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sábado, 3 de outubro de 2015

A HONDA VENDEU EM SEIS MESES CERCA DE 33.200 CARROS HR-V. COMERCIALIZADO EM QUATRO VERSÕES, A SUV CUSTA A PARTIR DE R$ 71.900, ATÉ R$ 90.700


SUV que não tem "cara de macho" e muito menos o design de "veículo de combate", o Honda HR-V fecha seus primeiros seis meses de participação no mercado brasileiro acumulando 33.183 unidades emplacadas e renovando a posição de líder em vendas com 15,13% no segmento dos SUV's.
Design de um coupé unido à funcionalidade de uma minivan e postura robusta de um SUV.

Lançado em março deste ano, o SUV da Honda oferece integração perfeita entre diferentes atributos, como robustez, espaço interno, segurança e dirigibilidade. 


Com design marcante, tecnologia, alto nível de sofisticação e versatilidade, o HR-V é equipado com motor 1.8 i-VTEC, transmissão CVT e freio de estacionamento eletrônico.

Concebido para exceder as novas demandas dos consumidores, o HR-V reúne de forma inédita as qualidades e os pontos fortes de carros de diversos segmentos com um posicionamento inovador. 


O modelo apresenta de forma única a integração perfeita entre sofisticação, performance, eficiência energética, tecnologia, versatilidade e robustez, com um tamanho ideal de carroceria.

Em seu interior, o amplo espaço e a praticidade são pontos fortes. Desenvolvido sob a filosofia “Máximo para o Homem, Mínimo para a Máquina” e com tanque de combustível na posição central, o HR-V permite acomodar até cinco ocupantes com conforto. 


O veículo ainda permite o uso extensivo do compartimento de carga, por meio do sistema ULT (Utility Long Tall – Utilitário Longo Alto) de arranjo dos assentos.

Outro destaque é seu cockpit com design esportivo e sofisticado no qual se destaca o console central elevado, que cria ambientes exclusivos para o motorista e o passageiro da frente, e uso de materiais macios ao toque, combinando áreas de tecido e couro, que o posicionam como veículo de categoria superior em todas as suas versões: LX, EX e EXL.

Com tração dianteira e motor 1.8 i-VTEC aliado à transmissão CVT ou ao câmbio manual de seis velocidades, o HR-V entrega performance com economia de combustível. 


O prazer ao dirigir é complementado pela sensação de segurança do veículo, proporcionada pela posição de direção elevada típica de um SUV (Sport Utility Vehicle).

Por estabelecer novos valores e agregar vantagens de segmentos distintos, o modelo conquista consumidores de diversas categorias.



Sedutor
Veículo que inaugurou a nova geração de SUVs da Honda, o HR-V reúne a robustez e imponência do utilitário esportivo com o toque pessoal do coupé e a versatilidade da minivan. 


Com base no conceito Dynamic Cross Solid, o design exterior transmite a sensação de força e dinamismo, combinando a jovialidade do SUV com a sedução de um modelo premium.

A frente é composta por uma grade arrojada e larga com acabamento em black piano, envolvida pelo para-choque e pelo conjunto de faróis alongados que se estendem até o para-lama, trazendo a atual identidade visual da Honda – Solid Wing Face.

Nas laterais, as duas linhas sólidas que cortam a carroceria são criadas com um traçado dinâmico, distinto e agudo a partir da coluna “C”. 


As portas traseiras trazem maçanetas embutidas, reforçando a esportividade do design coupé. 

A parte traseira do veículo apresenta um visual mais elevado, refletindo uma postura forte e robusta. 

Para dar um toque ainda mais requintado, lanternas, luzes de freio e brake light com LEDs.


Sofisticado e versátil
O interior do Honda HR-V une sofisticação, conforto, versatilidade e grande espaço para os passageiros e carga, uma combinação de valores exclusivos para o mercado brasileiro.

A primeira característica que impressiona ao entrar no veículo é a esportividade do design da cabine, com console central elevado e painel de instrumentos moderno e de fácil leitura, transmitindo a sensação de um cockpit.

Além do ajuste de luminosidade dos instrumentos, o motorista pode personalizar a cor do aro que circula o velocímetro, escolhendo entre sete diferentes opções (amarelo, laranja, vermelho, rosa, roxo, azul e branco).

Em toda a linha, o uso de materiais macios ao toque traz uma atmosfera elegante ao HR-V, juntamente com as amplas saídas de ar com fluxo diferenciado. 



A coluna de direção tem ajuste de altura e profundidade, assim como o banco do motorista, permitindo encontrar a posição ideal para dirigir. 

Entre os itens de série, o modelo traz ar-condicionado, freio de estacionamento com acionamento eletrônico, vidros elétricos com um toque para subida/descida e sistema de áudio com CD player e entrada USB. 

As versões EX e EXL possuem ainda piloto automático e volante com revestimento em couro.

Na EXL, o ar-condicionado é digital, possibilitando a manutenção da temperatura programada no interior do veículo, e os comandos são touch screen, o que confere ainda mais requinte ao modelo. 


Nessa configuração topo de linha, o HR-V é equipado com airbags frontais e laterais, além do exclusivo sistema multimídia com monitor multi touchscreen de 7” e navegador integrado ao painel.

Essa unidade traz software de última geração, com GPS integrado contendo as informações de trânsito das principais capitais do país – inicialmente, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG). 

O hardware possibilita a conexão Wi-Fi (via hotspot) com o uso de browser para acesso à internet , além de Bluetooth com voice tag para chamadas telefônicas e reprodução de áudio.

O sistema multimídia também conta com uma entrada HDMI, que permite o espelhamento de dispositivos como celulares, tablets e câmeras digitais para a reprodução de áudio e vídeo (quando o veículo estiver com o freio de estacionamento acionado), duas entradas USB e CD player.


No display é possível ainda a reprodução de imagem da câmera de ré com três modos de visão (normal, com campo ampliado e de cima para baixo), incluindo a função de guia dinâmica, na qual a linha de guia acompanha a rotação do volante. 

Todas as versões são equipadas com HFT (Hands Free Telephone) por meio de comandos no volante, evitando que o motorista se distraia ou precise tirar as mãos da direção ao atender uma chamada.

Além da sofisticação e design esportivo, o grande espaço interno e a praticidade são destaques do HR-V. 


Com 4.295 mm de comprimento, 1.586 mm de altura, 2.610 mm de entre-eixos, 1.770 mm de largura e a disposição central do tanque de combustível, o modelo permite acomodar confortavelmente até cinco passageiros e uso extensivo do compartimento de carga.

O porta-malas possui 437 litros de capacidade.


A versatilidade é garantida pela adoção do eficiente sistema ULT (Utility Long Tall – Utilitário Longo Alto) de arranjo dos assentos. 

