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terça-feira, 25 de novembro de 2025

Coluna Minas Turismo Gerais de Jornalista Sérgio Moreira



Coluna Minas Turismo Gerais


Jornalista Sérgio Moreira




Cuidados na instalação de enfeites natalinos   



População deve ter máxima atenção para evitar acidentes envolvendo energia elétrica. Com a chegada do fim de ano, muitas famílias já entram no clima natalino e aproveitam para enfeitar as fachadas dos imóveis, jardins e árvores para celebrar a festa de Natal. E para que tudo seja feito com segurança, a Cemig destaca medidas importantes para que sejam evitados os acidentes envolvendo choques elétricos e curtos-circuitos, que podem causar incêndios e outros danos.

  


A instalação de ornamentos luminosos em áreas externas merece atenção devido à exposição a elementos naturais, como vento e chuva. Geziane Calixto, técnica de Segurança do Trabalho da Cemig, alerta para a necessidade de proteção dos pontos das conexões e tomadas, além da distância de 1,5 metro da rede elétrica, nos casos de instalação de lâmpadas decorativas em fachadas, muros, jardins e árvores.

 

           

 

“Uma das principais orientações é instalar enfeites em locais fora do alcance das crianças e dos animais domésticos. Em caso de árvores de Natal com iluminação instalada no chão, uma dica é criar uma barreira física com caixas embrulhadas de presentes para impedir o acesso aos enfeites elétricos”, orienta a especialista da Cemig.

 

Ainda de acordo com Geziane Calixto, instalações feitas de forma incorreta são um grande perigo para a população. Dessa forma, a fixação dos enfeites deve ser feita de forma segura, de acordo com a especificação técnica de cada equipamento e, principalmente, evitando-se as gambiarras.

 “São consideradas gambiarras as instalações que utilizam diversos fios e adaptadores (benjamins ou ‘Ts’) para realizar a ligação de diversos enfeites em uma única tomada. Esses dispositivos provocam sobrecarga e, consequentemente, o mau funcionamento dos aparelhos, podendo causar choque elétrico e princípios de incêndio”, ressalta. Ela destaca ainda que os enfeites luminosos devem ser de boa procedência e que obedeçam a todos os requisitos técnicos de segurança.



“As pessoas devem adquirir produtos com o selo INMETRO de qualidade. Dessa forma, eles terão a garantia de que os equipamentos foram testados e são seguros. Os produtos sem procedência ou paralelos são um risco e podem causar incêndios ou choque elétrico e por isso são mais baratos. É uma economia que não vale à pena”, alerta.

 Outra recomendação que deve ser observada é que os enfeites luminosos não podem ser muito antigos. Pelo fato de eles ficarem muito tempo guardados, o seu cabeamento pode apresentar problemas de desgaste no isolamento e provocar curto-circuito.

 Atenção com a rede de distribuição - Em caso de instalações em fachadas das residências, principalmente, aquelas com mais de um pavimento, deve-se observar uma distância mínima de um 1,5 metro em relação à rede elétrica. “Além disso, os enfeites devem ficar bem afixados para não se desprenderem em caso de ventania e não se projetem sobre a fiação de rede elétrica, causando acidentes”, reforça.

Para aqueles que pretendem enfeitar suas ruas, inclusive os responsáveis do poder público municipal, a especialista em segurança do trabalho alerta que é proibido afixar qualquer enfeite em postes ou quaisquer estruturas da Cemig. 


Bandas de músicas declaradas Patrimônio Cultural


Minas Gerais possui hoje mais de 700 bandas ativas, muitas com mais de um século de existência. O registro oficial das Bandas de Música de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial, portanto, consolida um capítulo fundamental da história do estado e assegura que esse saber coletivo, transmitido de maneira oral, comunitária e solidária, permaneça vivo para as próximas gerações.

