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sábado, 14 de dezembro de 2024

Mitsubishi Eclipse Cross Stock Car é apresentado em Interlagos. Fábrica japonesa é novidade para o grid de 2025, quando a principal categoria do Brasil adotará os SUVs como base


Uma das novidades mais aguardadas da atual temporada foi apresentada neste sábado (14) em Interlagos. O Mitsubishi Eclipse Cross Stock Car foi mostrado ao público e à imprensa durante a etapa final da Stock Car Pro Series, campeonato que adotará os SUVs como base a partir da temporada que vem. Com uma silhueta que destaca a esportividade do modelo, o Eclipse completa o grid que também contará com as versões Stock Car dos modelos Chevrolet Tracker e o Toyota Corolla Cross – ambos já apresentados.

“É uma sensação incrível levar nossa marca de volta ao grid da Stock Car. Ainda mais nesse momento de revolução tecnológica da categoria. É o momento certo para entrarmos para valer”, disse Mauro Luis Correia, CEO da Mitsubishi Motors.  “A Stock Car é uma plataforma importante para as fabricantes presentes no Brasil e será o ambiente ideal para destacarmos a esportividade e paixão que fazem parte do DNA da nossa marca. O Eclipse Cross Stock Car ficou não apenas lindo, mas também inspirador para quem curte automobilismo. Esperamos entrar para competir em alto nível já em nossa temporada de estreia e essa motivação com certeza vai contagiar os fãs da marca. ‘Bora’ acelerar!”, completou o executivo.

"É uma honra extraordinária para a categoria receber uma terceira fabricante de prestígio internacional. A apresentação do Eclipse Cross nos encheu de entusiasmo e 2025 promete um espetáculo único com estas três potências da indústria automotiva disputando cada volta", declarou Lincoln Oliveira, controlador da Vicar e promotor da Stock Car. “A estreia dos novos carros na próxima temporada tem gerado uma expectativa sem precedentes. O retorno da Mitsubishi às pistas representa um momento histórico para o automobilismo nacional. Os fãs podem se preparar: teremos um espetáculo memorável nas pistas", completou Oliveira.



"Com o lançamento do Eclipse Cross, alcançamos um marco significativo ao apresentar os três projetos ainda em 2024, incluindo as versões Stock Car do Tracker e do Corolla Cross", afirmou Enzo Bortoleto, CEO da Audacetech, braço tecnológico do Grupo Veloci, que controla a Vicar, promotora da Stock Car. "Desenvolver estes três projetos para a próxima temporada foi um desafio extraordinário, considerando que os veículos integram sistemas e componentes customizados por especialistas de diversos países. Os resultados nos testes têm superado nossas expectativas. Em 2025, pilotos, equipes e espectadores testemunharão uma nova era do automobilismo com carros verdadeiramente excepcionais nas pistas", completou Bortoleto.

Assim como seus rivais de 2025, o Mitsubishi Eclipse Cross Stock Car utiliza como base o Audace SNG01, projeto da Audacetech. Mais leve, estável e veloz que os carros utilizados até 2024, o Eclipse Cross chega para integrar um projeto repleto de tecnologia de competição automotiva, incluindo também um pacote de conectividade que deve revolucionar a forma como as corridas da categoria são assistidas dentro e fora dos autódromos.



Em vários esportes – Bicampeã da categoria, a Mitsubishi encerrou uma bem-sucedida primeira passagem pela Stock Car em 2008. Com ampla contribuição para o esporte brasileiro, a fábrica japonesa promove há 25 anos a Mitsubishi Cup, maior rally cross-country da América Latina, e apoia iniciativas em várias modalidades, como esporte à vela, ciclismo e tênis, por exemplo.

A primeira participação da marca dos três diamantes na Stock Car durou quatro temporadas, entre 2005 e 2008. Neste período, a Mitsubishi foi representada por 37 pilotos, realizou 48 corridas e conquistou 16 vitórias, 13 poles, 15 voltas mais rápidas e 38 pódios, além dos títulos alcançados em 2006 e 2007 por Cacá Bueno. Em 2025, após 17 anos de sua última corrida na Stock, a fabricante japonesa voltará ao grid no final de semana de 2 a 4 de maio, durante a etapa de abertura da próxima temporada.



Sobre o Audace SNG01 — A sigla SNG01 significa “Stock New Generation 01”. Homologados pela Confederação Brasileira de Automobilismo, os novos carros da Stock Car 2025 foram criados pela Audacetech em parceria com ArcelorMittal, IPT e SENAI. O desenvolvimento utilizou simulação computacional da Siemens e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Com fabricação brasileira da Magna Compósitos, a carroceria em material compósito inclui fibra de carbono, aramida, fibra de vidro e kevlar. 

Desde outubro de 2024, o controle de processos de fabricação utiliza softwares de inteligência artificial de última geração operados pela brasileira Tractian. Motor e suspensão também utilizam elementos de competição, produzidos pela gaúcha MTR Performance Parts. Especialmente fabricado para a Stock Car, o volante de direção é da holandesa Grid Engineering. 

Os carros da nova geração SUV da Stock Car serão empurrados por motor turboalimentado de 2,1 litros, com aproximadamente 500cv de potência, alimentados pela gasolina Petrobras Podium. De fabricação britânica, o câmbio de competição XTrac é sequencial e semiautomático, com seis velocidades. Um dos destaques no quesito conectividade é o sistema Qualcomm Snapdragon 5G, com sensorização de diversas funções do carro, que entre outras atribuições irá proporcionar a primeira telemetria de competição empregada por uma categoria brasileira.


Dotados de amortecedores reguláveis e importados Penske Racing, os novos carros da Stock Car trazem suspensão independente nas quatro rodas, com triângulos sobrepostos (“duplo A”) e sistema pushrod. Já o conjunto de rodas desenvolvidas no Brasil pela Mangels esconde os discos ventilados Hipper Freios, pastilhas Cobreq (desenvolvidos especificamente para a Stock Car) e pinças de competição da britânica AP Racing, operados por seis pistões na dianteira e quatro na traseira.

O cockpit tem monitor e painel dotados de dezenas de novas funções, além de uma inédita câmera interna de 360º, que será utilizada durante as transmissões das corridas da Stock Car Pro Series e também pelo novo aplicativo oficial da categoria, o Paddock Fan.

