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quinta-feira, 23 de maio de 2024

Casino Estoril apresenta Cerimônia da 13ª Edição dos Prémios Sophia

 


Cerimónia da 13ª Edição dos Prémios Sophia

no Salão Preto e Prata do Casino Estoril

O Casino Estoril acolhe, no próximo Domingo, 26 de Maio, a partir das 18 horas, a 13ª edição dos Prémios Sophia, promovidos pela Academia Portuguesa de Cinema (APC). Em cerimónia agendada para o Salão Preto e Prata, serão homenageados os talentos da Indústria Cinematográfica nacional.

Como habitualmente, os Prémios Sophia serão atribuídos em 23 Categorias, entre as quais se destacam: Melhor Filme, Melhor Actor Principal, Melhor Actriz Principal e Melhor Realizador.

Sob o tema “Cinema é Liberdade”, esta edição procura destacar o que de melhor se produz no cinema nacional. A Academia Portuguesa de Cinema irá atribuir o Prémio Carreira ao compositor Luís Cília e ao realizador Rui Simões.

Programa da 13ª Edição dos Prémios Sophia | Salão Preto e Prata, Casino Estoril | Domingo, 26 de Maio:

18h00 - Passadeira Vermelha / Chegada dos convidados

19h30 - Jantar dos nomeados aos Prémios Sophia

21h30 - Início da Cerimónia de entrega dos Prémios Sophia

23h30 - Encerramento

 

terça-feira, 21 de maio de 2024

Dia Internacional do Chardonnay: cinco rótulos de vinhos acompanhados de dicas de harmonização. Sommelière da Wine conta sobre as diversos estilos de vinhos produzidos com a rainha das uvas brancas e sugere pratos que valorizam suas características





O Dia Internacional do Chardonnay, este ano celebrado em 23 de maio, é ato de reconhecimento mundial à rainha das uvas brancas. Graças à sua maleabilidade, esta casta de uvas origina excelentes vinhos em diferentes regiões do mundo e nos mais variados estilos, desde exemplares mais simples e descomplicados, até um perfil de vinho mais elegante e estruturado.

“As características da Chardonnay podem variar de acordo com o terroir onde a uva foi cultivada, mas sua assinatura permanece impecável por onde quer que ela seja plantada”, diz Thamirys Schneider , sommelière da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo.


A França, país de origem desta variedade de uva, permanece produzindo rótulos de vinho Chardonnay de prestígio, especialmente na região de Borgonha. Mas outros países têm se destacado na produção de vinhos com esta uva, como os Estados Unidos, principalmente na Califórnia, com variedades mais frutadas. O Chile também produz uma excelente variedade de Chardonnays frescos e elegantes, muitas vezes com boa acidez e notas de frutas tropicais, assim como outras regiões com produção de renome internacional são Argentina, Austrália e Nova Zelândia. 


Para celebrar esta uva versátil e adaptável, a sommelière compartilha cinco dicas de harmonizações com os mais diversos estilos de vinhos produzidos com a uva Chardonnay.


  1. Um Chardonnay delicado com petiscos leves


Se a ideia for experimentar um vinho sem precisar pensar muito além do frescor e qualidade, optar por uma bebida com esta uva é uma das possibilidades. Uma sugestão de rótulo é o chileno  (Oops) Chardonnay 2022. Elaborado pela Undurraga, uma das vinícolas mais importantes do país, trata-se de um vinho leve, frutado e refrescante, com estilo versátil, descomplicado e fácil de beber. Combina perfeitamente com refeições mais leves como canapés, saladas, massa ao molho branco e camarão salteado na manteiga, e também serve como aperitivo, seja na beira da piscina, ou durante um almoço em família.


(https://www.wine.com.br/prod28935.html


  1. Blend de Chardonnay e Macabeo com pratos cítricos


O vinho espanhol Esteban Martín D.O. Cariñena Chardonnay Macabeo Blanco 2023 é um blend das uvas Chardonnay e Macabeo elaborado na D.O. Cariñena pela vinícola Esteban Martín, premiada pela Academia Aragonesa de Gastronomia como Melhor Vinícola de Aragão em 2020. Trata-se de um vinho aromático, fresco, harmonioso e com final persistente. Ideal para um piquenique no parque, ou uma refeição descontraída e vibrante, harmoniza bem com pratos com molhos cítricos ou frutas tropicais, que acompanham as suas notas marcantes de frutas tropicais maduras como abacaxi, pêssego e flores brancas. Uma ótima dica é harmonizar com canapés de carne suína com chutney de abacaxi, um salmão ao molho de laranja, ou até mesmo com um talharim ao limão-siciliano.


