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sábado, 17 de novembro de 2012

AVALIADO PELO BLOG, O AUDI A1 MOSTROU-SE UM CARRO DE ALTO DESEMPENHO, MAS EXTREMAMENTE ECONÔMICO, CONFORTÁVEL, MUITO SEGURO E SILENCIOSO. O PODEROSO MOTOR DE 125 CV É MUITO ÁGIL NA CIDADE E EFICIENTE NA ESTRADA. O A1 CUSTA ENTRE R$ 85.900 E R$ 89.900, COM UMA VERSÃO SPORT DE 185 CV, POR R$ 109.900


O A1 testado tem 11.767 km e cumpriu o programa Natal - Rio de Janeiro, promovido pela Audi e a Petrobras e está em perfeitas condições.
Ser jornalista especializado do setor automotivo tem coisas muito interessantes, como poder testar os modelos das diversas marcas, o pior é quando o carro avaliado deixa saudades e na hora da devolução a gente fica com aquele sabor de quero mais. 

As lanternas são elegantes e tornam a traseira do A1 mais elegante.
Esta tarde, ao entregar na concessionária Audi Rio, na Barra da Tijuca, o A1 que usei nos últimos oito dias e que chamou a atenção por onde passou, a primeira pergunta do gerente, Adriano, foi: E aí, gostou? Lembrei-me logo do filme “E aí, comeu?“ A resposta saiu célere: “Gostei muito.“ 



O A1, em seus menos de 3,95 m de comprimento (é um pouco maior que os concorrentes da categoria), 1,74 m de largura 1,42 m de altura, alia conforto e silêncio a bordo, botões de controle de fácil acesso, elevando a dirigibilidade, segurança, alto desempenho e economia.


Teto-solar dá um ar mais esportivo ao A1.
O baixo consumo de gasolina chega a admirar. Na estrada a uma velocidade média de 100/110 km/h, o computador de bordo registrou 18/19 km/l e na cidade nunca fez menos de 11 km/l, sempre com ar condicionado ligado, nos 285 km rodados e em diversos momentos em ritmo de teste.

A Audi classifica o A1 como um carro “predominantemente urbano“ pela agilidade com que se move no trânsito, mas, tomo a liberdade para considerá-lo um excelente carro de estrada, principalmente, pelo conforto beneficiado sem dúvida pela excelente distância entre os eixos: 2,47m.



Essa distância garante conforto aos dois ocupantes do banco traseiro que têm espaço suficiente para as pernas, sem que os joelhos toquem no banco da frente. Outro detalhe é o espaço oferecido no porta-malas, de 267 litros, que com o banco traseiro rebatido acomoda 927 l.

O porta-malas do A1 com os banco traseiro rebatido recebe cerca de mil litros de bagagem

Tenho de ressaltar o cuidado da Audi com a segurança dos passageiros. A carroceria, possui alta rigidez torcional, pesa apenas 221 quilos, mas oferece proteção de alto nível aos ocupantes, elevada pelos airbags frontais, laterais e cortinas de proteção para a cabeça.

O coeficiente de arrasto do Audi A1 é de 0,32, o que coloca o “pequeno“ entre os carros mais aerodinâmicos de sua categoria. Tenho de ressaltar o excelente nível acústico do carro. A Audi usou um isolamento especial que assegura a audição do som, límpido, sem interferência.



Antes de “falar“ no incrível motor, tenho de dizer que achei o painel de extremo bom gosto. Lembra a asa de um avião com quatro entradas circulares e móveis de ar, representando as turbinas, e que, ao contrário de muitos modelos, o ar gelado não fica direto na cara do motorista e do carona.

O retrovisor, esquerdo, capta o reflexo da saída de ar e atrapalha a visão.
Tenho, porém, um reparo a fazer – a que não sei se a Audi vai dar bola: a cor prateada das saídas de ar laterais, principalmente, a do lado do motorista, refletem no espelho e impede uma visão límpida do retrovisor. A solução seria usar uma tinta fosca na pintura das saídas de ar do painel.

A marca do reflexo da saída de ar também atrapalhando a visão no retrovisor direito
O A1 possui uma decoração interna que mescla luxo com sobriedade e tornam o A1 um membro incontestável da classe Premium. Usa cores modernas, e uma bem cuidada iluminação ambiente que previu iluminação de LED, de maquiagem, leitura, nas portas e para os pés. 

O som é de ótima qualidade espalhado por diversos alto-falantes e os sistemas multimídia e de informação vêm diretamente da categoria mais luxuosa. A navegação Plus MMI tem display colorido de 6,5 polegadas que emerge do painel para controle da unidade.

Finalmente, o motor
O motor do A1 é um 1.4 TFSI de 122 cv de potência de torque máximo de 200 Nm, disponível continuamente entre 1.500 e 4.000 rpm. Um turbocharger com intercooler pressuriza o motor de 1.390 cm3 e quatro válvulas por cilindro. A transmissão é de sete velocidades S-Tronic.

A velocidade máxima do A1 é de 200 km/h e o carro acelera de 0 a 100 km/hora em 9,1 segundos, mas, uma pisada direta no acelerador, no arranque, mostra o poder do motor 1.4 TFSI, colando suas costas no banco, desempenho que tem a ver com o peso do carro de 1.045 kg.