A flexibilidade dos bancos assegura uma ampla gama de possibilidades de acomodação de carga, independente do volume, comprimento ou altura dos objetos.


A disposição dos assentos do HR-V e o ângulo de apoio lombar otimizado proporcionam conforto, sensação de segurança e privilegiam a postura correta, para evitar que a viagem seja cansativa, mesmo em longos trajetos.

O revestimento dos bancos também contribui para um interior aconchegante, com tecido nas versões LX e EX, e couro na EXL.

Prazeroso, seguro e eficiente
O HR-V é equipado com o consagrado propulsor i-VTEC 1.8 SOHC, que adota o moderno sistema FlexOne. 


Essa tecnologia dispensa o tanque auxiliar para partida a frio, garantindo um acionamento do motor de forma rápida e segura, mesmo em situação de baixa temperatura ambiente, além de performance com economia de combustível. 

Ao acionar o controle da chave para destravar as portas, um conjunto de aquecedores entra em ação diretamente na linha de combustível tornando a temperatura, principalmente do etanol, ideal para compor uma mistura ar/combustível pronta para entrar em combustão imediata.



O motor i-VTEC 1.8 gera potência máxima de 139 cv a 6.300 rpm e torque de 17,44 kgfm a 5.000 rpm com a utilização de etanol – quando abastecido com gasolina, são 140 cv a 6.500 rpm e 17,34 kgfm a 4.800 rpm. 


Além da opção de transmissão manual com seis velocidades (exclusiva para a LX), a versão de entrada conta com a CVT (Continuously Variable Transmission – Transmissão Continuamente Variável). 

Esse câmbio também foi adotado nas versões EX e EXL, sendo que o sistema conta com conversor de torque e uma excelente elasticidade de giro, o que melhora a tração em baixas velocidades, proporcionando uma resposta mais rápida, aceleração linear e economia de combustível.

A versão top de linha ainda possui paddle shift (aletas no volante) e sete marchas simuladas, para uma condução mais dinâmica.

Para garantir performance com segurança, toda a linha HR-V traz, de série, o controle de tração/estabilidade VSA (Vehicle Stability Assist) e o sistema de direção MA-EPS (Motion Adaptive Electric Power Steering).


Esse dispositivo interpreta o movimento do motorista favorecendo ou enrijecendo o esterço da direção quando o carro começa a sair da trajetória em uma curva, auxiliando na retomada do controle do veículo.

O modelo é equipado, ainda, com o HSA (Hill Start Assist), assistente de partida em rampa, que mantém o veículo freado por alguns segundos para auxiliar a saída em aclives.


Também são itens de série os pneus 215/55 R17, as rodas de 17” com design esportivo (nas versões com câmbio CVT) e o sistema de freios a disco nas quatro rodas com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição de frenagem).


O HR-V é o primeiro veículo com produção nacional a trazer freio de estacionamento eletrônico (EPB) e sistema Brake Hold de série. 

Com essa tecnologia, se o motorista acionar o freio e mantiver o carro parado por um longo período, como em um congestionamento, o controle elétrico do freio de estacionamento é automaticamente ativado. 

Mesmo que o condutor tire o pé do pedal, o veículo permanecerá freado e, ao acelerar, o freio é automaticamente liberado, oferecendo mais conforto em trânsito urbano.

O SUV traz ainda, na versão EXL, retrovisores com rebatimento elétrico e a função Tilt Down, que ajusta para baixo automaticamente o espelho retrovisor direito quando o motorista engata a marcha à ré, facilitando a visualização de obstáculos durante a execução de manobras e balizas. 

Quando desengata a ré, o espelho volta para a posição anterior. As versões EX e EXL possuem também luzes indicadoras de direção em LED nos retrovisores.

Os clientes que quiserem deixar o HR-V mais personalizado poderão contar com uma linha completa de acessórios originais, desenvolvidos pela divisão Honda Access, sendo 19 itens externos e 11 internos. 

Entre os destaques estão grade dianteira cromada, aplique frontal no para-choque, bagageiro de teto com suporte para bicicleta, pedaleiras esportivas, soleiras iluminadas para as portas e iluminação interna (sob o painel).

Concebido para atender às expectativas do consumidor que busca um veículo inovador e completo, o HR-V possui três anos de garantia, sem limite de quilometragem e está disponível nas cores:

Branco Taffetá Sólido
Prata Global Metálico
Cinza Iridium Metálico
Cinza Barium Metálico
Preto Cristal Perolizado
Marrom Júpiter Metálico
Vermelho Mercúrio Perolizado (exclusiva)

Preços públicos sugeridos:
LX MT – R$ 71.900
LX CVT – R$ 77.400
EX CVT – R$ 82.400
EXL CVT – R$ 90.700.



CONTRA A GASOLINA CARA MAIS ATENÇÃO NA MANUTENÇÃO DE SEU CARRO

Com reajuste de 6% do preço da gasolina nas refinarias, motorista deve ficar atento à manutenção da vela de ignição, que garante a queima correta da gasolina e evita desperdícios

Com reajuste de 6% no preço da gasolina nas refinarias, a fabricante mundial de velas de ignição, NGK, lembra que o componente auxilia na economia e ajuda a reduzir os efeitos da alta dos preços do combustível.

Entre os itens que merecem mais atenção, a vela exerce papel fundamental no consumo, pois é responsável por garantir que todo o combustível seja queimado sem desperdício. 


Segundo Hiromori Mori, técnico de Assistência Técnica da NGK, o funcionamento irregular da peça nem sempre é claramente perceptível ao proprietário do veículo.

“Por conta da evolução tecnológica, os motores estão condicionados a trabalhar nas situações mais adversas. 


Por esta razão, quando o problema começa a ser percebido, é sinal de que a falha está ocorrendo há algum tempo”, alerta. 

“Velas demasiadamente desgastadas provocam consumo excessivo, irregularidades no funcionamento, aumento de emissões de poluentes e pode comprometer outros componentes, como cabos, bobinas, transformador, distribuidor e catalisador.

A NGK recomenda a revisão e inspeção do componente quando o motorista notar dificuldades na partida e falhas durante retomadas, a cada 10.000 km ou anualmente, aquilo que ocorrer primeiro. 


A empresa reforça a importância da checagem por um profissional qualificado.

Cabo de ignição

Os cabos de ignição, responsáveis por conduzir a alta tensão produzida pela bobina (transformador) até as velas, sem permitir fuga de corrente, igualmente necessitam de checagem periódica, que deve ser realizada a cada 60.000 quilômetros ou três anos.

Sensor de Oxigênio
O sensor de oxigênio, também conhecido como sonda lambda e comercializado com a marca NTK, é responsável pela análise da condição da queima de combustível, sendo imprescindível no controle de emissão de poluentes e no consumo.

