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sábado, 14 de setembro de 2024

Citroën CX celebra 50 anos de excelência automotiva e progresso. Sinônimo de elegância e aerodinâmica, o Citroën CX, lançado em 1974, está comemorando seu quinquagésimo aniversário. Mais de um milhão de unidades foram produzidas em um período de 16 anos. Eleito Car of the Year em 1975, foi também o veículo escolhido por presidentes franceses e pilotos de rali

 


Projetado em 1974 para substituir o DS, que por sua vez sucedeu ao Traction Avant, o CX é lembrado até hoje como o grande ícone da Citroën dos anos setenta e oitenta. Como seus dois prestigiosos antecessores, ele se beneficia de inúmeras inovações técnicas que, ao longo de seus dezessete anos de carreira, lhe conferiram qualidades excepcionais e ainda o diferenciam em 2024.


Seu estilo exclusivo lhe confere uma identidade aerodinâmica, elegante e de baixa inclinação, que é imediatamente reconhecível. O CX foi substituído no verão europeu de 1989 pelo XM. No entanto, suas versões de propriedade continuaram a ser produzidas até o segundo semestre de 1991.


CX, APROVEITANDO AO MÁXIMO O PROGRESSO

O CX foi lançado oficialmente em 26 de agosto de 1974. Apresentados à imprensa na Suécia em julho anterior, os vinte e dois CX 2000 e CX 2200 usados ​​para testes fizeram um retorno notável a Paris, à loja Citroën na Avenue des Champs-Elysées, como parte de um tour de seis dias e 3.400 quilômetros chamado Raid Arctique 1974. Ao volante estavam vinte e dois jovens que haviam participado do Raid Afrique 1973 em um 2CV um ano antes.


Lançado em 28 de agosto de 1974, o CX 2000 atraiu muita atenção no Salão do Automóvel de Paris em outubro seguinte. A estrela do estande da Citroën foi imediatamente reconhecida como um carro inovador. Dos seus antecessores, ele pegou a tração dianteira, a suspensão hidropneumática e os freios a disco assistidos. Mas o recém-chegado também apresenta uma série de inovações originais. 

O motor transversal de quatro cilindros é posicionado no balanço dianteiro e inclinado para frente para otimizar ainda mais a distribuição de peso e a aderência. Para um conforto excepcional, a carroceria monobloco adota dezesseis elos elásticos nas longarinas que filtram ruídos e vibrações dos eixos dianteiro e traseiro, bem como do motor e da caixa de câmbio.


Esteticamente, além de suas linhas particularmente aerodinâmicas, conforme destacado pelo nome CX (sigla usada para mensurar o coeficiente aerodinâmico), todo o layout do interior foi objeto de um estudo muito detalhado. A característica mais emblemática é, sem dúvida, o famoso painel de instrumentos arredondado. A ergonomia e a segurança passiva não foram esquecidas. 


Em primeiro lugar, todos os controles usuais essenciais para a direção, como faróis, indicadores, limpador de para-brisa e buzina, estão acessíveis na ponta dos dedos, sem que as mãos deixem o volante. Todos os componentes do acabamento e do interior não têm saliências agressivas e seus materiais foram projetados para serem tão resistentes quanto os órgãos do corpo humano. Outra inovação em 1974 foram os cintos de segurança dianteiros retráteis.


Obviamente, suas muitas qualidades não passaram despercebidas e, em 29 de janeiro de 1975, ele foi premiado com o Troféu Car of the Year de 1975 pela imprensa automobilística europeia. A partir de julho de 1975, o CX também recebeu o famoso sistema de direção servo-assistida Diravi, da SM. Esse novo tipo de direção hidráulica, com sua dureza dependente da velocidade, garantiu uma direção excepcional em todas as condições, seja no seco, no molhado ou na neve, e em todas as velocidades. Inicialmente disponível como opcional, ele seria posteriormente instalado como padrão em toda a linha.


CONSTANTE INOVAÇÃO

Ao longo dos anos, o CX também continuou a evoluir, recebendo inovações e soluções técnicas que, em sua maioria, se tornaram normas meio século depois. Isso inclui, por exemplo:

  • Em 1975: ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas, dois espelhos retrovisores externos com controle interno, lanternas de neblina;
  • Em 1976: câmbio semiautomático;
  • Em 1977: injeção eletrônica de gasolina, câmbio de cinco marchas, teto solar elétrico, faróis de neblina, ignição eletrônica transistorizada e rodas de liga leve;
  • 1978: cintos de segurança nos bancos traseiros e travas eletromagnéticas automáticas nas portas;
  • Em 1979: indicador de nível de óleo no painel de instrumentos;
  • Em 1980: sistema de lavador do para-brisa integrado às palhetas, econômetro e câmbio automático;
  • 1981: pneus de perfil baixo e controlador de velocidade;
  • Em 1982: sistema de travamento central da tampa do porta-malas e tampa do bocal de abastecimento de combustível;
  • 1983: motor turbodiesel e ar-condicionado automático;
  • 1984: motor turbo com injeção eletrônica de gasolina;
  • Em 1985: frenagem com sistema de freios antibloqueio (ABS), detector de gelo, indicador de lâmpada defeituosa, sinal de abertura de porta, espelhos retrovisores externos aquecidos com controle elétrico e vidro fumê, aviso sonoro quando as luzes estão acesas e travamento central por controle remoto infravermelho com ativação sincronizada da ignição interna;
  • Em 1986: desembaçador automático do vidro traseiro;
  • Em 1987: motor turbodiesel com intercooler e um imobilizador codificado.



MODELOS DE DESTAQUE

Ao longo de sua carreira, o CX foi objeto de uma gama particularmente ampla e rica, com uma grande variedade de motores. Alguns desses modelos causaram uma impressão particularmente forte, tanto por sua personalidade quanto por sua exclusividade e excelência.


Foi o primeiro de todos os modelos CX. Ele causou grande agitação no estande da Citroën no Salão do Automóvel de Paris, na Porte de Versailles, em outubro de 1974. Ele era movido por um motor de quatro cilindros, 1.985 cm³ com 102 cv. Apoiado pelo CX 2200 a partir de janeiro de 1975 e pelo CX 2400 a partir de julho de 1976, ele saiu de cena em julho de 1979 com o lançamento do CX Reflex e do CX Athena, equipados com um novo motor 2 litros com eixo de comando de válvulas no cabeçote.


CX Prestige

Assim como o Traction e o DS antes dele, o CX rapidamente se estabeleceu como o carro das figuras políticas. Prefeitos, senadores, deputados, ministros e figuras políticas apreciavam sua elegância, conforto e segurança. É claro que o Primeiro Ministro e o Presidente da República da França não ficaram para trás. A Citroën logo decidiu dar atenção especial a essa importante clientela e, em fevereiro de 1976, apresentou o CX Prestige. 


Além de um acabamento topo de linha particularmente elegante, com teto de vinil e acabamento em aço inoxidável, o modelo também contava com maior espaço no banco traseiro, o que foi possível graças a uma carroceria 25 cm mais longa na distância entre-eixos. 


Em setembro de 1978, seu espaço interno foi melhorado ainda mais com a adoção de um teto elevado em quatro centímetros. Embora tenha sido equipado com os motores a gasolina mais potentes, em novembro de 1979, ele deu origem a uma versão com motor a diesel, o CX Limousine, com um acabamento aprimorado do CX Super.



CX Diesel e CX Turbo Diesel

Em dezembro de 1975, a Citroën confirmou sua intenção de desenvolver uma linha genuína baseada no CX e lançou uma versão a diesel do CX 2200. A partir de então, o CX, tanto na versão sedã quanto na versão perua, foi o carro francês por excelência que daria ao motor diesel suas cartas de nobreza. Equipado com um turbocompressor em abril de 1983, a apoteose foi alcançada em março de 1987 com o CX 25 TRD Turbo 2, que recebeu um novo motor de 2.500 cm³ com 120 cv em vez de 95, e uma velocidade máxima de cerca de 195 km/h!


CX Break, família e negócios

Modelo principal da linha CX, a perua foi lançada em janeiro de 1976. Com um volume interno de 2,03 m³ quando os bancos traseiros eram rebatidos, ela oferecia todo o conforto, aderência à estrada e qualidades de frenagem de um sedã. A partir de outubro de 1976, uma versão familiar com dois assentos traseiros foi oferecida, fornecendo nada menos que oito assentos. Finalmente, o CX Enterprise apareceu no primeiro semestre de 1984, a última e única versão comercial do CX Estate. Embora tivesse apenas dois assentos e duas portas dianteiras, ele oferecia um comprimento recorde e volume utilizável de 2,03 m e 2,17 m³, respectivamente. Disponível com motores a gasolina ou diesel, o CX Estate rapidamente se tornou uma referência.


