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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

PEUGEOT 408, NOVA IDENTIFICAÇÃO FAMILIAR DA MARCA, VEM COM CÂMERA DE RÉ, ALARME E SENSOR DE ESTACIONAMENTO TRASEIRO, SEIS AIRBAGS, CONTROLE DE ESTABILIDADE. CUSTA NA VERSÃO ALLURE 2.0 R$ 75.990,00 E GRIFFE 1.6 THP R$ 86.990,00


  Coluna nº 4815 - 26 de novembro de 2015
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Peugeot fecha ciclo de 
novidades com 408 Mercosul

Marca francesa renovou produto enfocando em sua postura de mercado de ampliar conteúdo de seus produtos e pareá-los com a visão popular de os Peugeot serem de construção e conteúdo refinados. 

Não fez mudanças estruturais, mas criou intervenções para caracterizar o automóvel como atrativo sobre o modelo já conhecido. 

Razão simples: dificuldades de mercado, queda de vendas e, consequentemente, de faturamento e lucros. 

Orçamento contido, usou de charme e inventividade para aplicar mudanças caracterizadoras de um novo ano/modelo, e atrair interesse sobre o 408 – ou como a imprensa o chama, Restyling Mercosul.

O 408 traz a nova identificação familiar da marca, com o capô indo até a grade frontal, com barras horizontais cromadas, acolhendo a imagem do leão, secular caracterizadora da marca. 

Mantendo o uso do grupo óptico como elemento de decoração, no caso tornando-os mais afilados e com moldura cromada, criando uma extensão da grade frontal. 

Luzes diurnas em LED, como assinatura luminosa. Para choques reformulados na dianteira e traseira.

Na outra vertente de implementar o conteúdo, veículo tem ar condicionado Bi-Zone, central de multimídia com espelhamento e link My Peugeot, alarme e sensor de estacionamento traseiro, seis almofadas de ar, regulador e limitador de velocidade, controle de estabilidade. 

Câmera de ré, equipamento já democratizado, mandatório em produto deste padrão e nível de mercado está na versão Griffe, topo de linha.

Mecânica conhecida, motor 2,0 litros, transmissão automática de seis velocidades e, na versão Griffe, superior, 1,6 litro, 16 válvulas, injeção direta, bicombustível, turbo e 173 cv, torque de 24,5 m.kgf, bomba de injeção com pressão de 200 atmosferas capaz de substituir a necessidade do aquecedor para partidas a álcool. No aprimoramento, a transmissão foi alongada 11%, para reduzir consumo.

Versão de entrada, Allure, motor 2,0 litros, 16 válvulas, flex, 143/151 cv, gasácool/álcool, transmissão automática de seis velocidades, com opção de troca manual. Rodas em liga leve, 17”.

Internamente, novo desenho para os bancos, revestimento em couro e tecido. Ótimo porta-malas com 526 litros de capacidade, e alças telescópicas para integral aproveitamento do espaço.




Peugeot 408
R$
Allure 2.0 automático
75.990
Griffe 1.6 THP
      86.990

Peugeot 408



VW se reinventa
Enfrentando problemas causados por emissões superiores ao limite legal, cobranças, multas, ações diversas, Volkswagen tenta se entender interna e externamente. 

Iniciou processo de catarse, com afastamento e dispensa de diretores e funcionários com alguma vínculo ao problema, busca dos caminhos e agentes internos. 

Conseguiu desenvolver solução para corrigir as emissões dos motores, submetendo-a a autoridades norte americanas e alemães, contendo o custo a 10 euros para cada uma das 11 milhões de unidades.

No âmbito Interno, entendimento e ações comuns de áreas e departamentos buscando colaboração em busca de resultados para superar os problemas e recuperar imagem e confiança.

No Brasil, providências iguais e ações para se re aproximar dos consumidores. Primeira delas, mudança do pouco inteligível slogan Das Auto - o carro. Terá frase nacional, de comunicação mais fácil e menos imperial.



Roda-a-Roda

Coragem – Daimler AG, nome da secular marca abrigando a Mercedes, proposta corajosa nos EUA: produzir nova linha de transmissões automáticas para caminhões pesados; e um novo motor diesel.

Tradição – Quer mudar o mercado, onde preferência de motoristas de caminhões pesados é por câmbios secos, caixas de marcha sem sincronização. 

E, na compra, especificam caminhões, câmbio, diferencial, motor, para a montadora configurar o produto. Lá, diesel Cummins lidera.

Pacote – Ideia é produzir tudo em casa, incluindo motor e transmissão, nas beiradas de Detroit, na Detroit Diesel - talvez a empresa que mais mudou de donos, sempre lembrada pelos motores de alta rotação e ruído peculiar – descontinuados pela Penske, dona anterior, e agregar tudo nos caminhões Freighliner, Daimler.

Rápido – FCA mudou, novamente, cronograma Alfa. Não mais atrasará vendas da Quadrifoglio, a poderosa versão do Giulia, outras, e o SUV.

Versão – Antecipou sedã esportivo para maio 2016 e, novidade, versão de menor preço, dias após. Nesta, motor de quatro cilindros, 2,0 e 280 cv.

Foco – Renascer da marca mantém imagem de sedã com performance. O trevo de quatro folhas, o Quadrifoglio, integra tradição – usa-o desde 1923, quando Ugo Savacci, piloto Alfa, pintou-o em seu carro e venceu a Targa Florio.