Ficha técnica do Mitsubishi Eclipse Cross Stock Car
Motor: Audacetech 

Especificação: quatro cilindros, 2,1 litros, turboalimentado, 16 válvulas e injeção eletrônica, 500 cv (7.600 rpm). Torque 580 Nm (de 4.000 a 6.800 rpm). RPM máximo: 7.600

Eletrônica: Fueltech (Brasil)

Painel: Fueltech FT700 Plus

Peso: 1.100kg (2kg por cv)

Câmbio: XTrac (Inglaterra) modelo P1529, sequencial e semiautomático, seis marchas, é acionado pelo piloto, mas o mecanismo gerencia o engate. Trocas acionadas por borboletas no volante. Tração traseira

Suspensão: independente nas quatro rodas. Triângulos sobrepostos (“duplo A”). Sistema pushrod. Amortecedores reguláveis de competição
Amortecedores: Penske Racing (EUA)

Conectividade: Qualcomm Snapdragon 5G, com sensorização de diversas funções do carro

Visibilidade: câmeras integradas ao chassi com visão dianteira e traseira, além de câmera 360 graus interna. As duas primeiras disponíveis no display do piloto. As três usadas em transmissão de prova e app

Aerodinâmica: SUV ajustada para competição, DRS (asa móvel em fibra de carbono)

Projeto: Audacetech, ArcelorMittal, IPT e SENAI

Carroceria: Mitsubishi Eclipse Cross Stock Car. Material compósito (incluindo fibra de carbono, fibra de vidro, aramida e kevlar), simulações e testes. Fabricação Magna Compósitos (Brasil)

Chassi: aço DP980R ArcelorMittal, da família de Aços Avançados de Alta Resistência, chancela IPT. Homologação CBA

Entreeixos: 2.750 mm

Freios, dianteiros e traseiros: discos ventilados especiais Hipper Freios, pastilhas Cobreq (de competição), com pinças de competição AP Racing (Inglaterra). Seis pistões na dianteira e quatro na traseira

Direção: sistema pinhão/cremalheira, acionamento elétrico

Simulação computacional: IPT e Siemens

Fabricação e prototipagem: ESPAS (Brasil) e Audacetech

Elementos de competição (motor e suspensão): MTR (Brasil)

Volante: Grid Engineering (Holanda), modelo Stock Car

Rodas: Mangels, liga leve, medidas 11,5 x 18 polegadas (diâmetro x largura)
Pneus: Hankook (Coreia do Sul) medidas 300-680x18 

Combustível: Gasolina Podium

Tanque: instalado em cofre de fibra de carbono, é um contêiner de borracha deformável e resistente desenvolvido especialmente para competição, seguindo a classificação standard FT3 da FIA. Válvula de segurança anticapotagem e capacidade ajustável

Segurança: estrutura tubular em aço DP980R ArcelorMittal, proteção antichama por paredes corta-fogo com chapas de alumínio e revestimento resistente ao calor, estruturas do tipo crash box na dianteira e traseira em alumínio para absorção de impacto. Estruturas laterais em carbono, kevlar e aramida para absorção de impacto e dissipação de energia. Banco do piloto projetado e fabricado nos EUA com certificação FIA


Primeira passagem da Mitsubishi na Stock Car Pro Series
Modelo: Mitsubishi Lancer

Temporadas: 4 (2005, 2006, 2007, 2008)

Estreia: 1º de maio de 2005, Interlagos (SP)

Corridas: 48

Vitórias: 16

Primeira vitória: Ingo Hoffmann, 24 de julho de 2005, Curitiba (PR)
Última vitória: Cacá Bueno, 23 de novembro de 2008, Tarumã (RS)
Poles: 13

Primeira pole: Christian Fittipaldi, 29 de outubro de 2005, Buenos Aires (Argentina)

Última pole: Cacá Bueno, 6 de dezembro de 2008, Interlagos (SP)
Voltas mais rápidas: 15

Primeira volta mais rápida: Wanderley Reck Jr., 15 de maio de 2005, Curitiba (PR)

Última volta mais rápida: Cacá Bueno, 23 de novembro de 2008, Tarumã (RS)
Pódios: 38

Primeiro pódio: Valdeno Brito, 15 de maio de 2005, Curitiba (PR)
Último pódio: Ingo Hoffmann, 7 de dezembro de 2008, Interlagos (SP)
Títulos: 2 (Cacá Bueno, 2006 e 2007)

Pilotos: 37
Última prova: 7 de dezembro de 2008, Interlagos (SP)

Mais vitórias a bordo de Mitsubishi na Stock Car
Cacá Bueno: 9

Mais poles a bordo de Mitsubishi na Stock Car
Cacá Bueno: 4

Mais voltas mais rápidas a bordo de Mitsubishi na Stock Car
Cacá Bueno: 5

Mais pódios a bordo de Mitsubishi na Stock Car
Cacá Bueno: 14



Coluna Fernando Calmon



Coluna Fernando Calmon 


Nº 1.331 — 14/12/1924

 


GAC vai acirrar rivalidade

com BYD e GWM no Brasil

 


A iniciativa da GAC começou em julho deste ano com o anúncio de investimento de R$ 6 bilhões no País. Agora, deu mais um passo e confirmou que vai erguer uma fábrica no País. A empresa foi fundada na China em 1954 pelo governo chinês. É a quinta maior em vendas neste país e produz lá carros da Toyota e Hyundai, além de uma linha completa de produtos próprios.

Como a Toyota está em processo de fechamento de sua fábrica de Indaiatuba (SP), poderia se imaginar que está tudo já acertado. Talvez não seja bem assim. A marca chinesa aparenta ter pressa e a japonesa costuma negociar no seu ritmo. As outras duas orientais, GWM (capital privado e aberto, desde 1984) e BYD (começou com veículos em 2003, tem ações em bolsa, mas o governo exibe suas “influências”), compraram instalações desativadas, respectivamente, da Mercedes-Benz, em Iracemápolis (SP) e da Ford, em Camaçari (BA).

Voltando à GAC, seu presidente no Brasil, Alex Zhou, mesmo comunicativo, não deu pista de que modelos vai importar e nem quais pretende montar e obviamente onde construirá ou comprará suas instalações. No estacionamento subterrâneo do prédio em área nobre onde se instalou em São Paulo (SP) há sete modelos, bem na saída, para qualquer um ver. Aparentemente, a estreia seria com os SUVs GS3 e GS4. Todavia, sua submarca Ayon conta com hatch, sedã e SUV de dimensões compactas.

Zhou deixou claro que a empresa produz carros elétricos, porém continuará com sua linha atual de motores a gasolina, híbridos plenos e plugáveis. E anunciou convênios para desenvolver motores flex, no valor de R$ 120 milhões, com três universidades brasileiras: estadual Unicamp (Campinas, SP) e as federais de Santa Maria (RS) e de Santa Catarina, em Florianópolis.

 

Ford cresce no Brasil e pode investir em motores flex

Depois de decidir apenas importar, mas mantendo um grande centro de pesquisa em Camaçari (BA) para exportação de serviços de pesquisa e engenharia, a Ford cresceu 70% este ano em relação a 2023, a partir de base comparativa baixa. No entanto, são 48.000 unidades até o fim deste ano, puxadas pela Ranger fabricada na Argentina, e que alçou o modelo ao segundo lugar em vendas no lucrativo e altamente disputado mercado de picapes médias.