CX GTI, CX GTI Turbo e CX GTI Turbo 2

Era óbvio que o CX seria um sucessor digno do DS 23 IE e seu motor de injeção eletrônica. Isso foi alcançado em maio de 1977 com o lançamento do CX GTI equipado com um motor de injeção a gasolina Jetronic L-Type de 2.347 cm³. Desenvolvendo 128 cv e acoplado a uma caixa de câmbio de cinco marchas, ele alcançava uma velocidade máxima de 189 km/h. Por fora, o CX GTI se distinguia não apenas por seu emblema especial, mas também por guarnições de janelas pretas foscas, rodas de liga leve (inicialmente disponíveis como opcional), faróis de neblina e um defletor de ar dianteiro. Em outubro de 1984, um motor turboalimentado de 2.500 cm³ com 168 cv foi adicionado à linha, transformando-o em um CX GTI Turbo e permitindo que ele atingisse uma velocidade máxima de 220 km/h! Finalmente, em julho de 1986, o carro foi renomeado para CX GTI Turbo 2 com a adição de um intercooler, que não apenas aumentou sua velocidade máxima para 223 km/h, mas também reduziu significativamente o consumo de combustível.


CX EM COMPETIÇÃO, A RAINHA DAS PISTAS

O CX entrou em competição apenas 14 meses após sua apresentação no Salão do Automóvel de Paris. Em 26 de dezembro de 1975, três CX 2200 partiram para o famoso rally-raid Abidjan-Nice, o mesmo evento que deu a Thierry Sabine, na época apenas um piloto de motocicletas, a ideia de organizar um evento semelhante entre Paris e Dakar. Depois de 9.246 km de trilhas, lama, ferro corrugado e pedras, os três Citroëns superaram todas as dificuldades e chegaram ao final em 4º, 5º e 6º lugares na categoria 4x2. De agora em diante, a África e os eventos de longa distância serão os terrenos favoritos do novo Citroën. Sua robustez e suspensão hidropneumática permitiram que ele realizasse várias façanhas.


No Rallye du Maroc, Rallye des Mille Pistes, London-Sydney, Rallye Acropole, Rallye 5 x 5 Transafrica e Rallye Paris-Dakar, o CX, seja de série ou preparado, coleciona lugares de honra e vitórias em categorias contra carros muito mais potentes. E quanto mais longos, acidentados e difíceis os eventos, mais sua suspensão e robustez fazem maravilhas! Mas foi com sua nova pintura tricolor oficial, desenhada por Philippe Donati, aluno da famosa escola Camondo, que o CX conseguiu uma façanha histórica no 9º Tour Automobile du Sénégal. Trinta carros participaram, incluindo cinco CX 2400s. Após quatro etapas e 3.000 km de calor sufocante, apenas sete carros cruzaram a linha de chegada em 1º de novembro de 1977. Os cinco CXs construídos na fábrica marcaram um quintupleto lendário. Os CXs também venceram o Tour Automobile du Sénégal em 1978 e 1979.


O Rally Paris-Dakar também permitiu que o CX se tornasse uma lenda do rally-raid. Em primeiro lugar, no segundo semestre de 1979, a Citroën, que compreendeu imediatamente o potencial de mídia desse evento extraordinário, forneceu ao seu organizador, Thierry Sabine, quatro Méhari 4x4 e, acima de tudo, um CX 2400 GTI, que se tornou um verdadeiro porta-estandarte. Com esse carro, o reconhecimento para o segundo Rally Paris-Dakar foi realizado com grande sucesso. Foi uma oportunidade para o grande Citroën impressionar Thierry Sabine com suas qualidades em todos os tipos de terrenos difíceis! A experiência foi repetida no ano seguinte. Mas o melhor ainda estava por vir.

Em 1981, um CX 2400 GTI de fábrica terminou o evento em décimo sexto lugar, à frente de muitos 4x4 muito mais potentes e, acima de tudo, em primeiro lugar entre os carros com tração nas duas rodas! No entanto, outro CX 2400 GTI de fábrica, com mais cobertura da mídia, causou uma forte impressão no evento e na mente das pessoas. Apresentado pela Citroën Bélgica, ele foi dirigido pela primeira vez por Jacky Ickx, então quatro vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans, e pelo ator Claude Brasseur.


Finalmente, ainda em 1981, em 4 de dezembro, como parte do Grande Prêmio de Dubai organizado nos Emirados Árabes Unidos pelo Al Nasr Motor Sport Club, ocorreu a surpreendente Citroen CX Celebrity Race. Para esta corrida extraordinária, dezesseis CX 2400 GTIs foram confiados à elite do automobilismo mundial, incluindo Richard Attwood, Derek Bell, Jack Brabham, John Fitzpatrick, Dan Gurney, Phil Hill, Denny Hulme, Innes Ireland, Stirling Moss, Roy Salvadori, Carroll Shelby, Patrick Tambay e John Watson. O show começou. A partir da segunda volta em diante, a carroceria estava esfregando uma na outra e as chicanes e curvas foram amplamente cortadas. As dez voltas da corrida literalmente se transformaram em um evento de Stock Car. As imagens desses dezesseis CXs furiosos, para-choque com para-choque, deram a volta ao mundo! Mas com esta 'Race of Champions' antes do tempo, o CX encerrou sua carreira esportiva sob os holofotes e as câmeras. Agora, ele deixa seu lugar no departamento de competição para o brilhante Visa e seu troféu em ascensão.

