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sexta-feira, 8 de junho de 2018

De Carro Por Aí, coluna de Roberto Nasser: Sobre a greve dos caminhoneiros - Calma pessoal que o subsídio é nosso. Planos FCA - SUVs, picapes, turbo. E Roda a Roda


DE CARRO POR AÍ - Roberto Nasser


Coluna nº 2.318 - 9 de Junho de 2018
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Calma pessoal que o subsídio é nosso 


Encerrada a greve dos caminhoneiros, perdemos todos. Nós, contribuintes, pagaremos as vantagens concedidas pelo Governo Federal, mesmo sem saber se os grevistas representam o setor, o que efetivamente querem. 

Melhor atestado foi a saída de Pedro Parente da Presidência da Petrobrás, onde tentou reverter o prejuízo dado por PT, Lula, Dilma e partidos associados, percebendo ter perdido autonomia e a certeza de influências políticas daqui para diante. Idem para todos nós chamados a bancar um subsídio ao diesel, tão estranho quanto entrar na relação entre concessionárias de estrada e governos estaduais para isentar de pagamento veículos com o terceiro eixo suspenso – quem garante não haver carga para dispensar o uso apenas nas praças de pedágio?

Perdeu você, eu, nós. Perdemos a esperança em um governo minimamente articulado e com controle sobre problemas, solução para eles. Recebemos fugaz operação de compra e venda, a mais simplória falta de noção; a inconsistência da tabela de correção de frete, anunciada, discutida, recolhida e rebaixada; a incerteza de não haver mais greves, muito pelo contrário. O governo tenta sobreviver até seu débil final.

A greve foi dos motoristas, mas qualquer setor com capacidade de mobilização será capaz de parar o País. Além destas certezas, restou outra: a população continua procurando seus heróis ou quem faça oposição prática ao Governo; e não aceita tutela de partidos ou falsos oportunistas buscando capitalizar sobre a união popular que não conseguem realizar.




Planos FCA: SUVs, picapes, turbo…
Acionistas, banqueiros, analistas econômicos, jornalistas do mundo atingido pela FCA aderiram à convocação da empresa para o Capital Markets Day e apresentar seu plano quinquenal 2018-2019. 


Coluna abordou o assunto anteriormente indicando a pauta como atrativa, não apenas pelo polêmico – e criativo e determinado – ítalo/canadense Sergio Marchionne, CEO da empresa, mas pelos planos de crescimento, expansão, definição. E pelo fato de deixar o cargo sem executar o plano. Valiam atenções, incluindo a atração do anúncio do sucessor.

Acertou quem não aceitou tanta placidez. Marchione surpreendeu com o leque de ações e projetos; com definições para mercados em crescimento e lucros como a América Latina e a Ásia; com decidir minguar a Chrysler – e por não anunciar o sucessor. 
Frustrante? Não, agora entendível: não queria a aplicação do ditado de Rei Morto, Rei Posto, perdendo o estrelismo em sua própria reunião. 

O local, fazenda nas proximidades de Milão, onde está a festejada pista de testes da Alfa Romeo, tem instalações melhoradas em fazenda, mas sempre instalações de fazenda. Situação por si só limitadora de presenças – assessores de diretores, por exemplo, não foram por falta de espaço.

Reunião começou com brincadeira para descontrair. John Elkan, trineto do fundador da Fiat, presidente da FCA e da Exor, a holding familiar dos Agnelli, ao contrário do irmão Lapo, marcado por ternos brilhantes, iridescentes, vivos, parece intentar valorar com sobriedade seus poucos 42 anos. É careta ao vestir: parece um aluno de Havard em terno e gravata pretos.

Marchionne, a cara pública da FCA, é superior a estas regras e códigos e, independentemente da estação ou temperatura, indo a presidentes de Repúblicas e Primeiros-Ministros com assinatura cromática: calça azul escura; camisa com pequenos quadriculados azuis; suéter cor da calça. Gravata, peça de fundo de gaveta, empregada apenas até tornar-se o executivo nº 1 e imprimir sua marca e maneira de vestir na surpreendente recuperação, ampliação e lucratividade da Fiat.

Para dar seriedade à reunião, Elkan abriu-a a reunião ante comprimida plateia, tirou, sem desfazer o nó, sua pífia gravatinha preta, e passou-a a Marchionne. O CEO aplicou-a sem ajustar sobre invulgar camisa de quadros largos, sob o onipresente pulôver. Em termos de composição estética, de envergonhar os alfaiates de Milão e Turim, mas cumpriu a função: descontraiu, mostrou sinergia.

Mudanças
Novo projeto dá peso específico às diferentes marcas sob a frondosa árvore da FCA: 


Lancia, tradicional tende ao desaparecimento sem lançamentos novos e hoje restrita ao pequeno Ypsilon;

Dodge e Chrysler entram em processo de drenagem, devendo encerrar produção de automóveis, tendendo a apenas utilitários esportivos, condenadas a se restringir ao mercado norte-americano;

RAM, anteriormente marca Dodge e agora autônoma, ampliação. Relançará linha de picape médio, como foi o modelo Dakota no Brasil. País tem maiores chances de absorver a produção;

LATAM – Nada a ver com a desconfortável companhia aérea, mas abreviatura norte-americana para Latin America. A região, mercado crescente em vendas e lucros, com três novos modelos;

SUV 7 lugares – baseada no picape Toro, gerando dois produtos, um Fiat e outro Jeep. Pela base mecânica comum a Toro, Renegade e Compass, serão produzidos em Pernambuco;