Também chegam produtos do México e dos EUA, inclusive o elétrico Mustang Mach-E. A marca do oval azul surpreendeu ao anunciar que estuda desenvolver tecnologia flex para exportar. Objetivo seria ter opção, caso concretizado, aos motores somente a gasolina produzidos na América do Norte. Uma operação pequena, mas aproveitaria incentivos fiscais existentes tanto para importados quanto modelos de produção local de qualquer escala, inclusive os semidesmontados.

Às vezes, é bom lembrar que motores flex etanol/gasolina já foram, maldosamente, associados a um pato que anda, nada e voa, mas não faz direito nenhuma das três ações. Mas quem não se mexeu nessa direção e evoluiu, acabou “pagando o pato”, na gíria popular.

A Ford também importará em 2025 algumas unidades do cupê esportivo Mustang com câmbio manual. Provavelmente se tornarão alvo de colecionadores e admiradores de um bom câmbio deste tipo. A empresa acenou com outros modelos importados em 2025, porém não deu pistas.

 

Lexus RX 450h+ com ótimo conjunto e preço alto

Divisão de luxo da Toyota, a Lexus faz exatamente o que propõe: conjunto mecânico eficiente e altos níveis de conforto e acabamento. A frente tem grade do radiador gigante (um pouco exagerada) e uma traseira mais discreta, além de rodas de 21 pol. O SUV médio-grande mede 4.890 mm de comprimento, 2.850 mm de entre-eixos, 1.920 mm de largura e 1.695 mm de altura. Porta-malas dentro da média (461 litros) vem com estepe padrão alojado no assoalho, que o cliente brasileiro costuma exigir, mesmo à custa de perder volume útil.

Trata-se de um híbrido que combina motor de aspiração natural, 2,5 l, 187 cv, 23,6 kgf·m e dois elétricos síncronos, dianteiro 182 cv e 27 kgfm e um traseiro com 54 cv e 12,1 kgfm. Potência combinada, que realmente interessa, é de 308 cv (torque combinado não é possível calcular). Esse conjunto destacou-se na avaliação pelas respostas imediatas que até fazem esquecer a massa em ordem de marcha de 2.200 kg. Como todo híbrido consumo em cidade e estrada são valores próximos (14,5 km/l) e silêncio a bordo também. Alcance no modo elétrico em torno de 60 km confirmou-se.

O interior é outro ponto alto. Desde a maçaneta elétrica das portas ao refinamento de materiais, além de bancos muito confortáveis. Quem viaja atrás pode até regular o banco do passageiro à frente. Tela multimídia de 14 pol. conta também com botões, como deve ser. Projetor de dados no para-brisa fácil de ler.

Preço R$ 609.990 é pouco vantajoso frente à concorrência.

 

Estilo e espaço interno destacam-se no Basalt

O SUV compacto da Citroën mostra o parentesco com o Sportback da Fiat, mas tem presença própria com destaque para as lanternas traseiras em conjunto estilístico harmonioso. Está bem posicionado em preço, na versão avaliada no uso do dia a dia, por R$ 115.990.

No entanto, há algumas simplificações que incomodam: volante só tem regulagem de altura e na porta do motorista há apenas os comandos elétricos dos vidros dianteiros (os dos vidros traseiros, no console). Quadro de instrumentos (7 pol.) traz informações básicas, enquanto tela multimídia de 10 pol. tem resolução e funcionamento corretos, mas falta um pouco mais de brilho em dias ensolarados. Não há limpador de vidro traseiro.

Espaço interno também adequado na frente e no banco de trás, além de um porta-malas de 490 litros, maior do que o do Lexus acima. Pacote de segurança passiva se limita a airbags frontais e laterais. As dimensões do Basalt: comprimento, 4.343 mm; largura, 1.821 mm; entre-eixos, 2.645 mm; 1.585 mm, altura, 1,585 mm. Sua massa de 1.121 kg não dificulta o bom desempenho, principalmente em uso urbano com caixa automática CVT de sete marchas graças ao motor flex de origem Fiat, 1-L, 130 cv (E)/125 cv (G) e 20,4 kgf·m. É o mais potente do segmento e se iguala em torque aos “milzinhos” da VW.

Se na cidade vai muito bem, não se reproduz da mesma forma em autoestradas por razão de sua área frontal e altura. Em estrada de pista única exige mais atenção nas ultrapassagens, quando com carga total. Consumo de combustível, foi um pouco melhor que o padrão Inmetro em km/l, cidade/estrada: 8,3 (E) /9,6 (G) e 11,9 (E)/13,7 (G).

 

 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Novo Citroën Aircross vence categoria “Favorito das Mulheres” do prêmio Lançamento do Ano 2025 da Automotive Business. Premiação contou com a votação das mulheres dos Júris Executivo e de Experiência

 


O Novo Citroën Aircross alcançou a melhor pontuação na análise das mulheres do Júri Executivo e de Experiência, que testaram o modelo na pista do Circuito Panamericano. E com isso, foi reconhecido na categoria “Favorito das Mulheres”, que faz parte do prêmio Lançamento do Ano 2025, uma realização da Automotive Business, com auditoria da Ipsos em parceria com TSO Brasil e o Circuito Panamericano. 

Foram levadas em consideração as notas das mulheres do Júri Executivo, formado por profissionais da Automotive Business e das próprias fabricantes de veículos, e do público feminino do Júri de Experiência, composto por profissionais da Automotive Business, especialistas convidados, entusiastas e incluiu participação de pessoas com deficiência, presença feminina e representatividade negra para garantir diversidade de pontos de vista sobre a experiência com os carros. Este último grupo realizou teste prático com o Novo Aircross na pista do Circuito Panamericano.   

O Novo Citroën Aircross está disponível nas versões Feel, Feel Pack e Shine, sendo todas equipadas com o premiado motor Turbo 200 de até 130 cv e câmbio CVT de sete marchas. O primeiro e único B-SUV nacional para até sete pessoas também agrega uma longa lista de equipamentos de série, além da opção de incluir dezenas de acessórios originais Mopar e pacotes competitivos de financiamento. 

 

Fiat realiza 4ª edição da campanha “A paixão alimenta”. Doações podem ser feitas nas mais de 508 concessionárias do Brasil. Desde a sua criação, a campanha arrecadou mais de 284 toneladas de alimentos

 


A Fiat chegou a 4ª edição da campanha “A paixão alimenta”, que tem como objetivo arrecadar comida para ajudar pessoas em situação de insegurança alimentar no Brasil. Segundo informações da ONU (Organização das Nações Unidas), 8,4 milhões de brasileiros passaram fome entre 2021 e 2023. 

