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quarta-feira, 10 de março de 2021

Volvo CE ganha espaço no Brasil, faz novas contratações e nacionaliza mais máquinas





Registrando aumento nas vendas no Brasil e com bons resultados no continente como um todo, a Volvo Construction Equipment Latin America encerrou o ano com números positivos. Com o aumento das exportações em 2020 e a previsão de continuidade das vendas externas e internas, a fábrica da Volvo CE no Brasil está concluindo a contração de 250 pessoas. A empresa também iniciou o processo de nacionalização de dois modelos de carregadeiras com a perspectiva de retomada gradual da economia, e está lançando um novo compactador de solo fabricado no País.

“O setor de equipamentos de construção teve um bom desempenho de uma maneira geral, mesmo em um ano desafiador por causa da pandemia”, declara Luiz Marcelo Daniel, presidente da Volvo CE Latin America. Pela primeira vez em seis anos, em um movimento puxado principalmente pelo Brasil, o mercado latino-americano de máquinas (todas as marcas) alcançou 31.932 unidades, um número 9,3% maior que os 29.211 equipamentos registrados no ano anterior. As entregas da Volvo CE (máquinas Volvo e SDLG) na América Latina cresceram 18,6%, o dobro da evolução do mercado.

O Brasil representou cerca de dois terços das vendas continentais de todas as marcas, com 21.940 unidades no ano passado, uma expansão de 32,2% na comparação com as 16.598 máquinas entregues em 2019. “É o terceiro ano consecutivo em que o mercado brasileiro cresce de forma relevante, dobrando de tamanho nos últimos três anos e encerrando 2020 acima do patamar de 20 mil unidades, o que havia acontecido pela última vez em 2014”, comenta Luiz Marcelo.

Considerando somente os equipamentos para carregamento, transporte e escavação, como carregadeiras, escavadeiras e caminhões articulados, a Volvo CE teve excelente desempenho, com vendas 48% maiores no Brasil, na comparação com uma elevação de 40% do mercado. Nesse segmento, a Volvo CE ampliou suas entregas na América Latina em 25%, número superior aos 20% de crescimento registrado pelo mercado. “Isso é fruto da gradual recuperação da região a partir do segundo semestre e também de nossa oferta de máquinas avançadas e com alta disponibilidade. Temos um portfólio de produtos que atende a praticamente todas as necessidades dos clientes de toda a região”, diz o executivo.



Exportações e contratações
O setor de equipamentos de construção da região hispânica foi mais fortemente afetado pela pandemia. Como os governos locais impuseram lockdowns mais rigorosos e longos, a recuperação do mercado deu-se apenas no terceiro trimestre, acelerando-se nos últimos três meses, em uma dinâmica que reverteu a tendência de queda do período. “Acreditamos que, neste cenário, temos um potencial importante de crescimento de volumes nesta região para este ano”, destaca o presidente da Volvo CE LA.

Os negócios da Volvo CE em 2020 também foram beneficiados pela excelente reputação da fábrica latino-americana da marca, sediada em Pederneiras, interior de São Paulo. Inovadora e de classe mundial, a unidade fabril local viu sua produção crescer 19% no ano passado, na comparação com 2019, principalmente por conta do aumento dos envios de máquinas para diferentes países da Europa, um dos mais exigentes mercados globais. Do portfólio completo de Pederneiras em 2020, 14% da produção foram para os Estados Unidos e o Canadá, 8% para a Europa e Oriente Médio, 8% para a Oceania e 11% para os países hispânicos do continente.

Um dos principais elos do sistema industrial global da corporação, a planta latino-americana está concluindo a contração de 250 funcionários para a linha de produção. A fábrica tem atualmente 621 empregados, quase o dobro do número de antes da pandemia. É o maior contingente de pessoas desde 2013.



Nacionalizações e Co-Pilot
Com um mercado mais promissor e seguindo sua estratégia comercial, a Volvo CE está nacionalizando dois modelos de carregadeiras de grande porte, a L150H e a L180H, até então importadas da Suécia. Carregadeiras de maior peso operacional já fabricadas no País pela marca, têm avançada tecnologia e grande eficiência energética. A Volvo também está lançando um novo compactador de solo, o SD110B, em substituição ao SD105. Além disso, a empresa está lançando uma versão atualizada do Co-Pilot, o inovador sistema de assistência ao operador da marca, com um novo conjunto de aplicativos.

SUVs da Caoa Chery estão entre os 20 carros mais vendidos no Brasil. Marca registrou 1.629 veículos vendidos em fevereiro e 1,04% de participação no mercado





A CAOA CHERY encerrou o mês de fevereiro com 1.649 veículos comercializados e 1,04% de market share. Mesmo com todo o setor automotivo em queda, os modelos da marca seguem conquistando espaço no mercado nacional. Os SUVs Tiggo 5X, Tiggo 2 e Tiggo 8, subiram, cada um, um degrau no ranking dos utilitários esportivos mais comercializados, na comparação com janeiro deste ano, encerrando o período na 11ª, 17ª e 18ª posição, respectivamente.

Para Márcio Alfonso, CEO da CAOA CHERY, isso demonstra a confiança do consumidor nos produtos da marca e o potencial de crescimento desses modelos no mercado. “A indústria ainda vive um momento crítico devido a pandemia. Ainda assim, vemos nossos modelos performando bem em vendas. Quando analisamos o cenário é possível observar que ainda temos muito espaço para crescer”, comenta o executivo.



“Em fevereiro de 2020, ainda no cenário pré-pandemia, tínhamos 1% de participação no mercado. Hoje, mesmo com todas as dificuldades, encerramos o mês com 1,04% de market share. Isso demonstra que o nosso plano de crescimento é sólido e sustentável e que seguimos firmes em nosso objetivo de crescimento”, analisa o CEO da CAOA CHERY.

Nos resultados por modelos, o Tiggo 5X foi o veículo mais vendido da montadora em fevereiro com 642 unidades emplacadas. O SUV com capacidade para até 7 passageiros Tiggo 8 assumiu pela primeira vez a vice-liderança dentro da CAOA CHERY com 300 licenciamentos. O Tiggo 2 teve 287 unidades comercializadas, seguido pelo Arrizo 6 com 287 carros vendidos.