O consumo médio de combustível do A1 equipado com câmbio S Tronic é de apenas 20 km/litro. O motor usa tecnologia que recupera e armazena na bateria a energia gerada nas frenagens. Quando o carro acelera novamente, a energia retorna ao sistema elétrico, aliviando a carga do gerador.

Estabilidade perfeita 


A suspensão dianteira McPherson com construção triangular e a direção eletrohidráulica de pinhão e cremalheira, mais eficiente que o sistema hidráulico, oferecem respostas rápidas e precisas ao volante. O A1 tem sistema eletrônico de estabilização ESP, que inclui um bloqueio eletrônico do diferencial.


Outro sistema moderno é o start-stop que desliga o motor quando o carro está em repouso, por exemplo, parado num sinal. O equipamento harmoniza-se perfeitamente com o câmbio S-Tronic de sete velocidades, com tecnologia esportiva e sistema de dupla embreagem.

As trocas de marcha, no A1 são feitas em centésimos de segundo, sem qualquer interrupção perceptível de potência, de maneira suave e muito confortável. O controle pode ser feito pela alavanca ou, opcionalmente, através de paddles (borboletas) no volante. 


Os faróis de xénon são decorados com a iluminação de LED diurna, que contribui para a diminuição de acidentes, que é ligada junto com a ignição

Outros equipamentos são os faróis de xênon plus com luzes diurnas em LED, lanternas também com LEDs, sensor de chuva e luz, teto solar panorâmico, tecla start-stop para ligar o carro com a chave no bolso, sistema de alarme.

O conjunto de instrumentos, volante e painel é de extrema versatilidade.

Os retrovisores do Audi A1 são aquecidos e rebatíveis, e o carro ainda vem com piloto automático, sistema de ar-condicionado automático, volante esportivo em couro, entre outros. 

Alto-falante à direita é decorado por luz de LED que ilumina a área dos pés do carona e do motorista
Os preços: motor de 125 cv: versão de duas portas, R$ 85.900 e de quatro portas, R$ 89.900. O A1 Sport, de 185 cv, R$ 109.900. A garantia é de dois anos, com prorrogação por mais dois anos.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

FIAT CRIA SÉRIE ESPECIAL MANGALARGA MARCHADOR NA PICAPE STRADA, PRESTANDO UMA HOMENAGEM A ESSA IMPORTANTE RAÇA DE CAVALOS BRASILEIRA E AOS SEUS CRIADORES. O PRÉ-LANÇAMENTO SERÁ AMANHÃ (17/11), EM CAXAMBU

A Fiat fará a pré-apresentação da Série Especial Mangalarga Marchador aplicada em duas versões do modelo Strada - a Trekking 1.6 16V Cabine Estendida e a Adventure 1.8 16V Cabine Dupla, em três eventos promovidos pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), a primeira, amanhã, 17 de novembro, no IV MARCHADOR  FEST – 17 de novembro de 2012 em Caxambu (MG). Assim, a Fiat presta uma importante homenagem a aos criadores desses famosos cavalos brasileiros e à própria raça.
 
Prevista para ter o início de venda no primeiro trimestre de 2013, a série Mangalarga Marchador terá diferenciais em sua lista de equipamentos que deixarão os modelos ainda mais atraentes, tendo como público-alvo os associados à ABCCMM, criadores, cavaleiros, apreciadores da raça e o público rural. 


A série que contará com um excelente nível de conteúdos de fábrica será identificada por um adesivo da associação no para-lama traseiro, além de rodas de liga leve com pintura exclusiva e bancos bordados com o logotipo Mangalarga Marchador.
 
A Fiat participará de três eventos:  
• IV MARCHADOR  FEST – 17 de novembro de 2012 em Caxambu (MG), no Hotel Glória de Caxambu. Será realizado  também o Leilão de Elite da raça. 
 
• Inauguração do Museu Nacional Cavalo Mangalarga Marchador  - 17 de novembro de 2012 em Cruzília (MG) na Casa Bela Cruz, na Praça da Matriz.
 
• 32ª Exposição Nacional Mangalarga Marchador - 17 a 27 de julho de 2013 em Belo Horizonte (MG) no Parque de Exposições Bolivar de Andrade/Parque da Gameleira – evento  é o mais importante do calendário oficial da ABCCMM.

RIBEIRÃO PRETO RECEBERÁ A ÚLTIMA ETAPA DOS RALIS DE REGULARIDADE E DE ESTRATÉGIA MITSUBISHI NO PRÓXIMO FINAL DE SEMANA (23 E 24 DE NOVEMBRO). OS CAMPEÕES DA CATEGORIA DE GRADUADOS EMBARCAM PARA A JORDÂNIA PARA UMA AVENTURA 4 X 4


A cidade de Ribeirão Preto prepara-se para receber a grande final da temporada 2012 do Rali de Regularidade Mitsubishi Motorsports e do Rali de Estratégia Mitsubishi Outdoor. Serão provas recheadas de emoção, percorrendo as mais belas trilhas off-road da região.

Com 18 anos de tradição e pioneirismo do Mitsubishi Motorsports e as nove temporadas do exclusivo Mitsubishi Outdoor, os ralis Mitsubishi levam os participantes para lugares incríveis com aventuras 4x4 para toda a família.