A peça compara a concentração de oxigênio nos gases do motor com o ar ambiente, possibilitando o ajuste da quantidade de combustível injetado na câmara de combustão. 


Este processo promove a melhor relação entre desempenho, consumo e emissões. A sonda com funcionamento irregular pode acelerar a deterioração de outras peças, como o catalisador.

PICAPE NOVA RENAULT DUSTER, NA FRENTE, OROCH, NA TRASEIRA, É LANÇADA COM META DE MARCA CHEGAR AOS 8% DE MERCADO NO BRASIL, EM MEIO AO ESCÂNDALO DOS MOTORES DIESEL DAS MARCAS DOMINADAS PELA VW. E AINDA TEM O AUTOCLASSICA DE BUENOS AIRES DE 9 A 12 DESTE MÊS, SÃO TEMAS DO ROBERTO NASSER



Coluna nº 4.015 - 2 de outubro de 2015
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Renault Duster Oroch, picape, outro nível

O Duster Oroch não é apenas mais um picape concorrente em segmento expansionista – 900% entre 2010 e 2014, vendendo 450 mil unidades, e no período as cabine duplas expandiram vendas em 50%. 

Na América Latina, mercado visado, em 2014, venderam-se 1,2 milhão de unidades. É ferramenta para cumprir meta e dever: conquistar 8% do mercado brasileiro – hoje tem 7,5% -, e chegar aos 10% cobrados por Carlos Ghosn, o presidente mundial.

É boa fórmula, liderada pela Renault, e logo seguida pela Fiat. Ambas apostam num picape intermediário entre os pequenos, derivados de automóveis com estrutura monobloco, e os médios, construídos sobre chassis com longarinas. 

A posição é tão invulgar quanto boa, pois com clientela para uso em serviço; serão ponto de ascensão para os desejosos em bom espaço interno; e de descenso prático aos donos dos trambolhosos picapes médios com cabine dupla e SUVs desmesurados, incômodos no trânsito, irritantes na procura para vagas. 

No caso do Oroch – a pronúncia é oroque –, nome de tribo russa com 300 membros..., o fato de utilizar a sólida plataforma do Duster, reforçada na parte de carga, garante duas características importantes aos clientes: bom espaço interno, e caçamba como um grande porta-malas.

Ao lançamento a conformação é em cabine dupla, motorização 1,6 litro e 110/113 cv, gasálcool e álcool, transmissão mecânica de 5 marchas, e 2,0, 143/148 cv importados, assim como o câmbio mecânico de seis velocidades. 

Automático e tração nas quatro rodas virão em 2016. Porta característica de relevo, a suspensão independente nas quatro rodas, com molas helicoidais, oferecendo grande estabilidade e insuspeitado conforto de rolagem – implementando pelo aumento de 15 cm na distância entre eixos – 2,89m. O Oroch não é um Duster com teto seccionado. 

As características do mercado exigiram abandonar o projeto do Picape Dacia, de origem rumena – lá um Duster cortado -, e em cabine simples. 

Daí usar o conhecimento do Tecnocentre, a área de desenvolvimento na França, e do escritório da Renault Design América Latina, criando produto para as características continentais, com destaque ao desenho e aos arremates, atendendo a demandas de público variado. 

Amplo público: desde a senhora apreciadora da posição superior de conduzir e das largas portas traseiras para entra-e-sai de meninos, hábil para andar no trânsito da cidade e conseguir estacionar em vagas de shoppings, quanto atender aos estancieros argentino, uruguaio, ao fazendeiro brasileiro, cansados de direção pesada, dos sacolejos e de corrigir o curso de seu picape grande. Inclui clientela jovem, e quem nele vê dois veículos num só. 

Para cargas compridas há um extensor para a caçamba, permitindo, por exemplo, carregar moto em posição transversal. 

É amplo o leque de clientes, e a diferença está em ter rodagem de automóvel e capacidade de carga de um picape pequeno. 

Neste setor, o peso permitido é de 650 kg, entre passageiros e carga. Apesar de o perfil do usuário de picapes deste porte nunca os utilizar para trabalho, a caçamba é revestida por berço plástico, e há ganchos para ancorar eventual carga. 

Para público divergente entre as capacidades do veículo e seu uso, confortos interativos, conectividade, incluindo versão atualizada do Media Nav, sensor de ré, piloto automático e computador de bordo.

O Oroch será disponível para test-drive nos revendedores a partir de outubro, e Preços vão de R$ 62.290 para a versão de entrada, Expression 1,6, a R$ 72.490 pela versão de topo, Dynamique 2,0.



Picape Renault Duster Oroch, segmento novo, nem médio, nem 


Fumaças do Dieselgate
O problema da Volkswagen com as emissões poluentes de seus motores diesel apenas começam seu nublado caminho. 

Similares recentes, como descombinação entre pneus Firestone e Fords Explorer, o nunca explicado caso dos tapetes Toyota, ou a economia porca nos interruptores de ignição dos Chevrolet serão economicamente residuais.

De objetivo, a empresa, como a Coluna antecipou, pinçou Matthias Mueller, da presidência da Porsche, elevando-o à holding VW AG, e aplicou medidas como garantir os veículos; prometer sanar os problemas com rapidez. 

Administrativamente separou as marcas por grupo; criou diretoria para os negócios no continente norte americano. 

Para lá deslocou Winfried Vahland, presidente da Seat, fabricante dos VW espanhóis, abrindo espaço à promoção de Luca de Meo, 48, ex-diretor de Vendas da Audi. 

O presidente da VW of America foi mantido mas sob novo chefe direto. De surpresas, demissão de Christian Klinger da poderosa direção de vendas da marca VW. 

Bom para o Brasil. De longe fazia o comando comercial da nossa VW, enviando diretores fugazes ou fora de sintonia, causando enorme e onerosa perda de mercado. 

Contra Klinger se insurgiram Thomas Schmall, ex-presidente, e David Powels, Em situação incômoda ficou Ulrich Rackenberg, espécie de professor Pardal do grupo. 

Visto como conhecedor do problema dos diesel, não foi demitido, mas afastado de funções, junto com seu sucessor, Wolfgang Hatz, então o chefe 

Futuro

No discurso de posse Mueller prometeu todos os esforços para desenvolver e implementar atos de compliance, o relacionamento público institucional, de máxima transparência, e cobrar conclusões corretas para a situação, resgatar a confiança pública. Internamente agrupou marcas: carros esporte e motores entre eixos: Porsche, Bentley e Bugatti. Lamborghini, apesar de seu motor entre eixos, e as motos Ducati, formam grupo com a Audi, acionista de ambas. 

Marca VW, por produtos congêneres, está com Seat e Sköda.Terá quatro chefes regionais, para conter o egocentrismo antes tolerado, mas agora criticado pelo poderoso Conselho Supervisor.