Minas Gerais dá um passo histórico na preservação de sua identidade cultural. Durante reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep), realizada dia 22 de novembro, no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), foi aprovado, por unanimidade, o reconhecimento dos Saberes e Formas de Expressão das Bandas de Música de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial do estado.


O anúncio ocorreu no mesmo dia em que a Praça da Liberdade recebeu o 1º Encontro Estadual de Bandas de Música, reunindo mais de 40 corporações de diversas regiões do estado.



O evento, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e com patrocínio da Cemig, transformou o espaço em um grande palco de celebração da tradição musical mineira, a qual agora recebe o mais alto reconhecimento de proteção cultural do estado.






A comemoração seguiu com as bandas em cortejo, partindo do coreto da Praça até o Palácio da Liberdade.

fotos: Renata Garbocci


A secretária de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bárbara Botega, destacou a importância desse reconhecimento que valoriza a trajetória de grupos responsáveis por manter viva a tradição das bandas por gerações.



“Ao reconhecermos as bandas como patrimônio, preservamos nossa memória, valorizamos a nossa mineiridade, reconhecemos a trajetória desses grupos e contribuímos para fortalecer a nossa economia criativa. Minas valoriza sua história, mas também projeta seu futuro por meio da cultura”.

O presidente do Iepha-MG, Paulo Roberto do Nascimento, ressaltou que este registro representa a formalização de um merecimento histórico: “É o reconhecimento de um dos mais importantes e democráticos movimentos culturais genuinamente mineiros, do vibrante som dos dobrados aos solenes cortejos das procissões da Semana Santa que percorrem todo o Estado de Minas Gerais”.

Segundo o diretor de Proteção e Memória do Iepha-MG, Adriano Maximiano, o registro reafirma o papel essencial das bandas na formação da sociedade mineira. “As bandas de música são parte da alma de Minas Gerais. Elas atravessam gerações, unem comunidades e mantêm viva uma tradição que forma músicos e cidadãos”.

O processo de registro, iniciado em 2024, envolveu entrevistas, registros audiovisuais, levantamento de repertórios e a elaboração de um extenso dossiê técnico. As bandas, presentes em festas religiosas, atos cívicos e celebrações populares desde o período colonial, representam um dos pilares da educação musical e da vida comunitária no estado.


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O reconhecimento é celebrado por músicos e regentes. Para o maestro Frederico Teixeiras de Freitas, idealizador do encontro, a conquista fortalece um legado que sempre sustentou a cultura mineira de base. “Cada banda é uma pequena orquestra de afetos e tradições. Esse reconhecimento dá visibilidade a um trabalho coletivo que emociona e transforma”.


Campanha Inverno em Minas é detalhada durante a 1ª Feira Nacional de Destinos Turísticos de Inverno


Iniciativa posiciona o estado como destino nacional do frio, com experiências que unem gastronomia, montanhas, cultura e hospitalidade . Lançada em 2024, a campanha Inverno em Minas posiciona o estado como destino nacional do frio, com experiências que unem gastronomia, montanhas, cultura e hospitalidade. Em 2025, foram destacados três territórios: a Cordilheira do Espinhaço; a Mantiqueira de Minas, na qual o distrito de Monte Verde está incluído, e o Caparaó Mineiro.


A Feira Nacional de Destinos Turísticos de Inverno é uma realização conjunta da  Secult-MG, Prefeitura de Camanducaia e Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região (Move) e reúne representantes de destinos brasileiros de clima frio, gestores públicos, empresários do setor, especialistas e profissionais do trade turístico. A expectativa é atrair cerca de 1.500 pessoas nos três dias de evento. Paralelo à feira, acontece também o 3º Seminário Move de Desenvolvimento Sustentável do Turismo de Camanducaia.


Foto:Karla Rates


Estande no evento


O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), apresenta no segundo dia da Feira Nacional de Destinos Turísticos de Inverno — que acontece até esta quarta-feira (26/11), em Monte Verde — a campanha Inverno em Minas. A palestra será ministrada por Gabriel Braz, técnico da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), na Sala Sebrae, um dos espaços dedicados às conferências.