Picape pequeno – Nova geração do Strada, já em providências. Plataforma baseada no Cronos, cabine com partes do Mobi. Projeto tratado a Pão-de-Ló, como se diz internamente na Fiat. Fácil entender, vende 55% no mercado e é referência em adequabilidade, resistência e operação. O sucessor deve cumprir tal agenda;

Suv pequeno – Já citado pela imprensa, incluindo a Coluna, dito grosseiramente Mini Renegade, também está em desenvolvimento;

Jeep – Marca mítica, bem capitalizada pela FCA, em franca ascensão, entre 2013 e 2018 quer evoluir de 730 mil unidades para 2,1 milhões. É a menina dos olhos de Marchionne, vendo o potencial nunca enxergado pela marca, pela Renault e pela Chrysler. Até 2022 quer ter quatro SUVs e um picape, este com a cara do Jeep Renegade. Compass sofrerá a primeira evolução para manter a inimaginada liderança;

Alfa – Festejando chegada nos dois principais mercados mundiais, EUA e China, próxima geração terá GT, projeto comum entre Maserati e Alfa. Neste, em 2020, reposição do 8C, desenvolvendo 700 cavalos de potência em motor V8 de duplo turbo, sucessor do atual Motor do Ano, o do Ferrari 488 Pista.

Não o terá dianteiro como os 8C antecessores, da década de ’30 e de 2009-2013, mas entre eixos traseiro. Na prática Maseratis e Alfas, por questão de custos e lucros entraram no funil para usar componentes Ferrari – plataforma, suspensão, motor, câmbio. Emblema não.

No planejamento de produto outro coupé, o GTV, V6 2,9 litros, evoluído do atual, para fazer 600 cv. Motor dianteiro, 4x4. Após o sedã Giulia e o SUV Stelvio, com invejável definição performática, Alfa dará o segundo passo para melhorar sua imagem: o novo Coupé e o GTV se destinam a peitar frontalmente as versões especiais das marcas alemãs, os Mercedes AMG, Audi S, e BMW M. Da lista atual deixará de produzir o charmoso Mito, mandando revisar a Giulietta.

E SUVs, sempre, segmento de maior expansão no mundo, com dois representantes, acima e abaixo do Stelvio. Quem esperava atualização do Alfa 4C pode retirar o equino da pluviosidade. 


Foi um evento de marketing, para chamar atenção sobre a marca. Relançada, perdeu a razão de ser. Como complicador, é um ex-Alfa, feito fora da Alfa, processo artesanal, incompatível com a competitividade no setor.

Maserati desfruta da posição de marca de topo na FCA após a separação da Ferrari, agora empresa independente e não FCA. Vem de pouco crível recuperação, passando de 6.000 vendas em 2012 a 50 mil imaginadas neste exercício. 


Promete concretar o modelo Alfieri – nome do mais velho dos irmãos Masetari, fundadores da marca. Cupê confortável e rápido, elétrico, comportamento esportivo do tipo 0 a 100 km/h em 2 segundos e velocidade final de 300 km/h. Terá outro SUV, abaixo do Levante e um sedã para concorrer com demais grandes. Será o Quattoporte.

Tecnologia
Apostará em turbos e elétricos para o restante do mundo e, pontualmente para a América do Sul, no downsizing, os motores de baixa cilindrada com aposição de turbo. No mercado LATAM, pequenos motores a álcool e turbo – mas sequer há desenho inicial para tal decisão.



Roda-a-Roda 

Próximo – Natural desdobramento do Toyota Yaris hatch, ora lançado, será o sedã. Em um mês.

Tapa – GM retocou o Prisma, derivação do Ônix, ambos liderando vendas em seus segmentos. Decoração e incremento em infodiversão. Razão clara, tentar manter vendas ante o nítido envelhecimento das linhas, novos concorrentes e substituição possivelmente em 2020.

Mercado – Previsões de troca de posições de mercado durante Maio não se apresentaram. GM não foi ultrapassada pela VW e manteve primeiro lugar; VW segundo; Fiat terceiro; Ford freou-se em quarta posição, contrariando projeções de ser ultrapassada por Hyundai ou Renault.

Negócio – Seja por excesso de revendas, seja por baixa participação no mercado – um dos concessionários domina metade das vendas -, pelos sinais da transformação da Ford Brasil em importadora e incerteza quanto ao futuro, dois entre os cinco negócios Ford em Brasília estão à venda.

Variante – Tens oficina, borracharia, pequeno negócio ligado a automóveis? A Total, produtora de lubrificantes acha-o ideal para abrir um posto de troca rápida de óleos do motor, iniciativa exclusiva, competitiva e rentável. Baseia-se em estudo do Sebrae e do Instituto Brasileiro de Qualidade e produtividade, indicando, 1/3 dos brasileiros possuem uma empresa ou querem tê-la.

Como - Oferece treinamento, muitos produtos, orienta implantar mecânica rápida, troca de óleos e filtros, revisão gratuita em até 15 itens de manutenção.

Vertente – Ford ampliou perfil de fornecimento de peças e componentes. Não se resume à marca, ampliando espectro em partes de reposição comum: discos e pastilhas de freio, filtros, óleos. Nome confuso, Omnicraft, mistura latim com ingles para vender no Brasil.

Social – Comemorando 70 anos da marca, e em fase de crescimento de vendas, faturamento e lucros, Porsche criou fundação com o nome de seu criador e gestor, Ferry Porsche. Empresa diz, para ela responsabilidade social e sucesso econômico são ligados de forma inseparável.

