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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

NOVO TOYOTA SW-4 CHEGARÁ ÀS CONCESSIONÁRIAS NO ÚLTIMO MÊS DESTE ANO E A PEUGEOT MANDA VER COM A 2ª EDIÇÃO DO 308 QUE CUSTA ENTRE R$ 69.990 E R$ 82.990. ENTRETANTO, A ALFA ATRASA SEUS LANÇAMENTOS EM SEIS MESES ENQUANTO A BMW REDUZ O PREÇO DO i3: R$ 169.950. A CAOA FOI PUNIDA POR ANUNCIAR UMA POTÊNCIA DO VELOSTER QUE O CARRO NÃO TEM.

  

Coluna n° 4.415 - 4 de novembro de 2015
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Aqui o novo SW-4 Toyota

Eis aí o novo Toyota SW4 a ser lançado em dezembro próximo. Foto do sítio argentino Autoblog tomadas na região de Mendoza, onde nos próximos dias a marca apresentará o picape Hi Lux.

Mudança geral. Nove centímetros maior ante último modelo ainda encontrável nos revendedores; grade lembrando a dos Corolla e, como marca de individualização, súbita ascensão à altura do falso quebra vento das portas traseiras. Atrás, spoiler e antena de rádio inspirada em BMW.


Versões de composição, com cinco e sete lugares; novo motor diesel 2,8 litros, turbo com geometria variável, 177 cv de potência, e torque de 420 Nm para a caixa de marchas mecânica de seis velocidades, e de 450 Nm para usar em automática, com seis marchas. Versões 4x2 e 4x4, esta acionada por botão.



Toyota SW-4, em dezembro

Arredondando a conta, o Peugeot 308 2ª edição
Goste ou não – o que é difícil -, a 2ª. edição do Peugeot 308 é ótima solução para o momento vivido pela Peugeot. 

Momento da Peugeot exige equilíbrio e criatividade, pois se por um lado havia a necessidade de revitalizar o 308 por outros haviam a crise na matriz; no mercado argentino; nas vendas no Brasil; e por trás a chegada do nacional VW Golf, sempre objetivo de comparação eleito pela Peugeot.

Marca francesa utilizou regra da classe média universal: quem não tem grana, tem que ter charme. 

Daí, sem orçamento para produzir o novo 308, implementou o modelo antigo para mantê-lo em produção, à espera de boas notícias. 

Neste período de contemporização, mudanças para atingir os sentidos do motorista: nova frente, composta por grade, para choques, faróis com a nova assinatura da marca. 

Interior cuidado, melhor ajuste entre partes, maior implemento aos equipamentos de segurança, como seis almofadas de ar, cintos de segurança com ancoragem em três pontos e apoios de cabeça para todos os passageiros, fixação Isofix para cadeiras de crianças e freios a disco nas quatro rodas em todas as versões. 

Mudanças mecânicas para melhorar comportamento da suspensão e aumento da taxa de compressão do motor 1,6 a 12,5:1 para obter menor consumo e emissões. 

O motor evoluiu para a Classe A, do Inmetro. Na versão turbo a transmissão foi alongada (retirar e aplicado o sistema stop/start)  para reduzir consumo. Na versão de topo, GPS e câmera de ré. 

Peugeot manteve a filosofia definida ano passado a partir de pesquisas: que o consumidor enxerga a marca como elegante, refinada, sofisticada. 

Assim, removeu as versões baratas e peladas, focou em ampliar o conteúdo, mesmo nas versões de base. 

Hoje são apenas três: Allure, com motor 1.6 e 2.0 aspirados, e Griffe THP, com motor 1.6 turbo. Transmissões mecânica de cinco velocidades e automáticas com seis.

A fórmula é bem montada, sedimenta e justifica o critério de refinamento na marca, mas faz-se presente a falta no volante de direção dos comandos de marcha para a transmissão automática.


Quanto custam
R$
Allure 1.6
69.990
Allure 2.0
75.990
Griffe
82.990


Peugeot 308, 2ª Edição

Alfa atrasa lançamentos
Bom sítio Automotive News Europe ouviu fornecedores, especialistas, e anunciou adiamento pela Alfa Romeo para as vendas dos modelos Giulia. 


Quadrifoglio, versão forte, atraso de seis meses, postergando vendas antes planejadas para fim de 2015, para meados de 2016. Utilitário esportivo, nove meses.

Na prática, reflexo das informações de Sergio Marcchione, CEO da FCA, sobre revisão de perspectivas da rapidez de expansão da marca Alfa em função da queda do mercado chinês, prometendo crescimento máximo de 5% neste ano.

Marca se dedica para, em mês ou dois ajustar novos objetivos.
Plano Produto Alfa
Quando será
Quando seria
Giulia Quadrifoglio
metade 2016
  fim 2015
SUV
princípio 2017
  segundo trimestre 2016
Outros modelos em
base Giulia
   fim 2016
  março 2016 



Alfa Giulia Quadrifoglio, mais seis meses



Roda-a-Roda

Razão - Na venda em curso para 10% das ações da Ferrari na Bolsa de Nova Iorque, prova do mundo dos negócios ser descompromissado com o coração e/ou emoções. 