(https://www.wine.com.br/prod30176.html


  1. Um Chardonnay potente com pratos mais estruturados 


Pode soar como surpresa, mas há vinhos brancos que são mais encorpados, volumosos e estruturados. A uva Chardonnay tem estrutura e versatilidade para também produzir vinhos brancos mais potentes, como é o caso do Calyptra Gran Reserva Chardonnay 2019. Elaborado pela Calyptra, uma vinícola boutique chilena dedicada à produção de vinhos de alto padrão no Alto Vale do Cachapoal, região de altitude aos pés da Cordilheira dos Andes, este exemplar amadureceu 18 meses em barricas de carvalho francês e envelheceu por mais 6 meses em garrafa antes de ser comercializado. Traz notas de frutas tropicais como abacaxi, pêssego, toque de maçã, nozes, baunilha e mel. Na boca, tem corpo de médio para encorpado, intenso, frutado com nuances amadeiradas e toques de baunilha, tem acidez agradável com final longo e complexo. Para harmonizar, a sugestão são  pratos com sabor de intensidade mediana, como um bom lombo com abacaxi, atum grelhado com crosta de amêndoas, ou cogumelos frescos na manteiga de ervas com aligot de mandioquinha.


(https://www.wine.com.br/prod27922.html)


  1. Um espumante Chardonnay acompanhando churrasco


Bebidas mais leves, como o espumante, harmonizam bem com eventos que sirvam pratos muito diversos.  Por isso, um espumante festivo combina bem com um churrasco, acompanhando desde carnes mais leves, como frango e linguiça, até pão de alho, feijão tropeiro, salpicão e vinagrete. Para esta ocasião, a sugestão é um espumante elaborado 100% com esta uva, o chileno Espumante Puntí Ferrer Xtra D.O Valle de Rapel Extra Brut.  Produzido  com uvas cultivadas em Rancagua, uma das regiões de destaque para o cultivo da Chardonnay, elas amadurecem lentamente em tanques de aço inox, concentrando aromas e preservando sua acidez natural, responsável aqui por todo frescor que encontramos. Através do Método Charmat de produção, com a segunda fermentação acontecendo em tanques de aço inox, a acidez é ainda mais valorizada, torna-se um espumante super refrescante e persistente. Possui notas de frutas tropicais, com destaque para abacaxi e pêssego. Na boca, é elegante, sedoso, vibrante e refrescante. 


(https://www.wine.com.br/prod29080.html


  1. Champagne para suas harmonizações requintadas


A uva Chardonnay é uma das poucas uvas autorizadas na rigorosa produção dos espumantes Champagne, os quais, inclusive, só podem ser produzidos na região de Champagne, no nordeste da França. Se a intenção é degustar de um exemplar mais tradicional e sofisticado, a sugestão de rótulo é o francês Champagne Montaudon Grande Rosé, elaborado pelo Método Tradicional (Champenoise), cujo amadurecimento acontece por no mínimo de 15 meses em garrafa, o que agrega maior estrutura, corpo, cremosidade e complexidade ao exemplar. Um vinho refinado, elegante, com delicada perlage. 


Nos aromas, revela um buquê aromático como frutas vermelhas, toques florais e especiarias e notas de pão torrado. Na boca, é maduro, cremoso, complexo, elegante e persistente. Harmoniza bem lagosta salteada na manteiga de alho e ervas, salmão grelhado com legumes, arroz de mariscos e pão Italiano recheado de queijo brie, mel e frutas vermelhas. 


(https://www.wine.com.br/prod4762.html


Skal Internacional Rio de Janeiro: nova gestão assume com colegiado de cinco copresidentes


Em um evento no hostel JO&JOE Rio de Janeiro, no Largo do Boticário, no último sábado (4), tomou posse a nova diretoria do Skal Internacional Rio de Janeiro para o biênio 2024/2026. A nova gestão é marcada pela liderança compartilhada entre cinco copresidentes: Nylvando Oliveira Jr., José Telles, Fabio da Luz, Rafael Baring e Marcelo Abreu.        