Novo Tiggo 8 modelo 2022


Um dos grandes trunfos da CAOA CHERY para conquistar ainda mais o consumidor brasileiro, o Tiggo 8 passa a ser comercializado no modelo 2022. Na versão atualizada, o SUV ganha banco do passageiro com ajuste elétrico e espelho retrovisor interno eletrocrômico. As novidades chegam para atender a demanda dos clientes e fazem parte da política da CAOA CHERY de manter seu portfólio em constante evolução.


Vendas em domicílio
Para seguir atendendo seus consumidores com o máximo de conforto durante a pandemia, a CAOA CHERY inovou oferecendo aos seus clientes o serviço de atendimento em domicílio. Essa ação, disponível em todo o País, proporciona aos consumidores a oportunidade de realizar test drive, verificar opções de financiamento e comprar seu CAOA CHERY de forma segura.

A opção de atendimento é válida para toda a linha zero quilômetro. Para garantir a segurança do serviço, todos os veículos passam por higienização completa a cada atendimento e os colaboradores seguem os protocolos preconizados pelos órgãos de saúde no contato com o público.


Há 40 anos, chegavam os primeiros caminhões Volkswagen. · Desenvolvidos no Brasil e por engenheiros brasileiros em tempo recorde. · Do começo em 1981 com apenas dois modelos, cerca de 65 produtos VWCO são oferecidos hoje a 30 países.





Há exatos 40 anos, no dia 10 de março, deixaram a fábrica 4 de São Bernardo do Campo (SP), rumo à recém-criada rede de concessionários autorizados Volkswagen Caminhões, os primeiros modelos da marca desenvolvidos e fabricados no Brasil. O VW 11.130 e o VW 13.130, com cabine de tecnologia vinda da Europa, foram concebidos em apenas dois anos por um time brasileiro de engenheiros e técnicos, ganhando rapidamente as ruas e estradas do país.

Os produtos traziam ao Brasil uma grande inovação para a época: a cabine avançada, conhecida popularmente como “cara chata”, num mercado dominado por veículos dotados de frente convencional, com o motor posicionado à frente do motorista. A estreia da Volkswagen, enfrentando marcas já consagradas no país, também representou um marco para a indústria de veículos comerciais. Na sequência, os primeiros modelos leves, de seis toneladas, foram lançados já em 1982.

A Volkswagen Caminhões foi criada em fevereiro de 1981, e originou-se da filial nacional da Chrysler, adquirida em julho de 1979 pelo Grupo Volkswagen. Logo após o anúncio da mudança de sua razão social, a montadora começou a testar os primeiros protótipos de caminhões em São Bernardo do Campo, com acompanhamento da matriz do Grupo em Wolfsburg, na Alemanha.



Simples e robustos

As novidades brasileiras Volkswagen eram simples e robustas: no VW 11.130, motor diesel MWM, caixa de cinco marchas, eixo traseiro com uma ou duas velocidades, chassi tipo escada, suspensão por molas semielípticas e amortecedores, freios hidráulicos com auxílio a vácuo e direção mecânica. Já o VW 13.130, além do chassi e embreagem reforçados e de novas relações na transmissão, trazia rodas estampadas (mais tarde as raiadas tomariam o seu lugar), freios a ar e direção hidráulica. Os dois modelos foram apresentados com três opções de distâncias entre eixos. As cores de cabine oferecidas nos modelos de 1981 eram o amarelo, o vermelho, o azul e o bege.



Lançamento

O lançamento dos primeiros caminhões Volkswagen aconteceu em dois eventos públicos, um em Brasília (DF) e outro exclusivo para a imprensa em Salvador (BA) também em março de 1981, Uma curiosidade: os engenheiros e técnicos envolvidos no projeto celebraram o êxito do projeto na mesma garagem onde desenvolveram os caminhões, numa festa singela com direito a bolo, cachorro quente e salgadinhos.

Hoje, celebrando os 40 anos da marca, a Volkswagen Caminhões e Ônibus oferece cerca de 65 produtos, incluindo ônibus, e já produziu mais de 1 milhão deles. Além disso, conquistou mercados no Brasil e em mais 30 países da América Latina, África e Oriente Médio. Sempre entregando o melhor para seus clientes com o slogan “Menos, você não quer; mais, você não precisa”.

Um membro do GRUPO TRATON

Sobre a VW Caminhões e Ônibus

Fabricante dos veículos comerciais Volkswagen e MAN, a VW Caminhões e Ônibus é uma das maiores montadoras de caminhões e ônibus da América Latina. Desde 1981, quando iniciou suas operações, chegar ao topo do mercado, respeitando e satisfazendo as necessidades dos clientes, sempre foi o foco da montadora. E é exatamente isso que oferece a seus clientes: produtos sob medida e um excelente serviço de pós-vendas. A empresa também é referência em inovações tecnológicas. A empresa busca sempre soluções que reduzam o impacto ambiental e ajudem a preservar o meio ambiente. Há mais de 35 anos, a fabricante mantém seu compromisso de desenvolver veículos que superem as exigências dos clientes – onde quer que eles rodem, seja pelas estradas brasileiras, latino-americanas ou africanas.

Sobre o GRUPO TRATON

A TRATON SE é subsidiária da Volkswagen AG e um dos principais fabricantes mundiais de veículos comerciais com as marcas MAN, Scania, Volkswagen Caminhões e Ônibus e RIO. Em 2019, as marcas do GRUPO TRATON venderam um total de cerca de 242.000 veículos. Seus produtos incluem veículos comerciais leves, caminhões e ônibus fabricados em 29 locais de produção e montagem em 17 países. A empresa tinha uma força de trabalho de cerca de 82.700 colaboradores em todo o mundo em suas marcas de veículos comerciais, em 31 de dezembro de 2019. O objetivo do grupo é transformar o sistema de transporte através de produtos, serviços e da parceria com seus clientes.