Expectativa máxima
Após seis etapas em São Pedro (SP), Joinville (SC), Londrina (PR), Goiânia (GO), Penedo (RJ) e Sete Lagoas (MG), a prova de Ribeirão Preto é muito aguardada pelos competidores.

"Trabalhamos muito para chegarmos até aqui. Estou muito feliz, mas não podemos deixar a peteca cair, tudo pode acontecer e vamos brigar até o último quilômetro", destaca Celso Watashi.


Ele lidera com o irmão Hélio, lidera a categoria Turismo com seu Pajero Full e tem uma vantagem de 23 pontos para Érico Padovan Ferrareze e Johnny Alves da Silva, de Cotia (SP).

A situação na Graduados está bem mais apertada e apenas um ponto separa os dois primeiros colocados. Ricardo Molica e Alexandre Martinez, de Taubaté (SP), tem 112 pontos, enquanto Luís Roberto Eckel e Luís Felipe Eckel, de São Bento do Sul (SC), estão com 111.

A disputa acirrada não é por acaso. Os campeões da Graduados embarcam para uma histórica aventura 4x4 na Jordânia. 


Na categoria Turismo, os vencedores irão para o exclusivo resort Ponta dos Ganchos, localizado em Florianópolis (SC).

Também haverá prêmios exclusivos para as mulheres, que participam cada vez mais dos ralis Mitsubishi. A melhor Dupla Feminina (Turismo) campeã da temporada 2012 Sudeste viajará para Itacaré (BA), com estadia no charmoso Txai Resort.

O Mitsubishi Motorsports é um rali de regularidade e o objetivo é completar o percurso no tempo e na velocidade estipulados pela planilha. 


São três categorias: Graduados (duplas mais experientes), Turismo (experiência intermediária) e Turismo Light (duplas iniciantes).

Belezas incríveis no Mitsubishi Outdoor
No rali de estratégia Mitsubishi Outdoor, as equipes são formadas por até oito pessoas e dois veículos 4x4. 



No início do dia, recebem um mapa da região e tem traçar o melhor caminho para encontrar as tarefas de aventura e culturais espalhadas pela região.

Dentre os desafios estão provas de mountain bike, trekking e orientação por GPS. As equipes terão pela frente uma prova totalmente inédita, passando por regiões não exploradas nas outras seis edições da disputa no município.

Um dos destaques é a geografia com muitas serras, o que torna o visual da prova ainda mais bonito e desafiador. 



A grande área com rios e riachos é outro destaque, onde os valentes 4x4 da Mitsubishi Motors colocarão toda sua resistência e versatilidade para ultrapassar os obstáculos.

A etapa não deixará de lado o fator histórico e as equipes vão ter muita aventura em meio a matas e trilhas pouco exploradas, que reservam ainda mais emoção e desafios de tirar o fôlego.

Das antigas fazendas de café sobraram as ruínas dos casarões, que servirão de cenário para diversas atividades. 


Os trilhos de trem, muito usados para o escoamento da produção e hoje desativados, reservam surpresas para os participantes.

Podem participar das provas os modelos Mitsubishi L200 e Pajero 4x4 e a inscrição é feita através do site www.mitsubishimotors.com.br.


Atletas 4x4
Outra grande novidade no Mitsubishi Outdoor será a participação de um equipe de peso de atletas 4x4. Formada pelo montanhista Rodrigo Raineri, velejador Beto Pandiani, piloto Felipe Maluhy e o multiesportista Formiga, o time promete dar trabalho para as equipes. 


Os atletas disputarão a prova com duas L200 Triton, que usam no dia a dia e nas mais variadas aventuras.


Mitsubishi Pró-Brasil - Ação Social
A Nação 4x4 da Mitsubishi também está envolvida no espírito de solidariedade e cidadania. 


Com a ação social Mitsubishi Pró-Brasil, foram arrecadadas mais de 800 toneladas de alimentos, em doações através das inscrições, desde 1994. 

Para participar das provas, os competidores fazem a doação de 30 quilos de alimentos não perecíveis e seis produtos de higiene, por carro, como taxa de inscrição, que serão destinados a associações da cidade.

Para informações e inscrições, acesse: www.mitsubishimotors.com.br.
Credenciamento de Imprensa
O credenciamento de imprensa para o Mitsubishi Motorsports e Mitsubishi Outdoor pode ser feito por meio do imprensa@mmcb.com.br


Os interessados devem enviar o nome do veículo e os dados completos do jornalista. As confirmações serão feitas via e-mail.