A cerimônia de abertura começou com uma mensagem em vídeo do ex-secretário Leônidas Oliveira exibida em telão, desejando sucesso à feira que nasceu em sua gestão à frente da secretaria.  Na abertura do dia 24 de novembro, a secretária-adjunta de Estado de Cultura e Turismo, Josiane de Souza, apontou, em uma palestra, os pontos positivos e negativos da sazonalidade, ressaltou a importância do equilíbrio entre oferta e procura e apontou como solução para o problema mais comum entre os destinos turísticos o trabalho conjunto entre empresários, comunidade e poder público por meio de planejamento e estratégias definidas.


Foto:Karla Rates

Secretária Josiane de Souza



Para a secretária-adjunta, o combate à sazonalidade passa pela diversificação dos produtos turísticos, um calendário anual e estruturado de eventos, o foco na segmentação de mercado, um marketing econômico, a integração das rotas turísticas da região e um maior investimento em infraestrutura e qualificação de mão de obra. Ela citou cases de sucesso como Tirol, nos Alpes Austríacos, Québec, no Canadá, e Hokkaido, no Japão.


A gestora foi aplaudida ao dar a melhor notícia da noite para um auditório lotado. “Já pensando na temática do festival do próximo ano, além do combate à sazonalidade, a gente tem que voltar à questão da inovação. O Governo de Minas não começa nada dando nome de primeiro para ser o único, se é o primeiro é porque virão outros”, disse.


Josiane enfatizou que, pela primeira vez, a Fecitur (Federação das  Instâncias de Governança Regionais de Minas Gerais) está colocando recursos via incentivo e em parceria com a Codemge nas 48 IGR, com investimento de R$ 100 mil para cada uma trabalhar a estruturação dos destinos. Ela ainda citou programas de incentivo, como ICMS Turismo e o ICMS Patrimônio Cultural, nos quais foram aplicados quase R$ 280 milhões/anuais em políticas continuadas.


 FOTOS: Sul de Minas amanhece com temperaturas baixas e neblinas dão  contorno às paisagens de inverno


No fogão à lenha com as chefs -  O estande foi aberto na mannã do dia 25 de novembro com a Mesa Mineira, uma parceria com o Instituto Mundu, com degustação de produtos típicos de diversas regiões do estado, como quitandas, quitutes e doces. Em seguida, a  Cozinha Viva traz a chef Jéssica Tamara Sales, do  buffet Arte de Cozinhar, de Casa Branca, em Brumadinho, preparando um ragu de rabada acompanhado de uma salada de agrião e angu à mineira no fogão à lenha.


“Trago em forma de arte a culinária e a força de uma cidade que está tentando se levantar após uma tragédia. Eu represento os familiares, os vizinhos, os amigos que perderam seus entes queridos”, afirma a chef, que hoje trabalha com eventos na região de Casa Branca.


Já a chef Sônia Kohen, da Villa Donna Bistrô — vencedora na categoria Prepara Gastronomia na terceira edição do Prêmio do Cumbucca de Gastronomia e proprietária de um dos restaurantes mais conceituados do distrito de Camanducaia, o Villa Dona Bistrô — vai preparar uma polenta com ragú de linguiça e risoto com fraldinha confit. 

 

Cleide Maria da Cruz, do Café da Cleide, parada obrigatória dos viajantes no povoado de Casa Branca, começou a trajetória na gastronomia vendendo broa de fubá, receita que colocará para ser degustada pelos participantes da feira. A broa é feita com milho fresco e queijo Minas. Além da iguaria, ela traz seus famosos bolos, como o Encantado, de mexerica. 