A partir do dia 13 de dezembro, doações de alimentos não perecíveis poderão ser feitas em qualquer concessionária Fiat no Brasil. Nos dias 14 e 15 de dezembro, os donativos também poderão ser entregues durante o Abarth Racer’s Academy, que será realizado em Porto Alegre (RS). 

Desde a sua criação, “A paixão alimenta” arrecadou mais de 284 toneladas de alimentos, que foram destinados a mais de 120 mil pessoas em situação de vulnerabilidade em todo território nacional. 

"A Fiat tem um compromisso com o bem-estar e a qualidade de vida dos brasileiros. A campanha 'A Paixão Alimenta' é reflexo da nossa missão de estar ao lado da sociedade em todos os momentos. Neste ano, seguimos firmes na luta contra a fome, uma realidade que, infelizmente, ainda afeta milhões de pessoas no Brasil. Nossa expectativa é bater o recorde de arrecadação da última edição da campanha", comenta Alexandre Aquino, vice-presidente da Fiat para a América do Sul. 

A campanha é realizada em parceria com o programa Mesa Brasil Sesc, rede nacional de banco de alimentos mantida pelo Sesc (Serviço Social do Comércio) que atua contra a fome e o desperdício, e faz parte do guarda-chuva do pilar social do Fiat Comunità, projeto que desde 2021 usa a força da marca para impulsionar temas sociais importantes para a sociedade.  

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Check-list de final de ano: como preparar a sua moto para pegar a estrada com segurança

Com a chegada do final de ano, muitos motociclistas se preparam para viagens, passeios e aventuras de férias. Nesse período, realizar uma revisão completa na moto é indispensável para garantir segurança e tranquilidade na estrada. A manutenção preventiva, além de evitar acidentes, também reduz custos com reparos emergenciais e aumenta a durabilidade do veículo. 

Um estudo do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) revela que cerca de 30% dos acidentes envolvendo motocicletas estão relacionados à falta de manutenção preventiva, com falhas nos freios, pneus desgastados e problemas no sistema elétrico figurando entre as principais causas.

A diretora da Cabral Motor e do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado do Paraná (Sincodiv-PR), Camila Mainetti, reforça a importância da revisão. “Antes de qualquer viagem, especialmente de longas distâncias, é imprescindível que o motociclista verifique se a moto está em condições ideais de uso. Isso não apenas preserva a segurança do piloto e do passageiro, mas também evita imprevistos no meio do trajeto”, alerta Camila.


Revisão preventiva

De acordo com Camila, alguns itens são indispensáveis em uma revisão preventiva antes de viajar. “Pneus desgastados ou mal calibrados aumentam o risco de acidentes e comprometem a estabilidade da moto. Caso os sulcos estejam abaixo do limite permitido ou apresentem irregularidades, é essencial providenciar a troca imediatamente. 

Outro ponto importante é o óleo do motor, que deve ser substituído ou completado, conforme a instrução recomendada pela fabricante, já que esse item é o que mantém o motor funcionando de forma eficiente. Circular com óleo vencido ou abaixo do nível ideal pode causar danos graves e comprometer a viagem”, ressalta.

Os freios também merecem atenção especial, sendo necessário verificar as pastilhas e o fluido de freio, já que componentes desgastados ou fluidos vencidos podem comprometer seriamente a capacidade de frenagem. 

“Negligenciar essa checagem pode ter consequências fatais. Além disso, o sistema elétrico deve ser revisado, garantindo que faróis, luzes de freio, setas e bateria estejam funcionando perfeitamente. Por fim, a corrente e relação devem estar ajustadas e lubrificadas. Motocicletas e Scooters, que possuem sistema de transmissão por correia, também merecem uma atenção especial quanto a desgaste ou rachaduras, e vale uma atenção quanto ao nível e vencimento do óleo da transmissão final, pois um sistema desgastado pode se romper ou travar, causando acidentes ou interrupções inesperadas na viagem”, reforça a diretora.

Além da revisão, Camila afirma ser importante planejar a rota, conhecer os postos de abastecimento e assistência ao longo do caminho, e ter um kit de ferramentas básico sempre à mão, além do documento atualizado da moto. “Viajar de moto é uma experiência incrível, mas exige responsabilidade. Investir na manutenção e revisar os equipamentos pode fazer toda a diferença para que a viagem seja segura e prazerosa”, finaliza.

Itens essenciais no check-list de revisão

1 - Pneus – Verifique o estado de conservação, a calibragem e objetos presos aos pneus. Pneus desgastados ou mal calibrados aumentam o risco de acidentes e comprometem a estabilidade da moto. Caso os sulcos estejam abaixo do limite permitido ou apresentem irregularidades, a troca deve ser imediata. Objetos presos nos pneus, como pregos, parafusos e cacos podem ocasionar vazamento e afetar a segurança e dirigibilidade da moto.

2 - Óleo do motor – Trocar o óleo dentro do prazo recomendado pelo fabricante é fundamental, já que o óleo é o que mantém o motor funcionando de forma eficiente. Circular com óleo vencido ou abaixo do nível ideal pode causar danos graves e comprometer a viagem.

3 - Freios – Avalie as pastilhas e o fluido de freio. Freios desgastados ou fluidos vencidos prejudicam a capacidade de frenagem.

4 - Sistema elétrico – Confira as luzes de freio, faróis, setas e bateria. Ter a iluminação funcionando perfeitamente é fundamental, especialmente para viagens noturnas ou em condições climáticas adversas.

5 - Corrente e relação – Certifique-se de que a corrente está bem ajustada e lubrificada. Um sistema de relação desgastado pode se romper, causando acidentes ou paradas inesperadas.

Stellantis e CATL anunciam investimento de até €4,1 bilhões em joint venture para fábrica de baterias LFP de grande escala na Espanha, com produção está prevista para começar até o final de 2026, com capacidade de até 50 GWh que veículos elétricos a bateria mais acessíveis, em linha com seu plano estratégico Dare Forward 2030, utilizando sua estratégia de dupla química

 


AMSTERDà– A Stellantis e a CATL anunciaram hoje um acordo para investir até €4,1 bilhões na criação de uma joint venture voltada à construção de uma planta de baterias de lítio-ferro-fosfato (LFP) em grande escala na Europa, localizada em Zaragoza, na Espanha. Projetada para alcançar neutralidade total em carbono, a fábrica será desenvolvida em várias etapas, seguindo diferentes planos de investimento. 

Com previsão de início de produção até o final de 2026, na unidade da Stellantis em Zaragoza, Espanha, a fábrica poderá atingir até 50 GWh, dependendo da evolução do mercado de energia elétrica na Europa e do apoio contínuo das autoridades espanholas e da União Europeia. A joint venture 50-50 entre a CATL e a Stellantis fortalecerá a posição de destaque da Stellantis no mercado europeu de baterias LFP, permitindo à montadora oferecer veículos elétricos mais acessíveis, duráveis e de alta qualidade. Entre os modelos previstos estão carros de passeio, crossovers e SUVs dos segmentos B e C, com autonomia intermediária. 

