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sábado, 21 de dezembro de 2024

Coluna Minas Turismo Gerais do Jornalista Sérgio Moreira



Coluna Minas Turismo Gerais


Jornalista Sérgio Moreira



Trem Minas-Rio

Um projeto há anos engavetado, de um trem de passeio que ligue Minas Gerais ao Rio de Janeiro, pode começar a sair do papel em 2025. Na semana passada, foi assinado um contrato que viabiliza a operação de um trecho da via, ligando Chiador, na Zona da Mata, às cidades fluminenses Sapucaia e Três Rios. São cerca de 37 quilômetros, que no futuro podem se tornar até 160 km e incluir mais cinco municípios mineiros - Além Paraíba, Cataguases, Leopoldina, Recreio e Volta Grande.

Um Contrato Operacional Específico (COE), documento que permite a ligação ferroviária entre os Estados, foi assinado em Brasília, com a presença de representantes do Ministério dos Transportes, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a concessionária VLI, a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Amigos do Trem e as prefeituras de Três Rios e Sapucaia. O projeto ainda precisa ser autorizado pela ANTT e passar por inspeções antes de prosseguir. A intenção inicial é que os passageiros comecem a embarcar em junho de 2025.

O projeto surgiu em 2016, ideia do fundador da organização Amigos do Trem, Paulo Henrique do Nascimento, morto em 2018. Por meio de doações, ele adquiriu 15 carros de passageiros e seis locomotivas. Naquele mesmo ano, foram realizadas viagens de teste.

O caminho aproveita trilhos utilizados para o transporte de carga durante o começo do século 20, especialmente café. As paisagens, prometem os organizadores, são deslumbrantes. Para viabilizar o projeto, a Ferrovia Centro-Atlântico (FCA) investiu R$ 40 milhões.

Réveillon no PIC

No Pampulha Iate Clube (PIC), a festa de Réveillon receberá entre 2 mil e 2,3 mil pessoas. O evento, que é um dos mais tradicionais de Belo Horizonte, terá atrações musicais e sistema all inclusive, o que é considerado um dos grandes diferenciais do clube. Conforme o presidente do PIC, Antonio Eustáquio da Rocha Soares, as estimativas são positivas.

“A festa de Réveillon do PIC é muito diferenciada. Todo ano fazemos a festa no sistema open bar/food com buffet all inclusive, o que facilita a vida dos convidados. Servimos um buffet maravilhoso e requintado com alimentação completa e bebidas. Esse é um diferencial que atrai muitas pessoas”, explica. 

Área coberta na festa do PIC garante a comemoração do réveillon

A expectativa é receber de 2 mil a 2,3 mil pessoas para o evento de virada do ano no próximo dia 31. Além dos atrativos culinários, a festa conta ainda com música ao vivo e um amplo espaço coberto que garante as festividades mesmo em caso de chuva. Os ingressos já estão à venda e custam a partir de R$ 400.

 


“No PIC começamos os trabalhos para a festa do Réveillon seis meses antes. Fazemos tudo muito bem planejado, porque é um período de alta demanda de bandas e profissionais. É um processo complicado, que exige mão de obra específica. Mas, com o todo o nosso esforço, tenho certeza que a festa será maravilhosa”.

Empresários do Turismo terão acesso a crédito de empréstimo do BDMG



Os financiamentos visam impulsionar o setor no estado que lidera o crescimento das atividades turísticas no país, segundo dados do IBGE. O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, explica que o crédito pode ser utilizado para capital de giro, investimentos ou aquisição de equipamentos.

“É uma oportunidade diferenciada em termos de condições de mercado para que os empreendedores mineiros invistam em seus negócios e se tornarem ainda mais atrativos, especialmente, com a proximidade do período de alta temporada”, aponta. O pré-requisito para acessar o recurso é que a empresa tenha o Cadastro de Prestadores de Serviços do Turismo (Cadastur).



O crédito vai alavancar negócios como o de Elidiane Machado Guimarães, sócia da pousada Vale dos Canteiros, em São João Batista do Glória, no Sul de Minas. Com os R$ 104 mil captados nesta linha junto ao BDMG, ela está fazendo melhorias estruturais no espaço, que possui quatro cachoeiras e, por isso, demanda mais estruturas de banheiros, acessibilidade e conforto para os visitantes.