Vendedora é a Ferrari NV - Naamloze Vennootschap, descritivo para empresa de acionistas e que podem ser negociadas em bolsa de valores.

Muda - Na prática internacional, nossa equivalente S.A., sociedade anônima. Curiosidade está no fato de NV ser de registro holandês, bem distante da Itália, Modena, Maranello, base emocional e sanguínea da Ferrari. Esta, agora, é apenas um emblema. Novo nome é New Business Netherlands NV.

Curiosidade – Ações da Ferrari – quero dizer New Business Netherlands -, cotadas pouco acima de US$ 50. BMW, o dobro: US$ 101.

Datsun – Pertencente à Nissan, marca de entrada Datsun expôs no Salão de Tóquio o Redi-Go-Cross, um CUV, crossover utility vehicle

Quer, em dois anos, chegar aos mercados de países em desenvolvimento, Rússia, Índia, Indonésia e África do Sul. Preço, muito inferior aos concorrentes, menos de 10.000 Euros.

Brasil
– Aqui, por enquanto não. Renault e Nissan, aliadas, devem crescer mais.


Datsun o conceito Redi-Go, sem planos ao Brasil


Negócio – Desdobramento das trapalhadas das emissões dos motores diesel VW nos EUA, valor de revenda dos automóveis da marca com tais propulsores caiu 16% a partir de 18 de setembro, quando anunciado o problema.Volkswagen of America tomou medida lógica: indenizará revendedores para os usados em estoque, recebidos a preço maior.

Mais – Estuda comprar os carros estocados há mais de 60 dias, e fórmula com os revendedores. Enquanto não há luz neste túnel, estes estão proibidos de vender os diesel O Km, mas os aceitam como entrada em outros VW.

Cuidado - Há que proteger os mantenedores do negócio de automóveis, os revendedores e os compradores. 

Daí ser previsível VW a estes emitir cartão bônus ou cheque como manifestação de boa vontade, do tipo desculpas e compensação monetária pelo inconveniente.

Óbvio – Governo Federal reduziu o imposto de importação sobre carros elétricos recarregáveis na parede. De 35% a pouco mais de 2%.

Razão aritmética: importação, tão pequena, não causa crise de abastecimento nem eventual Apagão – já protegido pela redução das atividades comerciais e industriais.

Onda – BMW aproveitou e reduziu preço de seu modelo i3: R$ 169.950 em versão Rex e R$ 30 mil mais pela equipada versão Red Full. 

Automóvel urbano usa motor de motocicleta para tocar gerador e carregar bateria de íons de lítio.

Tempo – Bom portal Car and Driver publicou foto do picape VW Saveiro com frente mascarando as modificações a ser implementadas pela marca como refresco à família Gol/Voyage/Saveiro na derradeira fornada antes da próxima geração, em desenvolvimento. 

Mudança frontal adota a assinatura estética internacional. Internamente aumento de itens de infodiversão.

Conjuntura – Honda freou inauguração da fábrica em Itirapina, SP. Entraria em produção em dezembro, para anuais 120 mil Fit e derivados City e HR-V.

Tranca
– Aplicados investimentos previstos, pronta, passou cadeado no portão, à espera de reação do mercado. Se em 2016 vendas caírem ou mantiverem níveis deste ano, ficará fechada. Não precisa maior capacidade industrial.

Cenário
– Com a administração pública inerte, sem planos ou promessas, o movimento do país se reduz. 

Atualmente a indústria automobilística trabalha com horizonte cinza e distante. Prevê início de retomada apenas em 2017.

Freio
– Muita frustração em Itirapina. Cidade e região esperavam e investiram em treinamento para 2.500 empregos diretos. Agora, só para seguranças.

Refresco – Nissan dotou seu picape Frontier de mais tecnologia e segurança, central multimídia, câmera de ré. Bem completo a partir da versão de entrada, nas superiores, mais equipamentos e firulas como comandos de som no volante e rodas liga leve em aro 18”.

Mais – Motor diesel, 4 cilindros, 16V, injeção direta e turbo, 190 cv, tração nas 4 rodas engatável até 80 km/h, transmissão mecânica de 6 velocidades, automática com 5. Preço inicia em R$ 113.990. Negócio da Nissan é mostrar-se comparativo e mais barato frente ao Toyota Hi-Lux a ser lançado nestes dias.

Diesel – Caminha a possibilidade do uso de motores diesel em veículos de passeio. Aprove Diesel, organização sem fins lucrativos contando com o talento de engenheiros especializados faz andar a proposta.

Caminho - Grupo de parlamentares ouviu especialistas, e melhor sinalização veio da Anfavea, associação dos fabricantes de veículos. 

Não é mais contra; montou grupo de estudos; e argumenta necessidade de prazo para início da permissão, para se estruturar industrialmente – fazer os motores diesel no Brasil.

Novidade – Das expostas na 20ª. Fenatran, mais universal é da Alcoa: caminhão com partes e chassis em alumínio, capaz de reduzir 1 tonelada em peso – e aumentá-la em carga. 

Chama-se Super Truck e é proposta factível nestes dias de produtividade.