Programação - Mitsubishi Motorsports e Mitsubishi Outdoor - Etapa de Ribeirão Preto (SP)

23 de novembro - Sexta-feira
Entrega de kits, vistoria, briefing e aula de navegação - 17h às 22h
Local: Palatto Buffet
Endereço: Av. Dr. Francisco Gugliano, 2.710 (Acesso Rod. Ribeirão Preto - Bonfim Paulista, Km 310 - Royal Park)
24 de novembro - Sábado
Endereço: Av. Braz Olaia Acosta, 2.000

7h30 - Entrega das planilhas para Categoria Graduados e largada do Mitsubishi Outdoor
8h30 - Entrega das planilhas para Categoria Turismo
9h00 - Entrega das planilhas para Categoria Turismo Light

A partir das 14h - Chegada e almoço de premiação
Local: Palatto Buffet
Endereço: Av. Dr. Francisco Gugliano, 2.710 (Acesso Rod. Ribeirão Preto - Bonfim Paulista, Km 310 - Royal Park)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A FIAT JÁ FAZ PARTE DO CARBON DISCLOSURE LEADERSHIP INDEX POR TER OBTIDO A MAIOR PONTUAÇÃO PELA TRANSPARÊNCIA DA DIVULGAÇÃO E PONTUAÇÃO MÁXIMA PELO COMPROMISSO COM A REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CARBONO

Depois de sua recente confirmação nos índices de Sustentabilidade Mundial e Europeu da Dow Jones (DJSI), a Fiat S.p.A. – que, em 2011, foi reconhecida entre os líderes globais por seu empenho e resultados no combate às mudanças climáticas – foi admitida no Carbon Disclosure Leadership Index (CDLI) e no Carbon Performance Leadership Index (CDLI), de acordo com o CDP Italy 100 Climate Change Report (Relatório sobre Mudanças Climáticas) de 2012, publicado pela Accenture S.p.A e CDP.

A Fiat recebeu a maior pontuação pela transparência na divulgação (95/100) e a pontuação máxima ("A") por seu compromisso com a redução das emissões de carbono. 

Ambas as pontuações confirmam que a redução do impacto ambiental das atividades é parte integrante da estratégia global de negócios da Fiat. 

Mais demonstrações desse compromisso durante o ano de 2011 incluem: a Fiat ser reconhecida, pelo quinto ano consecutivo, por seus carros apresentarem o menor média de emissões de CO2 entre as marcas mais vendidas na Europa, e as fábricas de montagem e estampagem para as marcas de grande consumo do Grupo terem alcançado uma redução de 10% em emissões de CO2 por veículo produzido em relação a 2010.

O CDLI inclui empresas entre as 100 maiores no FTSE Italia All-Share, que demonstram às partes interessadas a maior transparência na divulgação de estratégias e ações empreendidas para combater as mudanças climáticas. 

Uma pontuação alta indica boa compreensão e gestão da empresa no tocante às questões específicas relacionadas às mudanças climáticas. 

O CPLI, por outro lado, inclui empresas que demonstraram o maior compromisso na redução das emissões de carbono.

Com base na análise das respostas do questionário CDP 2012, 10 empresas foram incluídas no CDLI Italy 100 deste ano, e três no CPLI Italy 100. 

Ambos os índices – compilados pelo IMQ (Istituto Italiano del Marchio di Qualità), maior agência de certificação italiana e líder europeu em avaliação da conformidade – fornecem uma ferramenta de avaliação para investidores institucionais e outras partes interessadas.

O Carbon Disclosure Project (CDP) é uma organização internacional sem fins lucrativos, que fornece o único sistema global para empresas e cidades para medir, divulgar, gerir e compartilhar informações ambientais essenciais. 

O CDP opera em nome de 655 investidores institucionais e possui US$ 78 trilhões em ativos. Em 2012, mais de 4 mil organizações no mundo inteiro relataram suas emissões de carbono, junto a riscos e oportunidades relacionados ao clima, por meio do Carbon Disclosure Project.

O FIAT GRAND SIENA É CONSIDERADO POR ROBERTO NASSER A VISÃO DA MONTADORA ITALIANA SOBRE MODELOS DA CHEVROLET E DA RENAULT-NISSAN. MAS A COLUNA "DECARROPORAÍ" ESTÁ RECHEADA DE BOAS NOTÍCIAS E NOVIDADES. CONTA QUE A FORD CRIOU DUAS NOVAS VERSÕES DO ECOSPORT



Coluna nº 4612 de 15 de novembro de 2012

Grand Siena, o melhor da turma do Logan
Tem ares de “já vi em algum lugar”. É verdade. A novidade do Grand Siena é ser produto de cruza entre o físico e o etéreo, a realidade e o conceitual. 

Explico que na prática o Grand Siena é a visão da Fiat sobre Renault Logan, Nissan Versa, Chevrolet Cobalt, a junção do conceito com elementos frontais de sua linha. 

Um carro espaçoso para receber clientes com capacidade aquisitiva – ou de se endividar – em ascensão. Saem do carro pequeno ou do usado para ter um novo com mais espaço.

A Fiat aproveitou o bom nome e a boa imagem do Siena, produzido em 813 mil unidades em quatro gerações, entre 1997 e 2011, criou o novo produto sobre a plataforma utilizada no Weekend e picape Strada, ampliou a distância entre eixos – na verdade a medida de conforto no interior dos automóveis – em 13,7 cm. Mais 6 cm em largura, 5,3 na altura. Dá para perceber o ganho.

Na formulação deu atenção especial no compatibilizar os órgãos mecânicos e no desenvolver conceitual da dinâmica do automóvel. É macio, estável, de rodar confortável, amenizando a reatividade intrínseca aos italianos. 

Influi nestas sensações o trabalho realizado na suspensão traseira, evoluída relativamente ao Punto e, resultado em engenharia, aumento da bitola.

