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quinta-feira, 5 de julho de 2012

A QUANTIDADE DE LANÇAMENTOS PROMOVIDOS PELAS MONTADORAS NACIONAIS PRODUZIDOS EM SUAS UNIDADES E OS MODELOS QUE CHEGAM DA ARGENTINA E DO MÉXICO ABREM O LEQUE DE NOVAS OPÇÕES AO DISPOR DO MERCADO E NATURALMENTE ACIRRA A CONCORRÊNCIA. ESSE É O ASSUNTO DA COLUNA ALTA RODA DE FERNANDO CALMON



Alta Roda 

688 - 5 de julho de 2012

Fernando Calmon

LANÇAMENTOS EM CADEIA

O calendário está ficando cada vez mais curto para tantas novidades no mercado brasileiro, sem contar o que chega do exterior de países que não Argentina e México, com os quais o BrasilL fez acordos comerciais e taxação diferenciada. 


O monovolume Chevrolet Spin e as novas picapes Ford Ranger foram apresentadas à Imprensa com intervalo de três dias. As vendas de ambos começam ao longo deste mês.

O Spin, baseado na mesma plataforma do Cobalt, toma o lugar do Meriva e acrescenta uma versão de sete lugares. O Zafira, também de sete lugares, na prática deixou de ter um sucessor, pois se derivava do médio-compacto Astra e a distância entre-eixos era 8 cm maior. 

Curiosamente, o Spin é 2,5 cm mais comprido que o Zafira, mas se trata de veículos de conceitos e gerações diferentes. Na Europa, a Opel produz Meriva e Zafira bastante diferentes entre si e do que deixou de ser produzido aqui.
Livina e Grand Livina (sete lugares), Idea e C3 Picasso, além do chinês J6, são rivais em um segmento que encolheu ao passar do tempo com o avanço de sedãs e SUVs.

Esteticamente o Spin não empolga, em especial na harmonia entre frente e traseira. A configuração interna reserva bom espaço para cabeça, pernas e ombros: ora perde, ora ganha por diferenças milimétricas dos concorrentes da Nissan e da Fiat. Na média, um pouco melhor.

Painel e acabamento, iguais ao do Cobalt, apostam na boa relação custo-benefício. A terceira fileira de bancos, previsivelmente, tem acesso razoável para entrar e nem tanto para sair. O Chevrolet destaca 32 porta-objetos e maior porta-malas (5 lugares, 710 litros; 7 lugares, 162 litros apenas). Entre os acessórios de concessionárias há câmera de ré.

Seu motor de 1,8 litro (108 cv/17,1 kgf.m) ficou mais econômico, porém perdeu potência e torque em relação ao anterior, fato desabonador. Preços demonstram que poderá segurar a liderança entre os seus pares: LT parte de R$ 44.590 e LTZ, de R$ 50.990. Por pouco menos de R$ 4.000, LTZ pode vir com câmbio automático de 6 marchas e controle de cruzeiro.


Quanto à Ranger, a Ford executou um trabalho realmente forte. Investiu mais de US$ 1 bilhão, recriou tudo na sua picape média e cobriu quase todo o espectro do segmento. A oferta impressiona: três motores (dois a diesel e um flex), três caixas de câmbio (duas manuais de 5 ou 6 marchas e automática, de 6), quatro versões de acabamento, cabines dupla e simples, tração 4x2 (só com motor flex) e 4x4. 

O motor diesel, um 5-cilindros de 3,2 l de origem Ford, é o mais potente entre as picapes: 200 cv. Torque de 47,9 kgf.m se iguala ao da S10. O motor flex de 2,5 l/173 cv é o mesmo do novo Fusion, com diferente calibragem.

Linhas imponentes destacam a forte inclinação do para-brisa e um arco de segurança estilizado, sem exageros. O nome Ranger aparece valorizado em friso cromado frontal e na tampa da caçamba. Generosa distância entre-eixos, de 3,22 m, garante bom espaço para joelhos de quem senta no banco traseiro. 

Evolução marcante no interior inclui quadro de instrumentos de visual moderno e tela multimídia de 5 pol para navegador GPS. Acabamento surpreende e não existem parafusos aparentes. Câmera de ré (imagem no retrovisor) fica embutida no emblema traseiro.

Capacidade de carga – até 1,4 tonelada – e de ultrapassar cursos de água (vau) – 80 cm – também são referências na categoria. 

Posição de guiar assemelha-se à de um automóvel e com os mesmo recursos, nas versões mais caras, como comandos elétricos nos bancos. Suspensões e nível de ruído estão bem melhores que antes. 

Câmbio manual de 6 marchas mostra alguma imprecisão, mas o automático é muito bom. Controle de trajetória com oito funções e seis airbags colocam em nível alto a segurança. Os preços, bem competitivos, vão de R$ 61.900 a R$ 130.900.

Em comum, Spin e Ranger oferecem três anos de garantia total, que deveria ser o padrão no Brasil.

RODA VIVA


APENAS no primeiro semestre de 2013 a filial argentina da PSA Peugeot Citroën terá fôlego para colocar em produção o sucessor do Citroën C4 Pallas. Linhas já são conhecidas porque o carro estará à venda antes na China, como C-Elysée e C4 L (entre-eixos maior), e fotos foram divulgadas. Como de praxe, os modelos do oriente e do ocidente não serão idênticos.


NOVO Série 3, da BMW, chegou ao mercado brasileiro nas versões 328i, 245 cv (R$ 171.400 a R$ 229.950) e de topo 335i, 306 cv (R$ 294.950). Em um mês, o 320i, de menor preço e mais vendido, partirá R$ 129.950. Os valores comprovam que os importadores apertaram bem suas margens para competir. Série 3 tem ido além do esperado no mercado mundial.