“Quando comecei, tinha dois ingredientes, milho e mexerica, dois carros-chefes do Café da Cleide”, conta. Há 13 anos, ela encanta os brumadenses com seus quitutes, como biscoitos fritos, bolinhos de chuva, pães de batata, tortas salgadas e doces, broinha de canjica etc. “Nesta feira, eu estou aprendendo muito, porque é uma experiência nova”, conta. O Café da Cleide faz parte da Rota do Capitão Senra, percurso turístico de mototurismo de Minas.


Palestras - Entre os destaques das palestras desta terça-feira (25/11) estão “Destinos Inteligentes: Planejamento Urbano para o Turismo Saudável”, como Márcio Luiz Oppitz Ribas, da M.R. Arquitetura e Paisagens; “Como os Parques de Diversão, Natureza e Entretenimento Podem Combater a Sazonalidade nos Destinos Turísticos”, com Márcio Clare Carvalho, CEO do Parque da Terra dos Dinos, e “Gestão Sustentável de Atrativos Turísticos”, com Ronaldo Paes, diretor da Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região (Move).

Vila Galé Collection Ouro Preto reforça herança hípica e inaugura Museu Equestre e novo haras


Uma das características da marca Collection, da Vila Galé, é a recuperação de edifícios históricos, que são totalmente reformados e transformados em hotel. Esse é o caso do Vila Galé Collection Ouro Preto, empreendimento inaugurado em maio deste ano em Cachoeira do Campo, nos arredores de Ouro Preto (MG), e que ocupa o prédio que, no século XVIII, foi sede do Primeiro Quartel do Regimento de Cavalaria de Minas Gerais, da qual Tiradentes fez parte.


Seguindo esse tema, o empreendimento acaba de ganhar um Museu Equestre. No local, os hóspedes poderão aprender sobre a herança histórica da propriedade através da linha do tempo sobre o Regimento, além de conhecer os uniformes usados pelos oficiais e entender a ligação de Minas Gerais com os cavalos. A novidade chega para complementar ainda mais a oferta cultural do hotel, que já possui o Museu da Polícia Militar e o Museu do Colégio Salesiano. 


Outra novidade é a reformulação do haras. Atualmente, o espaço conta com cinco cavalos – dois da raça Mangalarga Marchador e três da Lusitano -, e um pônei. “Escolhemos essas raças por questões históricas e para marcar a relação Brasil-Portugal. No passado, os Lusitanos eram utilizados pela família real portuguesa, enquanto os Mangalarga Marchador são brasileiros”, explica Dr. Jorge Rebelo de Almeida, presidente e fundador da Vila Galé.


O Vila Galé Collection Ouro Preto oferece uma experiência única, combinando história, luxo e natureza. O hotel conta com 311 quartos e comodidades como cinco piscinas aquecidas, Satsanga Spa & Wellness, 15 hectares de plantação de vinha e olival, clube NEP para crianças, os restaurantes Versátil, Massa Fina e Inevitável, o bar Soul & Blues, além de área de eventos para até 900 pessoas e auditório para 200 pessoas.


Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado 


 Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias                         

 

Livremente inspirado no livro da autora colombiana María Ospina Pizano, “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado” estreia dia 29 de novembro. 


                                     foto:Pablo Bernardo


Encerrando o segundo semestre de 2025, a turma de teatro da noite do Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART) apresenta, no dia 29 de novembro, um espetáculo que reflete sobre a coletividade e a migração. “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado” possui duas inspirações: o livro “Só um pouco aqui”, da escritora colombiana María Ospina Pizano, e um acontecimento de 2023, em que um navio com mais de 400 migrantes ficou à deriva no Mar Mediterrâneo, localizado entre o Norte da África e a Europa. Com direção e dramaturgia original assinadas por Anderson Feliciano, Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a peça narra a história de um grupo de trezes pessoas que decide partir, coletivamente, da sua terra natal. As apresentações vão até o dia 6 de dezembro, sempre às 19h30, no Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias (CICALT), localizado no bairro Horto. A entrada é gratuita, com retirada de 30% dos ingressos no Eventim e o restante no CICALT, uma hora antes do espetáculo. 