A decisão de ter cinco copresidentes foi tomada em conjunto, reconhecendo a expertise de cada empresário e o crescimento exponencial das atividades do Skal Internacional Rio de Janeiro no pós-pandemia. Com a nova dinâmica, a equipe terá mais tempo e flexibilidade para se dedicar às demandas do clube, que incluem visitas a agências, operadoras, hotéis, viagens e outros compromissos importantes.

“Criamos um comitê reunindo ex-presidentes do Skal Internacional Rio de Janeiro, todos com vasta experiência, onde o objetivo maior é dar continuidade ao excelente trabalho realizado pela gestão anterior, presidida por Simone Campos, e somar esforços para que o Clube siga se desenvolvendo e crescendo. A união de expertise, experiência e entusiasmo dos cinco copresidentes, aliada ao compromisso com os valores do Clube, garantirá um futuro promissor”, destacou o copresidente Nylvando Oliveira Jr.

O lema do Skal Internacional, "Fazendo negócios entre amigos", continuará norteando as ações do Clube. A nova diretoria reitera o compromisso de promover o networking e o relacionamento entre os associados e parceiros, criando um ambiente propício para o crescimento profissional e o desenvolvimento de negócios.

“A primeira ação concreta desta nova gestão será a promoção de uma viagem para reunir esta grande família e para que possamos reintegrar o espírito do Skal que é saúde, alegria, felicidade e longa vida”, adiantou Nylvando Oliveira Jr.

O Skal Internacional do Rio de Janeiro reúne profissionais do setor de turismo, como agentes de viagens, operadores, hoteleiros e outros. A organização promove o networking, a troca de experiências e o desenvolvimento de negócios entre seus membros, além de realizar eventos e ações que beneficiam o setor de turismo.

Confira os integrantes desta nova gestão:

Nylvando Oliveira Jr. - copresidente

José Telles - copresidentel

Fabio da Luz -copresidente

Rafael Baring - copresidente

Marcelo Abreu - copresidente

Francisco Rosa - diretor Tesoureiro

Sonia Vidinhas - diretora Secretária

Tania Cesonis - diretora Social

Gilda Boruchovit - diretora de Comunicação

segunda-feira, 20 de maio de 2024

COLUNA VAMOS TOMAR VINHO // Dia da Chardonnay: uma viagem sensorial pelos sabores da uva pelo mundo. O sommelier Gustavo Peroni, da Cantu Grupo Wine, desbrava os tesouros das vinícolas e sugere bons rótulos elaborados com a uva

Falar sobre vinhos sem mencionar a Chardonnay é como omitir uma peça fundamental do quebra-cabeça vinícola. Esta rainha das uvas brancas tem uma presença dominante que transcende fronteiras, originária da Borgonha, mas acolhida e celebrada em todas as regiões vitivinícolas do mundo, é comemorada no dia 21 de maio. E, para a data, o sommelier Gustavo Peroni, da Cantu Grupo Wine, explica o segredo da popularidade que reside na incrível versatilidade dessa uva. 

“Diferentemente de muitas outras uvas brancas, a Chardonnay prospera em diversos terroirs, respondendo com elegância a uma variedade de estilos de vinificação. Sua expressão pode permitir  uma variação que inclui desde vinhos frescos e vibrantes até exemplares maduros e encorpados, adaptando-se com maestria a diferentes técnicas de manejo na adega.”, explica Gustavo Peroni.

Entre as seleções de bons vinhos elaborados com a uva que fazem parte do portfólio da Cantu Grupo Wine, chegamos na nobre região de Chablis, na Borgonha, onde somos apresentados aos exemplares emblemáticos dessa casta. 


O produtor Albert Bichot nos oferece uma jornada sensorial única com seus vinhos Domaine Long-Depaqui, e o refrescante Petit Chablis. Estes vinhos, com suas notas cítricas e minerais, são companheiros ideais para pratos delicados, como vieiras frescas ou lagosta grelhada. 

É possível encontrar também linhas mais acessíveis, como o Chablis Calvet, que merece destaque por suas características da região, porém numa versão mais simples.

Cruzando o oceano, na ensolarada Califórnia, presenciamos uma interpretação distinta da Chardonnay. Vinhos como o Ménage à Trois Gold nos seduzem com sua opulência, exibindo notas de abacaxi doce e nuances de baunilha, provenientes do estágio em carvalho americano. Estes vinhos ricos e untuosos são complementos perfeitos para pratos de aves assadas ou seleções de queijos semi-duros.