Em novembro de 2023, a Stellantis e a CATL firmaram um Memorando de Entendimento (MOU) não vinculativo para viabilizar o fornecimento local de células e módulos de baterias LFP para a produção de veículos elétricos na Europa. Além disso, as empresas estabeleceram uma colaboração de longo prazo com foco em dois pilares estratégicos: desenvolver um ambicioso plano tecnológico para impulsionar os veículos elétricos a bateria (BEVs) avançados da Stellantis e identificar novas oportunidades para otimizar a cadeia de valor das baterias, fortalecendo sua eficiência e sustentabilidade. 

“A Stellantis está comprometida com a construção de um futuro descarbonizado, adotando todas as tecnologias avançadas de baterias disponíveis para oferecer veículos elétricos competitivos aos nossos clientes”, declarou John Elkann, Chairman da Stellantis. “Essa parceria estratégica com nosso parceiro CATL trará uma produção de baterias inovadora para uma fábrica que já é referência em energia limpa e renovável, fortalecendo nossa abordagem sustentável e integrada. Agradeço a todos os envolvidos por tornarem possível este importante anúncio, especialmente às autoridades espanholas pelo apoio contínuo.” 

“A joint venture levou nossa parceria com a Stellantis a um novo patamar, e estou confiante de que a nossa tecnologia de baterias avançada, juntamente com nosso amplo conhecimento operacional e a experiência de décadas da Stellantis na gestão de negócios em Zaragoza, resultarão em uma grande história de sucesso para a indústria”, disse Robin Zeng, Chairman and CEO da CATL. “O objetivo da CATL é tornar a tecnologia de zero carbono acessível em todo o mundo, e estamos ansiosos para continuar nossa colaboração com parceiros globais por meio de modelos inovadores de cooperação.” 

A CATL está trazendo para a Europa tecnologia de ponta na fabricação de baterias através de suas duas fábricas na Alemanha e na Hungria, que já estão em operação. A nova unidade na Espanha ampliará ainda mais suas capacidades, ajudando a atender às metas climáticas de seus clientes e reforçando o compromisso da empresa com o avanço da mobilidade elétrica e da transição energética, na Europa e em mercados globais. 

A Stellantis adota uma estratégia de dupla química – níquel- manganês-cobalto (NMC) e lítio-ferro-fosfato (LFP) – para atender a todos os perfis de clientes, além de explorar tecnologias inovadoras para células e pacotes de baterias. A empresa está comprometida em se tornar zero carbono até 2038, com a compensação das emissões restantes abaixo de dois dígitos percentuais. 

A transação deverá ser concluída ao longo de 2025, sujeita às condições regulatórias habituais. 

Após o melhor semestre dos últimos 10 anos, mercado brasileiro fecha 2024 com o maior crescimento entre os principais mercados globais e projeta um novo salto para 2025

12 de dezembro de 2024 – Faltando poucos dias úteis para o término do ano, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) divulgou hoje o balanço estimado do setor automotivo em 2024, bem como as projeções para 2025. O ano que se encerra foi marcado por forte crescimento de vendas no segundo semestre, o que impulsionou a produção de autoveículos a um nível acima do projetado inicialmente. Na comparação do segundo com o primeiro semestre, a produção cresceu 26,2%, os emplacamentos 32% e as exportações 44,2%.

“Normalmente a segunda metade é mais aquecida, mas neste ano tivemos um segundo semestre fantástico, o melhor dos últimos dez anos, depois de um início de ano com alguns problemas, como greves em órgãos públicos, enchentes no Rio Grande do Sul, entre outros. Com isso, o Brasil foi o que mais cresceu entre os principais mercados do mundo. Esperamos começar o ano nesse ritmo acelerado e fazer de 2025 o último degrau antes da volta ao patamar dos 3 milhões de unidades vendidas”, avalia o Presidente Márcio de Lima Leite.

Mercado interno

Depois de um início de ano pouco aquecido, houve um relevante aumento no ritmo de vendas de autoveículos a partir de junho, atingindo média de 13,3 mil unidades/dia em novembro, a maior em 10 anos. Assim, 2024 deverá fechar com 2,65 milhões de autoveículos emplacados, alta de 15% sobre 2023. Faltaram cerca de 130 mil unidades para que se superasse o total de 2019, último ano antes da pandemia.

No segmento de pesados, os caminhões tiveram ótimo desempenho, com alta estimada em 15%, enquanto os ônibus deverão fechar com crescimento de 8,5%. Ambos os segmentos voltaram ao ritmo tradicional de emplacamentos, após o período de transição das regras de emissões do Proconve.

Para o ano que vem, a ANFAVEA projeta vendas de 2,802 milhões de autoveículos, uma elevação de 5,6% sobre 2024. Na divisão por grandes segmentos, espera-se alta de 5,8% para automóveis e comerciais leves, e de 2,1% para veículos pesados.

Produção

Apesar do crescimento de 15% do mercado interno, a produção deve subir neste ano 10,7% sobre 2023, com 2,574 milhões de autoveículos deixando as linhas de montagem brasileiras. O que explica esse gap é a estagnação das exportações e sobretudo a alta impressionante do ritmo de importações.

O salto das vendas de modelos estrangeiros no ano, acima de 31,5% (463 mil unidades no total), foi puxado por veículos vindos de fora do Mercosul, sobretudo da China. A participação de 17,4% dos importados nos emplacamentos é a maior dos últimos 10 anos, sendo que 1/3 foi trazido por empresas que não produzem no Mercosul. “Este desequilíbrio na balança comercial, por conta de baixo Imposto de Importação para elétricos e híbridos, impediu que fabricantes de veículos aqui instalados obtivessem uma recuperação ainda mais robusta”, analisa Márcio de Lima Leite.

Para o próximo ano, a expectativa da ANFAVEA é um crescimento de 6,8% no volume de produção, o que representa 2,749 milhões de unidades. Essa alta deverá ser concentrada totalmente em veículos leves, com 7,3%. Para caminhões e ônibus, a previsão é de uma produção no mesmo patamar de 2024 – 169 mil unidades.

Exportações

Desde 2022 esse indicador não apresenta evolução. E neste ano não será diferente, com um volume de embarques esperado de 402,6 mil unidades, leve recuo de 0,3% em relação ao ano anterior. Além do encolhimento no mercado doméstico de importantes destinos, como Chile e Colômbia, houve uma sensível perda de participação dos produtos brasileiros no México. Em contrapartida, a Argentina retomou do México o posto de principal parceiro comercial do nosso país.

