdem autonomia executando pequenos intervalos de recarga.

Até quanto devo carregar o e-tron? 
Para uso diário e pequenas distâncias, recomendamos ajustar o nível de carga para 80%. Para viagens de longas distâncias, recomendamos ajustar o nível de carga para 100%, visando maior autonomia. Tudo isso pode ser controlado através de aplicativo no celular.

O que faço se a bateria do meu veículo ficar sem carga? 
Assim como no caso de pane seca para veículos a combustão, caso a bateria do Audi e-tron tenha sua carga esgotada, a melhor opção é chamar o guincho para transportar o veículo até um local para efetuar uma recarga.

A manutenção de um veículo elétrico é mais barata? 
A manutenção de um veículo elétrico é mais barata do que veículos a combustão. Uma vez que não é necessário substituir elementos como filtro de óleo, filtro de ar, velas de ignição ou óleo do motor, a manutenção é basicamente para calibração e inspeção dos sistemas elétricos do veículo.

Quanto tempo preciso para carregar o veículo elétrico? 
Depende da potência e tipo do carregador além da infraestrutura que atende a este carregador.
Vamos para o Audi e-tron. Ele permite uma recarga de até 11kW por hora em carregadores AC. 


Já para carregadores DC a potência máxima de recarga é de 150kW. O mais comum é que o cliente consiga ter em casa um carregamento de aproximadamente 7,2kW, sendo possível recarregar o e-tron de 0% a 100% em aproximadamente 13hs. No entanto, é muito importante frisar que o cliente pode carregar o veículo diariamente.

Um exemplo interessante é o caso do cliente que roda 40km/dia. Em um carregador AC de 7,2kW será necessário cerca de 1h15 para “completar” a bateria. Caso o carregador tenha 3,6kW será necessário o dobro do tempo, ou seja, 2h30. Mesmo em uma tomada residencial 220V é possível em cerca de 4 horas “completar” a bateria.

Vídeos 
https://youtu.be/4IR5fDWzSzs
https://youtu.be/fHZwzPpBXtM
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Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.
Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuição gratuita todos os dias 10, 20 e 30 do mês.
http://mecanicaonline.com.br/wordpress/category/colunistas/tarcisio_dias/


 

Coluna Fernando Calmon


Coluna                           
Fernando Calmon 

Nº 1.095 — 30/4/20






CONCESSIONÁRIAS ESTÃO
NO PRONTO-SOCORRO


A rede de concessionárias enfrenta situação muito difícil em razão da pandemia do novo coronavírus. Continuam com portas fechadas para vendas presenciais e as oficinas funcionam em ritmo bem lento: só atendem quem tem problemas imprevistos. As revisões programadas foram postergadas sem prejudicar os prazos de garantia por consenso de praticamente todas as marcas.

O mercado deve reagir apenas no último trimestre, sem compensar, no entanto, a queda deste e do próximo. A Fiat projeta crescimento de versões mais simples. Mas compradores de maior poder aquisitivo, ainda ativos no mercado, elegem versões mais caras. É esperar para ver.

Em conversa com o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr, ele resumiu as dificuldades:
“O Brasil tem 7.300 concessionárias em 1.050 municípios e emprega 315.000 pessoas, sendo 90% de porte pequeno ou médio. A maioria está no pronto-socorro, em emergência, nem mesmo deu entrada no hospital. Estimo que em até 20 dias, se não for permitido pelo menos reabrir as portas, 30% da rede poderá não sobreviver. As exceções são poucas, como as que têm oficinas nas cercanias de estradas para atender caminhões e ônibus.”

“Sei que vários fabricantes estão fomentando o comércio eletrônico, os compradores podem completar todo o processo de compra virtualmente e até receber o carro em casa mesmo sem estar ainda emplacado agora pelo fechamento dos Detrans. Mas este canal representava apenas 5% das vendas totais. Pode aumentar para 10% ou 15% por falta de opção de ir até um ponto de venda para quem precisa muito de um veículo novo. Em cidades médias e pequenas as compras via internet quase não têm representatividade.”

“Minha preocupação maior é com as vendas financiadas que já estavam quase atingindo a normalidade em torno de 60% do total. Estamos voltando aos tempos da última crise, quando só três de cada dez fichas cadastrais eram aprovadas. Há também um grupo menor de compradores que compra à vista, mas estes talvez esperem um momento mais favorável.”

O isolamento social tem levado inúmeros problemas ao setor automobilístico, mas a retomada gradual das atividades traz um pequeno alento. Entre abril e o fim de maio quase todos os fabricantes de veículos leves e pesados voltarão lentamente a produzir em um turno.

Toyota e Honda anunciaram que só religarão as máquinas em junho. Principal motivo é a proteção dos funcionários contra a pandemia Covid-19. Porém, ambas têm uma posição muito cautelosa em relação a estoques com um gerenciamento rigoroso nos pátios das concessionárias. A GM também mostra cautela e preferiu não estabelecer uma data para retornar à ativa. A Ford ainda avalia a data de retorno.

Todos os fabricantes que recomeçam adotam regras rígidas de higiene e providências para evitar aglomerações desde o transporte em ônibus fretados até os refeitórios. A indústria é formada por uma longa cadeia de fornecedores e os pequenos deverão ser ajudados financeiramente na medida do possível para voltar a produzir. Se faltar uma única peça, não tem carro pronto.

A indústria automobilística preconiza aumento de liquidez em forma de crédito bancário acessível e até adiamento de impostos. Pablo Di Si, presidente da VW, estima em R$ 40 bilhões e Carlos Zarlenga, presidente da GM, vai além, R$ 50 bilhões, para enfrentar o dificílimo trimestre abril-junho e também o segundo semestre. Cortar os investimentos previstos em novos produtos não será suficiente.

Audi e-tron

O primeiro carro 100% elétrico da Audi chega com algumas características surpreendentes. É um SUV de grande porte semelhante estilisticamente ao Q8, mas de linhas mais suaves e agradáveis. 

Na versão de topo trocou os espelhos retrovisores por câmeras de alta definição. Trata-se, porém, de um opcional por R$ 13.000. Exigem alguma adaptação por parte do motorista porque as duas telas nas laterais de portas estão posicionadas numa linha de visão abaixo do nível superior do volante, embora as imagens sejam muito boas. Noção de distância assemelha-se aos espelhos convexos atuais.

Tração é nas quatro rodas e os dois motores elétricos têm potências diferentes: no eixo dianteiro, 168 cv e no eixo traseiro, 188 cv, um arranjo voltado ao desempenho. A potência combinada é de 356 cv e 57,1 kgfm, mas há uma função boost que eleva os valores para 402 cv e 66,7 kgfm, naturalmente consumindo mais energia da bateria.

Funções bem interessantes são das borboletas atrás do volante, pois automóvel elétrico dispensa caixa de câmbio (Porsche Taycan é exceção com duas marchas). O comando do lado esquerdo aumenta a frenagem regenerativa sem precisar do pedal do freio em quase todas as situações. A do lado direito tem função inversa, a de melhorar as retomadas de velocidade. Autonomia, 436 km. Carga ultrarrápida, 30 min (0 a 80%); ultralenta, 40 h (0 a 100%).

Com 2,93 m de entre-eixos o espaço para pernas é amplo no banco traseiro. Bancos dianteiros, perfeitos. Materiais de acabamento de alta qualidade. Preço é alto: R$ 499.990 a 579.900.

ACESSE TODAS AS POSTAGENS E SAIBA TUDO SOBRE O MUNDO AUTOMOTIVO.