TRAJETÓRIA da AMG completa 45 anos como uma operação de sucesso de “esportivação” de modelos de rua. Especializada em produtos da Mercedes-Benz, foi comprada pela marca alemã aos poucos e há sete anos é uma divisão integral da companhia. SLK 55 AMG, motor V-8 biturbo de 421 cv/55 kgf·m, acaba de ser lançado no Brasil. Preço: US$ 244.900 (R$ 485.000).
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A NOVA RANGER, QUE CUSTA DE R$ 61.900 A R$ 130.900. É TAMBÉM ALVO DO COMENTÁRIO DO NOSSO COLUNISTA ROBERTO NASSER QUE CONSIDERA A PICAPE DA FORD MAIS AUTOMÓVEL QUE CAMINHÃO. ELE FAZ UMA HOMENAGEM AO GRANDE DESIGNER AUTOMOTIVO, PANINFARINA, CRIADOR DOS FERRARI. NASSER ELOGIA AINDA O NOVO SÉRIE 3 DA BMW, ALÉM DE DIVERSOS IMPORTANTES COMENTÁRIOS



End eletrônico: edita@rnasser.com.br Fax: 55.61.3225.5511

Coluna Nº 2712 de 04 de julho de 2012 

Mais automóvel que caminhão, 

chega o novo, todo novo, Ranger

Ar-condicionado automático digital de dupla zona; GPS integrado com mapas e tela de LCD com 5”; sensor de estacionamento traseiro; câmera de ré; computador de bordo; sensor de chuva; acendimento automático dos faróis; bancos elétricos com 8 ajustes; piloto automático; controle de áudio no volante. Sistema de som com entrada iPod, USB e conexão Bluetooth para celular; faróis com ajuste de altura; retrovisores com rebatimento elétrico; trio elétrico com abertura e fechamento global e abertura elétrica do tanque de combustível. E seis airbags (dianteiros, laterais e de cortina); carroceria ultrarreforçada com zonas de deformação programada; sensores inteligentes de severidade de impacto; freios ABS; câmera traseira; sensor de ré; controle de estabilidade com 8 funções, o mais completo da categoria.

Pensou em automóvel de luxo? Errou.
É parte das novas picapes Ford Ranger, finalmente apresentadas, produzidas na Argentina, distribuídas no Continente. Com foco em conforto de uso, rodagem de automóvel, mostra a disposição da empresa em retomar espaços, oferecendo itens constantes na concorrência cada vez maior. Chama-a Picape Global – não é, pois, ausente do mercado norte-americano. O caminho do conforto, mais automobilístico que camional, mostra ao seu usuário deixou de usar chapéu Panamá e evoluiu para Stetson.

Além da preocupação estética e aerodinâmica, com o parabrisas mais inclinado, houve refinamentos na cabine e mimos de engenharia boiolo-femininos, como a câmera de TV dentro do emblema da tampa traseira... Aparentemente, a Ford amarra a picape ao gosto do futuro dono.

Muitas opções, muitos públicos. De cabine simples, tração simples, motor pequeno, diesel, 2.2, 125 cv para frotistas; tração nas 4; cabine dupla; motores 2.5 Duratec flex, mais potente da categoria, 173 cv – concorrente histórico o S 10 GM faz 147 cv. 

Os motores são Ford e o topo é o 3.2 Duratorc, diesel, cinco cilindros, 200 cv de potência, 470 Nm de torque. Com ele a Ford está no topo da lista e no ponto de equilíbrio entre cilindrada, torque e potência. 

Os diesel utilizam os novos turbo Garrett de geometria variável, palhetas que mudam ângulos de acordo com solicitação do motorista e operação do motor. Assim, o torque aparece desde as baixas rotações, permitindo boas acelerações, retomadas, andar em rotações inferiores, gastando e poluindo menos. 

As transmissões mecânicas também são Ford e a automática de seis marchas Aisin. Houve incremento em segurança, sendo o único picape com 5 estrelas nos testes europeus EuroNCAP.

O leque de grande abertura começa no cabine simples, 2,5 flex, tração 4x2, a R$ 61.900 e vai à versão Limited, cabine dupla, diesel 3.2, transmissão automática e os mimos descritos na abertura do texto, a R$ 130.900. Preços competitivos, mas a Ford diz, o projeto totalmente novo, supera concorrentes por conteúdo.

Boas vendas em país com agro negócio em forte expansão terá quem oferecer qualidade, conteúdo, preço, boa rede de vendas e assistência.


Novo Ranger, Stetson em vez de Panamá.

Série 3 BMW cresce e faz versão competitiva de entrada

Para demonstrar a evolução da Série 3, o sedã esportivo Premium mais vendido no mundo, a BMW reuniu em Itupeva, SP, exemplares de todas as gerações. Henning Dornbusch, presidente, explicou ser a Série 3 definidora dos padrões dos sedãs médios e esportivos.

A nova geração cresceu 13 cm, mantém a secular disposição de motor dianteiro com tração traseira. Opções de 4 e 6 cilindros, refinamentos tecnológicos como dois turbo alimentadores, a capacidade de desligar nas paradas e gerar energia nas freadas. Sintonizados com a pretensão e imagem, oferecem ótima potência relativamente á cilindrada. Assim, as várias versões, como a 328i, quatro cilindros, 2.0 e 245 cv, torque máximo de 350 Nm a 1.250 rpm, rotação pós marcha lenta, faz de 0 a 100 km/h em 6s. Na 335i motor seis cilindros, 3.0, dois turbos, 306 cv, leva 5,5s da imobilidade aos 100 km/h.

Versão de base, em lista de encomendas, 1.6, 4 cilindros, dois turbos, 184 cv, - mesmo empregado em Peugeots 3008 e 408 - transmissão automática 8 marchas, quer ser a estrela da série, a R$ 129.950 e com vantagens financeiras: entrada de 20%, taxa de 0,98% em 24 ou 36 meses. Para competir de frente com a estrela do Mercedes Classe C.

BMW Série 3 - Quanto custa:


320i R$ 129.950,00 (na pré venda)


328i R$ 171.400,00


328i Sport Line R$ 189.700,00


328i Luxury Line R$ 212.950,00


328i Plus R$ 229.950,00


335i Sport Line R$ 294.950,00

Maior, mais forte, nova BMW Série 3 


Morre Sergio Pininfarina. O ciclo se fecha
Dono do lápis e do talento para transformar um estúdio em fábrica, Sergio Pininfaria, sobrinho de Giovanni Battista e filho de Giuseppe Battista passou aos 85. Seu grande diferencial foram a base técnica como engenheiro – ao contrário dos outros designers, artistas e arquitetos -, a herança institucional familiar, e o brilho de projetos vencedores como Alfa Romeo Spider, o Duetto, Maserati Quattroporte, Coupé 406 Peugeot, mítico Ferrari 250 GT, um dos esportivos colecionáveis de maior cotação mundial, Dino Berlinetta Speciale – que inspirou a Ferrari nos 40 anos seguintes.