Negócio – Duplicação e melhoras na BR 050, ligação de Brasília a S Paulo. Concessionária obteve R$ 1,6 bilhão em empréstimo junto ao BNDES, BDMG e Caixa Econômica: duplicará o trecho faltante, entre o trevo de Cristalina, GO, à chegada a S.P., na localidade mineira de Delta, e melhorias.

Coisa boa - Concessão de estradas é coisa boa. Para a concessionária. Para o público, outra visão: pagou pela implantação, pagará pedágio – caro, muito caro, pelo uso -, e seus impostos subsidiarão financiamentos para as obras que deveriam ser feitas com a arrecadação.

Punição – 2º. Juizado Especial Cível de Brasília condenou a CAOA Hyundai a devolver valor correspondente a 30% do valor pago por um Hyundai Veloster.

Cliente argumentou que o automóvel não tinha a potência anunciada pelo fabricante, mas substancialmente menor, como denunciou a imprensa.

TAC-Zotye – Informação da Zotye Motors, compradora da TAC, produtora do jipe Stark, lançar modelo Flex e transmissão automatizada, de produção local. Fiat se inclui fora do negócio: informa, não venderá seus conjuntos a terceiros.

Momento – Revista GQ traz matéria sobre Sérgio Habib, importador dos JAC. Conta o freio em seus planos após o governo federal criar o programa Inovar-Auto, incentivando novas fábricas de veículos – com mínima nacionalização –, e aumentar o IPI dos importados em 30 pontos percentuais.

... 2, - Habib continua sendo o maior revendedor de automóveis no País, com mais de cem pontos de venda – metade Citroën -, mas o obstáculo federal e a crise do País levaram-no a reduzir operações e custos.

Magrela – Bicicleta elétrica de criação nacional pela Vela Bikes chega ao mercado com características interessantes: 350 Watts de potência, autonomia de 30 km, permite retirar a bateria, tem entrada USB para recarga do celular.

Mais – Velocidade de até 25 km/h, vendas pela internet www.velabikes.com.br, para configurar tamanho, escolher cor e combinar financiamento em 12 meses. 

Preço, R$ 4.390. Opiniões? https://vimeo.com/125601053.

Vela, bicicleta elétrica



Registro – 1º. de novembro Coluna registrou 48 anos de publicação ininterrupta desde 1967. 

Viu e comentou muito em produtos e tecnologias, poderosos chegantes depois saídos pela trilha do esquecimento. Amizades, decepções, inimizades. Tem sido um bom posto de observação de costumes.

Negócio – FPT Industrial fez acordo com Mercury Marine para adequar seu motor FPT 6,7 litros diesel, com injeção mecânica, a embarcações entre 30 e 50 pés – aproximados 9 a 15m para balsas de passageiros -, táxi aquáticos, usos governamentais. Cliente manda, e assim será chamado Mercury Diesel.

Varejo – Pirelli padronizou sua rede de revenda de pneus a público. Uniu Pneuac, Abouchar e Campneus sob esta denominação. 

Negócio incluirá e.commerce e terá como CEO Maurício Canineo, ex número 1 da marca em Venezuela e Colômbia. Inicia com 124 lojas.

Gente – Raul Randon, industrial, Empreendedor da Década pelo Prêmio LIDE de empreendedorismo.

OOOO Randon criou empresa de implementos de transporte com seu nome, e pelo caminho já produziu caminhões, maçãs, vinhos e queijos. 

OOOO Tem o toque do perfeccionismo. Prêmio merecido.



Boa notícia, 1.0 TSI do VW up! é o Motor do Ano até 2.0.
Em meio à celeuma mundial sobre emissões acima do nível legal por motores diesel alemães, o motor do up! turbo, o TSI flex feito no Brasil foi eleito pelos jurados da revista Autoesporte como o Motor do Ano, e levou o prêmio em duas categorias: até 1.0 e até 2.0. 

Engenho de futuro, com boas soluções tecnológicas, durável, baixas emissões e baixo consumo, mudou a cara do produto, no caso o up!, oferecendo grandezas até então inconciliáveis, o rendimento e o consumo, performance e durabilidade.

Ao apresentá-lo ao mercado, a VW disse ser "muito mais que turbo". E ao lançamento à rede de revendedores, utilizou frase desta Coluna sobre sua performance: "1,0, anda como um 1,8, bebe como um 0,9." Uma boa descrição. 

O pequeno motor, de projeto e construção racionais para obter menos peso e mais rendimento, com a aplicação do turbo e injeção direta, quatro válvulas por cilindro, consegue em 999 cm3 de cilindrada, gerar em seu primeiro estágio 105 cv de potência e 16,8 kgfm de torque, resultados de motores de cilindrada muito maior.

O prêmio busca reconhecer o talento de desenvolvimento de montadora nacional, e no caso da VW o motor turbo VW utiliza conceito e muitos componentes do motor EA 211, de três cilindros. 

Aplicar o turbo exibiu modificações seriadas para obter bons resultados, e estes superaram o projeto inicial. 

O prêmio de Autoesporte bem demonstra o reconhecimento de sua superioridade, ao preencher duas categorias: até 1.000 e até 2.000 cm3. 