“Recebemos muitas famílias e pessoas de todas as idades. As obras valorizam o hotel e facilitam o acesso dos turistas”, conta a empresária, que espera aumentar em 40% o número de visitantes após a conclusão das obras e, assim, aumentar o faturamento. Ela conta que optou pelo BDMG em função das taxas reduzidas. “Não tem burocracia e a liberação do recurso é rápida”, avalia Elidiane.



Diferencial fortalece mercado

Além das taxas reduzidas, outro diferencial da linha Fungetur é a rapidez na contratação, que ocorre de forma digital por meio do site do BDMG.

O crédito contribui para fomentar as atividades de turismo em todas as regiões de Minas Gerais e está em sintonia com a descentralização das políticas públicas do Governo do Estado nesta área. Entre janeiro e setembro deste ano, o crescimento deste setor no estado foi de 8,9%, acima da média nacional, de 2%.

Os financiamentos disponibilizados pelo BDMG via Fungetur são captados junto ao Ministério do Turismo, com as garantias do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o que torna o acesso aos recursos facilitado para os empresários.


O maior litoral do Brasil

Percorre desde a fronteira com Sergipe e até o Espírito Santo


O Estado da Bahia possui o maior litoral do país, constituído por, nada menos do que, 1.100 quilômetros de extensão, todo ele, por sinal, margeado pelo Oceano Atlântico. Contudo, não se trata positivamente de uma linha reta. Muito ao contrário, é integrado por uma série de reentrâncias. Um pormenor muito interessante é que, em meio a esse litoral, se encontra a Baía de Todos os Santos que, por sinal, se constitui na “maior baía tropical do Oceano Atlântico”.

Ocorre que, o litoral brasileiro, é um espaço que se situa dividido em várias regiões, desde o Rio Grande do Sul e até o Amazonas, em cujo espaço total se destacam outras baías, como também muitas enseadas, conquanto e evidentemente menores. Ainda na Bahia, podem ser evidenciadas, inclusive e no particular, a Baia de Camamu que, por sinal, se constitui como a terceira maior do país. Verifiquem, do mesmo modo e também no território baiano, a Baía de Pontal, que se estende por 16 quilômetros quadrados. Assim como deve ser atentada a existência da Bacia do Cachoeira, entre outras particularidades.

Duas rodovias de norte a sul

Todo o litoral baiano, por acaso, pode ser trilhado pelas duas rodovias que o acompanham, ambas estaduais, que são, no litoral norte (a norte de Salvador, a capital do Estado) a BA-099, e transportando pelo litoral sul (evidente que ao sul de Salvador) através da BA-001.

A área do Litoral Norte I está constituída por 150 quilômetros de extensão, e é integrada por, nada menos do que, 10 municípios, a saber: Jandaíra, Esplanada, Conde, Entre Rios, Cardeal da Silva, Itanagra, Mata de São João, Araçás, Catu e Pojuca (onde se encontra a divisa de Camaçari com Mata de São João). Na realidade, é um espaço que inicia em “Mangue Seco”, que, aliás, está situado na divisa com Sergipe, terminando na foz do Rio Pojuca (por sua vez na divisa de Camaçari com Mata de São João).

Ainda é possível considerar a área constituída no Litoral Norte II, a qual está limitada por 50 quilômetros de extensão, e na qual são distinguidos os municípios de Dias D’Ávila, Camaçari e Lauro de Freitas.

É de se considerar, da mesma sorte, de que a extensão da influência da Cidade do Salvador, em torno da sua Baia de Todos os Santos, se estende por, nada menos do que, 230 quilômetros, entre os quais estão 18 municípios. Vejamos: Salvador, Simões Filho, Candeias, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Santo Amaro, Madre de Deus, Cachoeira, São Felix, Saubara, Salinas da Margarida, Itaparica, Vera Cruz, Maragogipe, Aratuípe, Nazaré, Jaguaripe e São Felipe.

Observe-se de que o espaço, considerado só o Litoral Baixo Sul, se inicia no município de Valença (que fica na foz do rio Jequiriçá) e prossegue até Maraú, (este na foz do rio de Coutos) percorrendo nada menos do que os seus 246 quilômetros que abrigam, por sua vez, 8 municípios. A saber: Valença, Cairú, Taperoá, Nilo Peçanha, Ituberá, Igrapiúna, Marau e Camamú.