Foco – Nos últimos anos, Porsche tem dedicado até 5M de Euros/ano para promover entidades civis, culturais e sociais. Agora tocará profissionalmente.

Família – Elite, evolução do HondaJet, o avião da Honda, foi apresentado pela empresa. Mais refinamento decorativo, novas tomadas de para os motores, melhor insonorização reduziram ruídos internos e externos, implementação nos aviônicos com estabilizador automático. Melhor dado, aumento de autonomia em 17%, indo a 2.661 km. A US$ 5.250 M, US$ 300 mil acima da versão anterior. Representa-o a Líder Aviação.

HondaJet Elite 


Antigos – Autoclásica, maior dos encontros sul-americanos de automóveis antigos, já tem datas para próxima edição: outubro, sexta, 12 a segunda, 15. É uma aula de antigomobilismo.

Gente – Cláudia Freiesleben, Filipe Gutierrez e Ana Paula Silva, jornalistas, já não atendem a ramais na Ford. 
OOOO Dispensa e plano de desligamento. Buscando equilibrar contas, empresa corta despesas. 
OOOO Lugares foram fechados. OOOO
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Ford f-150 muito mais preparada para enfrentar off-road. Veja porque



A Ford apresentou a F-150 Raptor 2019 que chega ao mercado norte-americano no final do ano, com aprimoramentos que ampliam ainda mais a capacidade da picape off-road de alto desempenho – veja o vídeo


As novidades incluem amortecedores com tecnologia de controle eletrônico, um sistema de controle de rodagem para trilhas e bancos esportivos Recaro, reforçando aspectos que contribuíram para tornar a Raptor a referência da categoria.

“O sucesso da F-150 Raptor tem como base a sua incrível suspensão, o excelente controle dinâmico e a confiança que inspira nos proprietários”, diz Hermann Salenbauch, diretor global de programas de veículos da Ford Performance. “Os aprimoramentos da Raptor 2019 levam esses aspectos a um novo nível, que a competição terá novamente de acompanhar.”


Além de alto torque e potência, a suspensão é um dos itens chaves de uma picape off-road de alto desempenho. A Ford Performance trabalhou diretamente com a FOX para desenvolver a nova tecnologia de amortecedores com controle eletrônico Live Valve da Raptor 2019. 

Exclusivo na categoria, o sistema usa sensores na suspensão e na carroceria para ajustar instantaneamente a resposta, aumentando o conforto, a dirigibilidade e a resistência a impactos.

“Variando automaticamente a taxa de compressão dos amortecedores, a Raptor agora pode aproveitar ao máximo o curso da suspensão de 13 polegadas na frente e de 13,9 polegadas na traseira”, diz o executivo. “A Raptor 2019 é não só mais robusta no fora de estrada, como também mais inteligente.”


A nova tecnologia de suspensão aumenta a capacidade off-road em alta velocidade. Quando os sensores detectam que a picape está com as rodas no ar, por exemplo, os amortecedores são ajustados com rigidez máxima para suavizar o impacto na aterrizagem.

O novo controle de trilha também melhora o desempenho da F-150 Raptor no off-road em baixa velocidade. Como o controle de cruzeiro, ele ajusta automaticamente a potência e a frenagem em cada roda quando a picape passa por terrenos acidentados em baixa velocidade para que o motorista possa se concentrar na direção. Ele pode ser ativado em velocidades de 1,6 a 32 km/h, facilitando a direção em trilhas e escaladas de pedras, por exemplo.


A Raptor 2019 traz também novos bancos esportivos Recaro, com estofado generoso nas costas e assentos e suporte para manter o motorista firme em qualquer velocidade. 

Seus apliques em camurça Alcantara azul e costura contrastante são inspirados no superesportivo Ford GT. Ela conta ainda com três novas cores – azul Ford Performance, azul Velocity e preto Agate –, um novo aplique traseiro e rodas com aros para travamento dos pneus.



Carros Clássicos: Faltam apenas 15 dias para o 6º Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasil. Inscrições estão abertas até o dia 8 de junho. Prova será realizada de 20 a 23 de junho, passando por serras de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.



Faltam apenas 15 dias para a largada do 6º Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras, que será disputado de 20 a 23 de junho por carros clássicos fabricados entre 1919 e 1980, passando por estradas pouco movimentadas nas mais belas serras no interior de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

Serão quatro dias inteiros de competição de regularidade, com velocidades cronometradas (50 km/h até 80 km/h), largando do Shopping Iguatemi, em São Paulo (SP), e chegando depois de cerca de 1.700 km em Gramado (RS). As inscrições vão até 8 de junho.

“A procura inicial foi grande e já temos a confirmação de 40 duplas inscritas. Como normalmente o brasileiro deixa tudo para a última hora, pode ser que nestes próximos dias atingiremos o limite máximo de participantes, que é de 50 duplas, porque nesta semana ainda estamos recebendo várias consultas”, acredita Eduardo Lambiasi, Presidente do MG Club do Brasil, organizador e promotor da prova.

Principais vencedores
Em 2011, na primeira edição do Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras a prova foi vencida pela dupla gaúcha Rogério Franz e Mário Nardi, com Triumph TR4 (1962). 

No ano seguinte, na vitória da dupla mista carioca Gilbert e Raquel Landsberg, com Jaguar MK2 (1962), Franz/Nardi terminaram em terceiro. 

Na terceira edição a dupla de Porto Alegre voltou a vencer, daquela vez conduzindo um Mercedes-Benz 350 SLC 1973. Com isto, Rogério Franz e Mário Nardi já se tornaram os maiores vencedores do evento e querem chegar em seu Estado para comemorar a terceira vitória no 1000 Milhas Históricas Brasileiras, em Gramado.

