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segunda-feira, 6 de abril de 2015

NISSAN MAXIMA 2016 CHEGA AO SALÃO DE NOVA YORK, QUE OCORRERÁ ATÉ O DIA 12 DESTE MÊS, TOTALMENTE REMODULADO COM MOTOR DE 300 CV E MAIS LEVE. O MODELO, MAIS ECONÔMICO, SERÁ VENDIDO NOS ESTADOS UNIDOS A PARTIR DO FIM DE JUNHO.


Nova York, 6 de abril de 2015 – O Salão Internacional do Automóvel de Nova York, que acontecerá até o dia 12 de abril, terá entre suas estrelas o novo Nissan Maxima 2016.

A nova geração do sedã grande japonês foi completamente renovada e traz a nova assinatura de design da Nissan. 

A frente “V-Motion”, tem faróis em forma de bumerangue e o teto num estilo “flutuante”, exclusividade de design da marca.

O estilo marcante do Nissan Maxima 2016 foi criado por entusiastas da condução para amantes de carros. 

A nova geração não redefine apenas o icônico posicionamento de “carro esportivo de quatro portas” do Maxima, mas estabelece um novo padrão de estilo, desempenho e tecnologia no segmento de sedãs grandes.

O motor V6 3.5 (da família VQ) foi refeito com mais de 60% de peças novas em relação À geração anterior. 
Agora são 300 cavalos e potência específica de 85,7 cv/litro. 

O motor revisto ajuda o Nissan Maxima a atingir 15% a mais de economia de combustível e trabalha em conjunto com o a nova geração da transmissão CVT Xtronic.


Os recursos de tecnologia da nova geração do Nissan Maxima incluem a plataforma de conexão com aplicativos Nissan Connect; navegação por GPS e a rádio por satélite SiriusXM®, tudo reunido de forma simples e clara na tela sensível ao toque no painel.

No quesito segurança, há uma ampla gama de equipamentos como o Predictive Aviso de Colisão Frontal (PFCW), Intelligent Cruise Control (ICC), Forward Emergency Braking (FEB),Rear Cross Traffic Alert (CTA) e Blind Spot Warning (BSW). 

Esses recursos estarão disponíveis nas versões inéditas SL, SR e Platinum. 

O Nissan Maxima também oferece o sistema Driver Attention Alert (DAA), que monitora os padrões de condução para ajudar a alertar o condutor sempre que ele estiver desatento ou com sono. 

O novo Nissan Maxima será vendido nos Estados Unidos em cinco versões, incluindo as três novas, a partir do fim de junho.


A PICAPE VOLKSWAGEN AMAROK É CONSIDERADA UMA DAS MAIS COMPLETAS E MODERNAS ENTRE SUAS CONCORRENTES E A MONTADORA DECIDIU TORNÁ-LA MAIS INTERESSANTE, NA SUA VERSÃO INTERMÉDIA TRENDLINE, CRIANDO UMA SÉRIE ESPECIAL DARK LABEL, DE APENAS UM MILHAR DE UNIDADES, QUE CUSTA R$ 140 MIL. PARA QUEM NÃO SABE, A LAMBORGHINI AGORA É DA VOLKSWAGEN, QUE JÁ DEFINIU PARA JUNHO O LANÇAMENTO DO UP! TURBINADO. E A RENAULT AVANÇA NA DEFESA CONTRA O RENEGADE, DANDO MAIS POTÊNCIA AO DUSTER



Coluna nº 1415 - 6 de Abril de 2015
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Amarok em série contada

Volkswagen criou série especial Dark Label para seu picape Amarok. 


Moda mundial, à venda na Argentina, Europa e Brasil. 

Na prática, cota nacional de 1.000 unidades sobre a versão intermediária Trendline, coisa para arranhar os R$ 140 mil. 

Detalhes pintados em preto fosco – Santo Antônio, estribos, maçanetas, vidros e lanternas escurecidos, faixa externa indicando a versão. 

Interior refinado combina couro Alcântara e tecido.

Amarok, hoje 3º picape mais vendido, intocado há cinco anos, faz séries especiais enquanto se reestiliza, necessitando atualização ante seus concorrentes.

Veículo de dotação curiosa, com corajoso motor diesel da marca, 2.0 bi turbo, gerando 180 cv, e 46 kgfm de torque, transmissão automática de oito velocidades para as versões luxuosas, cabine dupla, e caixa mecânica de seis marchas para as de trabalho. 