Coluna Minas Turismo Gerais - Cozinha patrimônio mundial


Coluna 

Minas Turismo Gerais  


Jornalista Sérgio Moreira

 



Cozinha Patrimônio Mundial


Feijão tropeiro, tutu de feijão, linguiça, torresmo e muito mais na culinária mineira

 

Lugar do encontro e do aconchego, onde ganham vida o fogão à lenha, o café passado na hora e o pão de queijo quentinho, as quitandas perfumadas e os assados fumegantes, a Cozinha Mineira acolhe e resume, de forma singular, a identidade e a pluralidade do estado. É a cozinha típica que também se eterniza na tradição das casas de farinha, dos moinhos de milho, das hortas de quintal e nas plantações.

 

No momento, uma jornada inédita se apresenta para temperar ainda mais a história e a diversidade da cultura alimentar de Minas Gerais: em um movimento pioneiro no país, a Cozinha Mineira, com todos os seus ingredientes, sabores, aromas e modos de fazer, está sendo trabalhada para se tornar patrimônio cultural do Estado e do Brasil.

 

O processo já começa com duas ações articuladas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Por meio do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), órgão responsável pelos registros e tombamentos no estado, a pasta deu início aos estudos para reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais. Após concluída esta etapa, será solicitado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o registro da Cozinha Mineira como patrimônio do Brasil. Os dois passos são fundamentais para pleitear mais adiante, junto à Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o posto da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural da Humanidade.


 

O sabor da comida no fogão a lenha é especial

 

“A cozinha é a alma de Minas Gerais, e vai além da sua crescente representatividade no Turismo e na Cultura do estado: a Cozinha Mineira gera milhares de empregos diretos e é responsável por 30% da vinda de visitantes ao estado, o que faz a economia girar nos diversos territórios mineiros. Pão de queijo, café, farinhas, doces, frutos, folhas, cachaças, azeites e queijos são apenas alguns dos itens que movimentam uma imensa cadeia produtiva e têm uma base sólida na agricultura familiar, fundamental instrumento para a valorização dos produtores, para a preservação da tradição e para o desenvolvimento sustentável. No sentido de valorizar todo esse patrimônio, o governo de Minas deu início ao processo de reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio imaterial do Estado, além de elaborar, de forma participativa e colaborativa, o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais, que vai detalhar todos os alimentos e modos de fazer que são a base da nossa cozinha”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

 

A chegada deste reconhecimento irá projetar o estado mundialmente de forma orgânica, uma vez que a cozinha é um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais, avalia o presidente da Frente da Gastronomia Mineira (FGM), Ricardo Rodrigues. “Minas é o primeiro estado a reconhecer toda a sua cozinha como patrimônio cultural de natureza imaterial, e isso é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há muitos anos. A Cozinha Mineira, representada pelo respeito aos alimentos, pelo trabalho muito bem feito do campo à mesa, pelos mais variados ingredientes, modos de fazer e estilos de servir, traz uma identidade muito única e nos coloca no patamar das cozinhas mais bem representativas do país. Por esses e vários outros motivos ela já é e vai ser ainda mais um canal indutor do turismo nos níveis regional, nacional e internacional”, pontuou Rodrigues.

 

Atualmente, a Unesco reconhece algumas tradições relacionadas a alimentos e bebidas como parte da Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Entre eles estão a Dieta Mediterrânea, da Região Mediterrânea, a cozinha tradicional mexicana, do México, a refeição gastronômica dos franceses, da França, a base da culinária japonesa, chamada de Washoku, do Japão, e pratos e ingredientes específicos de países como Armênia (Lavash) e Turquia (café).

 

Ter a Cozinha Mineira e todo o imaginário que ela abriga nesta lista representativa da ONU colocará Minas Gerais e o Brasil em outro patamar do turismo mundial – de acordo com pesquisas recentes de empresas que prestam consultoria para a indústria do turismo em nível internacional, as duas principais tendências de viagens para os próximos anos envolvem experiências gastronômicas e maior proximidade com as comunidades locais.

 

Doce de leite, goiabada com queijo mineiro é espetacular

 

Para a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, a riqueza da cultura alimentar de Minas influência de forma direta o processo de valorização do turismo cultural. “Em Minas Gerais já temos o registro do Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e do Salitre, e está em andamento o registro do Ofício das Quitandeiras de Minas. Estes saberes tradicionais constituem expressões de mineiridade e seus detentores os transmitem a cada geração. Nesse contexto, a culinária mineira vai muito além do ato de se alimentar. É expressão de cultura, ato social de formação identitária, fundada na memória e na tradição. Sua riqueza gastronômica contribui diretamente no processo de valorização do turismo cultural e do desenvolvimento social e econômico. O reconhecimento da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural do Brasil é de grande importância para a valorização e preservação dessa rica e saborosa identidade”, argumenta a dirigente do Instituto nacional.

 

Com base nos aspectos da diversidade, da história, da identidade e dos modos tradicionais de fazer, a Cozinha Mineira é um prato cheio para os viajantes que saem em busca de experiências aconchegantes em Minas Gerais, único estado brasileiro presente na lista das 10 regiões mais acolhedoras do mundo, segundo a Travellers Review Awards 2021, da empresa Booking.com.

 

O olhar para os sabores da Cozinha Mineira já faz parte das ações de reconhecimento dos bens culturais de natureza imaterial de Minas Gerais desde seus primeiros processos. Em 2002, o Iepha-MG registrou o Modo de Fazer o Queijo Artesanal da Região do Serro, que se tornou o primeiro registro imaterial do país. Desde então, muito se avançou no campo da preservação do patrimônio cultural de natureza imaterial.

 

Outro bem cultural mineiro que tem referências culinárias em sua identidade é a Festa de Nossa Senhora dos Homens Pretos de Chapada do Norte, registrada como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais em julho de 2013. O inventário das casas de farinhas e moinhos de milho também está em andamento e o cadastro já contabilizou 397 casas e moinhos distribuídos em 204 municípios, sendo que o município do Serro concentra o maior número: 23 casas de moinhos cadastrados.