O espetáculo une as linguagens das dramaturgias e das artes visuais, em uma cena-instalação que será ativada pelos corpos que migram constantemente pelo espaço. A proposta dramatúrgica dá continuidade às pesquisas do diretor sobre dramaturgia-arquipélago e é composta por  um prólogo e seis  ilhas (que constituem seis cenas) que não possuem necessariamente uma lógica linear, mas apresentam uma progressão temática que questiona quem pode migrar e quais são os limites e os desejos que movem esse gesto. No palco, alguns elementos se destacam: escadas, mantas felpudas e um bote inflável. Esses materiais evocam um simbolismo da migração, mas passam a agregar outros sentidos por meio da interação dos personagens. As mantas, por exemplo, surgem com o objetivo de abrigar, mas também têm a capacidade de ocultar, generalizar e descaracterizar. A utilização de figurinos largos e confortáveis também auxiliam, de forma visual, a conexão com o tema. 

O espetáculo “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo Fredizak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne mais de 50 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Vale-Cultura. Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro. 

As facetas da migração — Em 2024, a Agência da ONU para as Migrações (OIM) publicou um relatório indicando que há aproximadamente 281 milhões de migrantes internacionais em todo o mundo, por motivos variados. A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), por sua vez, levantou que até junho de 2025 mais de 117,3 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a se deslocar devido a perseguições, conflitos, violência, violações de direitos humanos e eventos que perturbaram seriamente a ordem pública. 

Com um trânsito em cidades do Brasil e outros países da América Latina, Anderson Feliciano tem tratado a questão da migração de forma frequente em seus trabalhos. “Tem sido recorrente na elaboração de minha poética questões relacionadas à migração. Ser um artista em movimento muitas vezes me coloca nessa condição. Quando fui convidado pela turma para fazer direção e dramaturgia do trabalho de formatura, acreditei que elaborar poética e coletivamente temas urgentes e necessários relacionados à migração, tais como fronteiras, direito de ir e vir, quais corpos podem cruzar fronteira e ainda sobre a possibilidade de fabular novos modos de nos relacionarmos, poderia ser importante para um coletivo de artistas em formação. Já diria Nina Simone que o artista precisa refletir sobre questões de seu tempo”, conta Anderson. 

A obra não delimita um motivo específico que tenha provocado a partida do coletivo , o que fez com que os próprios intérpretes tentassem preencher essa lacuna a fim de compreender os personagens e as cenas que são narradas, fazendo com que a turma participasse ativamente na criação da obra. Entretanto, Isis Brasil, discente do terceiro ano da turma de teatro da noite, ressalta que a migração causada por conflitos possui estreita ligação com a produção. “Na peça, falamos sobre um grupo que decide migrar coletivamente. O Anderson trouxe muito a reflexão sobre os animais que migram sazonalmente e como esse movimento, instintivamente, acontece em grupo. Embora não especifique a migração causada por conflitos, essa realidade está intrínseca à obra. Uma das imagens que utilizamos como referência para a construção da nossa cena-instalação é um vídeo de um grupo de migrantes em um barco que ficou à deriva no Mar Mediterrâneo em 2023. Infelizmente, essa é uma situação recorrente para pessoas refugiadas”, afirma Iris. 

CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o CEFART possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes. Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 40 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais. São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

 

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO -  Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Palácio da Liberdade, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes, Palácio da Liberdade e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades  fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todas as pessoas.

Livremente inspirado no livro da autora colombiana María Ospina Pizano, “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado” estreia dia 29 de novembro

 

Espetáculo “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado”

 

 Data: 29 de novembro a 6 de dezembro

  Horário: 19h30

 Local: CICALT - Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias

 

Rua Santo Agostinho, 1441, Horto, Belo Horizonte

Classificação indicativa: 16 anos

 Entrada gratuita, com retirada de 30% dos ingressos no Eventim e o restante no CICALT, uma hora antes do espetáculo. Informações  https://fcs.mg.gov.br .