Há a curiosidade de, como informa a VW, ter a maior capacidade de ascensão – sobe a 48 graus de inclinação, proeza de jipe. 

Além, o maior pacote de eletrônica em seu segmento. 

De tais dotações avultam o freio ABS especial para estradas sem pavimento; outro para permitir arrancar em piso sem aderência; o bloqueio da transmissão por 2s para arrancar em subidas; bloqueio eletrônico para o diferencial, travando a roda sem aderência, uma compensação ao eixo rígido traseiro; luz estática para conversões. 

É safo e valente.

Dentro do cenário de incoerência pintado nos picapes grandes e caros, o pacote de decoração é automobilístico, cuidado, à altura do comprador, usualmente condutor pelas agruras dos shoppings e restaurantes. 


Talvez por isto os comandos para tração e regulagens específicas sejam botões eletrônicos, a meu ver coisa femino-boiola. 

Carro com testosterona deve usar ferros para engatar e desengatar diretamente, anulando os mil contatos, sensores, fiozinhos, conexões, todos sujeitos a panes e avarias desconhecidos nos sistemas por alavanca. 

No tema, a mudança de marchas na caixa automática faz-se na alavanca, exigindo tirar a mão direita do volante. 

Pelo preço e pretensão deveria ser em alavanquinhas sob o volante.

VW Amarok. Bem equipada, bem disposta, mas pedindo atualização


A desitalianização do automóvel
Governo chinês confirmou, uma de suas empresas, a China National Chemical Corp (ChemChina) comprará os 26,2% detidos pela holding italiana Camfin, controladora da Pirelli. 


Após irá a mercado comprar o restante, e sairá da bolsa de valores. 

Estima-se o valor em E 7,1B, mais dívida de E 1B.

A Pirelli faz parte da identidade automobilística da Itália. 


Longa história de tecnologia e esportividade, primeira sócia na formação da Ferrari.

Mais
Pininfarina, ícone de projeto, design e construção automobilística, conta a agência Bloomberg, negocia a venda da holding Pincar, acionista maior da empresa. 


Que não vai bem de finanças, escriturando prejuízo em 10 dos últimos 11 anos. 

Os outros sócios são banqueiros detentores de ações criadas por créditos irrecebíveis. 

A interessada na aquisição é a indiana Mahindra.

Pininfarina era a última independente entre as grandes casas de estilo italianas. 


Sobrevivente anterior, a Italdesign, ex do mago Giorgetto Giugiaro, agora é Volkswagen.

Muito trabalho a fazer. 


Mahindra produz utilitários baseados nas velhas Rural Willys, ônibus, caminhões, tratores, todos com, digamos generosamente, descompromisso estético. 

A SSangYong, coreana, é recém controlada pela Mahindra, mas tem independência em design e conteúdo.
Mahindra Scorpio. Lápis da Pininfarina iria bem.


160 milhões de Euros, entre dívidas e empréstimos, puxam a empresa para baixo.

Esvaziamento
O que resta à Itália de seu passado glorioso em estilo e performance?

Pouco, muito pouco

A onda de globalização, o fim do glamour do automóvel com estilo personalizado, a onda de pasteurização e democratização adotada pela indústria automobilística, levou ao fim, por inanição, as grandes casas de estilo – Zagato, Superlegera, Touring, Bertone, Alemano, Fissore, etccc.

De fabricantes, quase todos os ícones italianos foram absorvidos – a Fiat tomou conta de quase todos -, ou fecharam. 


Sobrevivente, Lamborghini agora é Volkswagen, o acervo da De Tomaso foi comprado por empresa de Luxemburgo, e o movimento chegou às motocicletas. 

Para aprender a fazer fundição leve – outro departamento de brilho para a indústria italiana – de motores e transmissões, Volkswagen comprou a Ducati; Daimler (Mercedes-Benz) assumiu 25% da MV Agusta; e Peugeot Citroën associou-se à Bimota.

De situações com resultados de difícil avaliação, a poderosa Fiat, tendo absorvido a ex-terceira grande norte-americana, a Chrysler, não é mais italiana. 


Mudou seu domicílio empresarial para a Holanda. 

Na virada do século a Itália era o quarto mercado mundial. 