Destaques
As maiores equipes até agora contam com cinco carros, formada no Rio Grande do Sul com a participação da dupla ganhadora de duas edições - Rogério Franz e Mário Nardi -, e de Brasília mais uma vez o tricampeão mundial de Fórmula 1 Nelson Piquet participa com um time de cinco carros clássicos.

O Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras é uma realização do MG Club do Brasil, com apoio institucional da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) e da Associação Brasileira de Imprensa Automotiva (Abiauto). O evento apoia as ações da campanha Maio Amarelo.

Os interessados podem se inscrever até o dia 8 de junho, na Secretaria do MG Club do Brasil, de 3ª a 6ª feira, das 14h às 18h, pelo e-mail secretariamg@terra.com.br, ou pelo telefone (11) 3673-5065.

O 6º Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras (www.1000milhashistoricas.com.br) tem o apoio de Joalheria Taj, Farinha de Trigo Santa Clara e Brunelli Veículos Antigos.

8º Salão Moto Brasil que aconteceu no Rio de Janeiro levou cerca de 75 mil pessoas ao Riocentro, mas o evento registrou uma queda de 25% dos visitantes atribuída à greve dos caminhoneiros. 300 motociclistas e suas Harley-Davidson abrilhantaram o salão


Mais de 73 mil visitantes apaixonados por motocicletas e motoclubes vindos de todos os cantos do País estiveram reunidos de 31 de maio a 2 de junho no Pavilhão 2 do Riocentro conferindo de perto a 8ª edição do Salão Moto Brasil. 
O evento, que integra o calendário anual do motociclismo nacional – é o maior do setor no Rio de Janeiro e um dos maiores do segmento duas rodas no Brasil –, contou mais uma vez com o prestígio do público.

Foram três dias movimentados com muita diversão, adrenalina e até manobras radicais por conta da equipe Força & Ação que marcou presença na quinta-feira (31). Nem o adiamento por conta da greve dos caminhoneiros apagou o brilho do Salão Moto Brasil que, como acontece todos os anos, reúne as principais marcas do mercado e tem como objetivo gerar negócios, entretenimento, educação e turismo.

De acordo com a Rioplan, organizadora do evento, “esta edição reagendada mostrou a união do setor: expositores se mantiveram e o público compareceu, mesmo com toda a dificuldade que o país viveu naqueles dias. Apesar do número expressivo de visitantes, a queda de 25% em relação ao último ano ocorreu justamente devido aos acontecimentos conturbados no cenário nacional”.

Coordenada por Gustavo Lorenzo, a equipe da Rioplan é quem acompanha de perto todos os preparativos do evento, desde a definição da data até a realização e encerramento. Também está à frente das parcerias firmadas, como a cortesia do estacionamento para motos e triciclos oferecida pelo Santander e Mastercard. Clientes das duas marcas ainda tiveram desconto na compra de ingressos na bilheteria do local.

A 8ª edição do Salão Moto Brasil também escreveu um novo capítulo na história da Muteki, uma das maiores importadoras de motopeças do País. Através da recente parceria firmada com a italiana SWM (Speedy Working Motors), a Muteki passa a comercializar as motos SWM e escolheu o evento que mais entende o mundo duas rodas para lançar os modelos Superdual X e T, RS300R, RS500R, Gran Milano e SM500R. A importadora também levou ao Riocentro peças das marcas Vesrah, JT Sprockets, Potenza, Orkaan, SBS, Ariete, Regina, entre outras.

A grande novidade desta edição foi a realização do evento no mês dedicado ao Maio Amarelo, movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. “Fizemos nossa parte e continuaremos fazendo nas próximas edições e sempre que possível. 
Segurança e educação no trânsito estão entre nossos pilares e sempre teremos espaço para elas”, ressalta Gustavo.

Como é desde cedo que se educa, o público infantil contou com uma área exclusiva. 

Cerca de 550 crianças passaram pelo Clubinho Honda, iniciativa que a marca realiza a cada nova edição do Salão, buscando ensinar desde cedo as regras e cuidados no trânsito.

Para os adultos, dentre outras ações, foram realizados dois painéis com a presença do deputado federal Hugo Leal, autor da Lei Seca (Lei 11.705/2008). De acordo com o parlamentar, “é impossível contestar a vitória da vida, e a realidade dessa segurança maior nas ruas está tão nítida quanto a visão e a consciência de um motorista responsável”.
Distribuídas em 104 estandes, o Salão contou com a exposição de mais de 100 motos das principais marcas do País.

No auge de seus 115 anos de história, a Harley-Davidson “causou”. 

Dona do maior estande (380m²), a lendária fabricante de Milwaukee reuniu mais de 300 harleyros no tradicional comboio que foi recepcionado com muito rock’n’roll. Os principais destaques foram as novas Fat Bob, Fat Boy, Heritage Classic e a CVO RoadGlide.
Todos os anos, o Salão Moto Brasil representa a maior oportunidade do Rio de Janeiro reunir todos os amantes do motociclismo. Num único espaço puderam ser vistas todas as novidades e relevâncias, além da possibilidade de estreitamento no relacionamento com os clientes, ouvindo suas necessidades e opiniões.

