Após análise, a NGK, especialista mundial em velas de ignição, constatou a presença de óxido de ferro na ponta ignífera das velas de ignição de veículos dos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.
Também pode se instalar nos sensores de oxigênio e no catalisador, comprometendo os equipamentos.
Por meio de pesquisas, a multinacional japonesa constatou que pouco tempo após o início da utilização, as velas de ignição apresentam acúmulo de resíduos, causando dificuldades de partida, falhas de funcionamento em médias e altas rotações, além de elevação do nível de emissões de poluentes e consumo de combustível.
Por ser um condutor elétrico, a presença de ferro na ponta da vela provoca perda de isolação, reduzindo a eficiência na queima do combustível.
Por ter alto ponto de fusão, nem mesmo o funcionamento do motor é capaz de promover a autolimpeza dos itens.
“Em casos de uso prolongado de velas contaminadas por óxido de ferro, o Flash Over cobre a superfície do isolador da peça, o que pode induzir o mecânico a confundir com uma vela carbonizada”, alerta Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.
Nestes casos, a recomendação é substituir o jogo de velas de ignição e verificar o estado do sensor de oxigênio e do catalisador, que também podem ser afetados.
Também é necessário atentar-se ao combustível presente no tanque, que pode ainda conter o contaminante.
O resultado desta análise reforça a utilização das velas de ignição como meio de diagnóstico de falhas e perda de rendimento do motor do veículo.
Pelas informações do SAC, a NGK constatou a presença de óxido de ferro em veículos de diversos estados do País, como São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina.
O fato foi confirmado pela análise contratada pela empresa junto ao Centro Tecnológico de Controle de Qualidade, a Falcão Bauer.
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