Ano passado não estava entre os 10 maiores.

O que resta à Itália de suas marcas outrora identificando sua cultura motor?

Pouco. Motonetas Vespa, freios Brembo, Magneti Marelli, Sogefi e suas molas em compósito.

A desnacionalização, como perda de identidade cultural, ocorre com a Itália, como se deu com a indústria de auto peças no Brasil há duas décadas. 


Insensibilidade do governo, ausente em política pública para o setor, permite fechamento, crises e vendas de empresas símbolo, presença de capital e, até, decisões estrangeiras em empresas operando em seu solo.

Mercedes confirma picape
Notícia da Coluna há ano e meio, foi confirmada por Volker Mornhinweg, CEO da divisão de vans da Mercedes-Benz: fará picape com capacidade de carga de 1 t, cuidados de conforto, aparência, decoração e rodar próximo a automóvel, demanda do nascente segmento mundial. 


A informação aqui publicada previa – confirmada por executivos argentinos – construção sobre a estrutura mecânica da van Vito, em produção no vizinho país, motor Diesel pequeno, vocação para melhor aceleração e velocidade em lugar de deslocamento de carga. 

Tração dianteira, possibilidade 4x4. 

Mercados visados são Alemanha, Austrália, América Latina e África do Sul.

Novidade confirmada por Dieter Zetsche, CEO da área de automóveis, com a missão de resgatar o primeiro lugar nas vendas do segmento Premium


Hoje, a Mercedes é terceira posição, em briga embolada com Audi e BMW. 

Vans na Mercedes estão sob o guarda-chuva da área de automóveis.

Tentativa proposta para o picape Mercedes



Roda-a-Roda

Alarme – Queda de valor do Real frente ao Dólar dos EUA traz consequências extra fronteiras. 


No Uruguai, a retração do mercado brasileiro para automóveis zero Km influencia na montagem dos chineses Chery e Lifan. 

Operação no vizinho país tem como maior cliente o Brasil, seguido da Argentina.

Tropeço – Crise econômica argentina impõe barreiras de importação, e assim Chery, por sua associada Socma, parou a produção. Lifan estuda seu futuro.

Bom – Ruim para o Uruguai, bom para o Brasil? 


Fonte do setor diz, delegação econômica da Lifan vem ao país analisar cenário, futuro, eventual fim da operação uruguaia, e investimentos para produção local.

Solução – Na pauta definições sobre o futuro com fábrica própria ou ajustes com a Chery, outra chinesa às voltas com muita ociosidade na capacidade de produção em sua usina recentemente inaugurada em Jacareí, SP.

Extremo – Uma das melhores ferramentas da mobilidade ganhou atualização. 


É o Unimog, o Mercedes rotulado Extreme Off-Roader. Motor e tomada de força recuados, cabine mais confortável. 

Oito marchas para a frente, seis para trás, velocidade mínima de 2,5 km/h com dedicação total na tração. 

Novidade maior, entrosamento industrial com os caminhões da marca.

Prêmio – Kias Soul EV e Sorento foram “Vencedor” e “Menção Honrosa” no Red Dot Awards, maior certame de design no mundo, neste ano com 5.000 concorrentes. 


Kia já recebeu 13 Red Dots, desde 2009, quando se diferenciou pela preocupação com o design, alavancando vendas.

up! – VW acertou a data de apresentação do up! com turbo compressor no tricilíndrico motor 1.0: julho. 


Sob o capô tropa de 100 a 115 cv. Marca não quer deixar o rótulo de fazer os 1.0 mais potentes do mercado, conquista no lançar os 1.0 turbo no Gol, mas não busca resultado performático, mas uso prazeroso. 

Daí, não o batizará Turbo ou GT. Talvez RS.

2º Tempo – Renault maquiou o Duster, 2º. SAV mais vendido no País, em para-choques, grade frontal e grupo óptico – atrás lâmpadas de LED, retocando o interior, incrementando a eletrônica de lazer. 


Motores revistos. 2.0 ganhou 6 cv – agora 143-148. 

No 1.6, um quilo de torque – 14,5 kgfm. Inicia o segundo de tempo da vida do produto.

Novo tempo – Segmento será o mais disputado em 2015: expansão prevista em 40%, contra retração nos demais; dois novos concorrentes pontuais, Honda HR-Ve Jeep Renegade, e do periférico Peugeot 2008. Nada será como antes.