Ao longo dos 300m² de seu estande, a Honda levou ao público 14 de seus principais modelos. Dentre os destaques, a CRF 1000L Africa Twin, uma big trail com design marcante, desenvolvida para obter a melhor aerodinâmica para uma pilotagem versátil, transmitindo conforto para viagens, agilidade na cidade, e leveza para o uso off-road. O modelo XRE 190 ABS foi outra novidade da marca japonesa, que traz na linha 2018 o posicionamento de QR codes na carenagem traseira e no tanque do modelo com as principais informações do manual do proprietário em realidade aumentada.

Outra grande estrela da marca foi a recém-chegada ao mercado brasileiro X-ADV, concebida e desenvolvida na Itália. O modelo é um novo conceito de maxi-scooter e estilo crossover, ideal para rodar tanto nas áreas urbanas ou nas grandes aventuras estrada afora. Conta com sistema ABS eletrônico de última geração, smart key, suspensão dianteira invertida up side down e computador de bordo.
Marcando presença também na área externa, a Honda realizou cerca de 600 test rides em sua área de 2.500m² com modelos de baixa e alta cilindradas.

Nos três dias de Salão Moto Brasil também foram realizados 1.500 test rides no Priceless Ride, patrocinado pelo Santander Mastercard e administrado pelo GPR Motorcycle Course e Hooters Motors. Nesta área de testes, o público pilotou modelos das marcas Harley-Davidson, Indian, BMW, Triumph e Suzuki. Para uso no local, o participante recebia uma pulseira Santander Pass que liberava  a cancela Santander Mastercard localizada em um determinado trecho do percurso.

A Indian Motorcycle apresentou ao público as novidades da linha Dark Horse: Scout Bobber Dark Horse, Chief Dark Horse & Chieftain Dark Horse. A custom Roadmaster, de R$ 105 mil, também estava exposta no estande. 
De acordo com o representante Marcelo Fernandes, além da comercialização de modelos como Scout e Springfield (que dispensa chave para ignição), “várias sementes foram plantadas para colhermos bons frutos nos próximos meses”. Nos dois primeiros dias de evento, a marca vendeu R$ 18 mil em acessórios. Para o sábado foram oferecidos descontos especiais aos clientes que estavam no Salão.

Presente mais uma vez no Salão Moto Brasil, a Suzuki levou 20 modelos ao estande. Um dos destaques ficou por conta da GSX-R1000R equipada com suspensão BFF, Quick Shift, controle de largada e cornering brake mais aguçado. O modelo V-STROM 650 XT também chamou a atenção, desenvolvido para fornecer o máximo de diversão em longas viagens com versatilidade e conforto. A Suzuki também apresentou ao público os modelos que está comercializando da Haojue (DK 150) e da Kymco (People GTi 300 e Downtown 300i ABS).

Quem visitou o estande da alemã BMW pode conferir os 13 modelos expostos pela marca. Dentre eles, a S 1000 RR, que revolucionou a classe das superesportivas e tornou-se ícone. Outros modelos de destaque no estande foram a F 800 GS, considerada a mais esportiva da família GS, e a R 1200 GS. Por mais de três décadas, a R 1200 GS vem definindo seu segmento e tem provado ser uma companhia confiável em qualquer aventura sobre duas rodas.

Recorde em tempo de venda, nas primeiras horas do Salão a Triumph já havia vendido o modelo mais caro do estande, a ‘nova’ Tiger 1200. O acionamento do modelo adventure é o mais potente por eixo de transmissão da categoria, e oferece 141 CV de potência. 

O motor de 1200cc entrega torque imediato em baixa rotação e proporciona um som ainda melhor.

Quem também marcou presença no Salão foi a Kawasaki. Na linha sport, a marca levou a Ninja 1000, de 1.043cc, versátil tanto para estrada quanto para cidade. A cruiser Vulcan S também atraiu visitantes ao estande com seu motor bicilíndrico em paralelo, desenho único do quadro e um novo plano de suspensão. Já quem gosta de adventure, o design imponente da Versys-X 300 chamou a atenção.
Outro modelo de moto que fez sucesso entre o público foi a nova KTM Duke 390, no estande da Moto Rio. Recém-chegada ao Brasil, a naked ganhou acelerador eletrônico, faróis de LED na vertical e o ‘KTM My Ride’, sistema através do qual é possível espelhar o smartphone ao painel de TFT colorido.

Uma das grandes sensações desta edição foi o airbag Air Hoof, da marca Hit-Air produzida pela Mugen Denko. Ainda sem data de comercialização no Brasil, o item de segurança é acionado manualmente por uma válvula. Outra novidade apresentada no Salão foi o Cosmo Connected. De fabricação francesa, o dispositivo eletrônico, que se conecta à parte traseira do capacete, emite uma luz vermelha que simula a luz de freio da moto melhorando a visibilidade da motocicleta.

O público se encantou e também soltou a voz! O Festival Moto Brasil Jazz & Blues teve shows diários no palco instalado junto à Praça de Alimentação, em uma área de 2,5 mil m² e contou com a realização da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, Secretaria da Cultura e Lei Municipal de Incentivo à Cultura (Lei do ISS) e patrocínio do Grupo Assim Saúde e Grupo AB.

Alguns concursos também foram realizados ao longo do evento. Parceria entre a organização e a Estácio de Sá, 20 alunos de Design Gráfico da universidade participaram do concurso de customização de capacetes, vencido por Gabriel Almeida, com o tema ‘Lobo’.

O 4º Bike & Art Show apresentou as obras de 12 customizadores que ficaram expostas durante os três dias de evento. 