No Vale de Casablanca, Chile, a Viña Ventisquero nos brinda com sua interpretação única da Chardonnay. Os vinhos da linha Grey equilibram frescor e complexidade, com aromas de frutas cítricas e uma textura sedosa proveniente do estágio sobre as borras. São vinhos versáteis e parceiros ideais para uma variedade de pratos asiáticos e japoneses.

Para os aventureiros do paladar, a linha Tara nos presenteia com um Chardonnay incomum, proveniente do deserto do Atacama, no Chile. Este vinho, repleto de caráter e com um toque salino distintivo, é uma verdadeira homenagem à diversidade do terroir.

Na Argentina, Susana Balbo nos encanta com sua interpretação versátil da Chardonnay. O vinho Crios, com sua delicada passagem por barricas de carvalho francês, exala notas cítricas e florais, mantendo um equilíbrio notável.

A Austrália fecha as dicas do sommelier da Cantu Grupo Wine, que tem uma representação marcada pela marca Yellow Tail. Seu Chardonnay macio e frutado é um convite ao deleite, perfeito para acompanhar uma variedade de pratos, desde tapas e até carpaccios.

O sommelier reforça que a Chardonnay é mais do que uma simples uva; é uma fonte inesgotável de prazer e descoberta. E que, como especialista neste universo, é uma honra poder explorar diariamente todas as nuances e complexidades que esta casta oferece. “Obrigado, Chardonnay, por nos enriquecer com sua presença inigualável.”, brinda o sommelier.

Onde comprar os vinhos:

  • Albert Bichot Petit Chablis

https://www.casadabebida.com.br/vinho/albert-bichot-petit-chablis-branco-750-ml/

  • Albert Bichot Depaquit

https://www.vinhobr.com.br/Albert-Bichot--Chablis-Domaine-Long-Depaquit-Vinho-Frances~5142~23~5~--Vinhos~Franca

  • Calvet Chablis

https://www.viadelvino.com.br/vinho-branco-calvet-chablis-750-ml-724

  • Menage à Tróis Gold Chardonnay

https://www.ciadovinho.com.br/vinho-branco-menage-a-trois-gold

  • Grey Chardonnay

https://www.superadega.com.br/produtos/vinho-ventisquero-grey-chardonnay/

  • Chilano Chardonnay

https://www.vinhodeporta.com.br/paises/chile/vinho-branco-chilano-chardonnay

  • Crios Chardonnay

https://www.temvinho.com/vinhos/crios-chardonnay-2021/

  • Yellow Tail Chardonnay

https://www.ciadovinho.com.br/vinho-branco-australiano-yellow-tail-chardonnay

Fiat promove semana de ofertas - de 20 a 27 de maio - Cronos Week (porta-malas de 565 l) com condições especiais: 1 ano de combustível e desconto no Cronos Week Drive que passa a custar custa R$ 94.490



A Fiat tem uma grande novidade para os amantes de sedãs que querem adquirir o Fiat Cronos. Entre 20 e 27 de maio, a marca irá promover a Cronos Week, semana de ofertas e condições exclusivas para quem quer adquirir o modelo.

E as boas notícias não param por aí: além de comprar o modelo com o maior porta-malas do segmento (525 litros), os novos proprietários vão ganhar um ano de combustível grátis, com 47 litros de gasolina por mês, durante 12 meses, o que corresponde a 564 l.

A Cronos Week traz descontos exclusivos como a versão Drive 1.3 MT, ofertada por R$ 94.490,00, uma redução de R$ 5.500, além de oferecer supervalorização do usado na troca. Para conferir todas as condições, basta ir até a concessionária Fiat mais próxima ou acessar o site: https://ofertas.fiat.com.br/.

Fiat Cronos

Apresentado para o mercado brasileiro em 2018, o Cronos foi projetado para revolucionar o mercado em sua categoria. O modelo se destaca por seu design arrojado, interior amplo e por seu porta-malas muito espaçoso.

Vale ressaltar que no quesito custo benefício ele também faz bonito. O Cronos se consagrou como um dos modelos mais econômicos da sua categoria no país, tanto nas versões com câmbio manual como com o automático.

Já quando o assunto é valorização, o modelo também é destaque na sua categoria. Inclusive, no ano passado recebeu o selo Maior Valor de Revenda – Autos 2023, da Agência Autoinforme, sendo o carro que menos desvalorizou em seu segmento no último ano.