 

Para amarrar estes processos, está em construção, conduzida pelo Iepha-MG, o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais, que integra o percurso em direção ao reconhecimento da Cozinha Mineira e irá fornecer elementos para permitir compreender o processo econômico e social envolvido no âmbito desta extensa e valiosa cadeia produtiva.

 

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, ressalta o forte traço presente na cultura gastronômica de Minas que ajuda a compreender a história do estado, do Brasil, e sua articulação diante de outros países. “Podemos perceber a expressão cultural da Cozinha Mineira na arquitetura, nas nossas paisagens culturais, nas festas, no nosso modo de receber quem vem de fora, de compartilhar o alimento, as receitas, de viver a vida privada e a coletiva nos lugares de encontro, no próprio espaço da cozinha e no espaço público. Essa cultura alimentar está viva em Minas, transcende o nosso espaço físico e passa ao nosso patrimônio imaterial. A partir de referências nacionais e internacionais, essa cultura se ressignificou e se consolidou como algo essencialmente mineiro. Pensar na Cozinha Mineira é pensar nas articulações e na centralidade que ela tem na vivência da cultura de Minas Gerais por cada um dos mineiros, para quem nos visita e para quem é de fora do país”.

 

A pesquisadora em gastronomia e chef de cozinha Vani Pedrosa salienta que a Cozinha Mineira é contemporânea dela mesma, pois sobrevive ao passar do tempo e se adapta constantemente. “Ela constitui um processo de memória do mineiro e guarda suas origens históricas, culturais e da biodiversidade do estado. Ao mesmo tempo, é inovadora e dinâmica. Ao preservá-la como um patrimônio, são resguardados a tradição, os modos de vida e o afeto de Minas Gerais. A nossa cozinha é muito familiar: desde os primórdios, o alimento sai do quintal, passa pela cozinha e vai para a mesa. Quem vai cozinhar sabe o que tem na horta, sabe a melhor forma de colher os alimentos, de prepará-los, e com isso vem a relação afetiva com a comida e o entendimento da família como um processo de alimentação integral – do corpo, da mente e do espírito. O alimento à mesa, para nós, mineiros, não é só nutrição. É também sinônimo de encontros, partilha e acolhimento”, aponta Vani.


 



Para o chef de cozinha, pesquisador e professor de Gastronomia Edson Puiatti, “o reconhecimento vai proteger a cultura alimentar de Minas e nos referendar como mineiros, porque carregamos patrimônio desde o nascimento, seja pelas memórias familiares ou pelas nossas próprias. Chega no momento certo, em que a nossa cozinha completa 300 anos”. Ele destaca a importância de toda essa trajetória ser permeada por rituais, crenças, heranças e influências de tantas etnias. “Costumo dizer que a Cozinha Mineira vai muito além da tradição e das histórias, pois ela se traduz, também, em comportamento, simplicidade e hospitalidade. Tudo o que reflete o jeito mineiro de ser”, comenta o chef.

Festuris Connection

O Festuris Connection, evento exclusivo que acontece de forma presencial e online nos dias 6 e 7 de maio, no Hotel Master Gramado, confirmou mais um grande nome como palestrante. O empreendedor e escritor Geraldo Rufino abrirá a imersão em vendas Top Performer levando aos participantes a sua palestra “O Poder da Positividade”. 


De catador de latinhas a dono da maior recicladora de caminhões da América Latina, a JR Diesel. A história de vida de Rufino e a forma como conseguiu se reerguer as seis vezes que quebrou, o fez ser destaque no mundo do empreendedorismo e especialista no tema positividade. 

Geraldo Rufino já inspirou milhares pessoas com suas palestras, teve mais de 50 mil exemplares vendidos com seus dois livros e hoje é um fenômeno nas redes sociais com quase 1 milhão de seguidores. No dia 6 de maio, ele estará compartilhando suas lições de vida e vivências no palco do Festuris Connection.

O evento terá como destaque a imersão Top Performer, um grande treinamento de vendas do Turismo, e na modalidade presencial também contará com espaços para geração de negócios e networking, mentorias com especialistas e workshops de comercialização de produtos.

A pré-venda de ingressos segue até o dia 22 de março com valores especiais. A inscrição custa apenas R$ 199 no online e R$ 299 no presencial. A compra pode ser feita pelo site www.festurisgramado.com/connection, onde também estão todas as informações sobre o evento.

O Festuris Connection tem o patrocínio de Sicredi Pioneira RS, Master Hotéis e Nano Comunicação e Eventos.

Programa de Reputação e Engajamento Digital da Gastronomia


O Programa de Reputação Digital da Gastronomia de BH disponibiliza aos interessados um relatório personalizado do seu negócio, que permite entender e conhecer a própria reputação e o engajamento digital nas principais plataformas de avaliação (Google Meu Negócio, Facebook/Instagram, Trip Adivisor, IFood e Yelp). O relatório personalizado será gratuito para os 200 primeiros inscritos.

 Programa de Reputação e Engajamento Digital da Gastronomia de BH vai até  30 de março, Evento on-line, Inscrições gratuitas: renato.lana@sebraemg.com.br ou  (31) 3379-9179, Conheça mais detalhes sobre o projeto no link: http://www.mg.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/MG/inscricoes-abertas-para-o-programa-de-reputacao-e-engajamento-digital-da-gastronomia-de-bh,5162b8dab6177710VgnVCM1000004c00210aRCRD

 

   

sergio51moreira@bol.com.br     @sergiomoreira

 

 


Planta da Stellantis em Betim pronta para produzir família global de motores turbo. - Primeira fase da planta exigiu investimentos de R$ 400 milhões e mais R$ 100 milhões serão aplicados ainda este ano para instalar mais uma linha de produção. - Com a nova planta, que terá capacidade inicial para fabricar por ano 100 mil motores GSE Turbo, Betim torna-se o maior centro de produção de powertrain da América Latina. - Motores T3 (1.0l) e T4 (1.3l) trazem mais economia de combustível, melhor desempenho e menos emissões de CO2 - Primeiro motor a ser produzido, de 4 cilindros e trem de válvulas 4V MultiAir III 1.3 (cilindrada de 1.332 cm³), conta com uma potência de 180 cv na versão gasolina

 


ASSISTA O VÍDEO:

https://youtu.be/WRflVe3y8HM

Betim, 10 de março de 2021 – A mais nova unidade de produção da Stellantis, localizada no Polo Automotivo Fiat de Betim (MG), inicia a fabricação da família de motores GSE Turbo por ocasião da visita do CEO da Stellantis, Carlos Tavares, em conjunto com Mike Manley, Head of Americas, e Antonio Filosa, COO da Stellantis para a América do Sul.