Concorrentes na listagem considerada pelo juri, eram os motores diesel FCA 2.000 com cabeçote MultiAir aplicado no Jeep Renegade; V6 3.000 Audi. Da cilindrada, o três cilindros de Nissan March e Versa.

A aplicação dos conceitos e do turbo no pequeno motor mudou o ponto de vista sobre a utilização deste adjutório. 

Antes olhado como capaz de oferecer aumento de potência, tratado apenas como equipamento para veículos caros e com aptidão esportiva, sua aplicação no up! TSI oferece resultados a partir de surpreendente ganho em dirigibilidade e prazer de conduzir, dando ao pequeno automóvel resultados de aceleração e recuperação de velocidade como se equipado por motor de grande cilindrada, embora apresentando consumo espartano. É o menor motor turbo e único com injeção direta e turbo em produção no país.

José Loureiro (d) engenheiro da Volkswagen, recebe o prêmio de César Bérgamo, da Editora Globo (foto de Rafael Jota )

edita@rnasser.com.br

GOVERNO JAPONÊS INCENTIVA FORTEMENTE AS FÁBRICAS A INVESTIREM EM CARROS A HIDROGÊNIO, TECNOLOGIA QUE SURGE COMO ALTERNATIVA AOS MOVIDOS A BATERIAS ELÉTRICAS. A TOYOTA PROMETEU A VENDA DO PRIUS HÍBRIDO, NA SUA QUARTA GERAÇÃO, QUE PODERÁ SER VENDIDO NO BRASIL COMO FLEX, MAS SEU TRUNFO SERÁ O MIRAI QUE VENDERÁ NO JAPÃO COMO PILHA A HIDROGÊNIO



Alta Roda 

Nº 861 — 6/11/15Fernando Calmon

JAPÃO FAZ SUAS APOSTAS

Tradicional discrição japonesa no 44º Salão de Automóvel de Tóquio – aberto ao público até o próximo dia 8 – foi trocada por atitudes mais ousadas dos fabricantes locais e uma aposta no hidrogênio como alternativa às baterias dos carros elétricos. 

Na verdade, o governo do país incentiva fortemente essa tecnologia cuja principal vantagem é tempo de abastecimento (três a cinco minutos, contra horas de uma bateria), mas a infraestrutura, além de muito cara, precisa ser construída a partir do zero.

O Japão acredita muito também na direção autônoma. Estima-se que será o primeiro país a regulamentar seu uso em 2020, contando com a alta disciplina típica dessa sociedade. 

Assim, uma das atrações da exposição é o elétrico conceitual autônomo Nissan IDS, caracterizado pela versatilidade e um sistema de volante revolucionário com manche retrátil para se adequar aos desejos do motorista.

A Toyota pretende entregar 700 unidades do Mirai no mercado doméstico este ano, primeiro carro elétrico com pilha a hidrogênio vendido em série, e no salão apresentou uma evolução, FCV Plus, que no futuro permitirá ao próprio veículo gerar eletricidade com ajuda de fonte externa de hidrogênio. 

A quarta geração do híbrido Prius, bastante diferente da atual do estilo ao chassi, estará à venda no Japão em um mês. 

A marca já não esconde que poderá fabricá-lo em pequena escala no Brasil, com motor flex, como reflexo dos estímulos fiscais anunciados agora pelo governo federal.

Outro carro bem interessante da Toyota, o crossover conceitual compacto C-HR, tem linhas praticamente definitivas. 

Trata-se de um híbrido, mas em versão convencional reúne boas chances de produção aqui, principalmente por ser concorrente direto do Honda HR-V.

Por sua vez, a Honda apresentou o sedã médio-grande Clarity, elétrico também com pilha a hidrogênio (autonomia recorde de 700 quilômetros), pouco maior que o Mirai, disponível a partir do início de 2016. Mesmo com altos subsídios do governo, seu preço será o dobro de um Accord. 

Entre as tecnologias de segurança a fábrica mostrou um sistema capaz de desviar o carro de um pedestre distraído, quando não for o caso de precisar frear automaticamente para evitar o atropelamento.

Em evento à parte para jornalistas, a Honda demonstrou a forma evoluída de um carro autônomo no seu campo de provas de Tochigi. 

Em um circuito demarcado de cerca de 500 m com curvas de diferentes raios, um Accord adaptado se autoguiou com maestria, acelerando e freando fortemente, além de fazer tangências corretas. 

Cumpriu a tarefa sem o menor erro, ajudado por antenas em volta do circuito e mapa de bordo de altíssima precisão. 

Pormenor: o aspecto externo do carro não foi alterado, o que serviu para demonstrar o alto limite de interação com a via.

A participação de marcas ocidentais na exposição é modesta, apenas 13 europeias de cinco conglomerados. 

A Mercedes-Benz entrou no clima com seu conceito Vision Tokyo, espécie de perua de grandes dimensões, cujo interior foi pensado em função do melhor aproveitamento do tempo livre dos ocupantes, quando os carros se autoguiarem em um futuro não tão distante em estradas adaptadas para este fim.