Durante 50 anos foi a última palavra sobre encomendas, produtos, desenho e produção na empresa familiar, nascida com pai – o governo italiano criou por lei o sobrenome Pininfarina agregação de Pinin, apelido de Giuseppe, com o original Farina – e, ato de coragem, mudou o enfoque das casas de estilo: saiu da limitação de vender desenhos e moldar protótipos e moldes, para fornecer produção paralela às montadoras, que pagavam pelos serviços e produção. Foi amplamente seguido mas, na essência do negócio as montadoras pagavam abaixo do custo de desenvolvimento e, se as vendas iam mal, pelas unidades encomendadas, e não por percentual dos investimentos. E assim, mudanças de mercado, concorrências, crises, uma a uma as casas de estilo sucumbiram.

Dois golpes atingiram Sergio nos últimos anos: a morte de Andrea, filho e sucessor, e a crise de mercado, causando prejuízos com produtos como os Alfa Brera e Spider, Volvo C70, Mitsubishi Colt SZT, com venda de ativos, fechamento de instalações. À família restou apenas 1,2% da companhia.

A globalização, a massificação, a democratização da cultura e elegância, baixando o nível de ambas, acabaram com os carros exclusivos, feitos fora das fábricas. Foi-se o homem, ficará a lembrança dos que acompanharam seu trabalho e sua elegância sem frescuras. Sua filosofia era Simplifique!


Alfa Romeo Spider 1966-1994, capo lavoro de Sergio Pininfarin 

Roda-a-Roda 

Enfim – A equipe de Fórmula 1, Mac Laren, apresentou a versão conversível do MC4, seu esportivo, refinado em construção e performance. Chama-se 12C e, sem mostrar-se franciscano, tem conforto elétrico operando o teto em 17s – andando até 30 km/h. Não é o GT cortado. Ao contrário, é conversível tornado carro fechado, dispensando reforços estruturais, pesa apenas 40 kg mais.

Números – Motor V6, 3,6 litros, bi turbo, 625 cv e 61,1 mkgf de torque, transmissão mecânica, duas embreagens, 7 marchas, 0 a 100 km/h em 3,1s.

Custa 195 mil libras, pouco mais de R$ 600 mil + a cascata local de impostos.

A Mc Laren possui 38 revendas no mundo e procura representante no Brasil.

Mc Laren 12C 
Melhor – Aos ingleses, seguindo a opinião da Which, organização de consumidores com mais de 650 mil membros, o melhor carro do mundo é o Kia. Para os ilhéus, design, qualidade e a garantia de sete anos lá oferecida elevam a marca acima da associada Hyundai, BMW e Toyota.

Negócio – A troca de ações entre GM e a holding PSA – Peugeot-Citroën – dá primeiro passo prático: a GM transfere à Gefco, empresa de transporte da sócia francesa, toda a logística de suas marcas na Europa, incluindo a Opel.

Inutilidade – Diz a Nissan, seu Leaf, o March com motor elétrico, é recordista de velocidade em marcha a ré. Não deu dados. A informação, de nano importância, dá ao leitor noção de confusão entre festa e produto.

Aircross 2013 – Com motor renovado e a incorporação de almofadas de ar, ABS e EBD em todas as unidades, chega o Citroën crossover Premium. O 1.6, 16V, ganhou comando de válvulas variável na admissão, pistões e anéis de baixo atrito, e taxa de compressão de 12,5:1. Faz 122 cv a 5.800 rpm, 16,4 kgm a álcool e com gasálcool 115 cv e 15,5 kgmf a 4.000 rpm.

Freio preso – Morosas novidades. Era inconciliável a falta de equipamentos de segurança em veículo com tais propósitos e preço, e sentida a pouca potência para tracionar o maior peso. Para meio atualizar-se, no motor fez metade do dever de casa, aplicando comando variável para válvulas de admissão.

Conta - Ponto positivo, adotar o Flex Start, demitindo o jurássico tanquinho para partidas a gasolina, uma das vergonhas da engenharia automobilística brasileira. Em seu lugar, artefato que, desde a abertura da porta do motorista aquece os dutos de combustível. Novidade secular, bomba de óleo lubrificante do motor com fluxo variável, gasta menos energia com a operação.

Mercado – Dados da agência Autoinforme exibem mudanças no mercado doméstico em junho. Posições dianteiras mantidas, vendas nem tanto. Fiat líder com 22,08% e VW 20,99%. GM terceira, caiu a 16,9% - em maio 18,46%. Ford 4a., Renault crescendo a 7,11%.

Conjuntura – Depois, Honda, Nissan, Toyota, Peugeot e Citroën. A imposição dos 30 pontos percentuais ao IPI dos não-nacionalizados fez Hyundai e Kia cair para 11ª. e 13ª. posições, respectivamente. JAC e Chery, 14ª. e 15ª.

Faca – Metalúrgicos de São José dos Campos, SP, reagem e protestam contra planos de demissão propostos pela GM. A empresa, segundo avaliam, cometeu erros, demorou a ter novos produtos, importa em detrimento da produção local. E acham que seus empregos não podem pagar pelos enganos da diretoria. Querem o compromisso dos governos estaduais e federal.

Proteção – As vantagens dadas aos nacionais tem como contra posição a garantia de emprego. Os produtos feitos em São José tem problemas com o telhado. Meriva e Zafira caíram. Corsa e Ágile escorregam.

Negócio – Boa ocasião de pedir desconto em VW Voyage e Fiat Punto estocados nos revendedores. Ambos terão modelos 2013 próximos dias.

Demonstração – Um dos maiores distribuidores nacionais, a Arcom inicia renovar seus 1.000 caminhões VW por outros Constellation 19.390 Advantech, enquadrados no Proconve P7, o programa de motores diesel atualizados e menos poluentes. O arrepio dos frotistas ao novo diesel fez um vale nas vendas e a entrada da Arcom nos novos produtos é bom exemplo de confiança.

Futuro – Embora o Brasil não tenha adotado o programa Transmillenium, inspirado no transporte urbano em Curitiba, Manaus fez adequação comprando 166 ônibus articulados e 166 convencionais. Todos Volvo.