Para entender
A EPA, poderosa agência norte americana de proteção ao meio ambiente declarou, motores diesel VW emitiam poluentes em medidas superiores ao limite máximo. 

Explicou, quando submetidos à avaliação, identificavam o protocolo, e se auto regulavam para enquadrar-se aos parâmetros legais.

Volume de vendas nos EUA é grande e, no total mundial, incluindo VW, Audi, Seat e Sköda, supera 11 milhões de unidades, e a desfeita pública provocou a saída de Martin Winterkorn no passo mais elevado de sua carreira – extensão do contrato como CEO, e posse no Conselho Supervisor.

A origem do problema estaria em 2007, quando concluiu-se, nova geração de motores diesel não se enquadraria nos padrões de emissões da EPA, exigindo gastos de 300 Euros/unidade para solução petroquímica, o uso de ureia para lavar os gases – o ARLA utilizado por alguns caminhões -, e a VW desistiu. 

Era época da assunção do ora demissionário Winterkorn, e um de seus projetos era ampliar presença no mercado dos EUA, com poucas vendas pela Volkswagen. 

Definiu-se concorrer em raia própria, longe de Toyota e Honda, com os sedãs a diesel, não disponível nos sedãs orientais lá produzidos.

Uma das teorias do início do desrespeito legal, situação nublada ao público, ligam Winterkorn a Rackenberg, um querendo, e o outro sabendo conduzir o problema das emissões. O futuro dirá a realidade.

Tamanho do prejuízo é imensurável, e a VW AG separou metade do lucro presumido, 6,5B de Euros para despesas nos EUA. 

Com o susto, semana passada as ações da empresa caíram 22,4 bilhões de Euros, metade de seu valor. 

O varejo começa com 11 milhões de veículos necessitando substituir um chip ora inexistente; prolonga-se com o governo dos EUA querendo receber a renúncia fiscal superior a US$ 1.000/unidade diesel; e também a multa por poluição. 

Idem para outros países. Há, ainda, o varejo do varejo, com revendedores VW nos EUA proibidos de vender os automóveis diesel em estoque –, buscando ressarcimento; e inquantificada reação dos consumidores. 

Após aplicar o chip obediente à legislação, proprietários verão cair a disposição de seus veículos pela redução da potência. 

Ficarão com eles? Irão devolve-los? Vende-los-ão indo acionar a VW pela diferença perdida? 

Institucionalmente, a agência Dow Jones, premiando a VW como líder em sustentabilidade, cassou a láurea.

Outros lados há: promotores da Baixa Saxônica, antes acusando Martin Winterkorn, recuaram, dizendo ter uma investigação no início e sem base concreta para acusar quem quer que seja. 

Projeções indicam queda econômica entre 1% e 1,5% na República Tcheca e na Hungria. 

Na primeira opera a grande fábrica da Sköda. Na outra, produz e exporta os motores VW diesel. 

E, por registrar, a holding Porsche SE, maior acionista da VW AG, aproveitou ocasião, a recente ruptura com a Suzuki, a queda do valor das ações, e adquiriu o 1,5% detidas pela pequena nipônica na maior das alemãs. Negócio aumenta o mando da SE, com 52,2% da VW AG.

Como se imagina, desdobramentos difíceis de listar e de projetar o prejuízo, mas sem dúvidas grande, o maior já enfrentado pela empresa em seus 78 anos de vida.

Autoclasica, grande festa do antigomobilismo no Mercosul
Na América do Sul não há encontro de veículos de coleção tão rico quanto o Autoclasica, Buenos Aires, 9 a 12 de outubro. Automóveis, carros de corridas, motocicletas, motores antigos, desfiles em trajes de época – no dia 10, sábado -, corridas entre expositores, e neste ano atração especial, o Junior Prix, corridinha de carrinhos infantis de época, para crianças entre 4 e 6 anos – um fino investimento para conquista de futuros colecionadores.

Expansão do evento ampliou horário de funcionamento, agora de 9h às 18h30, e re diagramar o espaço interno no Hipódromo de San Isidro, beiradas de Buenos Aires. 

Feira de Peças, lá chamada Autojumble, dividida entre automóveis e motos, e a ala de Motojumble conta com atrações idênticas, incluindo venda de motos e veículos antigos, bancas de peças, acessórios, literatura. 

É um dos pontos fortes do evento – consome um dia para percorrer. Organizado pelo Club de Automóviles Clasicos da República Argentina, sua décima quinta exitosa edição reunirá 900 veículos clássicos e históricos. 

É aula em organização, e má constatação de como os vizinhos preservaram seu bom acervo automobilístico transformando-o em história, o que não ocorreu aqui. A exposição é uma festa de clubes.

Topo do evento, premiação por categorias pelo padrão internacional da FIVA, entidade reguladora do setor, incluindo glória suprema, almejada por todos os expositores: ser escolhido o Best of Show. Domingo, 11, 14h.

Entrada 120 pesos – entre R$ 40 e 50, dependendo do câmbio, oficial ou Blue, paralelo institucionalizado. 

Melhor acesso é por trem suburbano, partindo da estação Retiro. San Isidro fica 45 minutos de Buenos Aires. 

Este ano, as marcas homenageadas serão Bugatti, Ferrari, Citroën por seu modelo DS e Peugeot pelo 403, primeiro da marca fabricado na Argentina.

Cartaz da Autoclasica. Para quem gosta ou quer aprender. 


Roda-a-Roda 

Elétrico – Dongfeng Renault Automotive Company, joint-venture entre sino-francesa anunciou produzir carros elétricos, baseados sobre a plataforma do Fluence Z.E. Venderá apenas no mercado chinês. 

E? – Pode parecer curioso, pois a Dongfeng é sócia de outra francesa, a PSA, reunindo Peugeot e Citroën. Mas em negócios não há fidelidade de marcas.

Lista – Citroën informa, abriu reservas para o novo C4 Picasso importado. Tem design forte e bem marcado, com dedicação ao espaço interno, poltronas com apoio de pés e massageador, tela com 30 cm, motor 1.6 THP, turbo, câmbio de seis marchas. R$ 110.900.

Fim – Para instalar fábrica, na Argentina, e fazer sólida base na América do Sul, Nissan Corporation comprou a Nissan Argentina S.A, a NASA, desde 2012 sua representante. Iniciará fazer picapes nas instalações da aliançada Renault.

Do ramo - Operador da marca na Argentina era Manuel Antelo. Faz a logística fluvial de muitas marcas de automóveis e, no tema, antes foi o dono da Ciadea, representante Renault, tendo passado a representação à representada.

Situação – Redução de vendas no mercado de carros O Km instou Hyundai a mudar estética e mecânica de seu HB20 – e aumentar preço. 