A fábrica tem capacidade inicial de produção de 100 mil unidades por ano e exigiu recursos da ordem de R$ 400 milhões, incluindo investimentos de fornecedores e Pesquisa & Desenvolvimento. Esta é a primeira fase da planta, que começa a fabricar imediatamente o motor de quatro cilindros turbo e, ainda em 2021, terá expansão com novos investimentos adicionais da ordem de R$ 100 milhões e o início da produção do propulsor de três cilindros turbo.

Carlos Tavares, Antonio Filosa e Pierluigi Astorino

Com o início da operação da nova planta, Betim torna-se o maior centro de produção de powertrain da América Latina, com capacidade anual de 700 mil motores e 500 mil transmissões. A integração produtiva da nova unidade com as linhas dos motores Fire e Firefly promove alta sinergia de gestão, manutenção, logística e expertise técnica.

“A Stellantis abre uma nova era para nossa presença sustentável na América Latina e o início da produção desse motor GSE Turbo de classe mundial é uma grande notícia para a economia brasileira. Estou convencido de que nossos talentosos e comprometidos funcionários farão o possível para garantir a satisfação de nossos clientes”, disse o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, por ocasião de sua primeira visita ao Brasil desde a criação da Stellantis, em janeiro.

“A inauguração desta planta de motores turbo representa um passo estratégico na direção de ampliarmos nossa presença na América Latina. Também traz muitas possibilidades para nossa gama de produtos, pois os motores GSE Turbo reúnem as melhores tecnologias de desempenho e sustentabilidade, com ganhos no consumo de combustível e redução de emissões. Esta nova produção será fonte de grande orgulho e motivação para todos nós”, acrescentou Antonio Filosa, COO da Stellantis para a América do Sul.

Confiabilidade e qualidade

Com 12 mil metros quadrados de área produtiva, a nova planta possui duas linhas de usinagem, que compreendem cabeçote e bloco de motor, e uma linha de montagem, dividida em três ciclos: cabeçote, short block e long block. O projeto teve início em 2019 e, seguindo as tendências da Indústria 4.0, as análises técnicas do layout produtivo foram realizadas em 3D, com uso de ferramentas de virtualização para criar e testar os processos de manufatura antes da instalação física.



 A realidade virtual também foi empregada para simular a operação de equipamentos e máquinas, em um trabalho integrado com fornecedores para garantir qualidade e eficiência, além da ergonomia correta dos operadores. Ao longo de dois anos, a nova unidade de motores GSE Turbo foi projetada e instalada com a participação de mais de 90 empresas para aporte de soluções tecnológicas e componentes, grande parte delas brasileiras.

Com tecnologias de alta eficiência e desempenho, a fábrica adota as melhores práticas de manufatura já existentes em unidades fabris do grupo na Europa e na China. “Para garantir os melhores padrões mundiais de qualidade, realizamos benchmarks globais que, somados ao conhecimento acumulado ao longo de 44 anos de atividade do Polo Automotivo de Betim, tornam a nova fábrica de motores uma referência global”, destaca o diretor de Manufatura da Stellantis para a América do Sul, Pierluigi Astorino.

Para assegurar alto grau de qualidade e confiabilidade, os processos têm como diferencial a completa rastreabilidade das operações realizadas. Dados como o aperto de parafusos e testes de componentes são armazenados em unidades de memória, chamadas databolt e datatag, que acompanham todo os ciclos produtivos da usinagem e da montagem. A nova unidade segue rigorosos requisitos ambientais e de segurança, em conformidade com as normas ISO 14.001, ISO 50.001 e OHSAS.

Diversidade

A nova fábrica emprega diretamente 350 pessoas, das quais 139 são mulheres. Considerando-se a cadeia produtiva e de desenvolvimento dos propulsores, foram gerados cerca de três empregos indiretos para cada posto de trabalho direto.

Para incorporar novos processos e tecnologias, o time passou por amplo percurso formativo, com treinamentos especializados. “Estamos empenhados em formar equipes cada vez mais diversas. A inclusão enriquece as relações sociais e de trabalho, aumentando o potencial da inovação e, consequentemente, a competitividade dos nossos negócios”, diz Pierluigi Astorino.

Mireli Resende foi contratada em 2019 e hoje é team leader na linha de usinagem do cabeçote do GSE Turbo. Antes de iniciar as atividades na nova fábrica, passou por amplo processo de capacitação e se orgulha dos resultados alcançados. “O motor turbo é produzido por um time diverso. São várias cabeças, mãos e corações, pois aqui produzimos também com paixão. Ver o motor pronto na ponta da linha é uma sensação de dever cumprido, de toda a equipe que está empenhada em produzir com qualidade, eficiência e segurança”, conta Mireli.

Motores com mais tecnologia e benefícios

Com mais economia de combustível, melhor desempenho e menos emissões de CO2, a nova família GSE Turbo que começa a ser produzida na planta de Betim é composta pelos motores T3 (1.0l) e T4 (1.3l), ambos disponíveis nas versões flex e gasolina. Na versão gasolina, o motor de 4 cilindros e trem de válvulas 4V MultiAir III 1.3 (cilindrada de 1.332 cm³) conta com uma potência de 180 cv, torque de 270Nm e taxa de compressão de 10.5:1.

Os motores GSE trazem a tecnologia MultiAir da Stellantis, já presente em outros propulsores de excelente performance. O sistema eletro-hidráulico permite o controle totalmente flexível da duração e da elevação das válvulas de admissão, além do controle de carga do motor sem gerar perdas de bombeamento e contribuindo para reduzir o consumo de combustível do motor em operações de baixa e média carga.