Ram firma nova parceria com a Duotone Kiteboarding Brasil

Líder no mercado de picapes premium, a Ram acaba de anunciar uma parceria inédita com a Duotone Kiteboarding Brasil, empresa que é referência na fabricação de equipamentos de Kitesurf no mundo, para unir duas paixões: as picapes e os esportes aquáticos.

Com o lançamento da Rampage, a marca passou a expandir a atuação no mercado para além das fronteiras do agronegócio, focando também em territórios de lifestyle e novos esportes.   

Nesse sentido, nada melhor do que uma parceria entre duas marcas que se destacam em seus mercados: a Ram, que segue com resultados expressivos desde o ano passado, e a Duotone Kiteboarding, que fomenta a prática do kitesurf, esporte que fará sua estreia nas Olimpíadas de Paris, em julho deste ano. 

Durante a parceria, as picapes inigualáveis da Ram vão acompanhar toda a programação da Duotone Experience pelo Brasil, uma kitetrip exclusiva que proporciona verdadeira imersão na atmosfera do esporte, percorrendo o litoral cearense, e que agora terá a companhia da 1500 e a Rampage, em todas as suas versões.

As versões mais esportivas do portfólio da Rampage, Rebel e R/T, serão os destaques nos eventos. Equipada com o moderno motor Hurricane 4, a picape conta com 272 cv de potência e acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos. Além de alto nível de acabamento, com materiais nobres, som premium e detalhes quem incrementam ainda mais o visual esportivo.



Lançamento oficial da parceria na Ram House

No dia 28 de maio, na Ram House Goiânia, acontecerá o Kite Talk. O evento consistem em um bate-papo animado com muita informação sobre kitesurf e uma experiência única para kitesurfistas, curiosos e entusiastas conhecerem os equipamentos e o roteiro completo das etapas, que inclui a estreia em Cumbuco/CE, no dia 1º de julho, passando por praias como Guajiru, Taíba, Preá, Icaraizinho e outros paraísos localizados no Ceará.

Nestes dias, os amantes do kitesurf também poderão conhecer a Ram House, loja conceito que representa todo o posicionamento premium da marca e que tem como propósito fazer a ligação entre as origens da Ram e o momento atual, com uma roupagem moderna, mas sem deixar de lado a força dos ambientes rurais e fazendas norte-americanas. 

Para mais informações, acesse: https://duotonebrasil.com.br/ .

domingo, 19 de maio de 2024

COLUNA MECÂNICA ONLINE®: Você sabia que carro elétrico também precisa amaciar o motor? E a complexidade do plano de manutenção? Muito cuidado nas pegadinhas da garantia.


COLUNA MECÂNICA ONLINE®

Tarcisio Dias

20 | MAIO | 2024


Carro elétrico: não compre agora


Hoje quero falar com você que está pensando em comprar um veículo elétrico, entrando na moda, e explicar por que você não deve fazer isso agora.

Você sabia que carro elétrico também precisa de amaciamento do motor? E a complexidade do plano de manutenção? Muito cuidado com as pegadinhas da garantia.

É por isso que você não deve comprar um veículo elétrico agora, e eu vou lhe explicar os motivos dessa decisão.

Diariamente, muitas pessoas me perguntam se já deveriam comprar um veículo 100% elétrico. E minha resposta é: agora, ainda não.

Há um ano acompanho essa moda crescente dos eletrificados no mercado brasileiro. Silenciosos, os elétricos representam cerca de 3% das vendas de carros novos, um percentual pequeno, mas representativo. O modelo mais vendido em 2023 e líder também este ano, o BYD Dolphin, será o veículo elétrico de exemplo em nossa matéria.

O crescimento das vendas de carros elétricos no Brasil contrasta com um cenário adverso em outros mercados mais consolidados, como os Estados Unidos e a Europa.

O primeiro aspecto considerado pelo brasileiro ao escolher um veículo é o preço. Os veículos elétricos têm um preço de compra mais alto em comparação com os veículos a combustão interna.

Só para servir de comparação, um motor elétrico tem cerca de 60 peças, enquanto um motor a combustão possui 2 mil peças. Você pode estar pagando muito e levando pouco.

O que muita gente não sabe é que o motor elétrico e a transmissão precisam de amaciamento, ou seja, rodar cerca de 2.000 quilômetros apenas no modo de ECO - de economia. Algo que já não acontece na grande maioria dos carros a combustão.