Depois de um primeiro semestre aquém das expectativas, as exportações começaram a subir partir de julho. Destaque para a recuperação dos embarques para a Argentina com crescimento de 39%, e Uruguai, com elevação de 14%. Para 2025, a projeção da ANFAVEA é de exportações totais de 428 mil unidades, alta de 6,2% na comparação com 2024.

Emprego

A melhor notícia do ano para o setor automotivo veio dos empregos. De janeiro a dezembro foram criadas 10 mil vagas diretas nas nossas empresas associadas de autoveículos, sem contar as de máquinas autopropulsadas, cujo balanço será divulgado pela ANFAVEA em janeiro.

A geração de empregos na cadeia automotiva no ano foi de cerca de 100 mil postos. “No total, nosso setor é responsável por 1,3 milhão de empregos de alta qualificação, e esperamos que o atual ciclo de investimentos anunciado, de R$ 130 bilhões, abra ainda mais postos de trabalho não só na linha de montagem, mas também em algo estratégico para o país, que é pesquisa e desenvolvimento”, conclui o Presidente da ANFAVEA.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Casa Fiat de Cultura inaugura exposição inédita de Carlos Bracher em homenagem a Belo Horizonte. A mostra revela a sensibilidade e a paixão de Bracher pela capital mineira, em obras que unem a pluralidade das técnicas do artista em registros de prédios históricos, personalidades, grupos culturais e futebol


Casa Fiat de Cultura inaugura exposição inédita de Carlos Bracher em homenagem a Belo Horizonte
 
Após quase 10 anos da última exposição de Carlos Bracher em Belo Horizonte, a cidade ganha um presente especial em celebração pelos seus 127 anos: uma exposição inédita deste renomado pintor mineiro. “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura” reúne mais de 60 obras do artista, entre pinturas em óleo sobre tela, aquarelas e desenhos a carvão, capazes de transportar o olhar para a força de suas pinceladas e de suas perspectivas singulares, impregnadas de cores e ficções. Com curadoria de Fani Bracher, esposa do artista, a mostra apresenta desde o primeiro quadro feito em Belo Horizonte, retratando o Parque Municipal, até as mais de 30 obras, criadas exclusivamente para a exposição, proporcionando uma visão, que é, ao mesmo tempo, pessoal e coletiva, das faces de Bracher em seus 84 anos de vida. A exposição, que conta com o patrocínio da CSN, fica em cartaz de 12 de dezembro de 2024 a 9 de fevereiro de 2025, com entrada gratuita.

Carlos Bracher é mineiro, natural de Juiz de Fora, e um dos artistas plásticos mais prestigiados e premiados do Brasil. Ele escolheu Ouro Preto como local para viver, mas nutre profunda admiração por Belo Horizonte. A exposição é, então, a forma por meio da qual Bracher expressa seu amor pela capital mineira. Com suas obras, o artista convida o público a explorar a cidade sob uma nova perspectiva: cada pincelada, traduzida em cores, luzes e sombras, traz fragmentos da essência de BH, revelados por meio dos trajetos percorridos pelos olhos e pelo coração do pintor.

“Belo Horizonte é minha quase cidade natal. Sou de uma terra muito querida por mim, Juiz de Fora, mas em BH estão minhas raízes eletivas, sensoriais e sensitivas. Eu sempre vim a BH para ter mais vida, mais fontes, mais sabedoria. Eu queria muito fazer essa homenagem, demonstrar minha gratidão à cidade e às pessoas”, afirma Bracher.

As lembranças e a paixão pela capital se transformam em arte. Os registros destacam as paisagens, a arquitetura – por meio de símbolos icônicos da cidade –, e as personalidades que ajudaram a construir a identidade cultural de BH. Na exposição, o pintor estabelece um arco de tempo e vivências entre o seu primeiro quadro de Belo Horizonte, pintado em 1963, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, e os dois últimos, a Praça da Liberdade e o Museu Abílio Barreto, marcos do surgimento da cidade, que foram pintados ao ar livre.

“Ao som da Nona Sinfonia (de Bethoven), Bachianas Brasileiras nº5 (de Villa Lobos) e da Paixão Segundo São Matheus (de Bach) surge a cidade de Bracher. São quadros tecidos na linha do tempo e no bordado colorido de suas memórias e afetos”, revela Fani Bracher, curadora da exposição.

Com sobreposições de tintas, pinceladas densas e contrastes fortes, o artista – autodidata – apresenta ao público, 60 telas, sendo a maioria delas produzidas em 2024 para integrar a exposição. Entre as 37 obras inéditas estão a Praça da Liberdade e os prédios históricos ao seu entorno; estandartes que retratam, por exemplo, a banda mineira Pato Fu, o Grupo Galpão e o Grupo Corpo – representando sua conexão com a música, o teatro e a dança; e os símbolos da cidade, como o Viaduto Santa Tereza, a Praça da Estação e a Avenida Afonso Pena.

Nomes importantes como Juscelino Kubitschek e Milton Nascimento, que sempre foram inspiração para o artista, estão representados nas telas das edificações do Complexo da Pampulha e no núcleo “Rostos da inspiração: retratos de arte e alma”. Outro destaque é a obra “Paixão segundo São João”, que foi pintada ao vivo durante a execução da obra de Bach por uma orquestra mineira, no dia 7 de abril de 2024. Esta tela poderá ser apreciada também em seu verso, por trazer recados afetuosos e dedicatórias – uma curiosidade à parte apresentada na exposição. Em um vídeo disponível na galeria da Casa Fiat de Cultura, o público ainda poderá conhecer mais detalhes sobre o artista e seu processo criativo.

“Assim como Bracher, a Casa Fiat de Cultura também é movida pela arte. Mais do que uma homenagem a Belo Horizonte, esta é uma celebração, um tributo a este grande artista que, com seu entusiasmo e energia criativa, amplia seu legado indelével, que transforma e inspira a todos nós”, celebra o presidente da Casa Fiat de Cultura, Massimo Cavallo.

A expografia da mostra, desenvolvida pela arquiteta Erika Foureaux, foi inspirada no ateliê de Bracher, que fica em Ouro Preto, para criar um ambiente que conecta o público ao processo de criação e às inspirações do artista. Já as cores das paredes, em tons de marrom, verde, azul e roxo, foram escolhidas a partir das janelas da casa onde o pintor trabalha. Um cavalete, que faz parte da coleção pessoal de Bracher, também compõe o espaço e é uma verdadeira obra de arte pelo seu simbolismo e importância.

O projeto do qual a exposição faz parte inclui um minidocumentário, que tem direção de Fred Tonucci e pesquisa iconográfica de Blima Bracher, e um livro, que serão lançados no final do período expositivo, completando a trajetória de Bracher. Todo projeto tem idealização de Carlos Bracher e Blima Bracher, coordenação geral de Tatyana Rubim, da Rubim Produções, em colaboração com José Renato, da Portfólio. As fotografias são de Cristiano Quintino.

