Por Viktor GolódnikovO anúncio de que os voos regulares para Cuba serão retomados em julho foi feito por Dmítri Tchernichenko, vice-premiê russo para Turismo, Esporte, Cultura e Comunicações, durante uma visita à capital cubana. Segundo Tchernichenko, a decisão decorre de um despacho presidencial, cuja diretiva foi enviada à Aeroflot.
O diretor-executivo da companhia aérea russa, Serguêi Aleksándrovski, informou que os voos regulares da rota para Varadero, em Cuba, serão operados pela Rossiya Airlines, uma subsidiária da Aeroflot.
A venda de bilhetes começará dentro de uma semana.
Segundo a Prensa Latina, em suas declarações aos jornalistas, Tchernichenko enfatizou que Cuba é o principal parceiro da Rússia na América Central e no Caribe e defendeu um maior desenvolvimento das relações econômicas bilaterais em todas as áreas.
Na fase inicial estão previstos dois voos semanais. Dependendo da demanda, o programa de voos para Cuba será ampliado, disse a empresa.
A rota aérea entre Rússia e Cuba, segundo a agência russa Interfax, é um dos destinos internacionais mais antigos da história da Aeroflot. O primeiro voo regular para a ilha foi estabelecido em 1962.
Em setembro passado, a Agência Federal Russa de Transporte Aéreo (Rosaviatsia) confirmou que as companhias aéreas planejavam retomar as viagens diretas ao país caribenho em um futuro próximo.
No mês seguinte, a operadora de turismo Pegas Touristik, em parceria com a empresa Nordwind Airlines, realizou voos para Varadero e Cayo Coco.
A notícia sobre a retomada do serviço aéreo regular foi divulgada no âmbito da 20ª Sessão da Comissão Intergovernamental cubano-russa para a Colaboração Econômico-Comercial e Técnico-Científica e da 11ª Reunião do Fórum Empresarial Rússia-Cuba.
Durante as reuniões, Tchernichenko deu detalhes sobre os planos da Rússia para aumentar o fluxo de turistas para Cuba. Um deles é justamente o aumento neste ano da frequência de voos, tanto regulares como fretados.
O vice-chefe de governo russo também mencionou os acordos para o fornecimento de grãos, petróleo e seus derivados a Cuba, e o andamento de planos para pagamentos em moedas nacionais.
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