Crença – Unique SG, concessionária SSangYong na Barra da Tijuca, Rio, RJ, fez festa e apresentou do modus operandi da empresa e nova linha de produtos da marca. 


Obras de arte, jardim, conforto ao cliente, sócios Paulinho Peres e Rafael Bechelin, contornam a retração do mercado com a diferenciação.

Moto – Italiana Ducati exporta mais dois modelos ao Brasil: muita eletrônica – acelerador, programas de condução, tela contando todos os acertos, freios, controle de tração. 


Mecânica comum, V2, 1198 cm3, 4 válvulas por cilindro. 1200, 135 cv. S, 145 cv. 

P’ra barato não servem: R$ 64.900 e R$ 73.900.

Motolet
– Empresa paulista passa o rodo no estoque de grandes marcas e cria o primeiro outlet de roupas, equipamentos e acessórios para motociclismo. 


Diz, no espírito do negócio, descontos de até 70%. Aqui: www.outletmoto.com.br

Eco – Scania implantou processo de pintura em prédio com 8.000 m2. 


Automatizada, reduz perdas, gasto de material menor em 40%, e tempo. 

Luz por 400 LEDs, ventilação positiva, eliminação dos resíduos por queima, com calor reaproveitado em estufas. 

Tempos novos, de ecologia e economia.

Talismã – A japonesa de velas de ignição NGK vê-se sob ópticas diferentes: é apenas mais uma investidora, recente patrocinadora da equipe Ferrari de Fórmula 1, ou portadora da sorte?

Cenário - Na primeira corrida com seu adesivo, Sebastian Vettel vitoriou na segunda prova da temporada, o GP da Malásia. 


Vettel nada ganhava há ano e meio, e a Ferrari não via o degrau superior do pódio há dois.

Retíficas RN – Na Coluna passada duas impropriedades: a tinta Sikkens, ora aplicada a reparos em Toyotas, não é PPG mas Akzo Nobel; no texto sobre o Renegade Diesel, a 120 km/h o motor gira a 2.000 rpm – a informação da fábrica diz 1.000 giros.

Gente – Carlos Santiago, engenheiro, 40, sossego. 


OOOO Novo diretor de produção de caminhões Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, SP e Juiz de Fora, MG. 

OOOO Antes era Fiat, tomando conta de tratores e colheitadeiras no Brasil, Argentina e Venezuela. OOOO
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O JEEP RENEGADE- QUE O BLOG TESTOU E PUBLICOU NO DIA 1/4 - VEM GANHANDO ELOGIOS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA. FERNANDO CALMON CONSIDEROU-O "ÍNTEGRO".


Alta Roda 

Nº 830 — 6/3/15

Fernando Calmon


RENEGADE, O ABRE-ALAS

Íntegro. Se fosse o caso de usar uma só palavra para definir o Jeep Renegade, esta é sob medida. 



Adjetivo de largo espectro cobre desde sua fidelidade ao estilo e conceitos da marca até sensação verdadeira de robustez quando se exige dele fora de estrada. 

Surpreende ainda o acabamento interno e a longa lista de equipamentos e opções inéditas.

Trata-se do primeiro SUV a diesel abaixo da barreira simbólica de R$ 100.000 (exatos R$ 99.900) com tração 4x4 não permanente, bloqueio central do diferencial, modo virtual de reduzida e caixa de câmbio automática de nove marchas. 

Suspensão independente nas quatro rodas, freio de estacionamento elétrico e controle de trajetória (ESC) compõem itens de série. 

Entre os opcionais se destacam o inédito (entre carros nacionais) sistema de assistência eletrônica para estacionar e dois tetos solares de compósito de fibra de vidro (o dianteiro, elétrico) destacáveis para guardar no porta-malas.

Em termos de segurança, o Renegade deverá obter nota máxima porque estruturalmente é igual ao produzido na Itália. 

Aqui pode ter também até sete bolsas de ar. 

Apesar de produzido em uma fábrica inteiramente nova, em Goiana (PE), com investimentos pesados, longe de alguns fornecedores e ainda à espera de investimentos atrasados em infraestrutura, o utilitário esporte compacto da Jeep tem preços bastante competitivos, em especial frente ao EcoSport e ao recém-lançado HR-V.