Santa Casa BH avança em inovação com a adoção de soluções tecnológicas que impactam diretamente na assistência ao paciente.


 Santa Casa BH: há 125 anos, um sonho que se renova todos os dias - Santa  Casa BH


Implementação inédita entre hospitais 100% SUS amplia precisão clínica, padroniza protocolos e otimiza o cuidado ao paciente. 


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Santa Casa BH dá mais um grande salto em inovação e excelência assistencial ao adquirir três novas ferramentas de tecnologia que vão auxiliar a equipe médica do maior hospital do maior hospital do Brasil em número de internações pelo SUS. O anúncio foi feito em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 24. 


As plataformas foram adquiridas junto à Elsevier, uma das maiores empresas do mundo no ramo de informação científica e tecnológica: o ClinicalKey reúne literatura científica atualizada para apoiar decisões clínicas; o ClinicalKey AI utiliza inteligência artificial baseada exclusivamente em evidências validadas para responder dúvidas médicas de forma rápida e confiável; e o Elsevier Order Sets padroniza condutas e protocolos, garantindo alinhamento, eficiência e precisão em todo o fluxo de atendimento. 


A Santa Casa BH é a primeira instituição de saúde 100% SUS do Brasil a oferecer as três ferramentas. Com esta aquisição, todos os médicos da instituição passam a contar com um conjunto exclusivo de soluções desenvolvidas para otimizar a tomada de decisão clínica, qualificar o atendimento e fortalecer o aprendizado contínuo. 


Mais eficiência, menos tempo de internação 


A decisão por oferecer as novas ferramentas e suas funcionalidades aos médicos da Santa Casa BH, vai ao encontro da busca contínua da instituição pela excelência assistencial, como visto em outros projetos, como o escritório de gestão de altas, inaugurado em 2023. Iniciativas como essa têm um objetivo em comum: diminuir o tempo de internação sem comprometer a segurança do paciente e a eficiência do tratamento. 


“A Santa Casa BH é o hospital que mais interna paciente pelo SUS no país por 4 anos seguidos e isso acontece porque estamos sempre empenhados em buscar soluções tecnológicas e inovadoras que auxiliem tanto os médicos quanto os pacientes. Com essas três novas ferramentas, oferecemos aos médicos mais informação técnicas e menos tempo procurando por elas, enquanto os pacientes se beneficiam desse menor tempo de internação ao, por exemplo, exigir menos necessidades, como exames”, é o que afirma Dr. Cláudio Dornas, diretor de assistência técnica da Santa Casa BH. 




Não é um Chat GPT para médicos  - Dr. Cláudio garante que, apesar de todas as facilidades encontradas em ferramentas que utilizam inteligência artificial, o que está sendo oferecido aos médicos não pode ser confundido com o Chat GPT. “Quando estamos falando da saúde de um paciente, precisamos sempre de referências fidedignas e de fontes confiáveis e reconhecidas. Ao fazer uma pesquisa, a ClinicalKey AI faz esse papel ao vasculhar em toda a biblioteca que ela possui, um acervo dos mais dos mais respeitados do mundo, e traz todas as referências que encontrou na própria resposta.” afirma.  


Ele garante também que isso não vai mudar em nada a humanização do tratamento e que essas ferramentas devem ser vistas como um suporte para a tomada de decisão, que ainda é do corpo clínico. “O médico ainda vai conversar com o paciente, ainda vai levar em conta o que ele está sentindo. O que estamos oferecendo aqui são alternativas para garantir melhorias de protocolos e otimização da informação, mas nada substitui o olho no olho”, conclui 


Coluna Minas Turismo Gerais do Jornalista Sérgio Moreira   @sergiomoreira63    informações para sergio51moreira@bol.com.br


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