História – Dia 4, 58 anos do início do fim da Simca. Foi quando absorveu a Ford France, transformou o Ford Vedette em Simca Chambord, e teve parte de suas ações passadas pela Ford à Chrysler que logo acabou com a empresa.

Gente – Hugo Zattera, 72, economista, presidente da Agrale, emedalhado. OOOO Pregaram-lhe a do Mérito Farroupilha da Assembléia Legislativa do RS. OOOO Dirige as empresas Agrale e sob seu comando adquiriu a Yanmar, japonesa fabricante de motores, tratores, com fundição em Indaiatuba, SP. OOOO

Quem diria. a Chrysler ajudou a Volks vir para o Brasil
Pode parecer curioso, mas a vinda da Vokswagen ao Brasil teve forte ajuda da Chrysler. A montadora norte-americana aqui possuía ativo representante, montando e agregando peças brasileiras em automóveis e caminhões. 



Era a Brasmotor que, em três anos havia se tornado distribuidora da marca, com rede de concessionários. José Bastos Thompson, executivo, encantou-se com a constituição do recém lançado Volkswagen, procurou Friedrich Shultz-Wenk, ex-piloto de caça e representante VW na América do Sul. Fritz, como era tratado, aconselhou-o a obter auxílio de outra montadora, e Thompson se valeu de Cecil B Thomas, presidente da Chrysler. Com ajuda de um e apoio de outro, o dr Heinrich Nordoff, que recém assumira a gestão mundial da Volkwagen concordou e veio ao Brasil com Shultz-Wenk para formalizar o negócio.

Tomou forma, em 17 de novembro de 1950, quando o milionário Eduardo Matarazzo comprou a primeira unidade do inicial lote de 30 unidades. Fosse pelo carro, pela identificação com Matarazzo, então a família mais rica do Brasil, ou pela garra da Brasmotor, que logo construiria fábrica perto do então inexistente trevo da bucólica e rural São Bernardo do Campo, SP, o fato é que a marca deslanchou. Tanto que em 1953 a Volkswagen veio por si, instalando-se em pequeno prédio à rua do Manifesto, no bairro do Ipiranga, na capital paulista, fazendo Fritz seu presidente.

O acordo com a Brasmotor vigorou até 1956, quando a Volkswagen, motivada por seu associado brasileiro, o grupo Monteiro Aranha, decidiu industrializar-se no país.

Pioneira Kombi, com escola de serviços da Brasmotor.

NOVA S 10 LIDERA, ABSOLUTA, O SEGMENTO DAS PICAPES MÉDIAS NO BRASIL. FORAM COMERCIALIZADAS 4.733 O QUE SIGNIFICA 34,4% DE PARTICIPAÇÃO NO MERCADO. VEJA A TABELA DE PREÇOS DA PICAPE



São Caetano do Sul (SP) – A picape Chevrolet S10 registrou no último mês de junho, o melhor mês de vendas de 2012, com 4.733 unidades emplacadas e 34,4% de participação no segmento.

A nova Chevrolet S10, lançada no último mês de fevereiro, mantém a liderança da Chevrolet no segmento das picapes médias, que foi ocupada durante 16 anos consecutivos pelo modelo anterior. Além de ser a primeira colocada com folga no ranking nos últimos meses, ela também lidera as vendas acumuladas no Brasil (janeiro a junho), incluindo o modelo anterior em janeiro, com 17.786 unidades emplacadas e 28% de participação de mercado.

“Queríamos desenvolver um veículo que além de impressionar no primeiro olhar, conciliasse ousadia e força. E conseguimos. A nova picape S10 já comprova nos números sua vocação de liderança no segmento das picapes médias e também que se trata, de fato, de um modelo campeão na preferência do consumidor. Ou seja, de cada três picapes médias vendidas no Brasil, uma é da S10 Chevrolet”, destaca Marcos Munhoz, vice-presidente da General Motors do Brasil.


Atualmente, aproximadamente metade da frota circulante de picapes médias no Brasil - que é estimada em quase 1 milhão de unidades -, ostenta o logotipo da Chevrolet, justificando o DNA da marca no mercado picape, seja para o árduo trabalho na agricultura, que hoje é um dos mais importantes negócios do Brasil, ou nos grandes centros urbanos, carregando famílias inteiras.

S10 para todos os gostos


A nova S10 foi lançada para atender a todos os gostos. Ela tem 12 configurações da picape, que se dividem entre motores diesel e flex fuel, cabines duplas e simples, trações 4x2 e 4x4 e ainda três níveis de acabamento e equipamentos: LS, LT e LTZ, respeitando a nova nomenclatura global aplicada a todos os veículos Chevrolet.

As versões equipadas com o motor 2.4 Flexpower são vendidas em cinco diferentes configurações, todas 4x2. Há duas opções de cabine simples, a LS e a LT e três na cabine dupla, LS, LT e LTZ.

As versões equipadas com motor 2.8 Chevrolet Turbodiesel são vendidas em sete diferentes versões. A versão de cabine simples só será comercializada no pacote LS e com tração 4x4. A versão Turbodiesel com cabine dupla tem os conjuntos LT e LTZ, com a tração 4x2 e 4x4, sendo que ainda há a opção do câmbio automático de seis marchas como opcional.

A versão LS, tanto na 2.4 Flexpower quanto na 2.8 Turbodiesel, já sai de fábrica com ar-condicionado, direção hidráulica, freios com ABS , computador de bordo, luz de cortesia e alça de apoio no teto, grade de proteção no vidro traseiro (cabine simples), ganchos externos na caçamba (cabine simples), protetor de cárter e banco do passageiro maior, para acomodar dois ocupantes, além do motorista, limited slip (sistema de deslizamento limitado do diferencial). A versão 2.8 Turbodiesel 4x4 ainda conta com o seletor de tração, já que é equipada com o 4x4.