Retocou lanternas e para-choques, e motores melhoraram rendimento - reduziu consumo 6,5% no 1,6, levando-o à classificação A no Programa Brasileiro de Etiquetagem no Inmetro. Transmissões mudaram. Mecânica e automática com seis velocidades.

... 2 – Hyundai segue o mercado, aumentando conteúdo dos carros e seus preços. Assim, desde a versão básica Comfort, há vidros e travas elétricas.

Preços de R$ 39 mil a R$ 63.335 para versão Comfort Premium, motor 1.6, transmissão automática, revestimento em couro e central multimídia.

Quanto – Talvez o centímetro de automóvel mais caro no País. Sedã e hatch enfeitado, o X, sem mudanças. 

Promoção – Fiat equipou o Siena EL nas versões 1,0 e 1,4 ampliando conteúdos de conforto pessoal, com volante regulável em altura, ar condicionado, travas elétricas, sensor traseiro de estacionamento, rádio com Bluetooth. Preços, 1,0 a R$ 35.770; 1,4, R4 38.500.

Sem chances – Perguntei a Fabrice Cambolive, novo presidente da Renault, e o executor do controle da marca sobre a russa Autovaz, fabricante dos Lada, sobre a possibilidade de fazer aqui um jipe Niva com as atualizações recebidas recentemente – como se produz na Rússia. Sorriu. Sem chances.

Mercado – O País sem asfalto continua sem um jipe simples e adequado à sua realidade no campo.

Situação – Para baixar custos Audi A3 e Golf, ambos com plataforma MQB e motor TSI 1.4, em produção na mesma fábrica Volkswagen, em São José dos Pinhais, PR, simplificarão o eixo traseiro. 

Sai o evoluído Multi Link, braços múltiplos, entra eixo de torção, solução do tempo do Passat. Versões 2.0, mais caras, poderão ter a suspensão original.

Cenário – Em meio ao lançamento do picape Renault Duster Oroch, jornalistas receberam em seus SmartPhones mensagem da Fiat. 

Confirmava Toro como nome de seu picape concorrente, informava lançamento para 2016.

Coerência – Talvez inspirada no criador de palavras, o também mineiro Guimarães Rosa, enquadrou-o em nova classificação veicular. Diz, é um SUP (?) Sport Utility Pick-Up ... Estará como o Oroch, picape nem pequeno, nem médio.

Picape Fiat Toro 2016. SUP?



Nome – Tentando corrigir os defeitos de sua transmissão automatizada dita PowerShift, Ford diz ter sanado defeitos em retentor de óleo e barulhos internos, e aumentado garantia da série anterior para 5 anos. 

Mudança - No novo EcoSport, com motor Sigma, voltou a garantia para três anos, e não o chama mais de PowerShift, mas Transmissão Sequencial de Seis Velocidades.

Razão – Fugiu do nome. Faziam trocadilho pavoroso, chamando-a PowerShit – excremento,em inglês. 

Democratização – Matéria controversa, o DPVAT, o seguro obrigatório, Projeto de Lei 558/2015 do senador José Medeiros, PPS-MT, quer deixar ao contratante a escolha da seguradora, escapando à Líder, seguradora comum.

Oposição – Razão principal, concorrência baixará preço e melhorará serviço. PL aguarda análise da Comissão de Justiça para saber da juridicidade. Prevê-se oposição poderosa. 

DPVAT é uma caixa preta. A base do projeto é a cobertura do texto constitucional contra o monopólio.

Novidade – Mopar, área de acessórios da FCA, iniciou vender o triciclo elétrico Trikke. É curiosidade mecânica prática, segura e divertida, desenvolvido para andar em espaços fechados, como parques e condomínios. 

Motor elétrico de 36 volts e 250 watts montado na roda dianteira. Dólar leva-o a R$ 5.400,00. 

Trikke, esquisito, divertido



Pneus – Fornecedor exclusivo e fundamental para os resultados, os pneus da Fórmula 1 têm rigor administrativo próprio para sua logística. 

Produzidos, cada um recebe código de barras fornecido pela FIA, a federação de automobilismo.

Caminho – Prontos pneu e etiqueta, indicando data, tipo, composição, vulcanização, lista enviada, o centro de logística os agrupa em jogos de quatro unidades para ser escolhidos pela FIA para os treinos. 

A Pirelli garante a produção e todo o controle é pela entidade do automobilismo. Saber mais? 



Moda – Para apresentar sua moto Scrambler a público de elevada renda, Ducati inaugura espaço de entretenimento no cruzamento das ruas Oscar Freire e Consolação, nos Jardins, S Paulo. 

Coisa fugaz, vai até 4 de outubro, mescla o design pós vintage da moto com música e gastronomia.

Gente – Sandra Mariani, nova Diretora Financeira Corporativa, CFO na Navistar Mercosul, controladora do International Caminhões e MWM Motores Diesel. 

OOOO Acumulará com RH e TI, fala direto com o presidente. 

OOOO Do ramo, foi CFO da GM Brasil e assessora da presidência na GM Corporation.

Fazer automóveis no Brasil. Fiat começou primeiro

Usualmente quando se listam as marcas pioneiras no país a Ford é citada como a pioneira, tendo aqui chegado em 1919. Informação carece de fundamento. 

Por representante montou seus primeiros Modelo T, na Bahia, em 1917. No citado 1919, decidiu vir para o Brasil, instalando-se em 1920.

A Fiat havia chegado antes, representada pela Grassi, finalizando produtos, distribuindo a marca, e em 20 de agosto de 1907 anúncio no carioca Jornal do Commercio, estampava:

À praça
a Fábrica Italiana Automobili Torino (FIAT), avisa ao público em geral que os srs. Tomaselli, Raul Senra & C foram nomeados nossos únicos e exclusivos representantes para as vendas de nossos produtos em todo o Brasil, mediante contrato assinado e legalmente registrado.

Protestamos, portanto, desde já contra aquelas pessoas que possam abusivamente se intitular possuidores de igual permissão.

Fiat America Latina

Lange & C

Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1907

A Grassi havia montado 275 unidades de diferenciados modelos Fiat antes de passá-la a Tomaselli e Senra, ponte a uma das 300 empresas do Conde Francesco Matarazzo, então o homem mais rico da América do Sul. Matarazzo intuía, automóvel seria bom negócio e arranjou representações europeias de várias marcas sobressaindo a italiana Fiat e a francesa Bugatti. 

Como importador aplicava mão de obra para montar, armar, e se diferenciava pela pintura, com três demãos, ao contrário dos outros importadores e montadores, com apenas uma demão.

Negócio se expandiu. Na década de 1950, a pioneira montadora em São Bernardo do Campo, SP, a Varam Motores assumiu a representação, montando seus veículos na então mais moderna das fábricas nacionais. 

A Fiat propôs associação, mas o comendador Varam Keutenedjian, líder do negócio, declinou de ligação com sócio mais poderoso. 