Em termos de condução, o bom torque do motor e a agilidade para a mudança das marchas pelas borboletas, e a surpreendente estabilidade fazem a alegria nos trechos de subidas em curvas – para quem gosta.

Internamente bem recebe os usuários e o motorista se sente prestigiado com a boa instrumentação do painel, facilmente visualizável, sem os exercícios de musculatura dos olhos exigidos pela inexplicável disposição do Honda Civic, e ainda, ao ligar a chave de ignição, os ponteiros varrem o quadrante. 

Lembram importados de maior preço.
Desta renca de produtos sorrindo para os novos consumidores, o Grand Siena tem vantagens nos extremos: da motorização 1.4 8V EVO à 1.6 16V EtorQ, motor FPT desenvolvido sobre base BMW, com opcional de automatização Dualogic para a transmissão, leque de R$ 38, 7 mil a R$ 54 mil.

Automóvel ideal para a necessidade de bom espaço, bem desenvolvido e bem compatibilizado entre os órgãos mecânicos – o time liderado pelo eng Cláudio Demaria não é santo, mas faz milagres – e a preço contido.

Diz a Fiat, o estilo foi desenvolvido em conjunto com os centros de Turim, na Itália, e Betim, MG e, em sendo, será forma de remunerar serviços à matriz que necessita, desesperadamente, de recursos externos.

Soluções atualizadas, como os faróis de duplo refletor, esticados para os para lamas, de neblina embutidos nos para choques, e lanterna traseira com elegantes traços luminosos.

No interior, para diferenciar-se da leva dos modelos espaçosos e de preço contido da concorrência, detalhes cromados no painel, elevando a percepção de cuidado elegante.

Mecânica com motorização flex 1.4 EVO 8V, 85/88 cv e 1,6 E.torQ 16V 115/117 cv (gasálcool/etanol), câmbio manual 5 velocidades e automatização opcional nos 1.6.

Freios dianteiros a disco, traseiros tambor.
Segurança com ABS e almofadas de ar frontais – adequação à letárgica obrigação legal – sendo opção as laterais. Terceiro apoio de cabeça atrás, e a economia besta de utilizar apenas cinto subabdominal. 

Característica igualmente inexplicável é a garantia ser de apenas um ano, quando o corrente se inicia com três. Não combina com a liderança de mercado.

Para registrar. Especificamente na unidade testada o câmbio tinha problemas. Fazia barulho em rolagem – rolamentos de rodas, do apoio de pinhão ou peça rotante – e o automatizador Dualogic estalava ao reduzir as marchas para parar. 

Era defeito da unidade, pois outro veículo com Dualogic foi testado comparativamente e nele apareceram os ajustes feitos pela Fiat e sua controlada Magneti Marelli, exibindo melhor racionalidade de uso e suavidade entre as trocas de marcha. 

O sistema permite mudança automática ou manual com elegante alavanca, ou pelas borboletas atrás do volante de direção, e possui um botão “S” comando de reprogramação das trocas, dando condução mais ágil. É o melhor da atual turma.
Por concluir, é um bicho novo, bem conformado, acertado, e deve ser produto de sucesso pois, apesar do preço contido, tem-se a impressão de receber mais.

Grand Siena, melhor da turma

Testes Latin NCAP: 
carros do Mercosul defasados 20 anos
Há exceções. Ford Fiesta hatch e Honda City conseguiram quatro estrelas nas avaliações destacando-se em proteção infantil. 

Outros, embora a proteção infantil seja menor, tiveram 4 estrelas: Toyota Corolla XEI, VW Polo hatch, Renault Fluence, Toyota Etios.

Surpreendentemente o Renault Sandero, o mais vendido da marca e o JAC J3 conseguiram apenas uma estrela, mostrando deficiência estrutural.

Os testes são realizados independentemente das marcas ou governos e mostraram, segundo o Latin NCAP evolução nos veículos, como portar duas almofadas de ar como equipamento de série.

Mas as conclusões são claras: os produtos para a América do Sul são defasados e, em alguns casos, como no Sandero e no JAC J3, não adianta aplicar air bags se a estrutura do veículo não resiste ao impacto. 

Outras marcas, como Nissan March, Peugeot 207, Fiat Palio e Novo Uno, Gol Trend, Ford Ka, Chevrolets Celta e Corsa/Classic, ficaram com mínima estrela, embora marcassem duas ou três, como o Ka, em proteção infantil.

As conclusões do instituto deixam claro, além dos problemas por defasagem ou por economia construtiva, um dos responsáveis pelas deficiências que causam mortes, ferimentos, danos materiais e previdenciários, é a falta de legislação.

Seja pela ONU, regulamentando os padrões de segurança, seja pelos governos da América Latina. 

O exemplo do Sandero merece ser a alavanca para mover governo e políticos. Desenvolvido no Mercosul, a versão aqui produzida, no teste de impacto frontal deformou, até, a coluna traseira! 

O Sandero vendido na Europa marcou três estrelas no mesmo teste, indicando haver no modelo do Mercosul economia na estrutura. Ver mais?  www.latinncap.com

Os resultados do 3º teste do Latin NCAP

RODA-A-RODA
Investimento – Quer ser sócio da Aston-Martin, com décadas de conquistas técnicas e a cara de esportividade com sofisticação?
É hora. A Dar Investment, do Kwait, passa 64% das ações da tradicional marca sediada na Inglaterra, pelos mesmos US$ 800M que pagou. Há interessados e, curiosamente, a Toyota é um deles.

