Coluna Minas Turismo Gerais
Jornalista Sérgio Moreira
Campanha de Popularização
do Teatro e Dança
Aproveite as promoções de assistir as dezenas de peças de teatros e danças em BH e pelo interior mineiro, são atores dedicados a arte cênica.A 50ª edição da Campanha de Popularização do Teatro e Dança acontece entre 3 de janeiro e 16 de fevereiro, trazendo uma programação diversificada para Belo Horizonte, Betim e Contagem. O evento, consolidado como a maior campanha de popularização das artes cênicas no Brasil, celebra meio século de história, oferecendo espetáculos de teatro e dança para públicos de todas as idades.
Os ingressos já estão
disponíveis para compra antecipada no site oficial da campanha, www.vaaoteatromg.com.br, onde o público pode se cadastrar e
garantir a participação com antecedência. As vendas presenciais começam em 3 de
janeiro nos postos físicos localizados nos Shoppings Cidade e Pátio
Savassi.
Com cinco décadas de
tradição, a Campanha de Popularização do Teatro e Dança se destaca no
calendário cultural de Minas Gerais, promovendo acessibilidade à cultura e
valorização das artes cênicas. A programação contempla diversas linguagens
artísticas, contribuindo para a formação de público e fortalecimento do setor
cultural.
Evento: 50ª
Campanha de Popularização do Teatro e Dança
Data: 3 de
janeiro a 16 de fevereiro
Locais: Belo Horizonte, Betim e Contagem
Ingressos: Antecipados no site www.vaaoteatromg.com.br ou presencialmente nos shoppings Cidade e Pátio Savassi a partir de 3 de janeiro.
Inhotim recebe mais de
335 mil visitantes
A 60 Km da capital
mineira, localizado no município de Brumadinho, o maior museu a céu aberto do
mundo vem se destacando. Ao fim de 2024, o Instituto Inhotim celebra ter
alcançado o seu maior público dos últimos sete anos, somando mais de 335 mil
visitantes. Do total, quase 60% acessou o museu, o maior a céu aberto da
América Latina, gratuitamente. Além disso, a série de iniciativas do programa
educativo do complexo também registrou crescimento, atendendo a uma audiência
44% maior na comparação com o ano passado.
Já do ponto de vista
ambiental, o equipamento localizado em Brumadinho, na região metropolitana de
Belo Horizonte, comemora a obtenção de duas novas certificações – e,
ainda, a descoberta de uma nova espécie de orquídea, a Catasetum
x inhotimensis, batizada em homenagem
ao lugar.
Em relação ao crescimento
do volume de visitantes, os números representam a manutenção da tendência já
verificada no ano passado. Os resultados de 2023, afinal, já apontavam para um
caminho de crescimento tanto de público quanto de acesso pelos programas de
gratuidade – são dois, um garantindo entrada sem custos toda quarta-feira e,
outro, no último domingo de cada mês.
O novo recorde, claro,
pode ser lido como sinal de sucesso na condução contínua de trabalhos e
projetos já característicos do lugar, caso das inaugurações de novas exposições
temporárias de longa duração – que devem seguir em exibição até 2026.
Considerando apenas as datas de inauguração das seis mostras inauguradas ao
longo dos últimos 12 meses, um público de mais de 8 mil pessoas foi registrado.
Outro fator por trás
deste 2024 exitoso é o fortalecimento da programação pública, que foi
incrementada por duas novas ações: o programa “O que é...?”, que instiga o
público com perguntas aparentemente simples, propondo, por meio intervenções de
convidados especiais, reflexões que conjugam arte, natureza e educação; e o
Jardim Sonoro, festival de música com curadoria da própria instituição,
que foi realizado em julho e recebeu cerca de 9 mil pessoas durante os três
dias em que foi realizado.
Exposições
Na temporada de abertura de novas exposições, em abril, o Inhotim inaugurou a obra “O Barco |
The Boat”, de 2021, uma narrativa visual e performativa que a artista Grada
Kilomba apresentada pela primeira vez no Brasil; a série “Esconjuro”, que reúne
obras comissionadas do artista Paulo Nazareth, propondo uma conversa simbiótica
entre arte e natureza, que reflete território e transitoriedade; e a mostra
coletiva “Ensaios sobre paisagem” (2024), que congrega trabalhos dos artistas
Aislan Pankararu, Ana Cláudia Almeida, Castiel Vitorino Brasileiro e Zé Carlos
Garcia, na Galeria Lago, propondo uma investigação sobre a paisagem, não apenas
como um espaço físico, mas como um território de expressão e significados
múltiplos.