Com qualidade de classe mundial, os motores da família GSE possuem tecnologias para reduzir o tempo de aquecimento do motor, diminuindo as emissões de gases e o consumo de combustível, especialmente em uso urbano (trajetos curtos). O bloco de alumínio, além de reduzir o peso do propulsor, esquenta mais rápido pela menor resistência à condução de calor. Já o trocador de calor do óleo colabora para diminuir o tempo de aquecimento do motor, transferindo calor da água – que esquenta mais rápido – para o óleo, que, atingindo a temperatura ideal, reduz o atrito do motor. Por outro lado, o trocador também evita que o óleo esquente demais, o que traz confiabilidade ao conjunto.

 

Notas técnicas sobre a família de motores GSE Turbo



Os motores GSE trazem a tecnologia MultiAir da Stellantis, já presente em outros propulsores de excelente performance. O sistema eletro-hidráulico permite o controle totalmente flexível da duração e da elevação das válvulas de admissão, além do controle de carga do motor sem gerar perdas de bombeamento e contribuindo para reduzir o consumo de combustível do motor em operações de baixa e média carga.

A nova geração MultiAir III, presente na família GSE, tem o controle das válvulas ainda mais flexível. O novo perfil de came com pré-levantamento permite a abertura das válvulas de aspiração durante a fase de escapamento, visando à realização do EGR interno, com redução dos óxidos de nitrogênio e aumento da eficiência do motor na carga parcial. Além disso, o perfil de levantamento da válvula de admissão do MultiAir III é mais extenso e possibilita gerenciar a taxa de compressão efetiva do motor, mantendo a tendência à detonação[1] sob controle (independente do combustível utilizado). Isso ocorre com o controle do atraso do fechamento da válvula de aspiração, o que reduz a pressão e a temperatura na câmera de combustão, controlando a detonação sem comprometer o avanço de ignição. Assim, como resultado, consegue-se mais eficiência de combustível nas condições de alta carga, quando se deseja desempenho do veículo.

Os motores da família GSE contam ainda com um sistema avançado de sobrealimentação. O turbocompressor de baixa inércia e volume de ar reduzido entre o compressor e o coletor de admissão leva a uma resposta mais rápida do propulsor. O coletor de escapamento integrado reduz o turbo lag e o tempo de aquecimento do motor e do catalizador, favorecendo o tempo de resposta e um menor consumo de combustível junto com uma rápida reposta ao controle de emissões. Com válvula wastegate eletrônica, os propulsores trabalham ainda com um controle refinado da sobrealimentação, garantindo mais confiabilidade e uma dirigibilidade aprimorada.

Equipados com um sistema de combustão inovador para motores de pequena cilindrada unitária, os propulsores 1.0 e 1.3 GSE utilizam injeção direta de combustível. Este é um item fundamental em motores turbo porque reduz a temperatura da mistura dentro da câmara de combustão, diminuindo a tendência à detonação e, portanto, aumentando a eficiência da queima com menor consumo de combustível e melhor desempenho.

Outro destaque do sistema é o ângulo dos injetores de combustível. Posicionados quase verticalmente a 23 graus, as emissões são reduzidas graças ao menor contato do spray com a parede do cilindro. Além de favorecer a formação de mistura, esta característica evita o comprometimento do filme de óleo lubrificante na camisa do cilindro. A direção e o tipo do spray, combinados com o fluxo de alta turbulência criado pelo design otimizado dos condutos de aspiração do cabeçote (dois separados por cilindro), proporcionam excelentes velocidade e estabilidade da combustão.

Com qualidade de classe mundial, os motores da família GSE possuem tecnologias para reduzir o tempo de aquecimento do motor, diminuindo as emissões de gases e o consumo de combustível, especialmente em uso urbano (trajetos curtos). O bloco de alumínio, além de reduzir o peso do propulsor, esquenta mais rápido pela menor resistência à condução de calor. Já o trocador de calor do óleo colabora para diminuir o tempo de aquecimento do motor, transferindo calor da água – que esquenta mais rápido – para o óleo, que, atingindo a temperatura ideal, reduz o atrito do motor. Por outro lado, o trocador também evita que o óleo esquente demais, o que traz confiabilidade ao conjunto.

Outra característica técnica com o mesmo propósito é o termostato elétrico, comandado pela centralina, que faz com que o motor atinja e mantenha sua temperatura ideal de funcionamento com mais velocidade e precisão. Por fim, a corrente de distribuição silenciosa e “for life” reduz o ruído e aumenta a confiabilidade no propulsor por não exigir nenhum tipo de manutenção.

[1] Detonação é um fenômeno que ocorre quando pressões e temperaturas muito altas na câmara de combustão levam ao aparecimento de pontos de autoignição descontrolados da mistura ar-combustível, gerando pressões locais muito altas que podem danificar o motor. Este fenômeno, popularmente conhecido como “batida de pino”, deve ser evitado a qualquer custo.

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10 | MARÇO | 2021 |  

Tarcisio Dias



Mais uma barreira para quem precisa de um veículo PCD


A limitação em R$ 70 mil para aquisição de veículos com isenção de IPI para pessoas com deficiência, imposto pela medida provisória 1034 cria uma barreira ainda maior para quem mais precisa de um transporte: a pessoa com deficiência. Não que o valor seja pouco ou mesmo baixo, visto que não é toda pessoa com dificuldades consiga juntar esse montante, mas reflete a falta de capacidade em sempre penalizar o que mais necessita.

A medida também elevou de dois para quatro anos o período que uma mesma pessoa pode fazer uso desse benefício. Considerando a compra nesse mês, só daqui a quatro anos é que uma nova aquisição terá condições de ser realizada.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) alerta que o valor de R$ 70 mil - estabelecido em 2008 com o objetivo de permitir que os consumidores PcD tivessem acesso a veículos que atendessem suas necessidades de segurança, mobilidade, espaço e conforto -  jamais foi atualizado. Lembrei até da tabela do imposto de renda, onde sua última atualização foi em 2015, aqui o congelamento foi bem pior.

Caso a correção fosse feita com base na inflação desde 2008 até hoje, o valor atual para compra de um veículo com os benefícios de PcD deveria ser de R$ 170 mil. 