AULNAY, O LOCAL DE NASCIMENTO DO CX

Comissionada em 1973, a fábrica de Aulnay começou a montar o CX em junho de 1974. Na época, era a fábrica de carros mais moderna da Europa. A carroceria, a pintura, o estofamento e a montagem eram todos realizados lá. O uso de computadores e robôs tornou possível automatizar em grande parte os vários estágios da produção, desde a soldagem por pontos dos componentes da carroceria até a operação do armazém, de onde a carroceria pintada é transportada para a linha de montagem de acordo com suas características específicas. Isso elimina a necessidade de manuseio convencional.

O milionésimo CX foi produzido em 23 de outubro de 1987. Tendo empregado até 8.000 pessoas em uma área de 180 hectares, cobrindo 410.000 m², a produção do CX foi encerrada em julho de 1989.


A GAROTA-PROPAGANDA DO CX

Dependendo do modelo apresentado, o CX é objeto de uma publicidade que às vezes é sóbria e elegante em sua imagem, às vezes é dinâmica e incisiva, mas sempre eficaz. Eles são assinados pela famosa agência de publicidade RSCG, dirigida pelo emblemático Jacques Séguéla. Por exemplo, esses anúncios apareceram na imprensa no início dos anos 80, nos quais celebridades como Françoise Hardy e Jacques Dutronc, ou a atriz Miou-Miou, falaram muito bem do CX em um ambiente preto e branco particularmente íntimo. Mas a publicidade para o CX também inclui algumas campanhas particularmente marcantes, com visuais assinados por Jean-Paul Goude, apresentando a icônica modelo e atriz Grace Jones.

Para o lançamento do CX GTI Turbo em outubro de 1984, a musa do fotógrafo-videógrafo foi o centro de uma campanha agressiva e provocativa com o slogan “La CX GTI Turbo, c'est démon! (em português, “O CX GTI Turbo, é um demônio!”).  Embora isso tenha sido proibido sob o pretexto de segurança nas estradas, ela não hesitou em destacar a velocidade máxima de 220 km/h do novo modelo com seu motor turboalimentado. O Ministro dos Transportes da época decretou a proibição, mas, ao fazer isso, deu a essa campanha memorável um público que foi ao delírio!

O CX EM NÚMEROS

Considerando todos os modelos, um total de 1.042.460 CXs foram produzidos entre 1974 e 1991. Esse número se divide em 913.375 sedãs, incluindo 29.380 versões longas, de 1974 a 1989, e 129.085 peruas, incluindo 900 Enterprise, de 1976 a 1991.
 

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Dia Mundial Sem Carro: 7 destinos para pedestres e amantes do “slow travel”. Civitatis destaca locais perfeitos para quem deseja explorar a pé, longe do caos urbano


São Paulo, 13 de setembro de 2024 – Para celebrar o Dia Mundial Sem Carro, a Civitatis, plataforma líder em reservas online de visitas guiadas, excursões e atividades em português, apresenta sete destinos imperdíveis para os viajantes que preferem o "slow travel". A proposta é explorar a pé, em contato direto com a natureza e a cultura local, longe do trânsito, da poluição e do barulho das grandes cidades.
 

Comemorado em 22 de setembro, o Dia Mundial Sem Carro é uma iniciativa global que visa conscientizar a população sobre a importância de reduzir o uso de veículos, promovendo práticas mais saudáveis e sustentáveis, tanto para as pessoas quanto para o meio ambiente.
 

Alinhada com essa proposta, a Civitatis se compromete a oferecer alternativas de turismo responsável e sustentável. A tendência do "slow life", que preza por vivências mais lentas e imersivas, incentiva um ritmo de viagem que valoriza o contato genuíno com o entorno, além de minimizar o impacto ambiental.
 

“A verdadeira beleza desses destinos é a possibilidade de desvendá-los a pé, longe do estresse e da poluição. Além de reduzir a pegada de carbono, caminhar permite uma conexão mais autêntica com a essência de cada lugar”, afirma Alberto Gutiérrez, CEO da Civitatis. “Nosso objetivo é promover um turismo responsável, oferecendo experiências que aliam sustentabilidade e profundidade cultural”, completa Gutiérrez.
 