Alto – A JAC vende a S, versão espevitada do J3, motor 1.5, 127 cv a álcool, decoração e afins. Mas esqueceram – ou acautelaram-se – reduzir a altura. Baixá-lo 2,5 cm enfatizaria o perfil esportivo e aumentaria a segurança.

Solo – A chinesa Lifan assumiu sua marca antes representada pela Effa Motors, e se instala em Salto, SP. O negócio incluiu a sociedade que o representante mantinha no Uruguai para a montagem dos veículos.

Investimento – Em razão de legislação ampliará capacidade uruguaia, aplicando US$ 150M no negócio, incluindo fazer fábrica de motores. Manterá operações com o sedã LF 620 e com o LF 320, hatch assemelhado ao Mini.

Caminho – Ampliado o acordo entre a marca de tintas AkzoNobel e a McLaren, pintando os carros de Fórmula 1: fornecerá para a pintura dos esportivos de rua, MP4-12C e Spyder, e o novo P1.

Do AnoO Hyundai HB20 é o “Carro do Ano” pela revista Autoesporte. Merecido. Bom produto. A Ford passou o rodo, tendo escolhidos Fusion “Carro Premium”’, EcoSport “Utilitário Esportivo” e Ranger “Picape do Ano”. Jaime Ardilla, presidente da GM América do Sul,“Executivo do Ano”. Adequado. 

Ardilla não deixou a onda apequenadora da GM no restante do mundo inibir a filial brasileira, que solidamente socorreu a matriz. Pessoalmente enfrenta com coragem doença insidiosa, que se espera seja desafio passageiro.

Slap – Deve ter sido esta palavra, “tapa” em francês, o nome do projeto para dar sobrevida ao erado Renault Clio no Mercosul. Mudança na frente adotando logo aproximado à nova identidade visual da marca, aprimoramento no motor para conviver com um automóvel planejado para maior cilindrada.

Na prática – A Renault melhorou o 1.0 16V, elevou a taxa de compressão a 12:1 e cuidou para te-lo longevo, com bielas do motor 1.2 turbo, bronzinas, jato de óleo na parte interna dos pistões. 

Muito trabalho, pouco resultado: potência do modelo 2012, 76/77 cv, passou a 77/80 cv. Torque era 10/10,2 foi a 10,1/10,5 kgfm, gasálcool e etanol.

DúvidaTanto trabalho para ganhar 1% em torque com gasálcool? Da Renault, Gerson Almeida diz, o desenvolvimento focou em economia com as medidas e o alongar do diferencial. O Clio é o 1.0 mais econômico do país, com etiqueta verde e carimbo oficial.


Novo Clio. Tapa na fachada, trabalho no motor. Sobrevida.
Começou bemO novo C3 vendeu em outubro 3.093 unidades a público e supera 6,6 mil desde o seu lançamento no final de agosto. A Citroën fechou outubro vendendo 6.970 unidades, delas mais de 40% do C3.

É - Pegou, apesar da surpresa inicial do ter subido de preço em relação ao modelo anterior, contrariando prática do mercado.

Efeito - Para atrair interessados no sólido concorrente Renault Duster, a Ford criou duas versões na linha de topo Titanium: no 2.0 opção de revestimento de tecido, e no 1.6 retirou estofamento em couro e, acredite, almofadas de ar laterais e de cortina, baixando preços a R$ 66.490 e R$ 63.990. Suprimir itens de segurança é anti-educativo e anti-institucional.

Melhoria – Bem acertado em linhas, proporções e volumes, o Peugeot 208 a aparecer em março, caprichou nas sensações para o motorista. 

Sentado, vê a instrumentação acima do volante – por sinal, com 32 cm de diâmetro, menor que o menor dos Fórmula 1 dos Fittipaldi - sabe do que falo?

Expansão – A “Dacialização” da Renault Brasil – processo pelo qual deixou de fazer carros Renault e assumiu os criados pela romena Dacia, mais baratos, continua dando resultado. Em 2012 cresceu 33,6% contra 7,3% do mercado.

Justiça – O Tribunal Superior do Trabalho, por unanimidade, condenou a Fiat a pagar horas extras a funcionário que realizava mais que 8 horas diárias em dois turnos ininterruptos, apesar de haver convenção com o Sindicato obreiro. O TST varreu o assunto.

Então - A Fiat não quer comentar o significado que o re arranjo trará em seu volume de produção e na elevada produtividade.

Atualização – Novo motor para o Ford Transit: diesel Duratorq 2.2, mais 10 cv, fazendo 125 e 40 Nm de torque, agora 350 Nm. Cumpre as exigências quanto a emissões e consome diesel S 50. É o mais confortável da classe.

Chegou – Anunciada, a centenária inglesa de motos Triumph começou a montar em Manaus: tradicional Bonneville em design dos anos ’70 – R$ 29.900; Tiger 800XC – R$ 39.900; Triple - R$ 42.900, e a naked speed T – R$ 42.900.

Mais - Combinará com as importadas Thunderbird Strom – R$ 49.900; Tiger Explorer – R$ 62.900 e Rocket III Roadster – R$ 69.900. Quer vender 4.000 unidades ano, 70% nacionais, restante importada.