RODA VIVA

MERGULHO de um milhão de veículos vendidos a menos este ano, em relação a 2014, ajuda a aumentar as agruras que o Governo Federal enfrenta para fechar as contas públicas. 

Somente em impostos diretos, perda de arrecadação é de R$ 16 bilhões. Montante corresponde a 50% do valor total da CPMF, caso esse imposto retrógrado passe a vigorar em 2016.

FÁBRICA inteiramente nova e pronta, mas sem produção. Esta situação inédita na história da indústria automobilística brasileira acontece nas instalações da Honda, em Itirapina (SP). 

A marca japonesa freou o quanto podia o cronograma, mas a situação de mercado, que continuará em declínio em 2016, forçou a decisão. Talvez no final de 2016 produção comece com o Fit.

PEUGEOT 308 2016 é o reflexo da situação do mercado, mas também das limitações financeiras da marca francesa. 

O hatch médio-compacto recebeu leves retoques de estilo e um câmbio automático mais moderno que funciona particularmente bem com o motor 1,6 turboflex de 173 cv. Recebeu equipamentos a preços subsidiados, que vão de R$ 69.990 a 82.990.

APESAR de fabricantes japoneses, como Honda e Toyota, apostarem nas pilhas a hidrogênio para eletricidade a bordo em automóveis elétricos, ainda há incerteza quanto à durabilidade, além dos desafios já conhecidos. 

O ângulo cauteloso foi passado por Thomas Lukaszewiczm, da Ford alemã, em seminário, em São Paulo. Mercedes-Benz é parceira da Ford nessas pesquisas.

AERODINÂMICA impôs certas limitações ao desenho dos carros durante muito tempo. Hoje, porém, esse conflito acabou e um automóvel aerodinamicamente apurado pode ser até mais bonito do que outro em que o fator fluxo de ar externo foi menos considerado. 

Afirmação a esta coluna de Edward Welburn, vice-presidente global de estilo da GM, em Detroit.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

MARCOPOLO ASSINA CARTA DE INTENÇÕES COM OS CONTROLADORES DA NEOBUS. AS COMPANHIAS CONTINUARÃO COM GESTÃO E ATUAÇÃO INDEPENTES NO MERCADO


Caxias do Sul (RS) – 4 de novembro de 2015 - O Conselho de Administração da Marcopolo aprovou a assinatura de uma carta de intenções, não vinculante, que tem por objetivo estabelecer as bases e os princípios para uma potencial incorporação da L&M, controladora direta da San Marino Ônibus Ltda. (Neobus), pela Marcopolo. 

Após a assinatura dos documentos definitivos e o fechamento da operação, as cotas da L&M serão transferidas para a Marcopolo.

De acordo com o CEO da Marcopolo, Francisco Gomes Neto, as duas companhias continuarão a atuar de maneira independente nos mercados nacional e internacional, em termos de produtos, rede de comercialização e serviços. 

“A gestão das empresas continuará separada, como ocorre atualmente, e como acontece com a unidade de negócio Volare, que tem linha de produtos, rede de representantes/concessionárias própria e não vinculadas à Marcopolo Ônibus. Além disso, obteremos importantes sinergias nas áreas administrativas, operacional e de suprimentos”, explica o executivo.

Segundo Edson Tomiello, CEO da Neobus, pelo acordo, a troca de participação por ações da Marcopolo permitirá à Neobus seguir independente nos aspectos de rede, comercialização, distribuição e portfolio de produtos. 

“No futuro, também poderemos aproveitar recursos fabris e logísticos, entre outros benefícios. O grande objetivo é a expansão internacional, visando otimizar e conquistar novos mercados e solidificar a marca”, enfatiza Tomiello.

A carta de intenções prevê que os atuais controladores da Neobus assumirão posição de acionistas da Marcopolo, permanecendo na gestão direta das operações da Neobus, como forma de preservar os fatores competitivos da marca.

DICAS PARA QUEM DESEJA COMPRAR UM CARRO ANTIGO EM EXCELENTE ESTADO

Bel Air 1955

Um dos maiores clássicos de todos os tempos
BMW 3.0 CSi 1973

Coupê esportivo em final de restauro
Chevrolet Yeoman 1958

Um modelo raro inclusive nos Estados Unidos
Ford Ranchero 1977

Clássica e cobiçada pick-up coupê ‘de passeio’
Plymouth Barracuda 1968

Modelo que deu inicio à era dos pony-cars
Escort XR3 Conv. 1992

Original de fábrica, com baixa quilometragem. Lindo!
Fusca 1995

Versão de Luxo. Excepcional estado
Lincoln Continental 1979

Mark V com o potente motor V8 400
Variant 1975

Parece até zero quilômetro. Veja só!
Santana GLSi 1995

Automático. Estado de carro novo!
Gordini 1965

Na mesma família desde zero km
Opala 1974

Modelo de Luxo, com muita qualidade
Chevrolet C20 1995

Pick-up de procedência e excelente conservação
Escort XR3 1987

Quase inteiramente de fábrica. Excelente!
Gol LS 1981

1.6 refrigerado a ar. Ótimo preço
Fiat 147 Pick-up 1980

Uma das mais raras versões do 147
Honda 125 ML

Novíssima. Com 30 mil kms rodados
VW TL 1971

Do ano de estréia da 'frente baixa'
Corcel II 1978

Do ano do lançamento. 78 mil kms rodados
Fusca Especial 1985

Edição limitada na cor Verde Cristalino

                  
Patrocínio:     

                
                 

GRUPO RENAULT APRESENTA RESULTADOS NO 3º TRIMESTRE: FATURAMENTO PROGREDIU 9,4% NO PRIMEIRO


Os emplacamentos do grupo Renault (620.525 unidades no trimestre) tiveram alta de 1,2%, em um mercado automobilístico mundial em queda de 0,2%. 