Confira a seleção de sete destinos ideais para pedestres e amantes do slow travel:
 
 


1. Morro de São Paulo, Brasil

Neste paraíso tropical, veículos são proibidos, permitindo que os visitantes apreciem suas praias de areia branca e águas cristalinas em total harmonia com a natureza. Para os que desejam explorar mais, a Civitatis oferece o Tour pelo arquipélago de Cairu, volta à ilha.


 


2. La Cumbrecita, Argentina 
 

Localizada nas serras de Córdoba, esta encantadora vila é uma reserva natural onde a circulação de carros é restrita. Com trilhas cênicas e uma atmosfera tranquila, La Cumbrecita convida os visitantes a explorarem sua arquitetura charmosa e a deliciosa gastronomia local a pé.
 
 

 

3. Cabo Polonio, Uruguai
 

Este remoto balneário, parte de um parque nacional, encanta com suas praias selvagens e uma colônia de leões-marinhos. Em Cabo Polonio, não há eletricidade nem iluminação pública, o que reforça sua essência
slow. Os visitantes podem chegar a pé, a cavalo ou em veículos 4x4, atravessando dunas e florestas.


 


4. Caleta Tortel, Chile
 

Na isolada Caleta Tortel, no sul do Chile, o cenário é composto por fiordes, geleiras e passarelas de madeira que conectam as casas sobre palafitas. Para explorar toda a região de forma sustentável, a Civitatis sugere o Tour de 10 dias de bicicleta pela Carretera Austral Sur.
 
 


5. Veneza, Itália
 

Na icônica cidade dos canais, os carros são inexistentes, e o passeio a pé ou de gôndola é a melhor forma de absorver a atmosfera única.Entre as opções da Civitatis estão o Passeio de gôndola pelos canais de Veneza e a Ponte dos Suspiros ou o Free tour por Veneza.

 


6. Zermatt, Suíça
 

Este vilarejo alpino é inteiramente livre de carros, e os visitantes só podem chegar de trem. Uma vez lá, a locomoção é feita a pé ou em veículos elétricos. Ideal para quem aprecia trilhas e vistas panorâmicas das montanhas, Zermatt oferece tranquilidade e ar puro.

 


7. Hidra, Grécia
 

Nesta pitoresca ilha no Mar Egeu, os únicos meios de transporte são a pé, de burro ou barco. As paisagens intocadas e as vilas tranquilas tornam Hidra o destino perfeito para uma imersão no estilo de vida grego. A Civitatis oferece o Cruzeiro a Hidra, Poros e Egina, partindo de Atenas.


Esses destinos representam uma alternativa consciente ao turismo tradicional, permitindo que os viajantes vivenciem experiências mais ricas, profundas e sustentáveis. Para mais informações e reservas, visite o site da Civitatis.
 

Lançamento da Campanha Nacional de Turismo – Descubra as Belezas do Rio Grande do Sul!

Campanha Nacional de Turismo do Rio Grande do Sulvisa para atrair turistas de todas as regiões do País, fortalecendo o turismo como uma importante vertente econômica para o nosso estado e posicionar o estado como um dos principais destinos turísticos do Brasil, destacando as belezas naturais, culturais e gastronômicas que tornam o Rio Grande do Sul único

Para isso, ações de marketing e comunicação serão implementadas, com peças publicitárias em mídias nacionais e em locais estratégicos, como aeroportos, para garantir que o Rio Grande do Sul esteja no radar dos viajantes brasileiros.


O secretário de Turismo, Ronaldo Santini, reforça a importância dessa ação para o desenvolvimento do turismo local: “O Rio Grande do Sul tem muito a oferecer, desde paisagens deslumbrantes até uma cultura rica e uma gastronomia única. Com esta campanha, queremos atrair mais visitantes para que descubram tudo o que o nosso estado tem de melhor.” Ele ainda destaca o retorno das atividades no Aeroporto Internacional Salgado Filho, principal porta de entrada para os turistas, em outubro, como um marco importante para a retomada do setor.

O turismo é um dos pilares da economia gaúcha, responsável por cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Em 2022, o setor impactou diretamente áreas como hotelaria, gastronomia e comércio, impulsionando o desenvolvimento de diversas regiões turísticas. Em 2023, foram abertas 17,3 mil novas empresas relacionadas à atividade turística no RS, evidenciando o seu papel crucial na geração de empregos e na movimentação da economia.

Além do impacto econômico, o turismo também promove a valorização cultural e preservação ambiental. Ao fomentar o desenvolvimento sustentável, incentivamos práticas que preservam nossas paisagens naturais e o patrimônio cultural, ao mesmo tempo em que impulsionamos o crescimento econômico das comunidades locais.

