SALÃO INTERNACIONAL DE VEÍCULOS ANTIGOS ESTE FIM DE SEMANA, EM SÃO PAULO

Alfa Romeo Clube do Brasil mostrará 

oito modelos de sucesso no passado

Com mais de 250 membros, o Clube Alfa Romeo estreia no Salão Internacional de Veículos Antigos – SIVA com oito modelos de carros que representam a história da marca. Entre eles, clássicos como o JK, de 1963, primeiro Alfa Romeo fabricado no Brasil. O sedan esportivo recebeu o nome em homenagem ao presidente Juscelino Kubitschek.

Segundo Júlio Penteado, membro da diretoria do Alfa Romeo Clube do Brasil, “no mundo inteiro esse mercado movimenta milhões de dólares, com passeios, encontros, grandes leilões, entre outras atividades”.

O SIVA é organizado pela Reed Exhibitions Alcântara Machado e conta com o apoio do Automóvel Clube do Brasil, da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e da Secretaria Estadual de Cultura. 

Entre os dias 24 e 27 de novembro, são esperados 30 mil visitantes, que vão apreciar 240 raridades de diversas marcas fabricadas no Brasil e em vários países.

Júlio Penteado concedeu uma entrevista que publicamos abaixo.

É a primeira vez que o Clube Alfa Romeo participa de um evento internacional de veículos antigos?

Esta é a primeira vez que o clube participa de um evento internacional na cidade de São Paulo. Nossos associados participaram de eventos na Europa e também no Uruguai. Sempre temos presença garantida no Encontro Paulista de Autos Antigos, em Águas de Lindóia, interior de São Paulo, que é considerado um dos maiores eventos do Brasil.

Que dicas você daria para quem deseja ter um veículo antigo?

O mais importante é ir a um encontro como o salão internacional de carros antigos. Lá é possível encontrar um pouco de tudo que o futuro colecionador precisa, desde feira de peças, carros à venda, profissionais que trabalham com manutenção e restauração de carros antigos. Além disso, ele vai conhecer outros colecionadores, fazer contatos com mecânicos, pessoas que têm carros que interessam a ele. Num evento como esse, o futuro colecionador vai encontrar o ciclo completo dos carros antigos.

Qual o interesse da Alfa Romeo expor no evento?

Recebemos o convite e achamos que era uma ótima oportunidade. A Reed Alcântara Machado é uma instituição de renome. Nos sentimos honrados em participar. Acreditamos que é o momento de fazer um evento de peso na capital paulista. No interior é muito mais comum, por questão de espaço e porque é mais fácil manter um veículo antigo.

O fato do SIVA ser realizado na mesma semana da Fórmula 1 é muito importante para chamar a atenção para o passado dessa paixão pelos carros?

Acredito que é também a oportunidade para que se pense em fazer um museu bem estruturado na região do ABC que é o berço da indústria automobilística no Brasil, que é hoje uma das maiores do mundo.

Qual a importância de estar no SIVA e quais são suas expectativas?

Nossas expectativas são as melhores possíveis. São Paulo vai ser visitada por pessoas do brasil inteiro. Os espectadores virão de outros estados e de outras cidades. Isso trará grande visibilidade para o que é realizado aqui em São Paulo no segmento de carros antigos.

Qual o perfil dos participantes do clube? Aumentou o interesse dos jovens pelos carros antigos?

Em geral, são senhores. Isso acontece porque é preciso se estabelecer na profissão e amadurecer esse sonho. Geralmente, as pessoas se encantam por um carro na infância ou na juventude porque o veículo era do pai, de um tio ou do vizinho. Aí desperta o interesse pelo carro.

Como o evento contribui para o segmento?

Estamos num ponto que precisamos de uma visão comercial desse segmento. No Brasil, esse hobby não chega a ser tão lucrativo como em outros países. No mundo inteiro esse mercado movimenta milhões de dólares, tem passeios, encontros, grandes leilões. Precisamos de mais profissionalização neste segmento. Por isso, torna-se fundamental podermos contar com o know how da Reed Alcântara Machado promovendo um evento do porte do SIVA.