O preço inicial de 69.900 na versão Sport já o coloca em posição privilegiada e dentro de dois meses terá versão despojada por R$ 66.900.

A intermediária Longitude, de tração dianteira como a primeira, custa R$ 80.900 e traz câmbio automático de seis marchas. 

Todos os modelos a diesel nesse segmento, por legislação, devem ter tração nas quatro rodas, o que encarece bastante, além de não se encontrar combustível S-10 em todos os postos. 

No outro extremo se coloca a Trailhawk (2 L, 170 cv e impressionantes 35,7 kgfm) por R$ 116.900 que deve ter participação quase simbólica.

Cerca de 80% das vendas serão mesmo com motor flex de 1,75 L que manteve potência de 132 cv, mas teve ligeiro aumento de torque para bons 19,1 kgfm e em giro mais baixo. 

Em torno de metade do mix inicial está previsto com câmbio automático e aí começam alguns pontos fracos. 

Pela robustez do projeto este SUV pesa 1.432 kg e suas acelerações são relativamente modestas. 

Fábrica informa 0 a 100 km/h em 11,5 s, mas dá a impressão de ficar acima de 13 s (câmbio manual o deixa mais ágil).

Versão a diesel, com 250 kg extras em razão do motor, sistema de tração e equipamentos, acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 s (segundo o fabricante). 

Porém, o que se destaca é a 120 km/h o motor sussurrar a pouco menos de 2.000 rpm. 

Em uso fora de estrada o Renegade impressiona pela capacidade de vencer obstáculos sem ser desconfortável. 

Nos congestionamentos o rival HR-V tem a vantagem do freio de estacionamento elétrico de aplicação automática e liberação ao toque no acelerador, sempre muito conveniente.

Porta-malas do Renegade é limitado, apenas 260 litros, menor que alguns hatches compactos. 

No entanto perde por pouco para o EcoSport (com estepe fixado na tampa) e por muito para os 437 litros do HR-V. 

Entre estes três modelos o Jeep é o mais cotado para liderar, mas a Ford deve reagir e a Honda brigará para-choque a para-choque.

RODA VIVA

CONFORME
comentado pela Coluna a consolidação mundial ainda não terminou. Uma possível fusão entre Peugeot Citroën e FCA (Fiat Chrysler Automobiles) era especulada há tempos. 

O presidente do grupo francês, o português Carlos Tavares, admitiu abertura a negociações logo que superar a fase atual de recuperação financeira.

RENAULT garante: Logan e Sandero continuarão a ser fabricados em São José dos Pinhais (PR). Parte da produção será transferida para a Argentina pela complicada situação cambial e econômica do país vizinho. 

A marca francesa (ainda) não confirma, mas se dá como certo o compacto de baixo custo, sucessor do Clio, na fábrica paranaense.

SPIN Activ surgiu de pesquisas sobre atratividade do estepe fixado na tampa traseira. 

Para evitar danos involuntários em outros veículos, em manobras de ré, o sensor de distância é de série. De fato, indispensável no uso cotidiano. 

Retrovisão fica algo prejudicada e o peso extra do robusto sistema de suporte exige muito do motor de 1,8 L/108 cv, em especial com câmbio automático.

CRISE econômica do País não desanimou a Rolls-Royce. Decidiu importar seu modelo mais em conta, o Ghost Series II. 

Há um interessado em pagar R$ 2,9 milhões. Subsidiária da BMW, a centenária marca inglesa oferece duas opções de entre-eixos (3,2 m e 3,46 m). 

Como cresce agora em todo o mundo, por que não aqui em longo prazo?

MAIS uma prova da descentralização no mercado brasileiro. 

Em 2004 São Paulo respondia por um terço dos veículos novos vendidos. 

Uma década depois, em 2014, o estado representou 26% do total. Tendência é cair para 25%, ou menos.
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fernando@calmon.jor.br e twitter.com/fernandocalmon

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O JEEP RENEGADE CHEGA AO MERCADO PARA MEXER COM OS DESEJOS DOS BRASILEIROS. TEM PREÇOS QUE VARIAM DE R$ 69.900 A R$ 80.900 COM MOTOR FLEX E DE 99.900 A R$ 116.900, COM MOTOR TURBO DIESEL E CÂMBIO DE NOVE MARCHAS. O SUV PARA UNS, JIPE - NUNCA JIPINHO - PARA OUTROS, É SILENCIOSO, CONFORTÁVEL, TEM BOM DESEMPENHO, ESTABILIDADE E SEGURANÇA. DEPOIS DO TEST-DRIVE DE TRÊS VERSÕES, PODEMOS AFIRMAR QUE SE TRATA DE DE UM CARRO CONFIÁVEL. VALE A PENA EXPERIMENTAR!