Peugeot 208, 2024/24, em quatro versões, a partir de R$ 76.990 do Active MT, até o GT Turbo 200 CVT por R$ 114.990, ja em todas as concessionárias do País

 

O Novo 208, uma das novidades mais aguardadas da PEUGEOT, chega ao mercado com preços sugeridos a partir de R$ 76.990. 

O hatchback que é destaque em vendas da Marca do Leão é produzido originalmente na fábrica de El Palomar, na Argentina, e está disponível em quatro versões com os seguintes preços de lançamento: 

Active 1.0 MT, modelo de entrada que possui de série ar-condicionado digital, sistema Hill Assist, vidros elétricos e quatro airbags por R$ 76.990

Style 1.0 MT, versão campeã de comparativos e uma das mais completas do mercado, conta com faróis Full LED, multimidia 10,3", câmera de ré, teto panorâmico, entre outros, e sai pelo valor de R$ 88.990

Allure Turbo 200 CVT, que vem com um motor turboalimentado de 130 cv e 200 Nm de torque, combinado com a transmissão automática CVT de sete velocidades, tem o preço de R$ 98.990

GT Turbo 200 CVT, versão do hatch que celebra o retorno da icônica designação GT da marca e equipada com seis airbags, alerta de colisão iminente, frenagem automática de emergência, assistência de manutenção de faixa e câmera de visão traseira ‘VisioPark 180°’ custa R$ 114.990

Em 2020, o PEUGEOT 208 foi o primeiro a adotar a plataforma CMP (Common Modular Platform) que, além de permite que os novos modelos recebam inovações avançadas em termos de conforto, segurança e assistência ao motorista.  

O Novo 208 estará disponível nas cores Branco Banquise, Branco Nacré, Preto Pérola Nera e Cinza Artense, com o Cinza Selenium sendo a nova adição à paleta da PEUGEOT. 

Os preços já estão válidos para toda a Rede de concessionárias PEUGEOT do Brasil. Verifique a mais próxima de você em https://carros.peugeot.com.br/.  

Novo Nissan Kicks começa a ser produzido no México, iniciando sua jornada na América Latina. Marca japonesa apresenta para o mercado mexicano a primeira unidade do SUV inspirado na cultura local

 


América Latina – A Nissan reforça o seu compromisso com a América Latina ao confirmar o início da produção do Novo Nissan Kicks nas suas fábricas de veículos e motores no complexo da marca em Aguascalientes, no México. A partir daí, essa unidade industrial abastecerá o mercado local e também outros países da região.

"Este é um novo marco na história de sucesso que estamos construindo na América Latina junto com nossos 22,8 mil colaboradores. A produção e o lançamento do Novo Nissan Kicks têm um significado especial para a nossa região, pois foi inicialmente inspirado na nossa cultura e também pelo lugar-chave que ocupa na nossa estratégia de produto. É um impulso para o crescimento dos negócios, para o desenvolvimento dos nossos parceiros estratégicos – incluindo fornecedores locais – e também para a oportunidade de capacitar ainda mais o nosso pessoal", comenta Guy Rodríguez, presidente da Nissan América Latina e vice-presidente corporativo da Nissan Motor Corporation.

As unidades do SUV que serão produzidas no complexo de Aguascalientes 1 (A1) da Nissan Mexicana vão ser destinadas àquele país, bem como a dezenas de outros países, como Chile, Panamá, Colômbia, Estados Unidos, entre outros. Já os clientes brasileiros, e também de outros mercados, serão atendidos pelo Complexo Industrial da Nissan, em Resende, no Brasil, que iniciará no futuro a produção do Novo Nissan Kicks brasileiro, ampliando a opção de SUVs da marca no mercado, já que o novo carro vai conviver com o modelo atual.

"São 16 anos de liderança da Nissan na indústria mexicana e com um compromisso muito forte. Prova disso foram os US$ 700 milhões investidos em 2022 em nossa fábrica A1-Aguascalientes para a fabricação do novo SUV e onde também foram realizados processos de automação, modernização e treinamento de nossos colaboradores para garantir padrões de qualidade, tecnologia, segurança e inovação, que nos caracterizam. Com o início da produção do Novo Nissan Kicks, deixamos mais um marco em nossa história no México, chegando a 16 milhões de unidades montadas. Uma grande conquista da equipe!", diz Rodrigo Centeno, presidente e diretor-geral da Nissan Mexicana.

O sucesso do Nissan Kicks é marcante. Durante o último ano-fiscal, encerrado em março de 2024, o modelo teve o melhor desempenho dos últimos quatro anos na América Latina. No México, por exemplo, manteve a primeira posição no segmento de SUVs, com 12,5% de participação, e em países como Argentina, Brasil, Chile e Peru segue batendo recordes de vendas. Inicialmente inspirado na cultura local, o Nissan Kicks virou um sucesso global, chegando a mais de 70 países.