Os emplacamentos do Grupo tiveram progressão de 7.288 unidades em três meses, contra 9.806 durante todo o primeiro semestre.

Na Europa, em um mercado em forte alta (+9,8%), o grupo Renault registrou progressão de 6,5% em seus emplacamentos. 

Apesar destes 20.802 emplacamentos a mais no período, a participação de mercado apresentou uma queda de 0,3 ponto, ficando em 9,0%.

O sucesso dos últimos lançamentos, Kadjar e Espace, assim como a força dos modelos Captur e Clio, fortaleceram o portfolio de pedidos (44.000 unidades a mais que no final de setembro de 2014), o que deve ter um impacto positivo na performance comercial do Grupo na Europa no último trimestre.

O Grupo apresenta fortes altas de seus emplacamentos na grande maioria dos países da Região. 

Destaque para a boa performance do Grupo no Reino Unido (+22,3%), Holanda(+21,7%), Espanha (+16,2%), Portugal (+21,1%) ou ainda na Polônia (+25,4%).

A marca Renault alavanca a performance do Grupo com volumes em alta de 23.199 unidades, em alta de +9,8% em relação ao mesmo período de 2014. 

Já a participação de mercado da marca Dacia está em recuo de 0,3 ponto, com 2,1% do mercado europeu.

Na França, os volumes de vendas do Grupo estão em ligeiro recuo de 186 unidades. 

No terceiro trimestre, a participação de mercado ficou em queda de 1,4 ponto, com 24,4%. 

O Renault Clio se mantém como o veículo mais vendido na França, considerando-se todos os segmentos.

Fora da Europa, o Grupo mantém sua participação em um mercado em queda de 5,1%, sendo que os emplacamentos do Grupo estão em recuo de 4,6% e representaram 45,4% dos volumes globais no período. 

O Grupo conquistou participações de mercado na região Américas (+0,5 ponto), na Eurásia (+1,5 ponto) e se mantém estável nas regiões África-Oriente Médio-Índia (+0,1 ponto) e Ásia-Pacífico (0,0 ponto).

Na região Américas, os emplacamentos do Grupo estão em recuo de 5,3%, em um mercado em queda de 12,5%. 

No Brasil, segundo mercado do Grupo, a Renault fortalece sua posição, e sua participação de mercado está em progressão de 0,3 ponto, com 7,4%. 

Na Argentina, os emplacamentos do Grupo estão em franca progressão no período. 

Com 5.437 unidades a mais que em 2014, houve uma progressão de 26,3%. 

A participação de mercado, em alta de 2,6 pontos, ficou em 14,6%.

Na Região Eurásia, a participação de mercado está em progressão de 1,5 ponto. As vendas do Grupo caíram apenas 1,2%, enquanto que o mercado está em recuo de 13,9%. 

Na Rússia, onde o Grupo decidiu claramente defender suas margens, a retração de sua participação de mercado ficou limitada em 0,5 ponto. 

Já os emplacamentos estão em recuo de 29,8%, em um mercado em queda de 25,3%. 

Na Turquia, em um mercado em fortíssima alta no trimestre (+23,5%), seus emplacamentos saltaram para 31,6%. 

O Grupo conquistou 1,1 ponto de participação de mercado, para 17,1%.

Na Região África-Oriente Médio-Índia, os emplacamentos do Grupo estão em queda de 4,8%, em um mercado em retração de 6,6%. 

A participação de mercado do Grupo está em progressão de 0,1 ponto. 

Na Argélia, limitando a queda de seus emplacamentos a -36,7%, em um mercado perturbado por mudanças na regulamentação e em retração de 48,6%, o Grupo se afirma como líder, com uma participação de mercado que está em progressão de 6,4 pontos, para 34%. 

Na Índia, aguardando o início das vendas do Kwid (que conta com mais de 50.000 pré-vendas até esta data), o grupo vendeu 4.818 veículos a menos e sua participação de mercado caiu 0,7 ponto.

Na Ásia-Pacífico, a participação de mercado do Grupo ficou estável no trimestre, com emplacamentos em queda de 11,2%. 

Aguardando o início de sua produção local prevista para o início 2016 na China, o principal mercado em todo o mundo, o Grupo apresenta vendas em queda de 6.735 unidades. 

Na Coreia, com vendas em alta de 2.770 unidades no período, a Renault Samsung Motors continua a avançar (+16,6%) mais rápido que o mercado (+12,5%). A participação de mercado, em alta de 0,2 ponto, ficou agora em 4,5%.

