O jipe, com jeito de SUV, ou se quiser, o SUV com tipo de jipe, será vendido, já neste mês de Abril, nas 120 concessionárias da Chrysler/Jeep do País, em seis versões, três com motores flex e três com motor Diesel:
Sport 1.8 flex (M/T cinco marchas):R$ 69.900
Sport 1.8 flex (A/T seis marchas): R$ 75.900
Sport 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 99.900
Longitude 1.8 flex (A/T seis marchas): R$ 80.900
Longitude 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 109.900
Trailhawk 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 116.900, completíssimo.
Sport 1.8 flex (A/T seis marchas): R$ 75.900
Sport 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 99.900
Longitude 1.8 flex (A/T seis marchas): R$ 80.900
Longitude 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 109.900
Trailhawk 2.0 turbodiesel 4×4 (A/T nove marchas): R$ 116.900, completíssimo.
Na minha vida de jornalista, além da cerca de meia centena de carros que já possui, testei, imagino eu, algo em torno de 250/300 outros e o último, um mimo da indústria automotiva brasileira, de 2015, me deixou com a sensação de que o País está avançando a passos firmes para fabricar automóveis cada vez de melhor qualidade.
O Renagade produzido pela Jeep (leia-se Fiat), em Goiana, Pernambuco, é a prova disso.
A festa de lançamento aconteceu num dos mais belos monumentos históricos do Rio de Janeiro, que costumo apelidar de bibelô carioca, a Ilha Fiscal, lugar onde foi realizado o último baile do Império.
O Renagade produzido pela Jeep (leia-se Fiat), em Goiana, Pernambuco, é a prova disso.
Na entrada da Ilha Fiscal, um Jeep, bisavô do Renegade, que serviu na II Guerra Mundial dava as boas-vindas aos convidados. |
O espetáculo contou com diversos artistas, entre eles Erasmo Carlos, o eterno Tremendão, e Lenine, que abrilhantaram a noite.
A primeira impressão, dizem, é a que fica, e logo ao sentar-me ao volante do Jeep senti que estava dentro de um carro muito interessante, com ótima visão externa.
O conforto dos bancos chama a atenção. |
O Renegade tem uma batida de porta abafada, como nos carros caros, os vãos das chapas da carroceria são justos e uniformes com materiais de boa qualidade.
Os bancos - o do motorista tem um porta-objetos por baixo e regulagem elétrica total - são largos, confortáveis, também na traseira, com cintos de três pontos e encostos de cabeça, o volante de boa pega, como o assento, em couro, com controles de computador de bordo, e, atrás dele, as borboletas de trocas de marchas manuais.
O Renegade tem algo que na maioria dos modelos de hoje não é mais visível para os motoristas: o capô. A Jeep devolveu essa visão a quem está dentro do carro. Gostei!
Assim que entrei no trânsito matinal engarrafado do Aterro do Flamengo reparei num detalhe que considero muito importante num carro: o silêncio no habitáculo, e os engenheiros da Jeep capricharam nesse item.
O ar condicionado é silencioso e eficiente, dual zone e automático.
Equipado com um bom sistema multimídia, tela de 6,5" sensível ao toque, com navegador e câmera de ré, conexões Bluetooth e USB, oferece som de excelente qualidade, ajudado pelo isolamento acústico eficaz do carro.
Segurança é outro item relevante no Renegade. Possui sete airbags, controles de tração e estabilidade e o freio de estacionamento é elétrico.
O painel é emborrachado e tem muito pouco plástico.
O espaço interno é amplo, mas o mesmo não se pode dizer do porta-malas de apenas 260 a 280 l, o menor do segmento.
Propulsores eficazes
O ar condicionado é silencioso e eficiente, dual zone e automático.
Rodas de 17". |
Propulsores eficazes
O motor EtorQ 1.8 16V, flex, de 130 cv (a gasolina) e 132 cv (etanol), recebeu um up grade e agora entrega 19,1 kgfm de torque (contra os 18,9 kgfm, anteriores) aos 3.750 rpm (antes aos 4.500 rpm) e toda a sua força a partir de 1.500 rpm.
A Jeep explicou que o motor recebeu novos pistões, câmara de combustão, coletores de admissão e escape, e ainda válvulas maiores, velas de ignição menores e um variador de fase no comando de válvulas, o que gerou uma redução de 5% do consumo.
Sobre o câmbio automático, de seis velocidades, com troca de marchas nas borboletas atrás do volante, mais rápidas, o que posso dizer é que eficiente, silencioso e responde muito bem ao que se exige do carro.
Em relação à versão Sport 1.8 flex, manual (1.432 kg), que testei depois, a diferença é pequena.
Esta transmissão, 197 kg mais leve, do que a automática (1.629 kg) reflete-se em um ligeiro melhor desempenho, nada de muito significativo, mas que vale registrar.
Esta transmissão, 197 kg mais leve, do que a automática (1.629 kg) reflete-se em um ligeiro melhor desempenho, nada de muito significativo, mas que vale registrar.
Mas deixo claro que ambas as versões arrancam com vontade e retomam velocidade com eficiência. São seguras e confiáveis.
Luxo e economia
Chegou o momento de falar sobre o melhor dos Renegades, o Trailhawk 2.0 turbo Diesel, 4 x 4. Gente, é excelente.
Um mimo entre os SUVs. A versão Diesel tem outras duas versões: Sport e Longitude.
O carro é um luxo. Vem equipado com o silencioso e novo motor Diesel-turbo VGT, 2.0 MultiJet II, de 170 vc a 3.750 rpm e torque de 35,7 kgfm, o mais potente da categoria, acoplado a uma transmissão de nove velocidades.
A Jeep garante que esta versão do Renegade tem autonomia para 950 km, o que permite fazer a viagem entre o Rio e São Paulo, ida e volta, sem reabastecer.
Na volta da rua, o Renegade seguiu para o teste de esforço quando foi usado o sistema de tração 4 x 4 reduzida e foi testada a descida de rampa automática
O 4 x 4, tem quatro modos:
O Padrão é automático e repassa a força para trás, quando necessário.
O Sport limita o controle de tração e busca enviar até 60% do torque para a traseira, o que dá um toque esportivo.
O Snow (neve) divide a tração em uma proporção contrário do Sport para evitar saídas de traseira e faz de tudo para não derrapar sobre o gelo, incluindo colocar o carro em movimento em segunda marcha e ajustar a atuação dos freios ABS para essa condição.
Tanto nos modos Mud (lama) quanto no Sand (areia), os freios também mudam sua atuação e a tração fica em sua maioria na traseira.
A Jeep criou um programa de revisões tabeladas para o Renegade.
Os valores são os seguintes:
12 mil km/1 ano - R$ 327,00
24 mil km/2 anos - R$ 477,00
36 mil km/3 anos - R$ 764,00
48 mil km/4 anos - R$ 684,00
60 mil km/5 anos - R$ 947,00
12 mil km/1 ano - R$ 327,00
24 mil km/2 anos - R$ 477,00
36 mil km/3 anos - R$ 764,00
48 mil km/4 anos - R$ 684,00
60 mil km/5 anos - R$ 947,00
Dimensões:
Comprimento: 4,292 m,
Largura: 1,798 m (com retrovisores, 2,018 m), Altura: 1,688 m,
Entre-eixos: 2,570 m
Capacidades: Tanque 60 l,
Porta-malas: 260/280 l,
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