Normalmente, os carros que oferecem os recursos necessários para esse público, possuem um alto valor de aquisição, decorrente das tecnologias de assistência.

Não existe uma justificativa para que uma pessoa com deficiência só possa adquirir um veículo adaptado aproveitando do benefício da isenção no custo máximo de R$ 70.000,00 quando o mercado oferece opções qualitativamente melhores com preço que supera o teto determinado pela lei. 

Considerando um veículo como um Fiat Doblò, muito utilizado por PcDs em razão do tamanho e facilidade de adaptação, o valor de aquisição supera os R$ 100 mil em suas versões mais básicas, sem falar que normalmente as pessoas com deficiência precisam realizar modificações nos veículos que acabam por encarecer mais ainda o valor da compra.

A Anfavea também argumenta que, em conjunto com entidades da categoria e associações médicas, já propôs para autoridades estaduais critérios mais rigorosos para o enquadramento de pessoas elegíveis ao programa PcD. 

“No entanto, a medida provisória 1034 do governo federal opta por regular o acesso do consumidor através de um mecanismo de preço que praticamente inviabiliza o mercado de veículos PcD”, reprova a entidade.

O Senado Federal está realizando em seu site uma consulta pública em forma de enquete no que diz respeito a Medida Provisória nº 1.034 do Governo Federal que trata da limitação da aquisição de veículos acima de R$ 70.000 com a isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Essa consulta tem o objetivo de averiguar com a população brasileira a parcela votante que se mostra favorável a MP e a parcela que é contra a decisão que afetou não apenas o público PcD, mas também concessionárias, montadoras e a indústria automotiva brasileira. Para deixar seu voto é simples, basta acessar o link que estará ao fim da matéria e colocar “sim” caso apoie a MP ou “não” se é desfavorável a ela.

Link da consulta pública

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=147064


Mecânica Online


Povo rico – Eu já vi as pessoas irem às ruas protestar por R$ 0,20 quando do aumento da passagem dos ônibus, mas o abuso nos aumentos constantes da gasolina e do diesel, que ainda por cima, carrega para cima o preço do etanol, mostra que falta uma política séria de controle de preço por parte da Petrobrás. Ninguém aguenta alta de 50% só na gasolina em apenas dois meses.

Povo rico II – Até quando a população vai aceitar essa bagunça na falta de uma política transparente e periódica na gestão dos preços dos combustíveis? Aumentar os preços todo dia atrelado ao exterior é fácil. Quero ver aumentar os salários e benefícios atrelado ao preço dos combustíveis

Curso de Mecânica Automotiva Básica de graça – Em tempos de pandemia e crescimento do ensino à distância, a área de Cursos do Mecânica Online® acaba de lançar um curso que aborda a teoria básica do funcionamento do automóvel, totalmente on-line, com acesso livre ao conteúdo durante um ano e carga horária em certificado de 20 horas-aula, tudo isso de graça. Basta acessar cursosmecanicaonline.com.br, fazer sua matrícula e começar a aprender hoje mesmo.

Parque Vila Velha disponibiliza Wallpapers para celulares e computadores

 


O Parque Vila Velha disponibilizou em seu site fotos em alta definição de suas paisagens para que os visitantes personalizem seus celulares e computadores. Quem já passou pelo local, sabe como o destino paranaense possui paisagens fotogênicas que rendem fotos incríveis. Com a novidade, o parque deseja aumentar sua presença digital e levar sua beleza para a palma da mão dos amantes da natureza.


A partir desta semana, o parque irá compartilhar toda terça-feira, 10 fotos de maneira gratuita para que o público possa estampar o plano de fundo de seus celulares ou computadores com as belas imagens do local.

O parque vai liberar fotos na vertical para smartphones e na horizontal para computadores. Os temas serão sua fauna e flora, atrações de natureza, como Arenitos, Furnas e Lagoa Dourada, assim como as novas atrações de aventura, como Tirolesa, Arvorismo e Cicloturismo.


Para acessar o conteúdo, basta entrar no site do parque na aba “parquevilavelha.com.br/wallpapers” ou acessar o Instagram @parquevilavelha, as fotos também estão disponíveis no destaque denominado “Wallpapers”.





segunda-feira, 8 de março de 2021

Tech Day VW: Inspirando meninas para a carreira de Engenharia. 12 aprendizes do Senai visitaram áreas de Desenvolvimento do Produto, numa visita guiada apenas por profissionais mulheres. À frente (na foto principal), os executivos Matthias Michniack, Priscilla Cortezze e Karine Wohlke Purchio.

 


São Bernardo do Campo, 8 de março de 2021 - Hoje, Dia Internacional da Mulher, 12 alunas do Senai VW puderam ter uma perspectiva diferente sobre a área de Desenvolvimento de Produto da Volkswagen. Elas conheceram as inovações e tecnologias criadas pelo time brasileiro, apresentadas apenas por mulheres que trabalham na área.

A abertura do encontro contou com as presenças de Priscilla Cortezze, diretora de Assuntos Corporativos e Relações com a Imprensa e representante feminina no Comex, Matthias Michniack, vice-presidente do Desenvolvimento do Produto & Baureihe SAM, Marcellus Puig, vice-presidente de RH da Volkswagen do Brasil e Região SAM, que participou virtualmente, e de Karine Wohlke Purchio, gerente de Transformação e Academia VW, responsável pelo Senai. Os executivos destacaram o foco da empresa em aumentar as oportunidades para as mulheres nas diversas áreas da VW.



As jovens, que estão no último ano do curso e estão no primeiro ano da faculdade ou se preparando para o vestibular, puderam conhecer de perto as modernas instalações da VW, onde são feitas diversas simulações em Realidade Virtual, as tecnologias de conectividade, como o VW Play, e os testes para garantir a qualidade e durabilidade dos nossos modelos.

“Gostei muito de visitar a área da Engenharia Elétrica, pois tem relação com o que estou estudando. Uma das minhas metas é trabalhar no Desenvolvimento do Produto e ver que há mulheres nessa área é inspirador”, contou Sarah Vitória Rodrigues de Souza, de 18 anos, está cursando nível superior em Eletrônica Automotiva. 