Tabela de preços das Novas S10:
Tabela de Preços da Nova S10, 2012:
Nova S10 2.4 Flexpower
Versão LS – Cabine Simples – 4×2 – R$ 58.868,00
Versão LT – Cabine Simples – 4×2 – R$ 61.890,00
Versão LS – Cabine Dupla – 4×2 – R$ 66.350,00
Versão LT – Cabine Dupla – 4×2 – R$ 72.490,00
Versão LTZ – Cabine Dupla – 4×2 – R$ 84.400,00
Nova S10 2.8 Turbodiesel CTDI
Versão LS – Cabine Simples – 4×4 – R$ 85.400,00
Versão LT – Cabine Dupla – 4×2 – R$ 98.900,00
Versão LT – Cabine Dupla – Transmissão automática – 4×2 – R$ 103.900,00
Versão LT – Cabine Dupla – 4×4 – R$ 109.500,00
Versão LT – Cabine Dupla – Transmissão automática – 4×4 – R$ 113.400,00
Versão LTZ – Cabine Dupla – Transmissão automática – 4×2 – R$ 117.400,00
Versão LTZ – Cabine Dupla – Transmissão automática – 4×4 – R$ 135.250,00


Nas versões cabines dupla e simples, com ambas as motorizações, a versão LT é a intermediária da linha e além dos itens da versão LS traz itens como: alarme antifurto, alça de apoio dos dois lados, airbag duplo (cabine dupla), cobertura do piso em carpete, chave canivete, coluna de direção regulável, desembaçador do vidro traseiro, farol de neblina, gancho de reboque dianteiro, retrovisores com luzes indicadoras de direção, tampa traseira com chave (cabine dupla), travas elétricas, rodas de liga leve aro 16, pneus 245/70R16, sistema de deslizamento limitado de diferencial, CD player/MP3 com Bluetooth , entrada mini-usb e entrada auxiliar, piloto automático com controles no volante e vidros elétricos nas quatro portas.

A LTZ, que existe apenas na versão cabine dupla, com todas as opções de motor, tração e câmbio, oferece os mesmos itens que a LT. E, além dos itens da LT conta com ar-condicionado digital, com acabamento cromado, bancos do motorista com ajustes elétricos, controles de tração e de estabilidade (versão LTZ diesel), controles do sistema de som, áudio e piloto automático no volante, luz de neblina traseira, lanternas traseiras em LED, regulagem elétrica dos faróis, bancos revestidos em couro, alavanca de câmbio, maçanetas externas com acabamento cromado, rodas de liga leve aro 17, pneus 255/65R17, e parachoque traseiro com molduras cromadas, estribos laterais e rack de teto.

Picapes médias mais emplacadas em Junho de 2012:

ModeloUnidadesParticipação
no segmento
Chevrolet S104.73334,4%
Toyota Hilux3.58426,1%
Mitsubishi L2001.72712,6%
VW Amarok1.64812,0%
Nissan Frontier1.54211,2%
Ford Ranger4653,4%
Outras470,3%
Total13.746100%

Picapes médias mais emplacadas nos seis primeiros meses (Janeiro a Junho) de 2012:

ModeloUnidadesParticipação
no segmento
Chevrolet S1017.78627,9%
Toyota Hilux14.38222,6%
Mitsubishi L2009.46914,8%
Nissan Frontier7.31611,5%
Ford Ranger7.30211,5%
VW Amarok7.21511,3%
Outras2950,5%
Total63.765100%



terça-feira, 3 de julho de 2012

VENDAS DE AUTOMÓVEIS, CAMINHÕES, ÔNIBUS E MOTOCICLETAS CRESCERAM EM JUNHO. FORAM VENDIDOS 340.706 CARROS

As vendas de automóveis e comerciais leves alcançaram 340.706 unidades, em junho, alta de 18,75% ante junho de 2011 e aumento de 24,18% sobre maio, segundo informou nesta terça-feira a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Segundo a entidade, este é o melhor mês de junho da história do setor automobilístico.

Incluindo-se motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros, as vendas cresceram 2,21% ante junho de 2011, para 493.512 unidades. Na comparação com maio deste ano, houve alta de 8,46%.

O total de veículos emplacados em junho foi de 353.201 unidades, alta de 16,06% em relação ao mesmo período do ano passado. Sobre o mês de maio, o número de emplacamentos subiu 22,86%. Os dados referem-se à venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Considerando-se apenas automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas emplacados no Brasil em junho de 2012, o total de emplacamentos atinge 477.167 unidades, a melhor marca para o mês desde o início da série histórica da Fenabrave, em 1997. O total representa alta de 9,10% sobre as 437.356 unidades de maio de 2012 e de 2,37% ante junho de 2011, que era até então o melhor mês de junho da série, com 466.098 veículos emplacados.

No acumulado do ano, foram emplacadas 2.565.363 unidades dessas categorias de veículos urbanos e rodoviários, o segundo melhor resultado para a série semestral, atrás apenas de igual período de 2011. Do total emplacado entre janeiro e junho de 2012, 1.632.483 são automóveis e comerciais leves; 84.257 são caminhões e ônibus; e 848.623, motocicletas.

Se forem somados implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos, o total comercializado até junho, em 2012, chegou a 2.663.114 unidades, queda de 3,11% ante igual período do ano passado.

domingo, 1 de julho de 2012

RENAULT CRIA MAIS UMA SÉRIE LIMITADA DE CARROS: AGORA, FOI O MÉGANE R.S. RED BULL RACING RB7, CARACTERIZADA PELO MAIOR NÚMERO DE EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS


Se dois é bom, três é melhor ainda! Depois do Clio R.S. e do Twingo R.S., é a vez do Mégane R.S. comemorar o sucesso da parceria esportiva entre a Renault e a equipe Red Bull Racing. A nova série limitada Mégane R.S. Red Bull Racing RB7 assume, a partir deste terceiro trimestre, a pole position em mais de 24 países.

- Design e equipamentos ainda mais esportivos: adesivo de teto quadriculado e “Monitor RS” (sistema inspirado na telemetria dos carros de competição)

- O dispositivo Stop-Start instalado no motor 2.0 16V 265 contribui, conforme o país, para uma redução nos níveis de emissões e de consumo de combustível,

“Seguindo a mesma dinâmica da Fórmula 1, principalmente no que se refere a próxima regulamentação de motores, que visa uma redução nas emissões de poluentes, quisemos conciliar o prazer da pilotagem e as performances esportivas do Mégane R.S. com um maior respeito ao meio ambiente”, explicou Irénée Berry, Gerente do Produto Mégane Renault Sport. “A introdução do sistema Stop-Start no motor 2.0 16V 265 que equipa a série limitada Mégane R.S. Red Bull Racing RB7 é um ótimo exemplo desta estratégia”, conclui Berry.