Texto e fotos: Arnaldo Moreira


Testei três versões do novo Jeep Renegade, a grande novidade automotiva brasileira deste ano, e posso afirmar que se trata de um carro classudo, muito confortável, com belo acabamento, excelente dirigibilidade e estabilidade, espaçoso, de bom desempenho e tecnologia só encontrados em carros de maior valor.



jipe, com jeito de SUV, ou se quiser, o SUV com tipo de jipe, será vendido, já neste mês de Abril, nas 120 concessionárias da Chrysler/Jeep do País, em seis versões, três com motores flex e três com motor Diesel:

Sport 1.8 flex (M/T cinco marchas):R$ 69.900

Sport 1.8 flex (A/T seis marchas): R$ 75.900

Sport 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 99.900

Longitude 1.8 flex (A/T seis marchas): R$ 80.900

Longitude 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 109.900

Trailhawk 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 116.900, completíssimo.



Uma sétima versão, mais simples, com motor 1.8 flex, e câmbio manual, que custará R$ 66.900, já foi anunciada pela Jeep, para junho. 

A montadora pretende, assim, ampliar a concorrência neste segmento de SUV.



Bom caminho
Na minha vida de jornalista, além da cerca de meia centena de carros que já possui, testei, imagino eu, algo em torno de 250/300 outros e o último, um mimo da indústria automotiva brasileira, de 2015, me deixou com a sensação de que o País está avançando a passos firmes para fabricar automóveis cada vez de melhor qualidade. 

O Renagade produzido pela Jeep (leia-se Fiat), em Goiana, Pernambuco, é a prova disso.



A festa de lançamento aconteceu num dos mais belos monumentos históricos do Rio de Janeiro, que costumo apelidar de bibelô carioca, a Ilha Fiscal, lugar onde foi realizado o último baile do Império. 



Na entrada da Ilha Fiscal, um Jeep,
bisavô do Renegade, que serviu na
 II Guerra Mundial dava as
boas-vindas aos convidados.
Um show aberto pelo diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade do Grupo Fiat Chrysler, Marco Antônio Lage, que em nome da montadora deu as boas-vindas aos convidados brasileiros e de países da América Latina.
O espetáculo contou com diversos artistas, entre eles Erasmo Carlos, o eterno Tremendão, e Lenine, que abrilhantaram a noite.



De manhã, cedo, rumei para a Marina da Glória, onde estavam instalados equipamentos de teste do Renegade, para a parte mais prazerosa do evento: o teste do carro pelas ruas do Rio. Primeiro, saí com o Sport, 1.8 Flex, 4 x 2, automático. 

Jeep Renegade Longitude (Foto: Marcos Camargo/Jeep)

A primeira impressão, dizem, é a que fica, e logo ao sentar-me ao volante do Jeep senti que estava dentro de um carro muito interessante, com ótima visão externa. 


O conforto dos bancos chama a atenção.



O Renegade tem uma batida de porta abafada, como nos carros caros, os vãos das chapas da carroceria são justos e uniformes com materiais de boa qualidade. 



Jeep Renegade Longitude (Foto: Marcos Camargo/Jeep)



Jeep Renegade 1.8 Flex Automático
Os bancos - o do motorista tem um porta-objetos por baixo e regulagem elétrica total - são largos, confortáveis, também na traseira, com cintos de três pontos e encostos de cabeça, o volante de boa pega, como o assento, em couro, com controles de computador de bordo, e, atrás dele, as borboletas de trocas de marchas manuais.


O Renegade tem algo que na maioria dos modelos de hoje não é mais visível para os motoristas: o capô. A Jeep devolveu essa visão a quem está dentro do carro. Gostei!



Assim que entrei no trânsito matinal engarrafado do Aterro do Flamengo reparei num detalhe que considero muito importante num carro: o silêncio no habitáculo, e os engenheiros da Jeep capricharam nesse item. 