Detroit, esportivo, elétrico


Enfim – Carros elétricos são, no usual, trapizongas em estilo. Detroit Electric Holding, holandesa na Inglaterra, é exceção. Faz roadster com linhas esportivas, 1.080 kg, 285 cv, 249 km/h como final. 

Ganho tecnológico, densidade energética, 140W/kg, autonomia de 290 km e recarga em 4 horas. Vendas só Europa e Ásia.

Argumento – Tradição vende automóveis, e Fiat acordou com japonesa Mazda dividir produção de pequeno conversível, re batizando-o 124 Spider. Motor Fiat 1.4 MultiAir, 140 cv. Mazda será o Miata 5, motor mais forte.

Macri - Eleição de Maurício Macri à presidência da Argentina traz alento para a indústria nacional. 

Macri é do ramo, e a família teve fábrica de automóveis. Desdobramentos do convívio, é contra o modelo bolivariano, metástase a partir da Venezuela; pedirá sua exclusão do Mercosul por não cumprir cláusula de transparência. 

Aqui - Internamente sua eleição mostrou a inutilidade da assessoria internacional interna da Presidência da República, apostando e apoiando o derrotado kirshneirismo

A promessa de articulação com a União Europeia e blocos econômicos, pode colocar o Brasil a reboque da Argentina.

Novidade 1 – Audi marcou data para apresentar a primeira versão de seu A3 sedan nacional, o 2.0. Início de dezembro.

... 2 - Fiat ajustou surgimento do picape Toro: meio de fevereiro.

... 3 - E Mercedes confirmou inaugurar sua fábrica de automóveis em Iracemápolis, SP: março 2016.

Versão – Renault fez versão decorada do seu Duster, ex líder do segmento, para reagir ao ataque de Honda HR-V e Jeep Renegade. Usou a imagem de desafio e resistência do Rallye Dakar: adesivos, rodas pretas em ferro, aro 16”, pneus 215/65R16, mais largos. Interior mantém sistema Nav Evolution com acesso a mídias sociais.

R$? – R$ 71.480 versão 1.6, a R$ 83.980 para 2.0, 4x4, suspensão traseira Multilink.

Mico - Anúncio do sítio Mercado
Libre.com.ar coloca à venda Duster apresentado pela Renault, como preparado pelo mago Oreste Berta para disputar o Rallye Dakar. 

Entretanto, proprietário esclarece, documentação e mecânica é de picape VW Amarok com casca de Duster. 



Modelo – Projeto nacional, Citroën AirCross exibe novidades anunciadas pela Coluna: assinatura luminosa, em LED; nova central multimídia, tela de toque com 17,5 cm, espelhamento, câmera de ré. 

Apuro na direção, suspensão, relação de transmissão para reduzir consumo, pneus ecológicos, função de direção econômica. Uma das versões aduziu o estepe externo.


Novo AirCross



Jogo Duro – Maior picape no mercado, a mexicana RAM 2500 chega ao País revista e melhorada, muito implementada em serviço, em especial pelo aumento de potencia a 330 cv, torque de 104 m.kgf no motor Cummins, diesel, L6, 6,7 litros, transmitidos por câmbio automático de seis velocidades, capacidade de reboque de 7.750 kg.

Traz – Tração 4x4, freio motor no escapamento, como diesel de serviço, macho man como nunca, rodas 18”, opção atualmente inédita de pintura em duas cores, aprimoramentos e equipamentos, custa, sem concorrente, R$ 250 mil. Exige Carteira de Habilitação C.

Dodge RAM, jogo duro



Promoção – Black Friday, sexta-feira de preços promocionais, engatinhando no Brasil, foi aproveitada pela Volkswagen na semana inteira, vendendo Gol a preço de nota fiscal de fábrica e financiamento a taxa Zero. Mantém sua campanha Volkswagen#vale, enfatizando construção e valor de revenda.

Prática – Resultados práticos da gestão de Philipp Schimer e da corajosa contratação de Roberto Leoncini à Scania, são novas versões de produtos, desenvolvidas no Brasil após ouvir revendedores e usuários.

Jogo duro – Semipesados 3030 e 3026 tem novos chassis reforçados, configuração 8x2; 2730 6x4 para construção civil e operações fora de estrada; e 1729 coletor de lixo com opção de transmissão automática. 

Uso de quatro eixos de fábrica, aplicou mecanismo capaz de elevar dois quando com carga menor.

Conforto – Bosch testa sistema de embreagem com acionamento eletrônico. É o e-clutch. 

Dispensa uso do pedal de embreagem, e a mudança de marchas é feita pela alavanca. 

Tem roda livre, como nos DKW Vemag – quando o acelerador é solto, o motor cai em marcha lenta. 

Preço definirá sucesso como substituto de câmbio automático ou automatizado.

Ecologia – Pirelli lançou Cinturato P1 Plus, primeiro pneu com etiqueta de eficiência energética. 

No Programa Brasileiro de Etiquetagem, do Inmetro, notas A na frenagem em piso molhado, e B-C em economia de combustível.

Economia – Tem 25% menos de resistência ao rolamento, permite 5% em redução de consumo de combustível, oferece mais estabilidade, é para o mercado de reposição, produzido dos aros 15 a 20 polegadas.

Tecnologia – Shell amplia linha de produtos à base de óleo básico gerado por natural: Helix Ultra SN 5W-20; SN 5W-30; e ECT C2/C3 0W-30, estes para motores diesel. Diz, característica anti fricção reduz consumo em até 2,6%.

Varejo – Pósitron marca de alarmes para automóveis, será vendido em gôndolas de lojas e supermercados. 