Eric Nobre – Redlab Garagem do Rio de Janeiro foi o vencedor no voto popular. Customizador da Maria, moto oficial do Salão Moto Brasil, Leo Dalla – Circumano Design de Vitória (ES) ganhou no júri técnico.
O Salão Moto Brasil teve como apoiadores institucionais Estácio, DETRAN-RJ, Operação Lei Seca, CET-Rio e FMCRJ (Federação de Motoclubes do Rio de Janeiro). E, como patrocinadores, o Grupo Assim, Santander / Mastercard.
Diante de tantas novidades e informações, já começa a contagem regressiva para a 9ª edição do Salão Moto Brasil. Até 2019!!
Salão Moto Brasil (Rio de Janeiro, RJ – Brasil)
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Motor do BMW i8 vence prêmio International Engine of the Year pela 4 ª vez consecutiva. Desde que o modelo chegou ao mercado, em 2014, seu inovador motor híbrido plug-in conquistou inúmeros prêmios – este é o quarto ano consecutivo que esta tecnologia vence uma ou mais premiações




O conjunto motriz do esportivo híbrido BMW i8 acaba de conquistar, pela quarta vez consecutiva, o prêmio International Engine of the Year – Motor Internacional do Ano – na categoria para motores entre 1.4 litro e 1.8 litro de deslocamento.

Desde que o BMW i8 chegou ao mercado, em 2014, seu inovador motor híbrido plug-in conquistou inúmeros prêmios – este é o quarto ano consecutivo que esta tecnologia vence uma ou mais premiações – o que demonstra, mais uma vez, que ela se mantém extraordinariamente inovadora para os padrões atuais. 

O BMW i8 é o carro esportivo do futuro e tem sido o esportivo PHEV (veículo híbrido elétrico plug-in) mais vendido do mundo desde o seu lançamento, há quatro anos. 

E as inovações tecnológicas embarcadas no i8, assim como as do compacto premium elétrico BMW i3, já estão sendo implementadas nos principais modelos da BMW. Atualizado recentemente, o BMW i8 combina o desempenho de um legítimo carro esportivo ao consumo de combustível de um automóvel de pequeno porte. 

O motor a combustão, de três cilindros do i8 desenvolve 231 cavalos de potência e é responsável por mover as rodas traseiras. O motor elétrico – cuja potência de saída foi elevada para 143 cv – é alimentado por uma bateria de íons de lítio (e que pode ser carregada em uma tomada elétrica convencional) – e impulsiona as rodas dianteiras. 

Este sistema híbrido plug-in específico desenvolvido e produzido pelo BMW Group permite uma condução totalmente elétrica, cuja autonomia foi elevada para 55 quilômetros. 

O i8 precisa de apenas 4,4 segundos para acelerar de 0 (zero) a 100 km/h. Em 2018, o prêmio International Engine of the Year celebra sua 20ª edição. Ao longo de sua história os motores desenvolvidos pelo BMW Group conquistaram um total de 69 prêmios em suas respectivas categorias e na classificação geral. Este ano, o júri da premiação é formado por 70 jornalistas automotivos de 31 países.

Ford já começou a fabricar o novo EcoSport na Rússia. o carro é produzido em seis países e é vendido em 150 países.



A Ford iniciou a produção do novo EcoSport na Rússia, por meio da joint venture Ford Sollers, na fábrica de Naberezhenye Chelny, na região do Tartaristão. A cerimônia de “job 1” – saída do primeiro carro da linha – contou com a presença de Steven Armstrong, presidente da Ford Europa, Oriente Médio e África, ao lado dos empregados.

O novo EcoSport é produzido hoje em seis unidades no mundo, incluindo Brasil (Camaçari), Índia (Chenai), China (Chongqing), Hai Duong (Vietnã) e Romênia (Craiova), para venda em cerca de 150 países.

Por lá, ele traz as mesmas novidades do modelo que estreou globalmente no Brasil no ano passado. Além da frente e interior redesenhados, tem a opção dos novos motores 1.5 Ti-VCT de três cilindros e 2.0 de injeção direta. Pela primeira vez na Rússia, o EcoSport também é disponível com tração nas quatro rodas AWD e transmissão automática de seis velocidades.

Ele oferece aos consumidores cinco versões de acabamento: Ambiente, Trend, Trend Plus, Titanium e Titanium Plus. Na versão de topo, traz central multimídia SYNC 3, sete airbags, câmera de ré, controle de velocidade, sensor de chuva e farol alto automático. A suspensão reforçada, a capacidade de imersão e a entrada USB adicional no painel para a conexão de dispositivos móveis são outras características do EcoSport valorizadas no mercado russo.


Crescimento
Como em outras regiões do mundo, o segmento de SUVs tem registrado um crescimento contínuo na Rússia e já responde por cerca de um terço do mercado total de veículos. 

Essa tendência é liderada pelos utilitários esportivos compactos, que cresceram 500% na última década. No primeiro quadrimestre de 2018, as vendas de SUVs da Ford aumentaram 36% e devem avançar ainda mais com a chegada do novo EcoSport, que está ajudando a reposicionar a marca no país, junto com o Explorer e o Kuga.

“A Ford está deixando de ser vista como uma marca de automóveis na Rússia, com mais de 50% das vendas compostas por utilitários esportivos e veículos comerciais”, diz Adil Shirinov, presidente e CEO da Ford Sollers.

A Ford Sollers produz hoje sete modelos Ford na Rússia. O Focus e o Mondeo (versão europeia do Fusion) são fabricados em Vsevolozhsk, perto de São Petersburgo. O Explorer, o Kuga e as vans Transit são montados na fábrica de Elabuga, e o Fiesta e o EcoSport, na fábrica de Naberezhnye Chelny, ambas no Tartaristão.