Jeep Renegade 1.8 Flex

O ar condicionado é silencioso e eficiente, dual zone e automático.





Equipado com um bom sistema multimídia, tela de 6,5" sensível ao toque, com navegador e câmera de ré, conexões Bluetooth e USBoferece som de excelente qualidade, ajudado pelo isolamento acústico eficaz do carro.   


Rodas de 17".

Segurança é outro item relevante no Renegade. Possui sete airbags, controles de tração e estabilidade e o freio de estacionamento é elétrico. 



O painel é emborrachado e tem muito pouco plástico. 



O espaço interno é amplo, mas o mesmo não se pode dizer do porta-malas de apenas 260 a 280 l, o menor do segmento.


Propulsores eficazes

Jeep Renegade 1.8 Flex

O motor EtorQ 1.8 16V, flex, de 130 cv (a gasolina) e 132 cv (etanol), recebeu um up grade e agora entrega 19,1 kgfm de torque (contra os 18,9 kgfm, anteriores) aos 3.750 rpm (antes aos 4.500 rpm) e toda a sua força a partir de 1.500 rpm. 

A Jeep explicou que o motor recebeu novos pistões, câmara de combustão, coletores de admissão e escape, e ainda válvulas maiores, velas de ignição menores e um variador de fase no comando de válvulas, o que gerou uma redução de 5% do consumo.


Sobre o câmbio automático, de seis velocidades, com troca de marchas nas borboletas atrás do volante, mais rápidas, o que posso dizer é que eficiente, silencioso e responde muito bem ao que se exige do carro. 



Em relação à versão Sport 1.8 flex, manual (1.432 kg), que testei depois, a diferença é pequena. 

Esta transmissão, 197 kg mais leve, do que a automática (1.629 kg) reflete-se em um ligeiro melhor desempenho, nada de muito significativo, mas que vale registrar.



Mas deixo claro que ambas as versões arrancam com vontade e retomam velocidade com eficiência. São seguras e confiáveis.

Luxo e economia


Chegou o momento de falar sobre o melhor dos Renegades, o Trailhawk 2.0 turbo Diesel, 4 x 4. Gente, é excelente. 

Um mimo entre os SUVs. A versão Diesel tem outras duas versões: Sport e Longitude.



“Projetado nos Estados Unidos, o Jeep Renegade não deriva de nenhum carro de passeio. Nasceu para ser um legítimo SUV compacto, com a grife Jeep e com inovações não só para seu segmento, mas para todo o mercado nacional”, afirma Sérgio Ferreira, diretor-geral da Chrysler Brasil e diretor da marca Jeep para a América Latina. 

O carro é um luxo. Vem equipado com o silencioso e novo motor Diesel-turbo VGT, 2.0 MultiJet II, de 170 vc a 3.750 rpm e torque de 35,7 kgfm, o mais potente da categoria, acoplado a uma transmissão de nove velocidades.

A Jeep garante que esta versão do Renegade tem autonomia para 950 km, o que permite fazer a viagem entre o Rio e São Paulo, ida e volta, sem reabastecer.


O 4 x 4 da Jeep desce essa rampa sem ajuda do freio.

Na volta da rua, o Renegade seguiu para o teste de esforço quando foi usado o sistema de tração 4 x 4 reduzida e foi testada a descida de rampa automática 

O 4 x 4, tem quatro modos:
O Padrão é automático e repassa a força para trás, quando necessário. 



O Sport limita o controle de tração e busca enviar até 60% do torque para a traseira, o que dá um toque esportivo. 



O Snow (neve) divide a tração em uma proporção contrário do Sport para evitar saídas de traseira e faz de tudo para não derrapar sobre o gelo, incluindo colocar o carro em movimento em segunda marcha e ajustar a atuação dos freios ABS para essa condição. 



Tanto nos modos Mud (lama) quanto no Sand (areia), os freios também mudam sua atuação e a tração fica em sua maioria na traseira.


Adicionar legenda

A Jeep criou um programa de revisões tabeladas para o Renegade. 