Ideia é aproximar cliente do equipamento, acompanhado de um cartão, e com este fazer contato com a empresa e ter indicado o instalador mais próximo. Valores de cobertura a partir de R$ 59,90.

Cultura – Única editora brasileira com consistente agenda de lançamentos sobre automóveis, a Alaúde tem novo livro na praça: AC Cobra – a verdadeira história por trás da lenda. Rinsey Mills, Acsista, conta a história da união intercontinental, a fórmula de colocar motores de grande cilindrada em carros leves, como ocorreu com a proposta do texano Carroll Shelby à britânica AC.

História – Referência esportiva e, cinquenta anos após, um dos produtos mais difundidos e replicados mundialmente. 

Livro traz muitos dados históricos e lista os chassis de quase todas as 1.000 unidades produzidas. 160 páginas, R$ 80.

Capa do livro sobre o mítico AC Cobra


Questão – Vídeo na Internet, com filmagens e fotos, levanta dúvida se a morte de Ayrton Senna, Ímola, 1994, ocorreu após a batida no guard rail, ou antes. Ou, se o acidente o matou, ou se estava morto e daí o acidente. 

Está aqui: https://www.facebook.com/AlphaAutos/videos/973851159325544/


Gente – Juliana Lopes Nunes, engenheira, promoção. 

OOOO Coordenadora-geral da CGIT - Coordenação Geral de Infraestrutura do Trânsito, Denatran. 

OOOO Merecido. É do ramo e do órgão. 

OOOO Gelson Zardo, administrador, MBA pela FGV, promoção. 

OOOO Diretor-geral da Volare, divisão de ônibus da Marcopolo, incluindo gestão sobre a fábrica em São Mateus, ES.

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A vida da Árvore da Vida

Preocupada com o entorno de sua fábrica e a falta de perspectiva para crianças e jovens, Fiat resolveu concentrar esforços no programa Árvore da Vida. 

Focou na inclusão social deste público através de ações sócio educativas e capacitação profissional de jovens e adultos do Jardim Teresópolis, com 33 mil habitantes.

Finalidade básica, melhorar as condições de vida e redução da pobreza da comunidade, revitalizando espaços, fomentando o desenvolvimento comunitário, gerando trabalho, provocando o empreendedorismo, a educação. 

Não se resume a repassar recursos, mas de induzir, instigar, promover, apoiar. A soma de ações e gentes melhora o entorno e a vida da comunidade, fundada em três pontos: fortalecimento da comunidade, mobilizando lideranças para atuar como protagonistas; ações sócio educativas, experiências de arte e cultura, canto, percussão, oficinas esportivas, capacitando educadores da rede pública; e geração de trabalho e renda, como a Cooperárvore, cooperativa formada por mulheres da comunidade para aproveitar materiais re aproveitados da produção de automóveis Fiat, ou doados por terceiros. 

A Cooperativa promove renda para o sustento da família, sem se afastar do acompanhamento dos filhos.

Até 2014 o projeto havia beneficiado 20 mil pessoas.

Marco Antonio Lage, diretor da FCA, responsável pela implantação e coordenação do projeto, escreveu livro a respeito, "O Mundo pode ser melhor".

Conta casos e mostra que pode ser aplicado em várias escalas. Coisa boa, a Renault pediu treinamento e replica em Curitiba.

O livro do Marco

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terça-feira, 24 de novembro de 2015

MARCO ANTÔNIO LAGE LANÇOU SEU PRIMEIRO LIVRO NESTA NOITE, NO RIO DE JANEIRO: "O MUNDO PODE SER MELHOR - ÁRVORE DA VIDA - A EXPERIÊNCIA DA FIAT CHRYSLER" QUE CONTA O TRABALHO, POR VEZES DIFÍCIL, QUE A MONTADORA REALIZA JUNTO À COMUNIDADE JARDIM TERESÓPOLIS, DIRIGIDO PRINCIPALMENTE ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Arnaldo Moreira, editor do Blog, no lançamento do livro com o autor Marco Antônio Lage, na Travessa, de Botafogo
Marco Antônio Lage, diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade para América Latina do Grupo FCA, realizou, esta noite, na Livraria Travessa, de Botafogo, no Rio de Janeiro, o lançamento de seu livro "O Mundo pode ser melhor - Árvore da vida – A experiência da Fiat Chrysler", da Editora Autêntica.

A obra conta a história do projeto Árvore da Vida, executado pelo Grupo FCA que beneficia cerca de 30 mil habitantes da comunidade Jardim Teresópolis, que tem como público alvo-crianças e adolescentes. 



O programa de responsabilidade social que a Fiat desenvolve desde 2004 na comunidade , que fica ao lado de sua fábrica em Betim, ganha nesta semana um espaço no mundo literário. 


Com prefácio do sociólogo italiano Domenico De Masi, apresentação do jornalista Chico Pinheiro e depoimento de Gilberto Dimenstein, a obra traz em 224 páginas dezenas de entrevistas e narra as dificuldades de implantação, as ações desenvolvidas e as conquistas que tornam o Árvore da Vida uma referência em projeto empresarial de inclusão social. 

O livro detalha o projeto da Fiat que tem foco em educação, geração de trabalho e renda, além de incentivo ao empreendedorismo e fortalecimento da comunidade, a ação vem colhendo importantes frutos desde a sua criação, melhorando o rendimento escolar, a inserção no mercado de trabalho, o crescimento da renda mé- dia das famílias e reduzindo os índices de violência e criminalidade. 