Costa Descobrimento um atrativo internacional  

Uma particularidade que vem dominando as atenções gerais é a Costa do Descobrimento, considerada nacional e internacionalmente como um autêntico tesouro a céu aberto. É onde se encontram inúmeras localidades festejadas como as mais paradisíacas e, indiscutivelmente, de tirar o fôlego. Nestes últimos anos, esse espaço tem sido privilegiado pelas mais diversas personalidades, nacionais e estrangeiras, que, inclusive, não simplesmente frequentam os seus atrativos, mas e sobretudo têm adquirido e mantido belas residências de lazer nas suas paragens.

Para os próprio baianos, bem assim para muitos brasileiros residentes em outros estados, a forma de se dirigirem a essa fantástica parte do litoral baiano é por via terrestre. É de se observar, da mesma sorte, de que toda a Costa do Descobrimento é integrada por oito municípios ou especiais espaços.

 A partir da Ponta do Corumbau cujas praias se constituem de uma mar em que as suas cores não encontram igual. Conquanto o seu acesso seja um pouco complicado, as suas praias são inteiramente preservadas. E elas se situam na extensão de mais de 15 quilômetros, todo esse espaço observado como um autêntico paraíso com as suas incríveis areias brancas, contornadas por coqueirais e servidas pelas tantas barracas. Passar ali um dia inteiro é considerado pelos que frequentam o local como simplesmente maravilhoso.

ABROLHOS, um “momento” especial



No extremo sul do estado, a precisamente 75 quilômetros da costa é de se considerar a maravilha muito especial do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. É, na realidade, um arquipélago que abriga algumas dezenas de tipos de peixes, estes convivendo, por sinal, com várias espécies de corais. Aliás, vale referido que se trata de um dos destinos mais festejados pelas agências de mergulho.

Aí vamos encontrar a Praia do SATU, esta, mais precisamente, numa distância de três quilômetros do Caraíva e se posiciona como uma opção de caminhada, depois de atravessar o rio em canoa e se encontrar a beira-mar. Barracas estão ali localizadas para fazer o prazer dos visitantes.


Prossegue-se para CARAÍVA, que não se trata senão de uma pequena vila de pescadores na Costa do Descobrimento, no litoral baiano. Conquanto ainda seja desconhecida de grande parte dos turistas que frequentam a região, é de beleza invulgar pois formando o curioso encontro do rio com o mar.

Uma das mais belas praias do Brasil, nessa extensão, é a Praia do Espelho, localidade que pode ser alcançada por várias vias, como por estradas rodoviárias, ou mesmo em embarcações pelo mar. Uma vez que se trata de uma trilha com a dimensão de 9 quilômetros. Ali estão, para a satisfação dos que têm o privilégio de a visitar, enormes falésias e tantas piscinas naturais.

Trancoso e tanto mais


Trancoso é um outro vilarejo na região de Porto Seguro, cuja característica destacada é de ser emoldurada por inúmeras casinhas coloridas, que se projetam aos que lhe visitam. Embora especialmente rústica, é extremamente charmosa, porquanto, então, um particular pormenor na região.

Um outro espaço, igualmente dos mais charmosos recantos do país, está localizado na Praia de Itaquana, embora especialmente deserta, mas já vem despertando as atenções dos que se destinam àquele isolamento. Causa, naturalmente, especial atenção o azul do mar que a contorna, e que contrasta encantadoramente com o verde da mata em seu torno, como deve ser observado de que, por sinal, se encontra no interior da Reserva da Vida Selvagem do Rio Frades. Área que se constitui em “proteção ambiental”. Nesse seu espaço, ainda não existe infraestrutura turística.

Afinal, a Costa do Descobrimento

Na realidade, a Costa do Descobrimento é constituída por oito municípios, a saber: Belmonte, Eunápolis, Coratinga, Itabela, Itagimirim, ItapebiPorto Seguro e Santa Cruz Cabrália. Agora, entre a Costa das Baleias e a Costa do Cacau é que estão a Capitania de Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e Belmonte.