A exposição “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura” é uma realização da Casa Fiat de Cultura e do Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta com o patrocínio da Companhia Siderúrgica Nacional, copatrocínio do Banco Safra, da Usiminas e da Sada. Tem apoio institucional do Circuito Liberdade, além do apoio do Governo de Minas, do Programa Amigos da Casa, do eSuites e da Let’s Atlântica.

Núcleos da exposição 

A exposição “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura” está dividida em núcleos, que apresentam a pluralidade das técnicas de Bracher e expressam sua conexão emocional com a capital mineira. 

O azul de Bracher 

Bracher sempre encontrou na paisagem urbana a sua maior inspiração. A partir da Praça da Liberdade, um dos cartões-postais de Belo Horizonte, o artista pinta o que encontra em seu entorno: o prédio do IEPHA, as curvas de Niemeyer, as linhas do coreto projetado por Edgard Nascentes Coelho, o neoclassicismo das edificações tombadas e o prédio modernista da Casa Fiat de Cultura. 

Duas das obras que integram este núcleo, Praça da Liberdade e Museu Abílio Barreto, foram pintadas ao ar livre, sob o olhar do público, como uma forma de ilustrar a coexistência da arte e do artista em processo criativo. 

As obras que compõem este núcleo são: 

  • Museu Abílio Barreto (2024) 

  • Praça da Liberdade (2024) 

  • Prédio do IEPHA (2024) 

  • Palácio da Liberdade (2022) 

  • Antiga Secretaria do Interior e Educação | Prédio Rosa (2024) 

A harmonia entre som, cor e movimento 

Apaixonado pelas múltiplas expressões artísticas, Bracher encontra na música, no teatro e na dança uma fonte inesgotável de inspiração. Reconhecendo a riqueza cultural de Minas Gerais, neste núcleo o artista homenageia os renomados grupos mineiros, traduzindo essa conexão em suas criações. 

São apresentados neste núcleo os estandartes: 

  • Grupo Galpão (2024) 

  • Grupo Corpo (2024) 

  • Pato Fu (2024) 

  • Skank (2024) 

  • Giramundo (2024) 

 Pampulha: o sonho de JK pelas pinceladas de Bracher 

Nascida do sonho visionário de Juscelino Kubitschek, a Pampulha revela espaços de contemplação que instigaram Bracher a criar sua própria versão dela. 

Neste núcleo estão: 

  • Museu de Arte da Pampulha (2024) 

  • Casa do Baile (2022) 

  • Igreja da Pampulha (2022) 

Entre o sagrado e o cotidiano: a fé e os encontros 

Bracher acredita que, ao tocar o sagrado dentro de si, o ser humano se torna capaz de romper fronteiras e alcançar o inatingível. Ele revela, inclusive, que “o seu Deus é a arte”. Por isso, neste núcleo estão igrejas e outros locais emblemáticos de Belo Horizonte. 

São eles: 

  • Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem (2024) 

  • Igreja São José (2022) 

  • Basílica Nossa Senhora de Lourdes (2024) 

  • Casa Fiat de Cultura (2024) 

  • Minas Tênis Clube (2024) 

  • Automóvel Clube de Minas Gerais (2024) 

  • Conservatório de Música (2024) 

  • Instituto Estadual de Educação de Minas Gerais (2014) 

  • Academia Mineira de Letras (2022) 

  • Palácio das Artes (2024) 

  • Cine Theatro Brasil (2024) 

  • Viaduto Santa Tereza (2024) 

  • Av. Afonso Pena com vista para a Serra do Curral (2024) 

  • Mercado Central (2024) 

  • Prefeitura de Belo Horizonte (2024) 

  • Praça Sete de Setembro (2024) 

Rostos da inspiração: retratos de arte e alma 

Este núcleo reúne figuras emblemáticas que desempenharam um papel significativo na trajetória de Bracher em Belo Horizonte, evidenciando o aspecto mais íntimo e emocional do pintor. Cada tela é um retrato da admiração e do carinho de Bracher por personalidades que ajudaram a construir a identidade cultural da cidade.  

  • Lô Borges (2014) 

  • Samuel Rosa (2016) 

  • Otto Lara Rezende (1987) 

  • Affonso Ávila (1975) 

  • Ailton Krenak (2023) 

  • Inimá de Paula (1997) 

  • Álvaro Apocalipse (1994) 

  • Amilcar de Castro (1977) 

  • Ronaldo Fraga (2021) 

  • Pedro Cava (2023) 

  • José Alberto Nemer (1981) 

  • Milton Nascimento (1997) 

  • Maurício Tizumba (2024) 

  • Jonas Bloch (2022) 

Arquitetura em tons de água: memórias e pinceladas 

Nove aquarelas, todas elas inéditas, pintadas em 2024, compõem este núcleo. Elas apresentam ilustram algumas residências de Belo Horizonte de relevância histórica, afetiva e arquitetônica para Bracher. Um retrato de Gustavo Penna, um dos mais importantes arquitetos brasileiros, também está neste núcleo. 

  • Casa 1 (2024) 

  • Casa 2 (2024) 

  • Casa 3 (2024) 

  • Casa 4 (2024) 

  • Casa 5 (2024) 

  • Casa 6 (2024) 

  • Casa 7 (2024) 

  • Casa 8 (2024) 

  • Casa 9 (2024) 

  • Gustavo Penna (2023) 

A harmonia das cores: a Paixão segundo São João 

A obra “Paixão segundo São João”, de Johann Sebastian Bach, foi interpretada, em abril deste ano, pelo Coral Lírico de Minas Gerais, acompanhado da Orquestra Sesiminas e de músicos convidados. A melodia serviu como inspiração para Bracher, que transformou a força da música em arte, eternizando o espetáculo em um deslumbrante painel. 

  • Paixão segundo São João (2024) 

Comunidade e criação: o coletivo segundo Bracher 

Este núcleo da exposição traz pinturas em óleo sobre tela, que revelam o mosaico da humanidade, feito de memórias, esperanças e cumplicidade. E apresenta, também, os desenhos a carvão – um processo de experimentação contínuo do artista, em que materiais, proporções e formas são explorados com liberdade. 

Fazem parte do núcleo, as obras: 

  • Mineirão - Cruzeiro (2022) 

  • Arena Atlético Mineiro (2024) 

  • Morro do Papagaio (2024) 

  • São Francisco (2024) 

  • Mão de São Francisco (2024) 

Um presente para a Casa Fiat de Cultura 

A Casa Fiat de Cultura também ganhou um presente de Bracher. Na exposição, dentre as mais de 60 obras exibidas, o público poderá ver o espaço cultural retratado pelos olhos do artista. O presente antecipa as comemorações pelos 19 anos da instituição, que será celebrado em fevereiro de 2025. 