“Pais que veem o filho afastar-se do tráfico de drogas e conquistar o primeiro diploma; o reconhecimento do pequeno comerciante que vê seu negócio prosperar; a emoção de crianças e adolescentes que cantam em show de astro internacional, são algumas das inspirações que me guiaram nesse desafio de compartilhar a experiência do Árvore da Vida”, comenta Lage. 


Marco Antônio realizará outros três lançamentos de "O mundo pode ser melhor: Árvore da vida – A experiência da Fiat Chrysler (Autêntica)" nos próximos dias em São Paulo, Belo Horizonte e Recife. 

Quatro eventos de lançamento do livro já estão confirmados. Confira a programação:  

* 24/11 (3ª.feira) – São Paulo – A partir das 19h, na Livraria Martins Fontes (av. Paulista, 509) 

* 30/11 (2ª.feira) – Belo Horizonte – A partir das 19h, na Casa Fiat de Cultura (praça da Liberdade, 10) 

* 14/12 (2ª.feira) – Recife – A partir das 18h, na Livraria Cultura (av. República do Líbano, 251).

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ALIANÇA DA PLANALTO TRANSPORTES E VIAÇÃO OURO E PRATA COMPRA 80 ÔNIBUS MARCOPOLO PARADISO 1350

   Foto: Gelson Mello da Costa


A Planalto Transportes e a Viação Ouro e Prata, dois dos principais operadores de transporte rodoviário do Rio Grande do Sul, fecharam uma aliança estratégica para operar em parceria nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. 

Para atender à demanda, as empresas adquiriram 50 ônibus Marcopolo Paradiso 1350, que serão utilizados em 43 linhas intermunicipais e interestaduais atendidas pelas companhia. 

Além deste negócio, feito em conjunto para as linhas recém-adquiridas, as empresas compraram separadamente outras 30 unidades (15 cada), para suas linhas tradicionais.

Segundo Paulo Corso, diretor Comercial da Marcopolo, as empresas se uniram para aproveitar uma oportunidade de mercado. 

“As duas operadoras observaram o aumento de procura em trechos de longa distância e resolveram se aliar para atender a demanda. O objetivo é oferecer um serviço de elevado padrão de qualidade, com direito a conexão de internet, entradas USB em todas as poltronas e sistema individual de entretenimento”, explica o executivo.

Considerado ideal para o transporte em viagens de médias e longas distâncias, os ônibus Paradiso 1350, lançado no Brasil em julho de 2015, apresentam baixo custo operacional e extrema robustez. 

Os veículos desenvolvidos para a Planalto Transportes e para a Ouro e Prata contam com 42 poltronas do tipo semileito de 1060 mm de largura, sistema audiovisual com DVD e monitores individuais e internet sem fio (wireless).

Com chassi Mercedes-Benz O500 RSD, o Paradiso 1350 possui portas pantográficas com travamento automático e pneumático, parede de separação com porta deslizante, sistema multiplex, sanitário, cintos de segurança retráteis, porta-copos, porta-revistas e sistema de ar-condicionado com dutos individuais.


Um dos diferenciais do Paradiso 1350 é o maior espaço para bagagens – 1.350 cm de saia lateral e a maior capacidade volumétrica do mercado, com até 20,75 metros cúbicos. 

Conta ainda com conjunto ótico com LEDs nas luzes de direção e de posição – Daytime Running Light (luz de posição diurna), que ampliam a segurança durante as viagens e aumentam a eficiência luminosa e a vida útil, diminuindo a necessidade de troca/manutenção.

TMD/COBREQ COMPLEMENTA LINHA PEUGEOT 2008 COM PASTILHAS DE FREIO DIANTEIRAS E TRASEIRAS


A TMD Friction do Brasil está com mais um complemento em sua linha leve de pastilhas de freio Cobreq. São pastilhas para os Peugeot 2008 SUV modelos 2015 em diante 1.6 Allure, 1.6 Griffe e 1.6 THP Flex Griffe.

Referências no catálogo Cobreq: N-1168 (pastilhas dianteiras) e N-884 (pastilhas traseiras).

O SUV compacto 2008 Peugeot Allure tem motor 1.6 flex de 115/122 cv (G/A). O câmbio é manual de cinco marchas ou automático de quatro. 

O mesmo se aplica à versão Grife, que ainda disponibiliza a opção do motor
turboflex THP, também 1.6, com 165/173 cv (G/A) e câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades.

ACIONAMENTO ELETRÔNICO DE EMBREAGEM QUE DISPENSA O RESPECTIVO PEDAL E AJUDA NA ECONOMIA ENTRE 5% E 10% DE COMBUSTÍVEL.




MECÂNICA ONLINE® 

20 / 11 / 2015

Sistema que aciona eletronicamente a embreagem permite conforto na condução e economia de combustível 


A sua coluna Mecânica Online® foi até a cidade de Campinas (SP) para conhecer de perto a mais recente tecnologia de condução em desenvolvimento pela Bosch.

Uma solução intermediária entre a transmissão mecânica e automatizada que pode entre outros benefícios oferecer mais conforto na condução, economia de combustível e deixar no passado os trancos de algumas tecnologias automatizadas atuais.


O sistema denominado Electronic Clutch System (e-Clutch), corresponde ao acionamento eletrônico da embreagem que além de dispensar o tal pedal esquerdo, promete uma economia de combustível que pode ser de 5% a 10% maior do que o modelo de embreagem convencional em um circuito misto entre cidade e estrada.