Uma lista de equipamentos pensada na esportividade e no prazer ao dirigir

Baseada na linha 2012 do Mégane R.S., a série limitada Red Bull Racing RB7 ressalta a esportividade ao incorporar equipamentos como: chassi tipo competição, diferencial de deslizamento limitado, pinças de freios na cor vermelha, entre outros. Também é de série o “Monitor R.S.”, um sistema inspirado na telemetria dos carros de competição, que fornece aos motoristas várias informações (aceleração de 0 a 100 km/h, nível de acionamento do pedal do acelerador, etc.), permitindo ao motorista otimizar a sua condução.

A esportividade presente na série limitada Mégane R.S. Red Bull Racing RB7, é destacada pela combinação entre as cores “Etoilé Black” (carroceria) e “Sirius Yellow” (oriunda da F1 e presente nos detalhes do pára-choque dianteiro, nos retrovisores e no difusor de ar traseiro). Um adesivo quadriculado no teto e o logotipo da escuderia “Red Bull Racing Formula One Official Team” nas laterais das portas, inserem o Mégane R.S no mundo do automobilismo e da Fórmula 1.

No interior, bancos Recaro do tipo poltrona, pomo da alavanca de câmbio diferenciado e a placa numerada conferem ao Mégane R.S Red Bull Racing RB7 mais esportividade e exclusividade.

Bem-comportado ou atrevido? Um veículo com dupla personalidade

A principal novidade na Renault Sport é a chegada do sistema Stop-Start no motor 2.0 16 V 265. Essa combinação melhora ainda mais os níveis de consumo e de emissões, permitindo alcançar um consumo de 7.5 l/100 km (-0.7 l) e emitir 174 g. de CO2/100 km (-16 g.).

Quer ser “bem-comportado”? No modo Normal, com potência de 250 cv e torque de 34,7 mkgf, o Stop-Start fica ativado, bem como a assistência à frenagem de urgência e o controle eletrônico de estabilidade. O que proporciona uma agradável prazer de dirigir e é ideal para o uso no dia-a-dia.

Quer ser mais “atrevido”? O modo Sport desativa o Stop-Start e a assistência à frenagem de emergência. Nessa seleção, o torque passa para 36,7 mkgf e o motor conta com 15 cv adicionais de potência, além do controle eletrônico de estabilidade entrar no modo “esportivo”. Uma configuração para explorar ao máximo a performance esportiva desse modelo, que também é incrementada pela provocante sonoridade do escapamento.

Assim, o Mégane R.S. Red Bull Racing RB7 completa a gama de séries limitadas lançadas para comemorarem o sucesso da parceria entre a Renault e a equipe Red Bull Racing, que resultou na conquista do bicampeonato dos Mundiais de Piloto e de Construtores (2010 e 2011).



Uma história de sucesso
Lançado em 2004, a partir do know-how da Renault Sport (divisão esportiva da Renault), o Mégane R.S. é, atualmente, o cupê de alta performance mais vendido do segmento C (aproximadamente 15.000 unidades comercializadas desde o lançamento do Mégane III R.S, em 2010). Ele conta com fãs incondicionais em vários países.

A Renault Sport sempre lançou séries limitadas superesportivas:

-2005: primeira série limitada Mégane R.S. Trophy.

- 2006: Mégane R.S. F1 Team R26, para comemorar o título de campeão da Fórmula 1 obtido em 2005,

- 2007: Mégane R.S. R26 R, que fez história ao bater o recorde da volta em duas rodas na Nordschleife (a legendária pista do circuito do Nürburgring),

- 2011: Mégane R.S. Mônaco GP,

2011: Mégane R.S. Trophy bate um novo recorde em Nürburgring, com 8 minutos e 08 segundos.

A CHEVROLET ACABA DE LANÇAR UM NOVO CARRO, A MINIVAN SPIN, PARA CINCO E SETE PASSAGEIROS, MOTOR 1.8. O CARRO FOI TODO PROJETADO E FABRICADO NO BRASIL. VALE A PENA CONHECER O SPIN QUE O LEITOR PODERÁ ENCONTRAR NAS CONCESSIONÁRIAS DA GM, ESTE MÊS


Um carro completo. Para tudo e para todos. Assim a GM  definiu o seu mais novo lançamento para o mercado brasileiro: o Chevrolet Spin, um multi-purpose-vehicle, ou MPV, feito para agradar a todos os tipos de clientes, com ou sem família. A Spin chega para substituir de uma só vez a Meriva e a Zafira que a GM, até o final do ano, deixará de produzir. 


A minivan  custará a partir de de R$ 44.590 na versão manual de entrada LT, com cinco lugares, e R$ 50.990, com sete lugares na versão LTZ. A versão topo de linha, com câmbio automático, sai a partir de R$ 54.690. 

A presidente da GB do Brasil, Grace Liebleins, ressalta que além de linhas imponentes e muito atraentes, o Spin impressiona pela versatilidade e pelo excelente espaço interno. "Ele tem um interior que comporta cinco ou sete passageiros e oferece uma capacidade de porta-malas que pode chegar a até 1.668 litros. Certamente, vai agradar os que têm família e aqueles que têm amigos e que gostam de aproveitar a vida”, frisou.




A novíssima minivan Chevrolet Spin foi totalmente desenhada, desenvolvida e produzida no Brasil, de parachoque a parachoque, no centro de desenvolvimento da GM do Brasil, em São Caetano do Sul, São Paulo, um dos cinco centros de desenvolvimento que a empresa tem no mundo.

“Depois de lançarmos modelos de sucesso, como o Cobalt, Cruze, Cruze Sport6 e a picape S10, agora é a hora de nos voltarmos para um segmento que vem se tornando cada vez mais popular por aqui. Com um design diferenciado, muita versatilidade e uma excelente relação custo benefício, o Spin certamente será mais um case de sucesso da Chevrolet em 2012”, afirma Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil.







O Chevrolet Spin terá o início das vendas programado para o início do próximo mês de julho. No mercado brasileiro ele será vendido com o motor 1.8 Econo.Flex, com opções de transmissão manual e automática – esta última de seis velocidades – e em duas versões de equipamentos e acabamento: LT e LTZ. Além do mercado brasileiro, o Chevrolet Spin será comercializado em outros países da América do Sul, assim como na Ásia. A produção inicialmente será na fábrica de São Caetano do Sul, em São Paulo.