Faturamento do 3º trimestre por setor operacional

No terceiro trimestre de 2015, o faturamento do Grupo está em progressão de 9,4%, atingindo 9,34 bilhões de euros.

O faturamento da Divisão Automobilística está em progressão de 10,2%, para 8,8 bilhões de euros. 

Em relação a esta alta, 5,2 pontos são provenientes do aumento das vendas às empresas parceiras. 

O efeito volume de 0,6 ponto é inferior à alta dos emplacamentos (+1,2 ponto), em razão da atividade de CKD[1] computada como vendas às empresas parceiras. 

O efeito mix geográfico está em retração de 0,6 ponto, principalmente em razão da queda das vendas na Ásia. 

O impacto mix produto ficou positivo em 2,3 pontos sob o efeito do sucesso das vendas dos modelos Kadjar e Espace.

O efeito de preços ficou positivo em 2,3 pontos, devido:
Aos aumentos para compensar as desvalorizações das moedas, principalmente nos mercados emergentes;
A um melhor mix de versões.

O impacto das moedas ficou negativo em 2,2 pontos, em razão principalmente da fraca performance do Rublo russo e do Real, no Brasil. 

O item classificado como “outros” teve um efeito positivo de 2,6 pontos devido a uma melhor contribuição de “peças & acessórios”, vendas de veículos seminovos, e refaturamento de P&D às empresas parceiras.

A Divisão de Financiamento das Vendas (Banco RCI) contribuiu para o faturamento do Grupo à altura de 534 milhões de euros, com retração de 2,2% em relação ao mesmo período de 2014. 

Esta queda se explica pela queda das taxas de juros na Europa e a desvalorização de algumas moedas. 

A média de créditos em circulação, que chegou a 28,8 bilhões de euros no terceiro trimestre de 2015, apresentou um avanço de 12,8%.

O número de novos contratos de financiamento aumentou 15,2% em relação ao terceiro trimestre de 2014.

Perspectivas
O mercado europeu deve avançar 8% neste ano, e o mercado francês deve ter uma progressão de 5%. 

Nossos principais mercados emergentes devem continuar apresentando condições adversas e voláteis no quarto trimestre.

Neste contexto, o Grupo confirma seus objetivos de:
Aumentar os emplacamentos e o faturamento do Grupo (com taxas de câmbio constantes),
Melhorar a margem operacional do Grupo e da Divisão Automobilística,
Gerar um fluxo de caixa livre operacional positivo da Divisão Automobilística.

Faturamento consolidado do grupo Renault
(Em milhões de euros)
2015
2014
Variação
2015/2014
1º trimestre



Divisão Automobilística
8.829
7.727
14,30%
Divisão de Financiamento das Vendas
559
530
5,50%
Total
9.388
8.257
13,70%
2º trimestre



Divisão Automobilística
12.236
11.012
11,10%
Divisão de Financiamento das Vendas
573
551
4,00%
Total
12.809
11.563
10,80%
3º trimestre



Divisão Automobilística
8.802
7.984
+10,2%
Divisão de Financiamento das Vendas
534
546
-2,2%
Total
9.336
8.530
+9,4%
9 meses



Divisão Automobilística
29.867
26.723
+11,8%
Divisão de Financiamento das Vendas
1.666
1.627
+2,4%
Total
31.533
28.350
+11,2%

MARINGÁ RECEBE NOVA LOJA DA RIO NÁUTICA


São Paulo (SP) – A Rio Náutica está de casa nova e promete surpreender o público de Maringá, no norte do Paraná. 

A concessionária dos produtos BRP terá espaço mais amplo e muito bem localizado na Avenida Colombo, 5088, Zona 7. 

A inauguração da loja está marcada para esta quinta-feira (dia 5), com coquetel às 19 horas.

“A nova loja possui 2.300 metros quadrados, o dobro do espaço anterior. A gente vê a conquista como um divisor de águas e o público da região merece o nosso investimento”, comentou Saul Rodrigues, da Rio Náutica. 

Os produtos da BRP incluem as motos aquáticas Sea-Doo, os veículos Can-Am e os motores de popa Evinrude.

“A parte da frente da loja terá o showroom dos produtos BRP e dos barcos e lanchas comercializados pela Rio Náutica. Já na parte de trás, cujo acesso ainda pode ser feito pela rua paralela, ficará o setor de assistência técnica. A mudança de ambiente foi grande, temos certeza de que o investimento irá aumentar a nossa visibilidade e o potencial de vendas na região”, concluiu Rodrigues.