Com o e-Clutch, o acionamento da embreagem é feito eletronicamente e a troca da marcha é realizada de forma manual. 

Conseguiu entender? 

A frase é simples, mas o significado vai mudar seu modo de condução. É você quem muda a marcha, diretamente na alavanca, sem acionamento de embreagem!

O sistema apresenta características de conforto similares à de um câmbio automático, como o Stop&Go (anda e para em situações de tráfego intenso), Hill Assistance (saída em rampa) e o Park Assistance (assistente de estacionamento que possibilita engatar a primeira marcha e a ré sem pisar na embreagem).

Outro diferencial é a economia de combustível por meio do Idle Coasting (embreagem desacoplada), que entra em operação quando o usuário retira o pé do acelerador.

Neste caso, a embreagem abre desacoplando o motor da transmissão (porém a marcha permanece engatada) de modo a aproveitar ao máximo a energia de movimento do veículo e reduzir o consumo de combustível.

A embreagem é reacoplada automaticamente quando o motorista pisa no freio ou no acelerador. 

Todas as variáveis do motor e da transmissão são permanentemente monitoradas pelo software, garantindo total segurança ao motorista e pleno funcionamento do sistema.

A previsão é que o e-Clutch esteja disponível no mercado em até dois anos, uma vez que pode ser adequado às plataformas dos veículos já existentes. A Bosch não informa quais marcas estão interessadas no sistema.

Entretanto o e-Clutch deve ser um dispositivo original de fábrica, pois não é possível instalar o sistema de acionamento eletrônico da embreagem no mercado de reposição. Além do Brasil, o e-Clutch está sendo desenvolvido e testado na Europa e na Índia.


Prática – A apresentação da Bosch permitiu conduzir um veículo protótipo em sua pista de testes, com todo o sistema instalado, suas variáveis e configurações em tempo real.

Durante algumas voltas foi possível avaliar o comportamento do sistema em diversas situações.

A primeira configuração tinha a utilização do pedal da embreagem a partir da segunda marcha, ou seja, para colocar o carro em primeira ou ré, era só preciso posicionar a alavanca da marcha na posição. 

Para as demais era necessário acionar o pedal da embreagem. Essa configuração não agradou e pode vir a confundir o motorista durante a condução.

A segunda configuração elimina o pedal da embreagem e permite a mudança de marcha a qualquer momento, diretamente na alavanca, mesmo na condição de aceleração do veículo. Não há perda de potência.

Fácil e convincente esse sistema permite o controle total do veículo pelo motorista, que muda de marcha conforme a necessidade da condução e sem que aconteça qualquer tranco, situação que muitas vezes acontece em transmissões automatizadas, mesmo quando em modo sequencial.

A história mostra que a “embreagem automática” já existiu em quatro modelos no mercado brasileiro, como no antigo DKW, que tinha um sistema mecânico chamado Saxomat. 

Mercedes-Benz Classe A, Fiat Palio Citymatic e Corsa Auto Clutch também ofereceram sistemas semelhantes.

E quando nos referimos que o sistema é intermediário entre o sistema mecânico e o automatizado, vale considerar não apenas os itens/peças envolvidos, mas também o aspecto de preço, que vindo a ser produzido em maior escala terá um custo ainda menor que a opção de transmissão automatizada.

A nossa conclusão, que poderíamos até dizer que a Bosch aproveitou o seleto grupo de jornalistas especializados para fazer uma clínica do sistema, é que a embreagem definitivamente deve ser excluída, trocar marchas diretamente na alavanca garante uma condução mais dinâmica, prazerosa e com controle total do motorista.

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Tarcisio Dias – Profissional e Técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, é gerente de Conteúdo do Portal Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) e desenvolve a Coleção AutoMecânica.

E-mail: redacao@mecanicaonline.com.br

Coluna Mecânica Online® - Menção honrosa (segundo colocado) na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo 2013, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade.

CHEVROLET COBALT GRAFITE, UMA VERSÃO CHEIA DE BOSSA E TECNOLOGIA, DE QUE SOBRESSAI O SISTEMA MYLINK, A CÂMERA DE RÉ E A ÓTIMA VISÃO NOTURNA COM OS FARÓIS BLUE VISION. TAXISTAS ENALTECEM QUALIDADE DO MODELO: UM CARRO CONFIÁVEL. CUSTA COM CÂMBIO MANUAL R$ 61.150,00 E AUTOMÁTICO R$ 64.690.




Texto e fotos: Arnaldo Moreira


A decisão da GM de lançar a edição exclusiva Grafite com acabamento mais aprimorado e o motor SOPHC Flespower, 1.8 de oito válvulas, 108 cv, abastecido com etanol: torque de 17,1 mKgf (168 Nm) @ 3200 rpm - 106 cv, gasolina, torque de 16,4 mKgf (161 Nm) @ 3200
rpm - e câmbio de seis velocidades automático, tornou o Cobalt mais atraente.




O Cobalt Grafite tem o comprovado e eficiente sistema MyLink com funções de rádio, áudio streaming, Bluetooth, com tela de sete polegadas sensível ao toque, módulo de tv, acionado por controle remoto e câmera de ré (opcionais), equipamentos instalados no carro cedido pela GM para o test-drive. 


Vem ainda com sensor de estacionamento, faróis com lâmpadas Blue Vision, de luz mais brilhante e branca, que proporciona uma bela visão noturna.