Obra de Paulo Nazareth que integra a individual Esconjuro | Crédito: Inhotim
Já em outubro, o instituto recebeu outras exposições temporárias, caso da instalação imersiva “Homo sapiens sapiens”, da suíça Pipilotti Rist, filmada nos jardins do Inhotim em 2004, dois anos antes da abertura do espaço para a visitação pública, e exibida originalmente na Bienal de Veneza em 2005, que só agora, duas décadas depois, é apresentada no lugar onde foi concebida; da obra comissionada “Apenas depois da chuva”, da baiana Rebeca Carapiá, artista que integrou uma mostra coletiva – Direito à forma– no museu no ano passado; e de “Tangolomango”, da belo-horizontina Rivane Neuenschwander, que, desde 2009, apresenta no Inhotim a obra Continente/Nuvem, instalada em uma casa construída em 1874, remanescente da fazenda que existia no terreno antes da chegada do instituto.
Público na obra Homo sapiens sapiens, de Pipilotti Rist | Crédito: Flávio Tavares
Jardim Sonoro e O que é?
Em sua primeira edição,
o Jardim Sonoro recebeu apresentações de artistas nacionais
e internacionais em três palcos
espalhados pelo parque, incluindo nomes como Paulinho da Viola, Sambas do
Absurdo com Juçara Marçal, Gui Amabis, Rodrigo Campos e Regis Damasceno,
Aguidavi do Jêje, além dos mali/franceses Ballaké Sissoko & Vincent Segal,
dos norte-americanos Joshua Abrams & Natural Information Society, do
francês Kham Mesˇlien, do angolano Kalaf Epalanga e da saxofonista Zoh Amba,
dos Estados Unidos.
Ainda na seara musical, o
Quarteto Inhotim e a orquestra mantida pelo instituto realizaram, pela primeira
vez, apresentações para além dos limites geográficos de Minas Gerais, com
concertos no Teatro São Pedro, em São Paulo.
Kalafa Epalanga se apresenta na primeira edição do festival
Jardim Sonoro, com curadoria própria do Inhotim | Crédito: Daniela
Paoliello/Divulgação
Já o programa “O que é?”
buscou responder questões como “O que é um sonho?”, “O que é transmutar?”, “O
que é um rio?”, “O que é uma pedra?”, “O que é uma planta?” e “O que é o
tempo?”, e reuniu convidados como Ricardo Aleixo, Anelis Assumpção,
Sidarta Ribeiro, Ava Rocha, Brigitte Baptiste, UÝRA e Emanuele Coccia.
Educativo e meio ambiente
Com 11 projetos
integrando seu programa educativo – entre eles o Nosso Inhotim, o Ateliê
Circulante, o Inhotim Para Todos, o Descentralizando o Acesso, o Jovens Agentes
Ambientais e as Residências Pedagógicas, além das visitas temáticas –, o
museu cita ter atendido mais de 41 mil pessoas, um crescimento de 44% em
relação a 2023.
O ano de 2024 ainda
marcou outra estreia na história do instituto: o lançamento do livro “O que o
nosso povo contou”, primeira publicação do selo Saberes e Memórias. O título
mostra narrativas e arquivos costurados para consolidar um conteúdo com uma
perspectiva culturalmente significativa para as comunidades quilombolas de
Ribeirão, Marinhos, Rodrigues e Sapé e para outras comunidades
quilombolas e remanescentes de quilombos brasileiros.
Em relação ao meio ambiente, duas novas certificações ambientais foram conquistadas pelo Inhotim, que, agora, possui o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol e o selo BGCI Accredited Garden, emitido pelo Botanic Gardens Conservation Internation. Esta foi a primeira vez que um jardim botânico brasileiro recebeu o selo de credenciamento da maior rede de jardins botânicos do mundo.
Mais de 180 mil
passageiros viajaram do BH Airport para o exterior
O BH Airport se consolida como um dos principais hubs de conexões no Brasil e projeta Minas Gerais cada vez mais para o exterior. Além das viagens dos passageiros, os voos também fazem os trabalhos de exportação e importação de produtos. Durante o ano de 2024, o terminal ofereceu 8 destinos internacionais, um crescimento de quatro vezes em relação a 2023. As rotas são procuradas por passageiros que buscam cidades como último destino, como é o caso de Santiago (Chile) e Lisboa (Portugal), ou para conexões com outros países na América do Sul, América do Norte e Europa.
De janeiro a agosto de 2024 mais de 180 mil passageiros partiram do BH Airport com destino a uma cidade no exterior. Desse total, a rota mais procurada foi BH – Lisboa (Portugal), que teve cerca de 58 mil passageiros nesse período analisado. Em segundo lugar está a rota BH – Panamá, com 48 mil, e, em terceiro, a rota BH – Santiago (Chile), com 31 mil.