É de se considerar, principalmente, de que Porto Seguro possui uma grande diversidade de paisagens próprias, especialmente para a prática dos esportes náuticos. Incluindo rios caudalosos e de água limpa, ao lado de restingas e manguezais preservados. Fato dos mais importantes é que Porto Seguro é, nada menos do que, o segundo destino turístico do Estado, como também possui o maior parque hoteleiro da Bahia.

A, precisamente, 695 km de Salvador, situa-se o município de Belmonte, enquanto Porto Seguro está a 793 km da Capital. O pormenor mais importante é aquele que informa ter ocorrido, em 23 de abril de 1500 “o primeiro encontro dos portugueses com os índios”. Um outro fato histórico, dentro desse contexto, foi que aconteceu no dia 26 do mesmo mês e ano a Primeira Missa rezada no Brasil.



Para destaque da importância turística da região, é imprescindível lembrar de que se encontram nesses dois municípios inúmeras e prestigiadas praias. A saber: Belmonte – Praia da Barra, Praia do Barro Novo, de Manguiçaba, do Mangue Alto, do Mar Moreno, do Meio, do Norte, do Peso e do Rio Preto.

Litoral especialmente rico

Já o litoral de Porto Seguro é constituído das seguinte praias: da Ajuda, da Barra Velha, da Pedra Grande, da Ponta de Itaquena, da Ponta de Mutá, da Ponta Grande, do Apaga Fogo, de Caraíva, de Cururipe, de Itapororoca, de Jacumã ou Satu, de Mundaí, de Mutá, de Setiguara, de Taperapuan, do Cruzeiro, do Espelho, do Outeiro, do Rio da Barra, do Rio dos Mangues ou Barramares e dos Nativos.


Por sua vez, no litoral de Santa Cruz Cabrália podem ser encontradas as seguintes praias: da Coroa Vermelha, da Ponta de Santo Antônio, das Bobocas ou dos Golfinhos, de Apuã, de Arakakaí, de Guaiú, de Itacimirim ou das Tartarugas, de Jacumã, de Lençóis, de Mutan e de Santo André.

Aqui chegaram os portugueses

Um fato de indiscutível relevância histórica é que a Barra do Cahy, ao lado de se situar num espaço encantador, foi o primeiro ponto da chegada dos portugueses integrantes da tripulação de Pedro Álvares Cabral. Fato que aconteceu mesmo ao cair da tarde de uma quarta-feira. Isto, naquele famoso dia 22 de abril do ano de 1500. Na realidade, observe-se que a Barra do Cahy se encontra a 47 km ao norte da Cidade do Prado, bem assim a 15 km ao norte do distrito de Curumuxatiba e a 20 km, em linha reta, do tão badalado Monte Pascoal.



Importante é de se destacar que Itacaré, Abrolhos e a Península de Maraú são praias mundialmente famosas que, em verdade, surpreendem pela preservação da natureza e por se constituírem em excepcionais atrações turísticas. Ainda é bom que se observe, da mesma sorte, de que toda essa região vem sendo escolhida por grupos – até internacionais – para construção e instalação de grandes e luxuosos hotéis.  

#Por Carlos Casaes e Carla Maria

Com maior queijo do mundo, evento encerra homenagens aos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade

 


No encerramento das celebrações oficiais em 2024 pelo reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco foi realizado dia  15 de dezembro pelo o Governo do Estado a apresentação do maior queijo do mundo em evento realizado em frente à Igreja de São Francisco de Assis, a Igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte. Produzida em Ipanema, no Vale do Rio Doce. Em 2024, a empresa 'Laticínio Dois Irmãos' produziu o maior queijo do planeta, usando 28 mil litros de leite, a fim de quebrar o recorde do ano passado, com utilização de 26 mil litros. A expectativa era que o peso do queijo ultrapassasse os 2,7 mil quilos, atingidos em 2023. E a meta foi alcançada, a peça passou dos 2,8 mil quilos, a iguaria presta uma homenagem aos produtores e ao Queijo Minas Artesanal.


Durante o evento, foi feito o corte e distribuição do queijo para os visitantes. Coma praça lotada de pessoas de várias regiões mineiras e turistas de outros estados, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o vice-governador Professor Mateus, participaram , juntamente com secretários estaduais, deputados estaduais , queijeiros, chefs da gastronomia, empresários e comerciantes.