Chevrolet Spin: do Brasil para o mundo

A exemplo do que acontece com o Cobalt, o Chevrolet Spin foi totalmente desenhado e projetado pelo Centro de Desenvolvimento da GM do Brasil. Com linhas musculosas, o Spin chega ao segmento com um visual imponente e com proporções únicas. É um modelo familiar com ares aventureiros, ideal para quem quer viajar, passear com a família ou simplesmente fazer uso cotidiano do veículo. 




Na dianteira, o Spin ostenta a tradicional grade bipartida da Chevrolet em conjunto com os faróis de linhas modernas e afiladas e de refletores aparentes, que reforçam uma personalidade e um visual únicos.



A lateral é bem marcada pelas linhas vistosas sobre os para-lamas, assim como o Cobalt. O visual mais robusto também é delineado pela linha de cintura mais alta. Já a traseira tem detalhes que mostram todo o refinamento do projeto e da construção do Spin. 



As lanternas têm superfícies especialmente desenhadas para trabalhar o fluxo de ar. Uma saliência faz com que a turbulência do ar passe longe das lanternas, evitando que as mesmas fiquem sujas e menos eficientes no caso de chuva. O aerofólio embutido na tampa traseira também foi desenhado para melhorar a penetração aerodinâmica do MPV.

“Temos a certeza que o design do Spin vai agradar a todos, onde quer que ele seja comercializado. No início do projeto, fizemos duas diferentes propostas de conceito que foram avaliadas isoladamente em cada um dos mercados em que o carro vai ser vendido. Depois disso, trabalhamos em cima do conceito vencedor, criando ainda cinco diferentes variações. Foi um trabalho exaustivo do time do design. Mas certamente premiado pelo resultado final do projeto”, afirma Carlos Barba, diretor executivo do departamento de Design da GM do Brasil.



Interior: um dos pontos altos do Spin



O interior do novo Chevrolet Spin é um capítulo à parte. Construído sobre um entre-eixos de 2.620 metros ele oferece espaço para até sete ocupantes na versão LTZ e para cinco na versão LT.

“Nossa diretriz ao desenhar o interior foi o uso eficiente do espaço. Tudo fica à mão no Chevrolet Spin. Desde os comandos do painel até os 32 porta-trecos que compõem o interior do modelo”, completa Barba.

A disposição dos bancos, por exemplo, é um claro exemplo de um interior diferenciado. No Spin LTZ, as três fileiras de banco estão dispostas em formato de teatro. Ou seja, a terceira fileira de bancos é mais alta que a central que, por sua vez é ligeiramente mais alta que a primeira, privilegiando o espaço e a visibilidade para qualquer um dos ocupantes.




O porta-malas do Spin tem grande capacidade carga. O MPV pode levar, por exemplo, uma bicicleta sem que ela seja desmontada no seu interior. Com sete ocupantes, sua capacidade de carga é de 162 litros. Com cinco, ela salta para 710 litros, podendo chegar até 1.668 litros, com os bancos da fileira central rebatidos.

No total, o Spin LTZ tem 23 diferentes combinações de posições de bancos. Chama a atenção o porta-luvas na parte superior do painel e também o espaço nas portas dos ocupantes que andam na frente, que comportam até uma garrafa de dois litros de água.



Além destes diferenciais, o interior do Spin agrada por oferecer – em todas as versões – um acabamento Premium. Colaboram para isso o painel em dois tons e o chamado “efeito jóia”, acabamentos prateados e cromados que se sobressaem e estão presentes nas maçanetas, no volante, nos botões do radio e do ar-condicionado, na alavanca de câmbio, no freio de mão e nas saídas de ar.

Para completar, o interior do Spin oferece tecnologia e modernidade. Ele tem, por exemplo, entrada USB para o rádio, computador de bordo e o painel combinando – como ocorre no Cobalt – itens analógicos (conta-giros) e digitais (velocímetro). Os mostradores do Spin contam com uma grafia exclusiva e utilizam a iluminação Ice Blue, presente em outros modelos da linha Chevrolet.

Spin: 100% desenvolvido e produzido no Brasil



O novo Chevrolet Spin foi completamente desenvolvido em solo brasileiro. Mas para ser comercializado em outros países afora, teve um extenso programa de testes. Ele passou, por exemplo, por quatro diferentes continentes. As expedições sempre foram lideradas por um time de engenheiros da GM do Brasil.

O Chevrolet Spin tem na dirigibilidade um de seus pontos fortes. Mesmo apresentando um centro de gravidade mais elevado que o do Cobalt, ele oferece estabilidade e conforto bem semelhantes ao do sedã, graças ao bom acerto de suspensão. 




Mesmo com a posição mais elevada de se dirigir, o Spin transmite segurança ao volante. A direção hidráulica oferece boa dose de firmeza em velocidades mais elevadas, transmitindo segurança ao condutor.

Outra qualidade do Chevrolet Spin é o fato dele ser extremamente silencioso. A engenharia brasileira dedicou boa parte do trabalho ao isolamento acústico do MPV. Os esforços foram concentrados na parte de vedação – guarnições de portas e borrachas de vedação e também nos revestimentos internos – como os da parede corta-fogo. O trabalho ainda foi além: o projeto do Spin conta com vedações na estrutura da carroceria na região da soleira da porta e coluna B que impedem a passagem de ruídos para outras partes do carro.

O mais novo integrante da família Econo.Flex



Para atender aos objetivos dos clientes do SPIN que são versatilidade com conforto, baixo custo de manutenção e economia de combustível, a engenharia de powertrain da Chevrolet desenvolveu o motor 1.8 Econo.Flex.

O 1.8 Econo.Flex utiliza diversas tecnologias para atingir esses objetivos. Tem coletor de admissão em plástico, com um novo ressonador, que garante menor ruído de aspiração e melhor distribuição do torque, além de conferir melhor dirigibilidade, acelerações mais uniformes e menor consumo de combustível – que, combinado com o tanque de combustível de 53 litros, se traduz em excelente autonomia.