Padrão – Como toda indústria pioneira a Ford tem caminho tecido com competições. E agora, globalizando seus produtos, a partir da corajosa redução de cilindrada e aplicação de turbo, que aproveitar resultados de corridas para promover venda mundialmente. Daí, fez o óbvio, padronizou a pintura: branca com largas faixas longitudinais preta e azul.

Necessidade – A Volkswagen inaugurou Centro Regional de Treinamento: Goiânia e terceira unidade de programa de sete unidades. 

Em 1.500m2 reproduz uma concessionária e pode treinar 1.000 funcionários de mecânica e venda das 62 revendas que compõem a região.

Solução – Enfrenta problema do setor, o crescimento da frota não tem resposta proporcional no suprimento de mão de obra qualificada para vender e assistir. A VW é a única montadora com este esquema. Em 2013 Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.

PILOTOS DISPUTAM NESTE FINAL DE SEMANA O RALLY DAS SERRAS, EM SÂO JOAQUIM (SC). A PROVA VALE PARA CAMPEONATO BRASILEIRO DE RALLY CROSS COUNTRY



Situada a cerca de 1.400 metros de altitude e conhecida pelas baixas temperaturas, a cidade de São Joaquim foi "invadida" pela comunidade off-road, que se concentra de hoje (15) até sábado (17), no Parque Nacional da Maçã, para a disputar do Rally das Serras. Nesta quinta, a partir das 20 horas, o Prólogo definirá a ordem de largada para o primeiro dia de prova.

Cerca de 65 competidores de Carros, Caminhões, Motos, Quadriciclos e UTV´s farão, sexta e sábado, um percurso técnico que promete disputas emocionantes uma vez que o Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country ainda está indefinido, faltando mais uma prova para o encerramento. 

A 4ª edição do Rally das Serras é válida pelas 14ª e 15ª etapas do ranking nacional e reúne os principais nomes da modalidade.

Na categoria Pró Brasil, a competitividade é grande. Com 42 pontos, Facco ocupa a quarta colocação, com a mesma pontuação do terceiro colocado (Riamburgo Ximenes) e a apenas três pontos do vice-líder (André Sawaia), enquanto o líder (Luis Nacif) está com 49 pontos. Já o navegador da equipe Castro (42 pontos) está na vice-liderança da categoria. Por isto, tudo indica que teremos uma grande prova que definirá os rumos para o título da temporada 2012.

"Temos um carro muito bem preparado nas mãos e faremos de tudo para obter o resultado desejado nesta penúltima prova da temporada. A etapa de São Joaquim tem características que aprecio muito, mas é uma prova que não admite erros", ressalta Facco, que participa deste a primeira edição da prova e pilota uma Mitsubishi L200 Triton SR.


Sexta-feira, os competidores enfrentarão duas Especiais com um total de 180 quilômetros e mais 20 de deslocamento. O primeiro trecho cronometrado terá 100 quilômetros e largará sentido Urubici até Urupema. Na segunda Especial mais 80 quilômetros sentido Marmeleiro e retornam a São Joaquim. Segundo os organizadores será uma etapa de velocidade moderada, com trechos de estradas de fazenda, travessia de rio, pista lisa, sem muita quebradeira.

Já no segundo dia de prova, no sábado, serão 160 quilômetros de Especiais, com trechos escorregadios, adversidades de terrenos e três serras que exigirão muita habilidade e técnica dos competidores. 

A Equipe Acelera Siriema tem o patrocínio da Gonçalves S/A Indústria Gráfica, Yokohama, apoio da Fontoura Dias e Acelera Siriema Rally.

Programação Rally das Serras (São Joaquim/SC)
15/11
20h - Prólogo (define ordem de largada) - Parque Nacional da Maçã

16/11
09h - Largada (Parque Nacional da Maçã)
10h - Largada do 1º carro - SS1 - URUPEMA
12h30 - Largada do 1º carro - SS2 - MARMELEIRO
16h - Chegada do 1º carro (Parque Nacional da Maçã)
18h30 - Briefing (Centro de Convenções de São Joaquim)
19h - Publicação dos resultados
20h - Prólogo (promocional) - Parque Nacional da Maçã

17/11
10h - Largada (Parque Nacional da Maçã)
10h45 - Largada do 1º carro - SS3 - PAINEL-PESSEGUEIRO
14h - Largada do 1º carro - SS4 - COCHILHA RICA
17h50 - Chegada do 1º carro (Parque Nacional da Maçã)
21h - Publicação dos resultados
21h30 - Início da premiação e festa (Centro de Convenções de S. Joaquim)



O BRASIL CRIOU EM 2008 O PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM PARA INCENTIVAR AS MONTADORAS A DIVULGAREM OS VALORES DE CONSUMO DE COMBUSTÍVEL DE SEUS MODELOS. APENAS CINCO FABRICANTES ADERIRAM AO PBE. O NOSSO COLUNISTA FERNANDO CALMON ANALISA O PROGRAMA E ACHA QUE EM BREVE O GOVERNO ACABARÁ COM A TIMIDEZ DOS FABRICANTES NA ADESÃO AO PROGRAMA. MAS, TEM MAIS COMENTÁRIOS QUENTES NA "ALTA RODA"




Alta Roda 

Nº 707 — 15/11/12 

Fernando Calmon



TIMIDEZ CONVENIENTE 
A quinta fase do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), a partir de janeiro de 2013, coloca o Brasil no rumo certo quanto ao direito à informação sobre o consumo de combustível, além de estimular a competição entre os fabricantes. 