Entre os passageiros que voam para o exterior, uma parcela significativa procura conexões com outros países, principalmente na América do Sul, América do Norte e Europa. Dos passageiros que partiram do BH Airport com destino a Lisboa, 45% usaram a rota para chegar a outras cidades, como Londres, Paris, Milão e Roma. Mas a rota mais procurada pelos passageiros que querem continuar a viagem para outras cidades é a BH – Panamá. Do total de passageiros que pegaram esse voo, 77% estavam indo para outros lugares, como diversas cidades Estados Unidos, além de México e Punta Cana.
Já a rota BH –
Santiago é mais procurada como destino-fim. Apenas 13% dos passageiros
usaram o voo para chegar a outros lugares. Considerando somente os passageiros
que procuram a rota como destino-fim (sem fazer novas conexões), essa é a rota
mais procurada pelos viajantes no BH Airport.
O gestor de
Conectividade e Aviação do BH Airport, Clayton Begido, celebra a
ampliação dos voos internacionais no terminal e lembra a importância dessa
conexão para o desenvolvimento de Minas Gerais. “Na medida que a gente conecta
o nosso estado a mais destinos no exterior, oferecemos não apenas mais opções
de viagem de entretenimento e lazer aos passageiros, mas também ampliamos a
projeção de Minas Gerais no mundo, trazendo mais oportunidades para a nossa
região”, afirma.
Atualmente, o BH Airport
oferece sete destinos no exterior, sendo eles: Buenos Aires (Argentina); Cidade
do Panamá (Panamá); Fort Lauderdale (EUA); Lisboa (Portugal); Orlando (EUA);
Santiago (Chile) e Willemstad (Curaçao).
Em 2024 o terminal também ampliou a frequência de alguns desses voos, como é o caso da rota BH – Buenos Aires. Operada pela Gol, ela se tornou regular e ganhou mais uma frequência, passando a ter voos duas vezes por semana. Outro exemplo é a ampliação da rota BH – Curaçao, que é operada pela Azul e a única no país com conexão direta para a ilha. A partir de dezembro, o terminal internacional mineiro passou a oferecer o dobro de voos para o destino, além da conexão com Fort Lauderdale, na Flórida.
Com localização estratégica e um dos principais hubs do país, o BH Airport atende a mais de 70 destinos nacionais e internacionais. Desde 2014, o aeroporto é administrado por uma concessão, formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 50 anos na gestão de aeroportos no Brasil.
59 milhões de pessoas devem viajar
Hotéis, pousadas,
restaurantes, bares e todo setor do turismo devem preparam para os próximos
meses. Mais de um terço (35%) dos brasileiros planejam viajar a lazer entre
dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. São 59 milhões de pessoas com planos para
aproveitar o verão. A expectativa é de que o turismo movimente R$ 148,3 bilhões
neste período, considerando o gasto médio de R$ 2.514,00 declarado pelos
entrevistados. O valor representa uma alta de 34% em relação ao verão anterior,
quando a média de gasto foi de R$ 1.877,00.
As informações são da
pesquisa inédita Tendências de Turismo Verão 2025 - comportamento da população
brasileira, feita pelo Ministério do Turismo (MTur) e pela Nexus - Pesquisa e
Inteligência de Dados.
Entre aqueles que irão
viajar na época mais quente do ano, a grande maioria (97%) escolheu um destino
nacional e a praia é o principal atrativo, sendo o preferido por mais da metade
dos brasileiros (54%) para curtir as férias. Em segundo lugar estão as atrações
de natureza/ecoturismo (10%), seguidas por aventura e saúde/bem-estar, ambos
com 5%.
Com o aumento da duração
do período da viagem, média de 12 dias nesta temporada, fatores como belezas
naturais, preço baixo e a possibilidade de reencontrar familiares e amigos se
destacaram entre os principais motivos na hora de escolher um destino
turístico.
Movimentando a economia
dos estados, promovendo uma maior circulação da renda que, neste verão, deve
chegar a R$ 148,3 bilhões, um valor expressivo considerando um único setor.
Uma parceria entre o Ministério do Turismo e companhias aéreas deverá aumentar para 29,8 milhões o número de assentos em voos domésticos no próximo verão. A previsão é de que sejam ofertados 3,2 milhões de assentos a mais, número que corresponde a um crescimento de 12% na comparação com a temporada passada. A expectativa é de que o número de voos internos disponíveis aumente em 17,8 mil, chegando a um total de 184 mil, resultado 10,7% acima do total verificado em 2023.
A Nexus realizou 5.542
entrevistas domiciliares com cidadãos com idade a partir de 16 anos, nas 27
Unidades da Federação (UFs). A margem de erro no total da amostra é de 2 pp,
com intervalo de confiança de 95%. As entrevistas foram realizadas entre 14 e
28 de outubro de 2024. A pesquisa foi realizada a pedido da Secretaria de
Comunicação da Presidência da República.
Informações para a Coluna Minas Turismo Gerais do Jornalista Sérgio Moreira: sergio51moreira@bol.com.br
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