Quando viajamos pelo mundo e pretendemos, por exemplo, almoçar procuramos sempre, tanto nas cidades quanto na estrada, os restaurantes com a presença de um bom número de clientes. 



Testando o Chevrolet Cobalt dei-me conta da quantidade enorme de táxis do modelo circulando pela cidade e não resisti a abordar alguns taxistas e perguntar-lhes os motivos da escolha do Cobalt.



O amplo espaço para passageiros e bagagem, mesmo usando (todos) cilindro de gás, o preço e a confiabilidade do carro foram as  razões apontadas pelos taxistas.



Três deles tinham já completado 150 mil km, e um chegado a 200 mil, sem problemas. A GM, aliás, domina a praça do Rio de Janeiro.



Este Cobalt testado vem com rodas de 15" com a superfície usinada, grade em preto brilhante, e internamente com volante e os bancos de couro personalizados com costura pespontada e gravados com a palavra Grafite, ar condicionado.



Quem desejar poderá comprar esta versão ainda nas cores Prata Switchblade, Branco Summit, Preto Carbon Flash, Beje Peper Dust, também com câmbio manual de cinco marchas, que custa a partir de R$ 61.150, já o modelo com transmissão automática tem pula para R$ 64.690.



A dirigibilidade e o conforto do Cobalt são bons e no volante há os controles de som e piloto automático.




A altura dos bancos garante uma boa visibilidade externa e uma posição agradável de conduzir e no banco traseiro - sem encosto de cabeça para o passageiro do meio - sobra espaço para pernas e cabeça. 




quinta-feira, 19 de novembro de 2015

NISSAN FRONTIER 2016 CUSTA A PARTIR DE 113.990,00, JÁ COM A CENTRAL DE MULTIMÍDIA, SISTEMA DE NAVEGAÇÃO E CÂMERA DE RÉ INCORPORADOS, A PICAPE COMEÇA A SER VENDIDA NAS CONCESSIONÁRIAS DA MARCA AINDA ESTA SEMANA, EM TRÊS VERSÕES: S, SV E SL TODAS COM MOTOR DIESEL 2.5 16V, DE 190 CV 4 X 4


Rio de Janeiro – A Nissan Frontier chega à linha 2016 com reforço no pacote de equipamentos da versão SV Attack 4x4, nas opções com câmbio manual de seis velocidades e automática de cinco velocidades. 

A versão, que ganhou a opção automática no ano-modelo anterior, passa a contar agora com uma central multimídia integrada com o sistema de navegação e câmera de ré. Os preços da linha do utilitário começam em R$ 113.990.


O sistema multimídia da Nissan Frontier SV Attack 4x4 conta com diversas funcionalidades que trazem conforto, segurança e entretenimento a bordo. 

Com tela colorida de 6.2 polegadas, o equipamento incorpora DVD, Bluetooth® (streaming de áudio e viva-voz para celular) e sistema de navegação por GPS. 


O equipamento também reproduz áudio e vídeo por meio de USB, iPod® e CD e trabalha em conjunto com a câmera de ré, outra novidade para a versão.

O equipamento de áudio pode ser controlado por botões no volante. Outra novidade da linha 2016 da Nissan Frontier é a inclusão, como item de série, da barra antirolamento (comumente conhecida como 'santantônio') na versão topo de linha SL. 

Confira o que as versões da Nissan Frontier têm de série: 


S
Motor Turbo Diesel 2.5 16V, de 190 cavalos
Tração 4x4 (sistema "Shift-on-the-Fly", que permite o acionamento da tração nas quatro rodas por meio de um botão no painel, mesmo com o carro em movimento, até 80 km/h)
Rodas de liga leve aro 16
Computador de bordo
Chave com telecomando para abertura e fechamento das portas
Direção hidráulica com ajuste de altura do volante
Airbag duplo
Freios ABS com Distribuição Eletrônica de Frenagem (EBD)
Ar-condicionado
Travas, vidros e regulagem dos retrovisores elétricos
Parachoque dianteiro, grade frontal e retrovisores na cor do veículo
Parachoque traseiro cromado
Retrovisor externo com regulagem elétrica


SV
Todos os itens da versão S, acrescidos de:
Controle de velocidade de cruzeiro no volante
Comandos de áudio e telefone no volante
Navegador por GPS integrado
Rádio com display colorido de 6.2 polegadas, DVD Player, entrada auxiliar para MP3 Player/iPod™, conector USB e 6 alto-falantes e câmera traseira com imagem integrada
Pneus All Terrain 255/70 R16
Farois de neblina
Acabamento externo na cor Titanium
Farois e lanternas com máscara negra
Estribos laterais
Rack de teto com adesivo "FRONTIER"
Adesivos "ATTACK".
Alarme com acionamento por controle remoto
Transmissão automática de 5 marchas com Overdrive ou transmissão manual de 6 marchas


SL
Todos os itens da versão SV, acrescidos de:
Transmissão automática de 5 marchas com Overdrive de série
Rodas de liga leve aro 18
Controles de tração e estabilidade (VDC)
Freios antitravamento com deslizamento limitado (ABLS)
Ar-condicionado digital dual zone automático
Chave inteligente presencial I-Key
Acabamento externo cromado
Farois de neblina
Estribos laterais
Revestimento dos bancos em couro (parte sintética)
Santantônio


Qualidade e confiança
Produzida no Brasil, na fábrica da Aliança Renault-Nissan em São José dos Pinhais (PR), a Nissan Frontier é uma picape forte, resistente e arrojada, cujo projeto atende às necessidades dos consumidores. 