O PBE é coordenado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) em parceria com o Conpet (Programa de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e Gás, do Ministério de Minas e Energia, e gerenciado pela Petrobras). Começou em 2008, de forma voluntária e modesta, com a adesão de apenas cinco fabricantes e 54 versões de alguns modelos.

O caráter voluntário continua até hoje, mas deveria – e deverá – ser obrigatório. A importância do programa cresceu ao se tornar um dos critérios para enquadramento no Inovar-Auto, novo regime de produção automobilística do período 2013-2017. 

Até o ano passado, nove fabricantes (incluindo um importador) participavam: Citroën, Fiat, Ford, Honda, Kia, Renault, Toyota e Volkswagen. 

Já em 2012 a lista subiu para 20 empresas, das quais quatro produzem no País: Hyundai Brasil, Mitsubishi, Nissan e Suzuki.

Há algumas poucas falhas no PBE, entre elas a classificação dos veículos baseada em área projetada no solo e uma designação de categorias um pouco diferente do usual no mercado. 

Entretanto, o critério de massa vai prevalecer, como acontece na Europa. Apesar do cuidado do Inmetro em evitar modelos “especiais” que não refletissem a realidade da oferta, isso acabou acontecendo em casos isolados. 

Foi a desculpa alegada pela Chevrolet para renegar o programa, embora admita que “vai aderir nos próximos anos”, mesmo porque afeta a imagem da marca.

Agora mesmo nos EUA, Hyundai e Kia divulgaram informações erradas sobre o consumo de 900.000 veículos dos anos-modelo 2011 a 2013. 

Além de, voluntariamente, indenizar os compradores, o grupo sul-coreano está sujeito a pesadas multas do governo. 

Aqui, a Hyundai já enquadrou o novo HB20 que recebeu nota A, na versão de 1 litro: 7,6/11,5 km/l, cidade e 9,8/14,5 km/l, estrada (etanol/gasolina).

No Brasil, o controle sobre as informações do PBE é bem mais rígido e independe de denúncia de consumidores. 

Há uma dupla checagem anual, inclusive ensaios na presença de todos os interessados. O programa acaba de ser ampliado com a etiquetagem de pneus. 

O índice considera frenagem no molhado, ruído e resistência ao rolamento (ligada à economia de combustível).

As etiquetas do próximo ano estarão no para-brisa ou no vidro lateral de todos os modelos enquadrados no PBE (só poderão ser retiradas após o carro sair da loja) e trazem uma novidade: emissão de CO2. 

Acertadamente, o Inmetro indicou os valores apenas dos combustíveis de origem fóssil e descontou a parte de etanol da gasolina. O biocombustível de cana-de-açúcar é considerado avançado até pela agência ambiental americana. 

Significa que, na prática, o gás carbônico emitido se autocompensa no ciclo de vida de crescimento da planta.

Claro, algumas empresas petrolíferas não gostam de encarar essa realidade, pois afeta seus negócios. 

No recente Salão do Automóvel de São Paulo fabricantes já exibiam as novas etiquetas, com emissão zerada de CO2 dos motores flex quando abastecidos com etanol. 

Para a Petrobras, o programa Conpet só mereceu um pequeno painel escondido no fundo do estande, o que deixou o parceiro Inmetro sem visibilidade em evento tão importante. Contraditório é a para-estatal ter grandes investimentos em biocombustíveis no Brasil, mas parece tímida ao divulgá-los.

RODA VIVA 
RESTAM poucas dúvidas de que o mercado interno chegará este ano às 3,8 milhões de unidades, depois dos bons resultados de outubro: 341 mil veículos, incluídos caminhões e ônibus.

Acumulado dos 10 primeiros meses está 5,7% acima de 2011. Como o IPI menor vai até 31 de dezembro, maioria dos fabricantes adiou férias coletivas para início de 2013.

VONTADE de sorrir, quando se lê por aí que há concorrência insuficiente no Brasil e, por isso, preços altos. Último levantamento aponta que, apenas entre modelos produzidos aqui, são 972 opções, somadas versões, acabamentos (catálogos) e trens de força (motor e câmbio) disponíveis. Ao acrescentar modelos importados, supera 1.500 ofertas.

AMBIENTE interno destaca-se no EcoSport. No dia a dia, passa sensação de um modelo maior, embora seu principal concorrente, Duster, seja referência entre SUVs compactos. 

Evolução de motor, agora 1,6 litro/115 cv, e câmbio, além da direção eletro-assistida, mudam o modelo de patamar. Regular o volante todo para cima, obriga a elevar o banco, a fim de não encobrir marcador de combustível.

DEPOIS de quatro anos, a Única, Associação de Produtores de Etanol de São Paulo, faz nova campanha de estímulo ao consumo. Entidade detectou oportunidade de mostrar aspectos ligados a empregos e meio ambiente. 

O preço não está tão competitivo como no passado, mas no momento é vantajoso em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

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