Nova Loja Rio Náutica
Endereço – Avenida Colombo, 5088, Zona 7 – Maringá (PR)
Inauguração – 5/11, às 19h
Funcionamento – De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h; Sábado, das 8h às 13h
Telefone – (44) 3262-6365

Sobre a BRP - A BRP (TSX: DOO) é líder global em projeto, desenvolvimento, fabricação, distribuição e comercialização de veículos esportivos e sistemas de propulsão. Seu portfólio inclui os veículos para neve Ski-Doo e Lynx, a moto aquática Sea-Doo, os veículos side-by-side e quadriciclos Can-Am, os roadsters Can-Am Spyder e os sistemas de propulsão marítima Evinrude e Rotaxwell, além dos motores Rotax para karts, motocicletas e aeronaves recreativas. A BRP dá suporte a sua linha de produtos com peças, acessórios e vestuário dedicados. Com uma renda anual com vendas de mais de CA$ 3 bilhões em 105 países, a empresa conta com cerca de 7.100 funcionários no mundo.

www.brp.com

@BRPnews

Ski-Doo, Lynx, Sea-Doo, Evinrude, Rotax, Can-Am, Spyder, Commander, Maverick, X e o logotipo da BRP são marcas comerciais da Bombardier Recreational Products Inc. ou de suas afiliadas. Todas as outras marcas comerciais são propriedade de seus respectivos donos.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

NEGÓCIOS NO EXTERIOR DA MARCOPOLO COMPENSAM EM PARTE QUEDA DE RECEITA NO BRASIL. RECEITA DO EXTERIOR CRESCEU 31,2% E COMPENSOU PARCIALMENTE A QUEDA DE 43,9%, NO BRASIL

Caxias do Sul(RS) – 3 de novembro de 2015 - A Marcopolo segue a sua estratégia de procurar minimizar o impacto da significativa queda de demanda do mercado brasileiro com o estímulo às exportações e o aumento das atividades de suas unidades internacionais. 

A empresa alcançou receita líquida consolidada de R$ 1,952 bilhão nos primeiros nove meses de 2015 contra R$ 2,465 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, com queda de 20,8%.

Na contramão da redução de demanda interna, as exportações e os negócios das unidades no exterior da Marcopolo cresceram 31,2% e reduziram a perda de 43,9% gerada no mercado brasileiro. 

Este desempenho demonstra a flexibilidade da companhia, seja através de exportações ou decorrente da estratégia de internacionalização já adotada há muitos anos, frente às atuais adversidades econômicas do País.

O aumento das exportações no terceiro trimestre, sobretudo para atender a demanda de ônibus rodoviários, fez com que a Marcopolo deixasse de adotar, desde o início de outubro, a flexibilização de jornada em sua unidade fabril de Ana Rech, em Caxias do Sul. No entanto, a unidade Planalto, também em Caxias segue com a programação de flexibilização de jornada.

Em unidades produzidas, o resultado obtido de janeiro a setembro deste ano foi 32,6% inferior ao dos primeiros nove meses de 2014(8.768 contra 13.017 unidades). 

No Brasil foram 6.962 unidades contra 11.344, no mesmo período, com queda de 38,6%. No exterior, houve aumento de 7,9% (1.806 contra 1.673).

Foco nas exportações
Com o objetivo de superar as dificuldades resultantes de um mercado interno estagnado e com nível de produção bem abaixo do histórico, a Marcopolo está adotando forças-tarefas para acelerar as atividades críticas que ajudem a companhia a ampliar os seus negócios e manter o nível produtivo nas unidades brasileiras o mais elevado possível. 

A primeira delas foca o aumento das exportações, por intermédio do fortalecimento da atuação nos mercados tradicionais da América Latina, na recuperação de outros, como o Oriente Médio e a África, cuja presença foi reduzida nos últimos anos em razão da falta de competitividade do produto nacional. 

Também pela abertura de novos mercados e ampliação do portfólio de clientes no exterior.

A segunda força-tarefa visa a melhora operacional da companhia, com a redução dos tempos de ciclo de produção, o aumento da eficiência e da otimização das unidades fabris. E a terceira força-tarefa diz respeito à redução de despesas e custos indiretos.

Mercado brasileiro
O resultado alcançado pelo setor brasileiro de ônibus este ano e, em especial, no terceiro trimestre, demonstra que são necessárias medidas para promover a sua recuperação. 

A queda de janeiro a setembro foi de 42,5%, com a aquisição de 10.664 ônibus contra 18.542, no mesmo período de 2014. 

Uma dessas medidas poderia ser a maior oferta de crédito, com taxas que estimulassem os operadores a renovarem suas frotas, como já foi feito com o FINAME e o PSI.

No segmento de rodoviários, a publicação da resolução 4.770/15 pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que dispõe sobre as regras do modelo de autorização das linhas interestaduais e internacionais, traz perspectivas positivas para os próximos trimestres. 

A limitação da idade máxima dos ônibus que operam essas linhas em dez anos e da idade média em cinco anos deve estimular a renovação de frota.

No mercado de urbanos, a demanda segue abaixo do nível normal. Entretanto, as licitações municipais em algumas cidades do País, como São Paulo e Porto Alegre, a proximidade das eleições municipais de 2016, os repasses de tarifas e os investimentos em transporte coletivo em razão da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro podem destravar o segmento.

No programa Caminho da Escola, a Marcopolo informa que se habilitou, através de pregão eletrônico finalizado em 20/10/15, a produzir e fornecer até 500 ônibus escolares com acessibilidade (Onurea). 

As entregas deverão ter início em 2016 e se estender ao longo do ano. A empresa informa ainda que do montante relacionado ao programa Caminho da Escola, em 31/10/15, registrava um saldo a receber de R$ 121,2 milhões.

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