"Foi muito especial participar desse evento hoje, me identifiquei muito com essas meninas por já ter sido aprendiz do Senai. Foi interessante mostrar a diferença que as mulheres fazem na Engenharia, refletir sobre como as nossas características complementam o trabalho em time nessa área”, destacou Bruna Ceccatto, que trabalha há 16 anos na VW e atualmente é engenheira na área de Planejamento de Veículos de Testes. 




A mecânica Bárbara Brier, neste Dia da Mulher, dá importantes e úteis dicas para motoristas femininas e masculinos. Não deixe de assistir o vídeo


https://youtu.be/mxBhskx06AY


Para mostrar a importância do estado de conservação do conjunto de suspensão nos veículos mais usados, a Viemar Automotive apresenta, nesta segunda-feira (08/03), no Dia Internacional da Mulher, um vídeo especial com explicações técnicas da mecânica mineira Bárbara Brier. A criadora do inovador programa “Oficina Amiga da Mulher” explica, em apenas 5 minutos, como funciona o sistema de amortecimento do automóvel no solo e a maneira adequada de utilização, prevenção e reparação para garantir a durabilidade de seus componentes de sustentação e articulação, como braços, pivôs e buchas.

Mas a nova parceria entre a Viemar, a maior fabricante do segmento de aftermarket de peças de suspensão, direção e freios para veículos leves da América Latina e Bárbara Brier, comunicadora nata apaixonada por oficina, inovação e empreendedorismo, vai seguir em frente com 5 aulas, ao vivo, de mecânica básica no canal do Youtube Oficina Amiga da Mulher. Com o tema “Empodera: Mecânica & Mulheres” e Live de 1 hora de duração, a primeira delas foi agendada para o final deste mês de março, sendo as demais previstas também para o mesmo período de abril, maio, junho e julho.

Atuando há mais de 10 anos no mercado automotivo de reparação, onde foi líder de projeto na FCA na gestão e desenvolvimento de treinamentos técnicos (presencial, Web e TV) para a rede de concessionários Fiat, Chrysler, Jeep, Dodge e Ram, Bárbara Brier, na realidade, teve a ideia de lançar, em julho do ano passado, o novo projeto de aulas mecânicas em Live por conta do distanciamento social provocado pela pandemia de Covid-19.

Com a atual crise de pandemia ainda mais elevada e, para aproveitar a recente comemoração de seu 25º aniversário com total sucesso em nosso país, a Viemar Automotive acredita que este é um momento oportuno para o tema “Empodera: Mecânica & Mulheres”, criado pela Bárbara Brier.


“Sempre estivemos atentos, apoiando e valorizando o crescente mercado feminino dentro das próprias oficinas, em todos os seus setores. Nada mais indicado do que escolhermos uma comunicadora em crescimento, ao empoderar mulheres motoristas quanto à manutenção dos seus carros e envolver as oficinas mecânicas na evoluçâo constante da manutenção preventiva. De forma exemplar, as mulheres, ajudam essas empresas a oferecerem as suas clientes um ambiente de igualdade, pautado no respeito, na transparência, na confiança e na excelência de atendimento”, explica José Salis, diretor Comercial e Engenharia da Viemar Automotive.


sábado, 6 de março de 2021

Piloto e tetracampeão da Stock Car, Paulo Gomes elogiou a Federação de Automobilismo de São Paulo por adiar a 1ª etapa do Old Stock 21



Pertencente ao grupo de risco no atual momento da maior crise de pandemia Covid-19 no país, o piloto Paulo Gomes, 72 anos, tetracampeão brasileiro da Stock Car e maior detentor de títulos nas principais categorias de nosso automobilismo, anunciou, em São Paulo, que a Federação de Automobilismo de São Paulo (FASP) agiu corretamente em adiar a primeira etapa do campeonato de Old Stock 2021, que seria realizada, neste domingo, no Autódromo de Interlagos, com duas provas de 12 voltas, cada uma.

No início deste ano, com a intenção de homenagear o seu patrocinador na prova de abertura da temporada da Old Stock, a Viemar Automotive, o experiente Paulão decidiu inscrever nas duas provas o seu Opala de Old Stock com o número 25, em vez do tradicional número 22, justamente pelo 25º ano de aniversário da empresa gaúcha, líder de importante segmento de peças de reposição, que ocorreu no último dia 23 de fevereiro. Mas o carro deveria ser pilotado pelo seu filho Pedro Gomes.

“Tive essa ideia de homenagear a empresa que me apoia no automobilismo desde o meu início da Old Stock, em 2016, colocando o número “25 anos” nas laterais do meu Opala no lugar do tradicional “22”, que ficou marcado em toda a minha carreira, desde o final da década de 70, quando fui o primeiro campeão brasileiro de Stock Car. Coincidentemente, no final do passado, comemorei exatos 25 anos da minha quarta e última conquista do título da principal categoria do automobilismo brasileiro, em 1995. Por isso, pedi emprestado o número 25 do colega carioca Jorge Schuback, outro veterano piloto da Old Stock”, adiantou Paulo Gomes.

Com o adiamento da prova de abertura da temporada de Old Stock, Paulo Gomes espera poder homenagear a Viemar Automotive no próximo dia 18 de abril, quando está prevista no calendário a segunda etapa da temporada. Até lá, o piloto acredita que já deverá estar vacinado contra o Covid-19.

“Não vejo a hora de tomar vacina e, se tudo ajudar, ficar imune de vez desse terrível Coronavírus. Mesmo com o andar ainda meio lento das vacinações, bem ao contrário do ritmo que estou acostumado no Opala da equipe Viemar, acredito que na próxima semana ou no máximo na outra, o governo de São Paulo deve começar a chamar o grupo de minha idade, acima dos 70 anos. Se isso ocorrer, eu gostaria de assistir a prova de abertura da temporada de Stock deste ano, no próprio Autódromo do Velopark (RS), para acompanhar de perto a participação do meu outro filho, o Marcos”, finaliza Paulo Gomes.

 

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