A Ford Sollers conta também com uma fábrica de motores em Elabuga e centros de pesquisa e desenvolvimento para a adaptação e homologação dos veículos às condições locais. Já a Rede Ford na Rússia é formada por 115 distribuidores, presentes em 70 cidades para venda e assistência técnica.


Dana conquista pela 10ª vez o Prêmio Exportação RS



A Dana conquistou, pela 10ª vez, o Prêmio Exportação RS, concedido anualmente pela ADVB/RS (Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil), na categoria Autopeças. A empresa se destacou entre as companhias gaúchas e brasileiras no fornecimento dos produtos para o mercado externo, com destaque para países da América do Sul, América do Norte e Ásia, entre outros.

Segundo Raul Germany, Country Leader da Dana, a busca pelo melhor balanceamento de seus negócios e da ocupação de sua capacidade produtiva, movimento iniciado um pouco antes dos sinais de desaquecimento do mercado local, renovou o foco na exportação. “Os resultados desta estratégia já trazem frutos, sempre alinhados aos nossos objetivos globais para crescer, melhor atendendo aos nossos clientes. O ciclo de investimentos que realizamos no Brasil fortalece nosso posicionamento como um grande parceiro de negócios, nos diversos mercados e segmentos em que atuamos”, destaca Germany.

O mercado de exportação é um pilar importante para os negócios da empresa, que fornece os produtos para o mercado externo com destaque para países da América do Sul, América do Norte e Ásia, entre outros. “Somos uma companhia reconhecida e premiada por sua tradição exportadora. Estes negócios internacionais são sempre fundamentados em uma relação de confiança que trabalhamos com muita seriedade para manter”, reforça Raul Germany.

A partir de suas operações no Brasil, a Dana exporta para 21 países, nos cinco continentes, entre os quais Argentina, Alemanha, Austrália, Espanha, Estados Unidos e França, entre outros. As exportações são intercompany, ou seja, entre unidades da Dana no mundo, um modelo que incentiva a competitividade e permite a melhor utilização das capacidades produtivas e dos ativos globais da empresa.

A primeira vez que a Dana recebeu o Prêmio Exportação RS foi em 1994. Em sua 46º edição, destaca e reconhece as empresas que tiveram melhor desempenho no mercado internacional, com o objetivo de estimular as estratégias em busca do crescimento econômico nacional. Na categoria Autopeças foi avaliado o desempenho setorial das maiores empresas exportadoras do Rio Grande do Sul.

Sobre a Dana
A Dana é líder mundial no fornecimento de sistemas de transmissão, vedação e gerenciamento térmico com alta tecnologia que melhoram a eficiência e o desempenho de veículos e máquinas. Atende aos mercados de veículos de passageiros, caminhões e equipamentos fora-de-estrada e industriais. 


Fundada em 1904 e com sede em Maumee, em Ohio, nos Estados Unidos, a empresa emprega cerca de 30.000 pessoas em 33 países e 6 continentes e se dedica a entregar valor para seus clientes, em relações de longo prazo. 

Registrou em 2017 vendas de aproximadamente US$ 7,2 bilhões. É uma das 250 empresas melhor administradas dos EUA segundo o Instituto Drucker. Para mais informações, por favor, visite dana.com.

Na América do Sul, tem operações na Argentina, Brasil, Colômbia e Equador que empregam cerca de 5.000 pessoas. Presente há mais de 70 anos no Brasil, tem operações em Gravataí (RS), Campinas, Diadema, Jundiaí, Limeira e Sorocaba (SP). O endereço da Dana na internet é dana.com.br.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Alta Roda - Fiat prepara revirarolta




Alta Roda                         

Nº 996 — 8/6/18
Fernando Calmon


FIAT PREPARA REVIRAVOLTA



A história mostrou muitas surpresas ao longo de mais de 130 anos desde a patente do primeiro automóvel em 1886 por Karl Benz. Muitas marcas apareceram e sucumbiram, mas pelo menos 20 mantêm-se no mercado há mais de 100 anos. Uma delas é a Fiat que enfrentou dificuldades financeiras e acabou se fundindo com a Chrysler.

O artífice desse plano foi Sergio Marchionne, então presidente do grupo italiano. Ele recebeu do governo dos EUA a marca americana, que havia falido em 2009, para depois formar a FCA (Fiat Chrysler Automobiles) em 2014. O executivo ítalo-canadense vai se despedir da companhia em março do próximo ano, depois de cumprir uma jornada de consolidação do grupo.

Marchionne conseguirá zerar a dívida operacional da FCA ao final deste semestre, considerado um grande feito administrativo e estratégico para o futuro. No dia 1º de junho último apresentou, em Balocco, Itália, um novo plano de negócios para o período 2018-2022, a ser tocado por seu sucessor, que só será conhecido no início de 2019. A plateia era de analistas financeiros, representantes do mercado de capitais e jornalistas de economia e de produto.

O atual presidente da FCA é uma pessoa determinada e audaciosa, além de ter contado com um pouco de sorte. Foi cobrado por ter ficado muito longe da meta de 400.000 modelos Alfa Romeo vendidos por ano (apenas 110.000 em 2017). Foi prudente em relação à automação. 

Hoje muitos já oferecem o nível 2, mas o nível 3 (motorista não precisa colocar as mãos no volante, mas deve supervisionar) tem custo estimado em US$ 30.000/R$ 114.000, algo inviável.

Seu conceito de eletrificação é bastante pragmático. Vai desde motor elétrico para ajudar um turbocompressor, arquitetura de 48 volts e alternoarranque em motores a combustão, passando pelo híbrido básico, híbrido plugável e carro a bateria. Todas essas soluções serão empregadas pelas várias marcas do grupo.