Vamos com um exemplo prático: se você precisar trocar as lanternas traseiras do Dolphin, vai pagar cerca de 5 mil reais, isso no Mercado Livre.

Por isso, muita atenção na hora do seguro. A franquia do Dolphin pode variar entre R$ 14 mil e R$ 21 mil, de acordo com a seguradora e o perfil do motorista. O motivo? Rede de assistência restrita e especializada, além da pouca disponibilidade de peças no mercado. Na Europa, muitas seguradoras estão recusando os carros elétricos da China.

Fique atento à depreciação no mercado brasileiro! No primeiro ano, os 100% elétricos perdem em média de 30 a 35% do valor, enquanto nos híbridos a desvalorização é de 18%, e nos carros a combustão, de 15%.

A disponibilidade de estações de carregamento pode variar dependendo da sua localização. Nem pense em comprar um 100% elétrico sem ter, pelo menos, um carregador em casa, você pode acabar ficando sem energia.

A ansiedade em relação à autonomia, ou a preocupação de não encontrar uma estação de carregamento quando necessário, ainda é uma dúvida para alguns compradores.




Se você é do tipo que gosta de acelerar, manter o ar-condicionado ligado, dirigir em topografias com muitas subidas, ou em regiões com temperaturas muito elevadas ou baixas, fique atento à autonomia. O carro elétrico consome mais energia na estrada do que no uso urbano.

O tempo necessário para carregar totalmente a bateria de um veículo elétrico normalmente é maior do que o tempo necessário para abastecer um veículo com combustível tradicional.

Durante o carregamento de um veículo elétrico, não é recomendado que os passageiros permaneçam no carro ou que se abra o capô.

A BYD recomenda que o Dolphin só seja recarregado após rodar, quando a bateria está mais quente, o que permite aumentar a potência de carregamento.

Com o carro frio, a tendência é que a recarga fique mais lenta, mas a BYD não define no manual o que é quente, frio ou a temperatura ideal.

A BYD recomenda que o Dolphin seja carregado pelo menos uma vez por semana em carga lenta. Recargas constantes também devem ser evitadas se o veículo tiver rodado pouco.

Os carros elétricos podem se tornar vulneráveis em caso de acidentes, com a possibilidade de cabos ficarem expostos ou danos à bateria.

Os produtos químicos que compõem as baterias podem fazer com que o fogo, uma vez apagado, se reinicie e não pare de queimar por longas horas, com chamas intensas.

Para se ter uma ideia, nos últimos seis anos, foram registrados pelo menos quatro casos de incêndios em navios cargueiros que começaram nas baterias de veículos elétricos transportados.

Devido aos sistemas elétricos de alta voltagem, os veículos elétricos podem representar um risco de choque elétrico em caso de falha ou acidente.

Os socorristas e técnicos de manutenção precisam de treinamento especializado para lidar com esses sistemas com segurança.

Alguns veículos elétricos usam freios regenerativos, que convertem a energia cinética do movimento de volta em energia elétrica para recarregar a bateria. No entanto, em certas condições, como em superfícies escorregadias, pode haver uma sensação de falta de freio, surpreendendo o motorista.

Outro detalhe importante: a regeneração de energia nas desacelerações é menor quando a bateria está mais vazia.

Rodar na cidade (durante congestionamentos) e acima dos 120 km/h (em temperatura atmosférica acima dos 32°C), assim como usar o carro em regiões frias, configura uso severo do veículo.

Muito comum aqui no Recife, em situações de alagamento, a BYD recomenda que o ar-condicionado seja desligado antes de passar pela água, e o carro não pode enfrentar o alagamento em marcha ré.

Durante a condução, é preciso atentar que o seletor do câmbio só inverte a marcha quando o carro está completamente imóvel.

Para você entender melhor: se o motorista colocar em R, mas não esperar o carro parar e acelerar, o carro segue em frente, o que realmente exige atenção: o carro anda no sentido oposto ao que se imagina, podendo ocasionar um acidente.


Muito cuidado com as pegadinhas da garantia. Não, seu carro elétrico não possui garantia completa de 8 anos, mas apenas do motor elétrico e da bateria, que, inclusive, vai perdendo suas propriedades originais entre 2 e 4% a cada ano.

A BYD considera normal a bateria ter 60% da sua especificação de capacidade máxima no decorrer dos anos. Assim, enquanto tiver pelo menos 60% da sua capacidade de carregamento, será considerada em condições normais.