“É uma felicidade enorme para nós mineiros que apreciamos tanto esse produto que está sempre presente nas nossas casas e nas nossas mesas. Um brinde para Minas Gerais e o meu reconhecimento ao trabalho da Emater, do IMA, da FAEMG, de muitos que tiveram envolvidos nessa conquista tão grande e principalmente dos produtores de queijo artesanal, que são os grandes protagonistas dessa conquista”, disse o governador Romeu Zema.

O evento destacou o valor das práticas artesanais que mantêm vivos os modos de fazer únicos, passados de geração para geração nas dez regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal, e o turismo de experiência, convidando visitantes a conhecer de perto as queijarias, os processos de produção sustentável e as paisagens culturais que fazem do queijo um dos maiores símbolos de Minas Gerais.

“Não estamos falando de um queijo único, mas do jeito mineiro de fazer queijo. Temos hoje dez regiões que já possuem reconhecimento de origem, o que demonstra nosso compromisso em proteger essa tradição e a mineiridade. O que a Unesco reconheceu é que o queijo produzido em Minas Gerais carrega a essência do mineiro, levando com ele um pedaço de Minas a cada lugar em que é servido”, reassaltou o vice-governador Professor Mateus.



A programação realizada por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de MG e CODEMGE, também contou com a apresentação do violinista e compositor Marcus Viana, que interpretou a canção “Pátria Minas”, escolhida como a música oficial da celebração.


A decisão de reconhecer os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade foi em 4/12 em reunião realizada em Assunção, no Paraguai. Com o título, o Brasil passou a ter o primeiro produto da cultura alimentar incluído na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, explicou a relevância que o reconhecimento dos Modos de Fazer Queijo Artesanal tem para Minas Gerais.

“É tão importante porque não são mais do que dez alimentos no mundo, sendo o único do Brasil a ter esse reconhecimento. Minas Gerais, com isso, lidera o número de patrimônios mundiais com folga nas nossas terras, reforçando a centralidade do nosso Estado, da nossa gente e da mineiridade”, enfatizou.

fotos: Gil Leonardi

Por sua vez, o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, reforçou a importância que o queijo tem para o mineiro.

“O queijo está no sentimento do mineiro, está na aveia, no sangue. O mineiro gosta de presentear com queijo, o mineiro adora servir cafezinho com queijo, e esse reconhecimento vem realmente coroar o que representa este produto para nós”, observou. 



A MESA MINEIRA DE “QUEIJOS QMA” 

 


Durante o evento na Pampulha, foi montada uma maravilhosa  mesa de 20 metros de queijos minas artesanais pela professora de Cozinha Mineira, Rosilene Campolina, do Portal Chefachef e os chefes auxiliares Pedro Loscha, Euzi Nascimento, Lino Ramos e Galdina Menezes. “Tivemos os queijos das dez regiões contempladas na candidatura à patrimônio cultural e imaterial da humanidade e levamos pra mesa, os elementos decorativos que dialogam com a nossa mineiridade, como os objetos e utensílios em cobre, ferro, palha, cabaças, fuxico, formas de queijo de madeira, entre outros aparatos que permeiam o ofício dos “modos de fazer” o queijo minas artesanal”, declara Campolina.  A decoradora e artista plástica Carla Cristine Vasconcelos da Festa de Pano decorações, reforçou o time de profissionais que montou esta linda e gigantesca mesa mineira de queijos, posicionada bem em frente ao maior queijo do mundo. Tanto o queijão, quanto os queijos minas artesanais QMA foram oferecidos à todos os participantes e público presentes,

Calendário em BH e no interior - A apresentação do maior queijo do mundo em Belo Horizonte é o desfecho de uma agenda diversa e descentralizada realizada em dezembro em várias regiões do estado. 

Na capital mineira, no dia 4 de dezembro, data do anúncio da Unesco, houve apresentação de Marcus Viana e o Coro Sinfônico do Palácio das Artes na varanda do Palácio da Liberdade, que também recebeu uma feira da EMATER MG, reunindo mais de 20 produtores de queijos artesanais de várias regiões do estado.


 Informações para a Coluna Minas Turismo Gerais: sergio51moreira@bol.com.br

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