O Econo.Flex apresenta uma evolução do sistema drive-by-wire, de última geração, que possibilita respostas mais rápidas ao acelerador e que trabalha integrado ao System Zero, uma tecnologia 100% desenvolvida pela GM, que gerencia o motor baseado em torque. Para completar, o 1.8 Econo.Flex conta com o coletor de escapamento estampado em aço inox, mais eficiente no atendimento as novas leis de emissões.

Com essas tecnologias, o 1.8 Econo.Flex desenvolve 108 cavalos com etanol e 106 cavalos com gasolina, ambos a 6.200 rpm. O torque é de 17,1 kgf.m com etanol e 16,4 kgf.m com gasolina, sempre nas 3.200 rpm. Vale ressaltar que 90% do torque está disponível entre 2.500 e 4.700 rpm, garantindo força e elasticidade e conferindo excelente dirigibilidade.

Duas opções de transmissão: manual de cinco ou automático de seis velocidades




O Chevrolet Spin vem equipado com um item inédito no segmento. Além da transmissão manual de cinco velocidades (F17 Geração 1.5) o MPV utilizará a caixa GF6, de seis marchas, já conhecida por equipar o Cruze e o Sonic.

A transmissão manual recebeu importantes melhorias para equipar o Spin. A primeira delas são os novos seletores de engate, que conferem menor esforço e maior precisão nas trocas de marcha. Ela conta também com sincronizadores triplos que permitem trocas mais esportivas e sem “arranhar” as marchas.

Já a transmissão GF6 – automática de seis marchas e que oferece trocas no modo sequencial - conta com o sistema adaptativo de trocas de marcha, módulo de controle integrado, que elimina cabos entre o módulo e a transmissão e também o freio motor, que mesmo quando o motorista alivia o pé do acelerador, mantem a marcha, dando a sensação de maior controle do veículo.


“Esta transmissão se adapta ao estilo de condução do motorista e conta com uma lógica de calibração que seleciona as marchas segundo a necessidade. Por exemplo, em uma descida, a transmissão reduz marchas para ajudar a segurar o carro, mesmo sem a intervenção do condutor. Em subidas, ela evita trocas desnecessárias de marcha, utilizando melhor a faixa de torque do motor”, afirma Paulo Riedel, diretor de Powertrain da GM do Brasil.

A transmissão ainda conta com o conversor de torque com embreagem EC3, que traz menor consumo de combustível e trocas de marchas mais suaves, graças a uma embreagem hidráulica interna ao conversor que se acopla a cobertura frontal, evitando o escorregamento do conjunto e aumentando a eficiência da transmissão.

LT e LTZ: versões e 
equipamentos para curtir com todo mundo


Outro ponto de destaque do Chevrolet Spin é a excelente relação custo benefício. Todas as versões saem bastante equipadas de fábrica. A LT, de entrada, tem ar-condicionado, direção hidráulica, ABS, EBD, duplo airbags, vidros e travas elétricas, ajuste de altura do banco do motorista e do volante, luz de seta auxiliar e rodas aro 15. 


O Spin LT ainda pode ser opcionalmente equipado com rodas de alumínio, rádio com CD Player, MP3 e Bluetooth, transmissão automática de seis marchas e controle automático de velocidade - popularmente conhecido como piloto automático.

A versão LTZ oferece todos os itens que a LT tem e ainda conta com a terceira fileira de bancos integrada, com rack de teto, computador de bordo, sensor de estacionamento e controles no volante. Opcionalmente ela pode ser equipada também com a transmissão automática de seis marchas e com o controle automático de velocidade.

Para os que querem ir ainda mais longe e personalizar seu veículo, a Chevrolet ainda oferece uma gama de acessórios para o Spin, que vão desde ponteira cromada do escapamento até os frisos laterais pintados na cor da carroceria. Tem também o farol de neblina (para a LT apenas), tapetes em carpete para passageiros, protetores de plástico para os para-choques dianteiro e traseiro e também telas de 7’de DVD para os encostos de cabeças traseiros.

O Chevrolet Spin será comercializado nos mais de 600 pontos de vendas e serviços e assistência técnica da Chevrolet no Brasil em oito diferentes cores: Branco Summit, Preto Global, Bege Desert, Azul Macaw, Prata Polaris, Cinza Mond, Cinza Rusk e Verde Lotus.





ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS   

  

Modelo: Spin 1.8 Econo.Flex 


Carroceria / motorização: MPV, 5 ou 7 passageiros, 4 portas, motorização dianteira, tração dianteira

Construção: Aço galvanizado nos painéis exteriores 
Fabricação: São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil

MOTOR 
Modelo:     N18XFH 
Disposição: Transversal 
Número de cilindros: 4 em linha 
Cilindrada (cm3): 1.796 
Diâmetro e Curso (mm): 80,5 x 88,2 
Válvulas: SOHC, duas válvulas por cilindro 
Injeção eletrônica de combustível:   M.P.F.I. (Multi Point Fuel Injection) 
Taxa de compressão: 10,5:1
Potência máxima líquida 
(ABNT NBR 5484 – ISO 1585):  Etanol: 108 cv a 5.400 rpm                                                               
Gasolina: 106 cv a 5.600 rpm  
Torque máximo líquido 
(ABNT NBR 5484 – ISO 1585):  Etanol: 17,1 mkgf a 3.200 rpm                                                                                                 
Gasolina: 16,4 mkgf a 3.200 rpm 
Combustível recomendado: Gasolina comum e/ou Etanol 
Rotação máxima do motor (rpm): 6.300 
Bateria: 12V, 50 Ah (50 Ah com ar-condicionado)
Alternador: 80 A (100 A com ar-condicionado)

TRANSMISSÃO
Modelo: F17-5CR - Manual de 5 velocidades à frente sincronizadas 
Relação de marchas: 
Primeira: 3,73:1 
Segunda: 2,14:1 
Terceira: 1,41:1 
Quarta: 1,12:1 
Quinta: 0,89:1 
Ré: 3,31:1 
Diferencial: 4,19:1 
Modelo: GF6 – Automática de 6 velocidades com Active Select

Relação de marchas: 
Primeira: 4,45:1 
Segunda: 2,91:1 
Terceira: 1,89:1 
Quarta: 1,44:1 
Quinta: 1,00:1 
Sexta: 0,74:1 
Ré: 2,87:1 
Diferencial: 3,72:1


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