Ela carrega todo o conhecimento de oito décadas de experiência da Nissan na fabricação de picapes e veículos fora de estrada, além das mundialmente reconhecidas qualidade e confiabilidade japonesas. 

No Brasil são mais de 115 mil unidades comercializadas desde o início da produção de sua primeira geração nacional, há 14 anos.

O motor da Nissan Frontier é o consagrado 2.5 16V turbodiesel de terceira geração (YDK3), que traz o que a empresa oferece de melhor no mundo em tecnologia. 

Trata-se do mesmo bloco vendido no mercado europeu, um dos mais exigentes nas leis antipoluição e referência em propulsores diesel.

Ele traz características o uso de componentes que reduzem a fricção das partes móveis da unidade principal e também do cabeçote, o moderno sistema de injeção eletrônica de combustível de alta pressão e o filtro de partículas de diesel (DPF, em inglês). 

Estes equipamentos contribuem para a redução da emissão de gases poluentes, mas também trazem outros benefícios, como o aumento da potência e do torque. 


Na prática, torna a Nissan Frontier valente para enfrentar terrenos acidentados e fora de estrada, habilidade que a tornou uma referência em seu segmento.

A robustez do conjunto é garantida com um chassi construído a partir de tubos retangulares completamente fechados ao invés de trilhos em formato de C, algo comum no segmento. 

Reforçado com oito travessas – normalmente modelos deste tipo utilizam sete - e com aço texturizado, muito mais resistente à tensão, essa estrutura, em pontos estratégicos da carroceria, a Nissan Frontier possui rigidez na medida certa.

É a base para sustentar toda a tecnologia avançada que a picape oferece. E, claro, isso se traduz em mais performance, tanto na estrada quanto fora dela.

O acabamento interno é requintado, com detalhes cromados e exclusivos bancos em couro (versão SL), que trazem estilo e sofisticação na hora de dirigir. 

A suspensão foi desenvolvida para ser resistente nos terrenos fora de estrada e, ao mesmo tempo, confortável. 

A distância entre-eixos é uma das maiores do segmento de picapes médias (3,20 m). Dessa forma, o espaço interno é excelente.

A robustez da Nissan Frontier está associada ao conforto e tecnologia. A linha oferece acabamentos com equipamentos que garantem comodidade, segurança e prazer na condução. 

Entre eles, rodas de liga aros 16 e 18 (versão SL); computador de bordo; chave com telecomando para abertura e fechamento das portas; direção hidráulica com ajuste de altura do volante; airbag duplo; freios ABS com Distribuição Eletrônica de Frenagem (EBD); ar-condicionado, travas e vidros e retrovisores pintados na cor do veículo com regulagem elétrica; parachoque dianteiro, grade frontal na cor do veículo; para-choque traseiro cromado; alarme com acionamento por controle remoto; pneus All Terrain 255/70 R16; faróis de neblina, acabamento externo; controle de estabilidade VDC; revestimento dos bancos em couro; neblina, estribos laterais, rack de teto, entre outros.

Outro destaque da linha é o "Compromisso Nissan Frontier", um pacote de benefícios que inclui as revisões periódicas com preços transparentes e mão de obra inclusa; três anos de garantia e dois anos do serviço de assistência 24h Nissan Way Assistance. 

Com o programa, o custo de manutenção até os 60 mil km do utilitário é um dos mais competitivos do segmento de picapes médias com motor a diesel. 

O "Compromisso Nissan" também está disponível para os modelos March, Novo Versa, Sentra e Altima.

A revisão com preço fechado inclui, além das peças e lubrificantes de substituição obrigatória, a mão de obra para troca dos mesmos e inspeção dos itens previstos no manual de garantia e manutenção. 

Os preços são os mesmos em qualquer revenda da Nissan, seja no Rio Grande do Sul seja no Amazonas.

A Nissan Frontier conta ainda com dois anos do programa de assistência 24 horas Nissan Way, que dá direito a serviços em casos de pane, colisão, furto ou pneu furado, conserto no local ou reboque, dependendo do que acontecer com o seu Nissan, além de três anos de garantia de fábrica, sem limite de quilometragem. 

Confira os valores das revisões, que deverão ser realizadas a cada 10 mil km ou 12 meses (o que ocorrer primeiro).

A Nissan trabalha constantemente nos preços das peças de desgaste, itens de funilaria com maior probabilidade de avaria em colisões e peças de manutenção corretiva, procurando oferecer valores competitivos a seus clientes. 

O proprietário encontra nas 169 concessionárias da rede Nissan em todo o Brasil preços que estão entre os mais competitivos do segmento, especialmente para itens de demanda, como amortecedores, pastilhas de freio, molas de suspensão, palhetas, faróis, lanternas, parachoques, entre outros.

GRANDES MONTADORAS CORREM PARA VENCER O TEMPO, DIFICULDADES E CHEGAR AO CARRO DE DIREÇÃO AUTÔNOMA MAIS EFICIENTE E NISSO ESTÃO AS GIGANTESCAS APPLE E GOOGLE. SÃO FABRICANTES EUROPEUS, ESTADUNIDENSES. ENFIM... MAIS DIA MENOS DIA TEREMOS CARROS ANDANDO SOZINHOS PELAS RUAS. ENTRETANTO, OS MOTORES DE TRÊS CILINDROS CONTINUAM NA PAUTA DA VW, FIAT, HONDA E HYUNDAI, QUE ANO QUE VEM MELHORARÁ O HB20 COM CÂMBIO AUTOMÁTICO DE SEIS MARCHAS E AMORTECEDORES NOVOS E EQUIPAMENTOS PARA TORNAR O COMPACTO MAIS COMPETITIVO


Alta Roda 

Nº 863 — 18/11/15
Fernando Calmon


FILÃO SEM DONOS

Muito se comenta sobre sistemas de direção autônomos ou semiautônomos para revolucionar a maneira de guiar. 