Logo em seguida, a Fiat tentou vir ao Brasil em sociedade com empresa da qual era acionista, a francesa Simca. Também não deu certo. 

Quase fechou negócio para assumir a operação da fábrica Vemag, nacional representante da marca Auto Union DKW, desistindo na mesa de assinatura do contrato, e insistiu mais uma vez, buscando juntar-se, barrada pela Governo Federal, com a nacional Indústria Brasileira de Automóveis Presidente.

Viabilizou o projeto tantas vezes adiado, associando-se ao governo do Estado de Minas Gerais. 

Operação pequena, menor das fabricantes; expandiu-se; industrializou Minas levando seus fornecedores para lá; assumiu há 13 anos a liderança de vendas; e expandiu-se para nova fábrica em Pernambuco. Se tivesse como dístico A primeira continua sendo a primeira, não estaria errada.


Fiat 1907, montado no Brasil

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

PSA PEUGEOT CITROËN DÁ UM PASSO IMPORTANTE EM FAVOR DA ALTA TECNOLOGIA AUTOMOTIVA. O GRUPO FAZ TESTE COM SUCESSO DE VEÍCULO AUTÔNOMO (SEM A INTERVENÇÃO DE MOTORISTA) NO TRECHO DE 580 KM ENTRE PARIS E BORDEAUX, ASSUMINDO SEU LUGAR NO CONGRESSO MUNDIAL DO ITS QUE ACONTECERÁ DE 5 A 9 DE OUTUBRO. A CADA DIA SE TORNA MAIOR A REALIDADE DE USO DE VEÍCULOS SEM CONDUTOR


Hoje, sexta-feira, 2 de outubro de 2015, o mundo da ficção ficou mais próximo da realidade. Um dos quatro veículos autônomos da PSA Peugeot Citroën realizou o trajeto rodoviário Paris – Bordeaux para assumir seu lugar no Intelligent Transport Systems (ITS) World Congress, de 5 a 9 de outubro.

Os 580 km entre as duas cidades francesas foram percorridos de maneira autônoma, sem intervenção do condutor. 

O veículo realizou sozinho os ajustes de velocidade e as ultrapassagens, levando em conta outros veículos, os limites regulamentares e a infraestrutura.

O Grupo foi o primeiro fabricante a obter, em julho de 2015, as autorizações necessárias para colocar em circulação quatro protótipos autônomos nas estradas, e cerca de quinze protótipos a partir de 2016.

Para responder à evolução dos hábitos e às expectativas dos clientes em matéria de mobilidade, a PSA Peugeot Citroën desenvolve soluções tecnológicas que tornarão os carros de amanhã mais inteligentes, de modo a melhorar o conforto dos utilizadores. 

Graças às funções autônomas, será possível diminuir o número de acidentes provocados por erros humanos e reduzir o cansaço do motorista em situação de condução monótona. 

Estes projetos serão aplicados em breve aos modelos em produção, com a chegada gradual das funções de delegação da condução.

Carlos Tavares, presidente Mundial da PSA Peugeot Citroën, considerou que "o trajeto realizado hoje por nosso protótipo demonstra que os veículos autônomos deixaram de ser ficção científica. Esta realidade representa o início de uma nova era para a mobilidade, que considero empolgante".

JEEP RENEGADE CHEGA AO TOP 10 EM SETEMBRO. VENDAS DE VERSÕES DIESEL REPRESENTAM QUASE 23% DAS VENDAS E MARCA JÁ TEM 154 CONCESSIONÁRIAS


O Jeep Renegade, lançado no mercado nacional em abril, mantém forte ritmo de crescimento de vendas, o que o coloca pela primeira vez no Top 10 de automóveis emplacados em setembro. 

O SUV compacto que está revolucionando o segmento foi o décimo automóvel mais emplacado no mês, com 5.677 unidades, número 23,5% superior ao do volume de agosto (quando o modelo estava em 15º do ranking). 


O crescimento superou aquele verificado entre julho e agosto, de 14%. No acumulado do ano, o Jeep Renegade ultrapassou a marca de 20 mil unidades.

Com a ampliação da oferta das várias versões do Renegade nas lojas, setembro marcou uma grande participação dos modelos a diesel. 

Foram 1.274 Renegades com motor 20 MultiJet II turbodiesel emplacados no mês, o que representou 22,4% do mix de vendas do modelo produzido em Goiana, Pernambuco. 

Além disso, o Renegade já é o SUV diesel mais vendido do país nos últimos meses, com uma participação de 46% em setembro. 


"Seja com tração 4x2 ou 4x4, com motor 1.8 flexível ou 2.0 turbodiesel, o Jeep Renegade continua subindo a ladeira e ganhando velocidade", comemora Sérgio Ferreira, diretor-geral da Chrysler Brasil e da Jeep para a América Latina.

Setembro também marcou a superação da meta de 150 concessionárias espalhadas pelo Brasil. 

A rede Jeep já conta com 154 pontos de venda e atendimento (mais que o triplo do que tinha no começo deste ano), e ruma ao objetivo de 200 concessionárias até o fim do ano, conforme prometido na ocasião do lançamento do Jeep Renegade. 

“Esse feito demonstra a confiança de grandes empresários do ramo automotivo na marca Jeep, num ano de forte retração do mercado brasileiro”, afirma Sérgio Ferreira. 

“Mesmo com uma rede ainda menor que a da concorrência, esses parceiros ajudaram a colocar a Jeep na nona posição no ranking de emplacamentos por marca, com uma fatia de 3% do mercado total”, conclui.


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

O 24º CONGRESSO SAE BRASIL DE TECNOLOGIA DA MOBILIDADE ACONTECEU EM MEIO À FRAUDE PRATICADA PELA VOLKSWAGEN ENVOLVENDO 11 MILHÕES DE VEÍCULOS A DIESEL, ENQUANTO A FIAT CONFIRMA A SUA PRIMEIRA PICAPE MÉDIA TORO, DERIVADA DO JEEP RENEGADE E OS INGLESES APOSTAM NO JAGUAR XE PARA ENFRENTAR BMW, MERCEDES E AUDI. GOLF VARIANT É DE ENCANTAR



Alta Roda 

Nº 856 — 1º/10/15

Fernando Calmon


ENRASCADA PARA O DIESEL

Clima econômico (e da indústria automobilística em particular), além do desânimo com os rumos do País cobraram seu preço no 24º Congresso SAE Brasil de Tecnologia da Mobilidade. 

A exposição de fabricantes e fornecedores do setor encolheu, porém 9.000 visitantes comprovam o interesse.

Produtividade foi bastante discutida e tem muito a avançar no Brasil. Entre as novidades destaque para o sistema avançado de injeção de combustível indireta, no duto (que ainda está em 60% dos motores atuais de ciclo Otto no mundo), apresentado pela Bosch. 