Na BYD, o veículo elétrico, os sistemas de alta e baixa tensão possuem garantia de 6 anos, enquanto os “outros” sistemas, assim como a tomada de carregamento e até a famosa tela central da multimídia, que gira, possuem 3 anos de cobertura.

Já os periféricos, reaperto, ajustes e verificações de ruídos possuem apenas 6 meses de cobertura e não o tempo total de garantia do veículo, o que é grave pela falta de preparação do Dolphin para o mercado brasileiro, o que chamamos de tropicalização.

Manter o carro parado por muito tempo com baixa carga apresenta o risco de sulfatação da bateria. E manter a carga da bateria abaixo de 5% por mais de 14 dias é motivo de quebra da garantia.

Falando em Mecânica Online®, a complexidade na hora da manutenção pode atrapalhar o proprietário.

O BYD Dolphin tem um plano de revisões com intervalos de 20.000 km ou um ano, mas é preciso atentar que a calibração da bateria deve ser realizada a cada seis meses ou 70.000 km. O rodízio de pneus - lembrando que os pneus nos carros elétricos também são diferentes - deve ser realizado a cada 12.000 km.

As trocas de fluidos - que devem ser feitas exclusivamente na concessionária - também não serão realizadas ao mesmo tempo. Os carros elétricos usam fluidos específicos, até mesmo o gás do ar-condicionado é diferente - que evitam a condutividade elétrica nos sistemas do veículo.

O líquido de arrefecimento do motor elétrico deve ser trocado a cada quatro anos ou 100.000 km. Já o fluido de arrefecimento da bateria após os primeiros 40.000 km ou dois anos, e depois a cada 100.000 km ou dois anos. A cada 40.000 km ou dois anos deve ser feita a troca do óleo da transmissão e do fluido de freio. Note que o plano de manutenção não é tão simples.

Carros elétricos exigem menos manutenção, mas fazer consertos em veículos eletrificados exige cuidados especiais e restringe oficinas independentes.

Se, ainda assim, você pensa em comprar um veículo elétrico neste momento, vale lembrar que, se for necessária uma nova bateria, ela pode custar o mesmo que o próprio carro.

Nos principais mercados de usados do primeiro mundo, elétricos se acumulam nos pátios por falta de interessados.

Apelidados de "novo petróleo", o cobre, níquel e lítio estão atingindo máximas históricas, desafiando a viabilidade econômica desses veículos e potencialmente retardando sua adoção em massa.

Atualmente, o cobre ultrapassa os 80 kg nos veículos elétricos, um número significantemente maior que os 23 kg presentes nos automóveis a combustão, tornando a produção ainda mais vulnerável as variações de preços do insumo. 

Dessa forma, espera-se que o preço da produção de veículos elétricos sofra um aumento, refletindo no preço final e desacelerando a adoção do produto.

Apesar de possuir uma tecnologia superior em relação ao aproveitamento de energia e à sustentabilidade, os veículos elétricos também estão sujeitos aos problemas do mercado de metais, fundamentais para sua produção.

O setor é diretamente afetado pelas commodities metálicas, especialmente as não-ferrosas como cobre, alumínio, níquel. Esses metais são essenciais para a fabricação de baterias e sistemas elétricos nos veículos elétricos, e suas flutuações de preço podem impactar diretamente o custo e a disponibilidade desses veículos.

Se um motor elétrico queima, o carro elétrico vai para o ferro-velho, pois trocar o motor é mais caro que um carro novo.

Em relação à saúde, o uso de componentes eletromagnéticos em veículos elétricos levantou preocupações sobre possíveis efeitos na saúde humana, como a exposição a campos eletromagnéticos.

No aspecto da engenharia, se essa transição para os veículos elétricos acontecer de forma muito rápida, teremos o desafio de jogar as plantas automotivas fora e começar do zero, elevando o custo social, econômico e ambiental.

100% elétrico não? E os híbridos? É a recomendação para o momento atual, devido à mecânica, com a qual o consumidor está mais familiarizado. A escolha é motivada pela segurança de ter acesso a recursos que já conhece do carro movido a etanol ou gasolina, e também pela economia – e não necessariamente pela tecnologia do híbrido.

Por todos esses motivos, em resumo, a recomendação é: não compre um veículo elétrico agora. Além de questões econômicas, há muitas pegadinhas e desafios que você ainda precisa conhecer e enfrentar.

Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuição gratuita todos os dias 10, 20 e 30 do mês.
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