Além de aumentar a segurança ativa/preditiva, aliviar o estresse no trânsito congestionado ou em monótonas viagens, o motorista poderá assumir o comando quando lhe for prazeroso. 

Essas tecnologias passarão por complexas regulamentações técnicas, legislativas e jurídicas, ainda em estudos profundos. 

Os grandes fabricantes mundiais de veículos trabalham com fervor nesse objetivo e estão numa verdadeira corrida tecnológica. 

Ninguém quer ficar para trás, mesmo sem enxergar bem o que está na linha de chegada.

Nada impede, porém, que empresas como Google e Apple de investir pesadamente no desenvolvimento de automóveis autônomos. Ainda são nebulosos os planos desses gigantes da teleinformática. 

A Apple nem ao menos deixa escapar o que realmente prepara nesse campo. Google tem até um protótipo de um microcarro próprio em testes nas ruas da Califórnia. 

Entretanto, no recente Salão do Automóvel de Frankfurt, a empresa afirmou pela primeira vez não pretender construir ou administrar uma fábrica de automóveis, o que causou surpresa.

Fornecedores da indústria de autopeças desenvolvem grandes projetos em conjunto com fabricantes de veículos e criam vínculos difíceis de desfazer em favor de empresas de outros setores. Isso não significa situação imutável. 

Um exemplo é a Tesla, fabricante independente americano de sedãs elétricos, que partiu do zero e tentará voos mais altos.

Já os fornecedores de autopeças poderiam se juntar para desenvolver e fabricar um carro, porém nada indica que o farão. 

Mas é possível projetar um automóvel de demonstração, como fez a ZF com o seu Veículo Urbano Avançado (VUA), apresentado um mês antes do Salão de Frankfurt. 

Trata-se de um subcompacto, sem arroubos de estilo, apenas para reafirmar sua capacitação tecnológica ampliada após adquirir a americana TRW.

A ZF produziu o VUA elétrico em suas próprias instalações, focado em maneabilidade urbana e assistência semiautônoma para melhorar conforto, conveniência, segurança e eficiência também em estradas. 

Um dos destaques é o volante de direção multifuncional capaz de detectar as mãos do motorista (e assumir parte dos comandos), que inclui um mostrador OLED embutido no aro. 

Pode procurar uma vaga e estacionar comandado a distância por meio de telefone ou relógio de pulso inteligentes.

O motorista não precisa estar a bordo e abrir uma porta, possibilitando criação de vagas perpendiculares mais estreitas para otimizar o espaço urbano e permitir garagens menores.


Além de inovações eletrônicas, chamam particular atenção as soluções mecânicas. A começar pelo eixo de torção traseiro que inclui dois motores elétricos de 54 cv, um para cada roda. 

Mais interessante ainda, as rodas dianteiras podem esterçar até 75 graus, algo inédito. Assim, precisa de uma vaga apenas 60 cm maior do que seu comprimento (em torno de 3 metros), o que também ajudará no planejamento das cidades. 

Diâmetro de giro de apenas sete metros, um terço a menos que qualquer subcompacto moderno, permite retorno em manobra única em pistas de largura padrão.

RODA VIVA

MOTORES de três cilindros continuam na ordem do dia. O da Fiat, previsto para estrear no novo subcompacto no início de 2016, foi adiado para o final do próximo ano (apenas o motor, claro). 

Esse bloco dará origem a um novo quatro-cilindros, de 1,4 L, substituto do atual Fire. E Hyundai também terá um turbo de 1 L no HB20, como up! TSI e futuro Honda Fit.

PREÇOS dos veículos se mantêm em alta (como previu esta coluna) não só pela inflação, mas porque a desvalorização do real tem impacto sobre componentes importados. Isso afeta de forma diferenciada cada modelo, inclusive os que vêm da Argentina. 

Mas a principal causa é a queda de escala de produção: 21% sobre 2014. Sobre isso não há o que fazer.

HYUNDAI HB20 2016, que já tinha ótimo motor de 1,6 L, pode aproveitá-lo melhor com o novo câmbio automático de seis marchas. 

Trocas são suaves e relativamente rápidas, considerando limitações de preço de um compacto. 

Novos amortecedores (agora sem ruídos de fim de curso), retoques de estilo e equipamentos adicionais o tornam ainda mais competitivo.

FILIAL brasileira da Porsche, recém-aberta, será mais assertiva ao nomear novas concessionárias. 

Hoje, todas as existentes, têm ligação direta ou indireta com o antigo importador oficial, a Stuttgart Sportcar. 

Estratégia faz parte do crescimento da marca no País com potencial de retomar do México o posto de mercado número uma da América Latina.

NOVA embreagem automática de acionamento eletrônico da Bosch, incorporada à função roda-livre, está em testes no Brasil. 

Certamente há algum fabricante interessado, embora a empresa trabalhe em testes, no momento, por si só. 

Mais barato do que um câmbio automático, pode eliminar os incômodos do terceiro pedal e potencializa diminuir consumo de combustível em até, nada desprezíveis, 5%.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


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