São dois injetores por cilindro e pode ser nacionalizado a preço competitivo. Potencialmente, reduz consumo de etanol e gasolina em até 12% em motores aqui produzidos.

Nos corredores do congresso o assunto mais comentado foi o grave erro da Volkswagen envolvendo os motores a diesel vendidos no mercado americano. 

O problema, revelado por um pesquisador de uma universidade dos EUA, desnudou desconfianças pré-existentes em relação aos métodos de aferição de emissões veiculares. 

A empresa admitiu que houve fraude, inclusive nos países europeus, onde a penetração desse tipo de motor atinge, na média, cerca de 50% dos veículos leves.

O presidente executivo do Grupo VW, Martin Winterkorn, se demitiu e a empresa reconheceu que 11 milhões de unidades, em um balanço inicial, terão que ser convocados para troca da central de gerenciamento dos motores. 

O prejuízo potencial é de US$ 18 bilhões, segundo estimativas de especialistas.

Essa coluna sempre teve posição crítica em relação ao uso de diesel em automóveis por se mostrar uma escolha errada, desnecessária e cara em qualquer lugar do mundo. 

Por que caminhões e carros deveriam usar o mesmo combustível, se os motores de ciclo Otto dão conta do recado em veículos leves, sem as terríveis complicações sobejamente conhecidas sobre emissões de óxidos de nitrogênio (NOx)? 

Motores a diesel consomem menos combustível e, portanto, emitem menos CO2. Mas, a que custo?

Há cinco anos ninguém acreditava que um motor a gasolina pudesse emitir menos de 100 g/km de CO2. 

Pois, o VW Golf 1.0 TSI (mesmo motor do up! TSI brasileiro, porém com 10 cv a mais) já está à venda na Europa e emite apenas 99 g/km. 

Marcas japonesas há mais de 30 anos vislumbraram a enrascada que os motores a diesel para veículos leves iriam sofrer em razão de NOx. Toyota optou pelo híbrido a gasolina com ajuda de um pequeno motor elétrico.

Sobre fraude, lembrar que em 1995, no “patropi abençoado por Deus”, a atual líder do mercado nacional também se encrencou. 

Recebeu multa simbólica equivalente a US$ 10 por cada um dos 300.000 carros produzidos em três anos em desacordo com a legislação de emissões da época. E a vida continuou.

Hoje, o cenário está sombrio para o grupo alemão, que terminou o primeiro semestre deste ano como maior fabricante mundial de automóveis e comerciais leves. 

Mas, as três grandes marcas americanas e duas das maiores japonesas tiveram prejuízos monumentais em casos de acidentes fatais e recalls não executados. E sobreviveram. 

A VW admitiu a culpa de imediato (castigo talvez seja amenizado), mas é cedo para saber dos desdobramentos.
RODA VIVA

FIAT confirma que sua primeira picape média de quatro portas se chamará mesmo Toro (soa parecido a “touro” e leve referência a Torino, cidade-sede da marca italiana). 

Empresa identifica o modelo como SUP (Picape Utilitário Esporte, em tradução livre para português). 

Arquitetura deriva do Jeep Renegade, mas, além da carroceria, tudo é novo do eixo dianteiro para trás.

NADA de dormir sobre louros. Hyundai HB20, ano-modelo 2016, recebeu retoques em grade e para-choque dianteiros, luzes diurnas de LED, ar-condicionado digital e nova central multimídia. 

Agora, câmbios manual e automático têm seis marchas, bem melhor que antes. Novos amortecedores eliminaram ruídos de nascença. Preços vão de R$ 38.995 a R$ 63.535.

ALEMÃES que se cuidem com ataque inglês. Jaguar XE desafia Série 3, Classe C e A4 sem poupar munição: tração traseira, mais de 75% da estrutura em alumínio, suspensões muito eficientes, linhas arrojadas, bom espaço interno e porta-malas razoável (455 litros). 

Além do 4 cil./240 cv, um V-6 (compressor), 340 cv/46 kgfm, 0 a 100 km/h em 5,1 s. R$ 169.900 a R$ 299.900.

GOLF VARIANT é, de fato, uma station de virar a cabeça ao passar. Pena que esse segmento tenha sido quase totalmente “engolido” pelos crossovers e SUVs. 

Agora com arquitetura MQB, 109 kg a menos de peso que a anterior Jetta Variant, tem um motor 1,4 turbo que encanta pelo torque de 25,5 kgfm entre 1.500 e 3.500 rpm. Porta-malas enorme: 605 litros.

SERVIÇO remoto OnStar chega no Chevrolet Cruze com mais de 20 funções específicas para o mercado brasileiro, em patamar bem superior ao existente por aqui. 

Conectividade é garantida por chip de celular dedicado e será gratuito nos primeiros 12 meses. 

Ainda sem definição valores de anuidades, mas seguradoras também gostam desses serviços.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


A PICAPE OROCH É A MAIS NOVA ARMA DA RENAULT PARA CONQUISTAR A META DE 8% DO MERCADO BRASILEIRO DE QUE JÁ DETÉM 7,1%. O INSTITUTO RENAULT ESTEVE PRESENTE, NO EVENTO NA CIDADE DAS ARTES, COM UM CIRCUITO DE SEU PROGRAMA LIGADO À PREVENÇÃO DO TRÂNSITO

Adolfo Felippe, diretor de Engenharia de Produção, Olivier Murguet, presidente para a América Latina, Fabrice Cambolive, presidente da Renault Brasil, Carlos Henrique Ferreira (Caíque), diretor de Comunicação, Gustavo Schmidt, vice-presidente Comercial, e Bruno Hohmann, diretor de Marketing.

Texto e fotos: Arnaldo Moreira

Em entrevista coletiva, na Cidades das Artes, no Rio de Janeiro, durante o lançamento da primeira picape da história centenária da Renault, o presidente para a América Latina da montadora francesa, Fabrice Cambolive, deixou claro o entusiasmo com o novo modelo. 

"Apesar deste momento que o Brasil passa, o País é o segundo maior mercado da Renault, e 25.000 clientes manifestaram-se, no nosso site, interessadas a Oroch", frisou.

A Renault, nos últimos dois anos, chegou a 300 pontos de vendas cobrindo 85% no País, de acordo com Fabrice que revelou a meta de venda 300 mil carros, 13% deles picapes Oroch, com base nos dados que mostram a elevação do mercado de picapes de cabine dupla em 50%.



Derivada da Duster, a Oroch, de acordo com Adolfo Felippe, diretor de Engenharia de Produção, recebeu os cuidados necessários para que ficasse com o conforto de um SUV, sem prejudicar sua capacidade de receber os 650 kg de carga.

A suspensão traseira multilink independente e MacPherson é mais moderna entre as picapes do mercado, sejam compactas ou médias, ressaltou Felippe, ao explicar que, esta suspensão garante maior conforto, menor nível de ruído e estabilidade aprimorada independente do piso.