Os valores são os seguintes:
12 mil km/1 ano -  R$ 327,00

24 mil km/2 anos - R$ 477,00

36 mil km/3 anos - R$ 764,00

48 mil km/4 anos - R$ 684,00

60 mil km/5 anos - R$ 947,00


Dimensões: 
Comprimento: 4,292 m, 
Largura: 1,798 m (com retrovisores, 2,018 m), Altura: 1,688 m, 
Entre-eixos: 2,570 m 
Capacidades: Tanque 60 l, 
Porta-malas: 260/280 l, 
Peso: 1.674 kg.






terça-feira, 31 de março de 2015

AUDI DESENVOLVE SISTEMAS DE AUTOPILOTAGEM EM QUE O CONTROLADOR CENTRAL DE ASSISTÊNCIA À DIREÇÃO (zFAS) É O CORAÇÃO QUE GERENCIA TODO O PROCESSO. MONTADORA FARÁ SUA PRODUÇÃO EM SÉRIE NOS PRÓXIMOS DOIS ANOS. CARROS SEM MOTORISTA ANDANDO POR AÍ ESTÁ MAIS PERTO DO QUE SE IMAGINA.


Ingolstadt, 31 de março de 2015 — O controlador central de assistência à direção (zFAS) é o coração dos futuros sistemas de autopilotagem em desenvolvimento pela Audi. 

Esse cérebro central usa processadores de última geração e de alto desempenho e chegará às linhas de modelos da marca no futuro próximo. 

Ele é um marco chave na trajetória para funções de direção novas e automatizadas e uma demonstração do papel pioneiro que a Audi está assumindo no campo da autopilotagem. 

A empresa especialista em tecnologias Delphi foi premiada com o contrato para sua produção do equipamento em série.

A Audi desenvolveu esse centro de controle em colaboração com líderes internacionais em tecnologia. 

Sob a direção da Audi, uma equipe de especialistas da TTTech, Mobileye, nVidia e Delphi desenvolveu conjuntamente os vários componentes de hardware e software. 

A Audi escolheu a Delphi como fornecedora do futuro sistema para o painel eletrônico do zFAS.

Uma ampla gama de informações de sensores é reunida no zFAS. 

O controlador usa isso para computar rapidamente um modelo completo das imediações do veículo e disponibiliza essas informações para os vários sistemas de assistência. 

Ele é, portanto, a interface central para todas as funções da autopilotagem. 

No momento, a maioria dos sistemas de assistência ao motorista é gerenciada por controladores espacialmente separados. 

No futuro, a Audi será a primeira fabricante de automóveis a implementar essa função em uma arquitetura de domínio central. 

A Audi adotou uma abordagem inovadora para consolidar as funções, os sensores necessários, os hardwares dos componentes eletrônicos e a arquitetura do software em um sistema central. 

Desde o início, o foco principal foi o conceito de segurança. 

Os componentes eletrônicos de alto desempenho são um pré-requisito para a computação de alta potência em um pacote compacto. 
O painel do zFAS é equipado tanto com o processador móvel EyeQ3 da Mobileye quanto com o novo Tegra K1 da nVidia. 

A tremenda potência computacional provida por essa solução corresponde a toda arquitetura eletrônica de um carro médio bem equipado. 

Graças ao alto grau de integração, o novo painel tem o tamanho aproximado de um tablete PC. 

Seu conceito modular torna o zFAS flexível e escalável e, assim, possibilita inovações futuras em todos os aspectos.

A Audi também está trabalhando com fornecedores líderes nas suas áreas, tais como Bosch, Continental, Valeo e Delphi para desenvolver os sensores e elementos de atuação como os sistemas de frenagem e direção. 

O objetivo é desenvolver padrões comuns e oferecer aos clientes modernos sistemas de assistência ao motorista para proporcionar maior segurança, conforto e conveniência na estrada para uma direção totalmente automática.

No futuro próximo, o sistema Audi Connect permitirá que os carros pilotados da Audi também aprendam continuamente como eles são dirigidos. 

Os dados computados pelo painel do zFAS serão transferidos por meio da rede de telefonia celular - via LTE, onde estiver disponível para um núcleo de dados de TI nas nuvens. 

Ele processará aqueles dados usando algoritmos para aprendizagem automática por meio da inteligência artificial, antes de enviar os dados de volta para o carro. 

O painel do zFAS ampliará continuamente seus recursos para dominar situações ainda mais complexas e de forma cada vez melhor. 

Os carros autopilotados da Audi serão aperfeiçoados cada vez mais todos os dias com cada nova situação que eles vivenciarem.

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