Marchionne transformará a Fiat em marca de nicho de pequenos modelos urbanos, na Europa, com o 500 e o Panda. Mas para a América Latina os planos são bem mais amplos. Garantiu que terá três novos SUVs, sem adiantar pormenores. 

O que se espera: um com base na plataforma Argo/Cronos (2020), o outro uma vertente aventureira/crossover a partir do Mobi renovado (2021), ambos previstos para Betim (MG), onde também se produzirá a nova geração da picape Strada (2020).

O terceiro SUV será uma versão Fiat do Jeep Compass de sete lugares, ambos reservados para Goiana (PE), em 2020. Trata-se de um produto novo, de dimensões internas e externas maiores, provavelmente a partir da base do novo Cherokee. 

A FCA também terá uma picape para uma tonelada, maior que a Toro, com esquema tradicional de carroceria sobre chassi. Utilizará a marca RAM, mas será importada do México (2021).

Antonio Filosa, que comanda o Grupo FCA América Latina a partir de Betim, acrescentou que ainda haverá quatro renovações profundas das linhas atuais das duas marcas nos próximos três anos. Ele descartou, porém, produção no País de um modelo menor que o Renegade. Apelidado de Baby Jeep, está nos planos da companhia anunciados em Balocco, para 2021 ou 2022. É certo que será, então, importado para o Brasil.

RODA VIVA

IMPRESSÃO 3D mudará o conceito de fabricação de veículos. Aponta para reduções importantes de custos de produção em combinação com Indústria 4.0 e Internet das Coisas. Permitirá também redução de estoques e maior personalização de acessórios para o consumidor. Semana que vem ocorrerá conferência e exposição em São Paulo sobre o tema.

EMBORA a BMW fizesse algum mistério, haverá sucessor do Z4, descontinuado em 2016. O novo roadster (conversível de dois lugares) foi mostrado agora, ainda disfarçado, em campo de testes na França. Além da silhueta clássica de motor dianteiro, capô longo e tração traseira, a fábrica adianta que haverá novo propulsor de seis cilindros e alta potência. Nada de híbrido...

CRONOS tem como destaques estilo atual e interior bem projetado com materiais de bom aspecto para seu nível de preço. Espaço atrás para pernas é algo limitado: sedãs concorrentes dispõem de distância entre eixos bem maior. Relação conforto-estabilidade das suspensões é ponto alto. Motor de 1,8 L mostra certa aspereza, enquanto o de 1,3 L é suave, mas falta fôlego.

BLITZ de trânsito é comum nas cidades brasileiras e vem aumentando por conta da fiscalização do índice de alcoolemia dos motoristas. Site Doutor Multas sugere quatro ações, às vezes esquecidas: obedecer logo às ordens dos agentes de trânsito e policiais; não dar motivos para que suspeitem de sua conduta; descartar postura defensiva ou agressiva; não tentar fugir da blitz.

CÂMERAS de ré começaram a ser obrigatórias este mês em todos os veículos vendidos nos EUA. Em geral, são modelos de porte maior que os europeus e menor visibilidade traseira. Estudos foram profundos e sem antecipar prazos, como Latin NCAP costuma preconizar. Lei foi aprovada pelo congresso americano em 2008, regulamentada só em 2014 e em vigor agora.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

Pablo Berretti é o novo diretor executivo da Escandinávia Del Plata, da Argentina



Pablo Berretti foi nomeado o novo diretor Executivo da Escandinávia Del Plata, distribuidor de equipamentos Volvo e SDLG na Argentina. Em sua nova posição, Berretti se reportará a Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo Construction Equipment Latin America.

“A nomeação de Berretti faz parte de nossa estratégia de atender cada vez melhor as demandas de nossos clientes argentinos, fornecendo soluções que garantam maior produtividade e rentabilidade”, declara Luiz Marcelo.

Além de continuar atendendo com qualidade os clientes locais, o novo diretor tem como principal desafio buscar o aumento da participação de mercado para as duas marcas. “Nosso objetivo constante é atender os clientes com excelência e aumentar o volume de nossos negócios”, diz o novo executivo.

Graduado em Engenharia Industrial, Berretti está na Escandinavia Del Plata desde 2016, mas tem longa experiência na área de equipamentos de construção, tendo trabalhando em importantes empresas do setor. Atuou em companhias nacionais e multinacionais, ocupando cargos de liderança nas áreas Comercial e Pós-Venda, Logística, Engenharia, Sales Administration e Demand Planning.

Volvo e SDLG
A Escandinavia Del Plata distribui produtos e serviços para as marcas Volvo e SDLG na Argentina desde 2005. A rede de distribuidores é formada por doze distribuidores oficiais localizados em pontos estratégicos da Argentina. Em pouco mais de dez anos foram comercializados cerca de 1800 equipamentos de construção.

A SDLG é uma marca pertencente à Volvo CE. Ambas as marcas convivem nos mercados onde estão presentes. A Volvo oferece equipamentos com grande produtividade, alta tecnologia embarcada e serviços de telemática. A SDLG produz máquinas com excelente relação custo-benefício, com manutenção simples e tecnologia na medida certa.

Na Argentina, a Volvo comercializa escavadeiras, carregadeiras, caminhões articulados, minicarregadeiras, rolos compactadores, assentadores de tubos e pavimentadoras de asfalto. A SDLG comercializa carregadeiras, escavadeiras, rolos compactadores, motoniveladoras e retroescavadeiras.

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