Na América Latina, desde o seu lançamento até junho de 2024, a empresa japonesa produziu um total de 1.194.361 Nissan Kicks em suas fábricas no México e no Brasil. Agora, a história ganha um novo capítulo com o início da chegada do Novo Nissan Kicks ao mercado latino-americano.

Coluna Fernando Calmon



Coluna Fernando Calmon 


Nº 1.318 — 13/9/2024

 


Anfavea apresenta plano de

descarbonização ao governo

 


Objetivo é alcançar em 2030 a venda de 1,5 milhão de unidades anuais entre semi-híbridos, híbridos e elétricos. Representaria mais de 50% da comercialização total e caminharia para 90% em 2040. As estimativas da Anfavea baseiam-se na evolução do estudo da entidade em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), apresentando inicialmente em 2021.

A premissa está correta ao demonstrar a necessidade de um plano menos disruptivo do que evolutivo. Há algumas dúvidas em relação ao aumento do teor de etanol na gasolina (até 35%) e do biodiesel/HVO (até 30%) no diesel. Isso precisará ser mais bem estudado para evitar que exija bombas nos postos diferentes para um e outro combustível. Entretanto, há tempo suficiente para sanar dúvidas e orientar a produção ampliada de biocombustíveis.

Pelas dimensões continentais do País a alternativa de 100% elétricos perde força frente aos híbridos flex, de modo a se construir um planejamento inteligente e acima de tudo realista

O Brasil vem dando lições ao mundo sobre uso inteligente de suas vantagens comparativas ao explicitar emissões de CO2 da fonte à roda, de fato o que mais interessa. Os europeus, por exemplo, preferiram jogar esse problema “para baixo do tapete”, como diz o ditado popular. No entanto, já existem vozes no chamado Velho Continente que entenderam o erro e começam a revisar suas ideias

Estudos do BCG/Anfavea sobre descarbonização serão pormenorizados em encontros com formadores de opinião este mês.

 

Produção cresce e importações continuam a se expandir

Os números positivos refletem tanto uma recuperação do mercado interno quanto de exportações, embora estas ainda claudiquem. No mês passado foram fabricados 259.613 veículos leves e pesados com crescimento de 5,2% em relação a julho deste ano e 14,4% frente a agosto de 2023. O melhor resultado desde o período de pré-pandemia, em outubro de 2019.

Exportações tiveram leve queda de 2,2% sobre julho, porém reagiram 10,8% sobre agosto do ano passado. Em 2024, no entanto, o mercado externo encolheu quase 18% em unidades e 13% em dólares. As importações seguiram caminho inverso e subiram nada menos que 35% nos primeiros oito meses desde ano em relação ao mesmo período de 2023.

Chama atenção o estoque estimado em 86.000 carros elétricos e híbridos, quase todos importados da China, que correspondem a nada menos que nove meses de vendas. O armazenamento é uma estratégia para contornar o aumento gradativo do imposto de importação sobre elétricos. Porém, exige um capital empatado em valores extremamente altos, que marcas de outras origens nem sonham em poder bancar.

Essa situação levou ao pedido da Anfavea de antecipação de 2026 para este ano a recomposição do imposto de importação para 35%, hoje em apenas 18%. A chance de o Governo Federal atender a este pleito é quase nula por desagradar a China. O estoque atual na fábricas e concessionárias é de 24 dias, sem computar, claro, os elétricos e híbridos chineses.

Em agosto este é o perfil em vendas de automóveis e comerciais leves (%): gasolina, 3,6; elétrico, 2,3; híbrido, 1,9; híbrido plugável, 2,4; flex, 80,3; diesel, 9,6. Híbridos somados superaram elétricos.

 

Elétrico Yuan Pro tem estilo, preço e porta-malas ruim

Logo à primeira vista o SUV elétrico mais em conta da BYD agrada, apesar de um certo exagero nos vincos de carroceria e no aplique um pouco estranho abaixo do para-choque dianteiro. Pormenor curioso: BYD aparece no alto da tampa do porta-malas, é repetido no canto inferior direito como BYD Yuan Pro e abaixo dos dois espelhos laterais com uma plaquinha BYD Design.

No geral o carro tem boa presença e dimensões compatíveis com as de um SUV compacto: 4.310 mm de comprimento, 1.675 mm de altura, 1.830 mm de largura e entre-eixos de 2.620 mm. Em termos comparativos o SUV mais vendido, T-Cross, tem comprimento de 4.199 mm, altura de 1.568 mm de largura de 1.760 mm e entre-eixos de 2.651 mm. A diferença a favor do líder de mercado está no porta-malas de 373 litros, 41% maior que o chinês. Ambos usam estepes temporários.