O diretor de Engenharia de Produção da Renault explicou ainda que a suspensão dianteira independente, do tipo MacPherson, traz molas helicoidais com barra estabilizadora. 


"O sistema foi calibrado para garantir o máximo de estabilidade nas curvas sem abrir mão do conforto ao rodar", assegurou.

Questionado quanto ao desempenho da versão 1.6 em sua carga máxima, Felippe explicou que a relação de marchas da caixa de câmbio foi reduzida para garantir respostas melhores.



No evento a que estavam pressentes jornalistas de todo o Brasil e do Uruguai, o presidente para a América Latina, apresentou o novo presidente da Renault Brasil, Olivier Murguet, que tem a missão de vender o novo Oroch.

A nova picape - cujo nome foi inspirado no de uma tribo do Sul da Rússia -, que é produzida na fábrica paranaense de São José dos Pinhais, será numa segunda fase comercializada para os países da América Latina e depois para a Europa, o que segundo Olivier Murguet, dependerá da demanda nesses mercados.



Instituto Renault
O evento de lançamento da Oroch contou com um espaço de divulgação do Instituto Renault, presidido por Caíque Ferreira, diretor de Comunicação, responde pelas ações socioambientais da montadora.


Foto: divulgação

O instituto promove ações de educação de trânsito, conscientização sobre mobilidade sustentável e seguranças nas estradas, realizadas em escolas de forma itinerante nas diversas cidades: "O trânsito e eu".


Foto: divulgação

O instituto desenvolve ainda tem também o projeto "Direção Segura", destinado a motoristas que desejem experimentar técnicas de direção defensiva, curso que é ministrado em São José dos Pinhais.


FORD DIVULGA CALENDÁRIO DE CORRIDAS DO GT EM 2016 PARA VOLTA DO SUPERCARRO ÀS PISTAS NO MUNDO. A MARCA ESTREARÁ O NOVO FORD GT NA CORRIDA DE ESTREIA, EM JANEIRO 2016, EM DAYTONA, NO CAMPEONATO WHEATERTECH SPORTSCAR IMSA (WTSCC)


O novo Ford GT de corrida terá estreia mundial em janeiro, em Daytona, nos Estados Unidos, no campeonato WeatherTech SportsCar IMSA (WTSCC), onde participará de 12 etapas durante o ano, incluindo uma no Canadá. 

Será visto também em pistas da Europa, Bahrein, China, Japão e México, que fazem parte do Mundial de Endurance 2016 da FIA (também chamado de WEC).

Um vídeo sobre o intenso trabalho de logística por trás dessa preparação para competir em diferentes cidades e países pode ser visto neste link.

A estreia europeia será em Silverstone, na Grã-Bretanha, em abril. Em seguida, vêm os circuitos de Spa, na Bélgica, e o esperado retorno às 24 Horas de Le Mans, na França, em junho. Depois, vai a Nurburgring, na Alemanha.

O retorno do Ford GT às pistas comemora os 50 anos da histórica vitória do GT40 nas 24 Horas de Le Mans em 1966. 

Naquele ano, o modelo conquistou os três primeiros lugares do pódio, inaugurando a sequência de quatro títulos que se repetiram em 1967, 1968 e 1969. 

Não por acaso, tanto a versão de rua como a de competição do supercarro serão lançadas no ano que vem, com grande exposição em circuitos famosos do mundo.

Calendário
O novo Ford GT de corrida usa a mesma base do supercarro revelado em janeiro. Ele é equipado com o mesmo motor Ford EcoBoost 3.5, tem carroceria produzida com compósitos avançados de fibra de carbono e um chassi extremamente rígido e leve. 

Os pilotos serão anunciados mais tarde. Veja abaixo o calendário das provas.

Mundial de Endurance 2016
Além das oito rodadas programadas, uma corrida adicional deverá ser realizada no México, a ser confirmada como a finalização do contrato. 

O calendário de 2016 contará com nove corridas em quatro continentes:
• 25/26 março – O Prólogo, Circuito Paul Ricard, França

• 17 de abril – 6 Horas de Silverstone, Grã-Bretanha

• 7 de maio – 6 Horas de Spa, Bélgica

• 5 junho – Dia de Teste das 24 Horas de Le Mans

• 18/19 junho – 24 Horas de Le Mans, França

• 24 julho – 6 Horas de Nurburgring, Alemanha

• 4 de setembro – 6 Horas da Cidade do México, México (a confirmar)

• 17 de setembro – 6 Horas do Circuito das Américas (Lone Star Le Mans), EUA

• 16 de outubro – 6 Horas de Fuji, Japão

• 6 de novembro – 6 Horas de Xangai, China

• 19 de novembro – 6 Horas de Bahrein

IMSA WeatherTech SportsCar 2016

• 30/31 de janeiro – Circuito Internacional de Daytona, Flórida

• 19 de março – Circuito Internacional de Sebring, Flórida

• 16 de abril – Circuito de Rua de Long Beach, Califórnia

• 1º de maio – Circuito Mazda Laguna Seca, Califórnia

• 4 de junho – Belle Isle Park, Detroit, Michigan

• 3 de julho – Watkins Glen International, Nova York

• 10 de julho – Canadian Tire Motorsport Park, Ontário, Canadá

• 23 de julho – Lime Rock Park, Connecticut

• 7 de agosto – Road America, Wisconsin

• 21 de agosto – Circuito Internacional da Virginia

• 17 de setembro – Circuito das Américas, Texas

• 1º de outubro – Road Atlanta, Georgia

RENAULT E DONGFENG ACERTAM PRODUÇÃO DE CARROS ELÉTRICOS, BASEADOS NA PLATAFORMA DO FLUENZE Z.E, NA CHINA


A Dongfeng Renault Automotive Company (DRAC) anunciou a produção de seu primeiro veículo elétrico na China, durante a visita de Zhu Yangfeng, presidente do Grupo Dongfeng, ao centro de tecnologia da Renault, o Technocentre.

A DRAC produzirá um veículo elétrico baseado na plataforma do Fluence Z.E. (zero emissão). 

Este veículo será produzido na fábrica localizada na cidade de Wuhan em 2017, através da joint venture existente entre a Dongfeng e a Renault. 

Ele será comercializado sob uma marca local da Dongfeng, sendo destinado apenas ao mercado chinês.

Através deste acordo, os grupos Renault e Dongfeng têm o objetivo de oferecer soluções de mobilidade sustentável, conforme destaca Jacques Daniel, CEO da DRAC: “este acordo representa o compromisso da Renault em matéria de proteção do meio ambiente e redução das emissões de CO2”.

A Renault é parceira da COP 21, a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que será realizada em dezembro, em Paris.

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