Carlos Bracher 

Carlos Bracher é o pintor brasileiro que mais expôs no exterior em mostras individuais, como Paris, Roma, Milão, Moscou, Tóquio, Pequim, Londres, Rotterdam, Praga, Basilea, Frankfurt, Haia, Madri, Lisboa, Montevidéu, Santiago do Chile, Bogotá e Kingston. Sobre seu trabalho, já foram publicados sete livros e realizados dezenas de filmes e documentários. 

Mineiro, de Juiz de Fora, dedicou-se à escultura e à pintura. Em 1964 ganha o "Prêmio de Viagem ao Estrangeiro", o mais importante da arte brasileira, promovido pelo Museu Nacional de Belas Artes. Ele e sua esposa Fani se mudam para a Europa onde se estabelecem em Monsaraz e Paris. De volta ao Brasil, escolhem a cidade histórica de Ouro Preto para morar. Ali também se dedica à literatura, sendo hoje membro da Academia Mineira e Letras e Doutor Honoris Causa pala UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto). 

Casa Fiat de Cultura 

A Casa Fiat de Cultura cumpre importante papel na transformação do cenário cultural brasileiro, ao realizar prestigiadas exposições. A programação estimula a reflexão e interação do público com várias linguagens e movimentos artísticos, desde a arte clássica até a arte digital e contemporânea. Por meio do Programa Educativo, a instituição articula ações para ampliar a acessibilidade às exposições, desenvolvendo réplicas de obras de arte em 3D, materiais em Braille e atendimento em libras. Mais de 90 mostras, de consagrados artistas brasileiros e internacionais, já foram expostas na Casa Fiat de Cultura, entre os quais Caravaggio, Rodin, Chagall, Tarsila, Portinari entre outros. Há 18 anos, o espaço apresenta uma programação diversificada, com música, palestras, residência artística, além do Ateliê Aberto – espaço de experimentação artística – e de programas de visitas com abordagem voltada para a valorização do patrimônio cultural e artístico. A Casa Fiat de Cultura é situada no histórico edifício do Palácio dos Despachos e apresenta, em caráter permanente, o painel de Portinari, Civilização Mineira, de 1959. O espaço integra um dos mais expressivos corredores culturais do país, o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte. Mais de 4 milhões de pessoas já visitaram suas exposições e 700 mil participaram de suas atividades educativas.   

SERVIÇO 
Exposição | “Belo Bracher Horizonte na Casa Fiat de Cultura” 
Período expositivo: 12 de dezembro de 2024 a 9 de fevereiro de 2025 
Visitação presencial: terça-feira a sexta-feira das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h (exceto segundas-feiras) 
Tour virtual no site: www.casafiatdecultura.com.br 

Casa Fiat de Cultura    
Praça da Liberdade, 10, Funcionários – BH/MG  
Circuito Liberdade 

Horário de Funcionamento 
Terça-feira a sexta-feira, das 10h às 21h   
Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h    

Renault do Brasil homologa novos transformadores para veículos da marca. Duas novas empresas receberam o “Agrèment Renault”, que certifica a qualidade das modificações realizadas



A Renault do Brasil homologou dois novos transformadores de veículos para usos especiais durante a 5ª edição do Workshop Renault de Veículos Transformados, um evento realizado no Complexo Industrial Ayrton Senna. As empresas Greencar e Actatec receberam o “Agrèment Renault”, um padrão global de certificação de qualidade da marca, que atesta os processos de transformação em veículos Renault.

Com isso, a marca amplia para nove o número de empresas certificadas a aplicar mais de 100 transformações homologadas em modelos como o Kangoo, Kangoo E-Tech, Master, Oroch, Duster, Kwid e Kwid E-Tech.

Durante o evento, os transformadores conheceram os diferenciais da linha de veículos comerciais da Renault e da rede PRO+, voltados para o cliente profissional, além de uma exposição de diferentes soluções de veículos transformados, como um Kwid E-Tech furgão, Oroch para viatura tipo canil , Duster Plus Iconic 1.6 e turbo TCe 1.3 flex para uso como viatura policial, Kangoo baú refrigerado, além de diferentes configurações para o Master, como Minibus executivo, plataforma guincho e ambulância.

“A Renault dá suporte total para o cliente profissional e para os transformadores homologados. Isso se reflete, por exemplo, no Master, que hoje conta com 50% do total de veículos vendidos com algum tipo de transformação, sendo o furgão mais transformado do mercado atualmente”, explica Aldo Costa, diretor de marketing da Renault do Brasil.



Renault Pro+

Uma das grandes vantagens oferecidas pela Renault para veículos transformados homologados é o programa “Renault Pro+”, que inclui tratamento especializado no cliente de marca profissional, incluindo desde a consultoria no momento da compra até a manutenção programada.

O “Renault Pro+” é formado por uma rede de 41 fornecedores credenciados em 18 estados, além do Distrito Federal, com área específica, dedicada exclusivamente à manutenção de veículos utilitários.

Com os transformadores homologados Renault, o cliente mantém a garantia de fábrica para o veículo e pode utilizar toda a estrutura especializada da Rede PRO+ para revisões e manutenções de rotina.

Parceira do seu negócio

Com a experiência de quem é líder no mercado europeu de veículos transformados, a Renault do Brasil é a marca que mais opções oferece aos consumidores brasileiros. Atualmente, aproximadamente 50% das vendas da Master passam por algum tipo de transformação. Entre os que têm maior procura estão os destinados ao uso hospitalar e à linha executiva. Os projetos são desenvolvidos por fornecedores validados pela Renault do Brasil, ou que garantem a segurança e a qualidade dos produtos.

Os veículos transformados pelas empresas certificadas com o Agrèment Renault, têm a facilidade na hora de realizar o financiamento, já que o cliente fatura o veículo completo, evitando a realização de dois financiamentos e/ou negociações paralelas – o do carro e a adaptação.


Sobre a Greencar Veículos Especiais

A GREENCAR é uma empresa que atua há mais de 28 anos no mercado de transformação de veículos especiais, agregando nestes segmentos com sua seriedade, responsabilidade e experiência. Com uma estrutura moderna com mais de 13.000 m2 de área útil entre São Paulo/SP e Sete Lagoas/MG.

Investimos constantemente em equipamentos, construções profissionais e em nossa linha de montagem. Aperfeiçoando as nossas certificações com as principais montadoras de veículos do país, com reconhecimento pela segurança, qualidade e confiabilidade dos nossos produtos e serviços.

ACESSE TODAS AS POSTAGENS E SAIBA TUDO SOBRE O MUNDO AUTOMOTIVO.