Bom acabamento, materiais de qualidade e de toque agradável marcam o interior com revestimento dos bancos em couro claro que, apesar de adequado ao clima tropical, reúne poucos fãs no Brasil. Os dois bancos dianteiros são bem ergonômicos e ambos dispõem de ajustes elétricos. Assoalho traseiro, apesar de plano, é relativamente alto e incomoda. Atrás faltam saídas de ar-condicionado.

Na frente destaques para a tela multimídia de 12,3 pol. e console espaçoso. Faz falta mesmo, porém, recursos de segurança ativa como frenagem autônoma de emergência, alertas de saídas de faixas, de colisão frontal, de ponto cego e de tráfego traseiro transversal entre outros.

Motor dianteiro de 177 cv e 29,5 kgf·m, apesar da massa de 1.550 kg, é suficiente para acelerar de 0 a 100 km/h em 7,9 s, sem chegar a empolgar. Bateria de 45,1 kWh deveria ser maior: alcance médio de 250 km, padrão Inmetro, é pouco. Primeiro contato em asfalto e terra foi nas pistas do Haras Tuiuti, a 110 km de São Paulo (SP). Suspensões bem acertadas, volante de autocentralização correta e freios com boa potência, mas o desempenho não é tão fulminante como o de outros elétricos.

Preço: R$ 182.800.


Cappellano, da Stellantis, confirma investimento na Argentina

A decisão de transferir as picapes Fiat Titano e Peugeot Landtrek do Uruguai para a fábrica argentina de Córdoba já era esperada. Instalações uruguaias não permitiam expansão e localização de componentes. O investimento de US$ 385 milhões entre 2025 e 2030 foi anunciado por Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis América do Sul, e inclui também um novo motor Diesel no país vizinho. Três quartos das unidades serão exportadas, o que confirma a Argentina como forte contendora em picapes médias de cabine dupla.

Segundo o site Autossegredos, haverá também produção e exportação da nova Ram 1200, substituta da Classic. O motor diesel de 2,2 litros entregará 180 cv e 37,7 ou 40,8 kgf·m, se o câmbio ZF de oito marchas for manual ou automático, respectivamente.

Quanto ao Brasil o executivo confirmou que dois modelos híbridos “leves” (mais corretamente, semi-híbridos) serão lançados ainda este ano. Inicialmente a estreia da linha Bio-Hybrid parecia reservada para a fábrica de Goiana (PE), porém a empresa dá a entender que Betim (MG) poderá ter a primazia. Cappellano desconversou sobre se o sistema utilizaria bateria de 12 V ou 48 V. Tudo indica que será usada a bateria de menor capacidade.

Haverá um terceiro lançamento este ano, a Ram 1500 reestilizada e lançada nos EUA, no final de 2023.


Horse aumentará índice de localização de motores

A Renault e a chinesa Geely fundaram duas novas empresas que atuam de forma independente. Primeiro a Ampere para veículos elétricos em 2022 e, agora em maio, a Horse para produzir motores de combustão interna (MCI).

Uma visão bastante pragmática é defendida pela Horse. Em 2040 metade dos carros vendidos no mundo ainda deverão utilizar os MCI de forma isolada ou em configurações híbridas. Também estarão na função de extensores de alcance para veículos de tração elétrica, plugáveis em tomadas ou não, porém com baterias muito menores e mais baratas. Igualmente haverá MCI de baixas emissões que poderão utilizar gasolina convencional ou sintética, hidrogênio e flex com etanol.

As duas novas empresas atuam de forma independente, sendo a segunda especializada em fabricação e desenvolvimento apenas de motores e carros elétricos.

Para o Brasil a Horse acaba de anunciar investimento de R$ 200 milhões para localizar a produção de cabeçotes com métodos de fundição de alta tecnologia e amigáveis ao meio ambiente, a partir de 2026. Hoje os principais motores são turbos flex de 1,3 litro, 170 cv e 27,5 kgf·m ou 1 litro, 120 cv ou mais e 20,4 kgf·m (especificações com etanol).

Segundo cálculos da empresa, revelados depois de estudos, ao fim de 150.000 km rodados, um carro com motor aspirado e 100% de etanol no tanque, no cálculo da fonte ao túmulo (ciclo completo de vida), emitirá cerca de 35% menos kg de CO2 que um automóvel com motor puramente elétrico. Um motor turbo aponta para resultado ainda melhor.

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