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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

NKG ALERTA SOBRE A PRESENÇA DE FERRO NO COMBUSTÍVEL, IDENTIFICADA DURANTE ANÁLISE DAS VELAS DE IGNIÇÃO. TRATA-SE DE UM PRODUTO CONTAMINANTE QUE PODE DANIFICAR DIVERSOS EQUIPAMENTOS DO VEÍCULO. O FERRO PODE TER SURGIDO PELO USO DE ADITIVO NÃO HOMOLOGADO.ANEXADO À GASOLINA NOS ESTADOS DE SÃO PAULO, PARANÁ, RIO DE JANEIRO, MINAS GERAIS E SANTA CATARINA


A
pós análise, a NGK, especialista mundial em velas de ignição, constatou a presença de óxido de ferro na ponta ignífera das velas de ignição de veículos dos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. 



A análise mostrou que a contaminação de coloração avermelhada é do combustível e, quando acumulado no componente, causa falhas de ignição e consequente perda de potência.

Também pode se instalar nos sensores de oxigênio e no catalisador, comprometendo os equipamentos.



Conhecido por aumentar a octanagem do combustível, o ferro não é um dos componentes da gasolina produzida no Brasil e pode ter ocorrido por um processo de contaminação ou uso de aditivo não homologado. 

Por meio de pesquisas, a multinacional japonesa constatou que pouco tempo após o início da utilização, as velas de ignição apresentam acúmulo de resíduos, causando dificuldades de partida, falhas de funcionamento em médias e altas rotações, além de elevação do nível de emissões de poluentes e consumo de combustível.

De acordo com a NGK, durante análise visual de peças também foram detectados sinais de fuga de corrente, um fenômeno conhecido como flash over. 

Por ser um condutor elétrico, a presença de ferro na ponta da vela provoca perda de isolação, reduzindo a eficiência na queima do combustível. 

Por ter alto ponto de fusão, nem mesmo o funcionamento do motor é capaz de promover a autolimpeza dos itens.

“Em casos de uso prolongado de velas contaminadas por óxido de ferro, o Flash Over cobre a superfície do isolador da peça, o que pode induzir o mecânico a confundir com uma vela carbonizada”, alerta Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.


Segundo a fabricante, é possível identificar o acumulo do contaminante pela inspeção visual da peça. 

Nestes casos, a recomendação é substituir o jogo de velas de ignição e verificar o estado do sensor de oxigênio e do catalisador, que também podem ser afetados. 

Também é necessário atentar-se ao combustível presente no tanque, que pode ainda conter o contaminante. 

O resultado desta análise reforça a utilização das velas de ignição como meio de diagnóstico de falhas e perda de rendimento do motor do veículo.

Pelas informações do SAC, a NGK constatou a presença de óxido de ferro em veículos de diversos estados do País, como São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. 


O fato foi confirmado pela análise contratada pela empresa junto ao Centro Tecnológico de Controle de Qualidade, a Falcão Bauer.

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