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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Honda selecionada pelo 5º ano consecutivo para o Índice Mundial dos Índices de Sustentabilidade Dow Jones


TÓQUIO, Japão, 2 de dezembro de 2021 - A Honda Motor Co., Ltd. anunciou que a empresa foi selecionada pelo quinto ano consecutivo como componente do Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones (“DJSI World”). Os Índices Dow Jones de Sustentabilidade (“DJSI”) são uma das referências chave para o investimento socialmente responsável * .

O DJSI são os índices de investimento administrados pela S&P Dow Jones Indices LLC, com sede nos Estados Unidos. que avaliam a sustentabilidade das empresas líderes mundiais em critérios econômicos, ambientais e sociais e selecionam empresas que demonstram excelência geral para os índices.

Com base em sua revisão anual DJSI, S&P Dow Jones Indices LLC. publicou a lista de componentes e a Honda foi selecionada como um componente do Índice Dow Jones de Sustentabilidade Ásia / Pacífico por sete anos consecutivos. Na revisão, a Honda também foi classificada entre as cinco primeiras do setor automotivo global e adicionada ao DJSI World.

A Honda publicou o “Relatório de Sustentabilidade Honda 2021” resumindo a abordagem e as iniciativas da Honda em relação à sustentabilidade. Para obter mais informações, visite:
https://global.honda/about/sustainability/report.html .

Por meio de criações e desafios únicos como uma empresa de mobilidade, a Honda continuará fornecendo produtos e serviços atraentes que alegram os clientes ao mesmo tempo que ouve as vozes das partes interessadas e ajuda a resolver várias questões sociais. Dessa forma, a Honda se esforçará para se tornar a empresa que a sociedade deseja que exista.

* Estratégia de investimento que inclui critérios de avaliação da responsabilidade social corporativa das investidas, além da análise convencional de indicadores financeiros

TCR Sul-Americana se iguala à categoria de Turismo disputada em outros continentes



A TCR South America desembarcou este ano aqui depois do sucesso alcançado em 30 campeonatos ao redor do mundo, além das disputas de títulos mundial e europeu da mais competitiva categoria de carros de turismo do mundo. A América do Sul precisava de um campeonato desse porte, que soma o lado técnico com carros de alta performance ao lado comercial com apelo das montadoras de enxergarem nesta disputa os seus próprios produtos de ruas nas pistas. Sem dúvida nenhuma, passou a ser uma ótima opção para pilotos que queiram se profissionalizar aqui no Brasil e nos demais países sul-americanos.

A primeira temporada do TCR South America está na reta final, com apenas mais duas etapas para a sua conclusão. 

Se pensarmos que a nova categoria chegou aqui praticamente no difícil momento da pandemia do covid-19, com muitas restrições de viagens entre os países e, inicialmente, sem a própria presença de público nas corridas brasileiras, este primeiro campeonato foi um sucesso e o de 2022, previsto para começar em abril, promete ser ainda melhor.

Entre os principais motivos que devem acelerar ainda mais essa nova categoria sul-americana, podemos destacar a união no Brasil com a Fórmula Truck em três corridas nas pistas de Interlagos, Velocitta e Goiânia em 2022; a utilização de autódromos com mais estrutura e modernos na fase do calendário na Argentina; a boa possibilidade de  disputar a primeira corrida de rua em Punta Del Leste, no Uruguai; a inclusão de novas marcas de carros (já está acertada a participação da Peugeot e, em fase de conclusão de negociações, da Toyota); aumento do grid para  17 ou 18 carros, com possibilidade de até vinte carros; e um novo regulamento para as corridas de duplas se tornarem ainda mais competitivas, já que são nessas provas mais longas que participam a maioria dos pilotos de outros continentes no TCR South America.

Renault Group inaugurou sua Factory VO a primeira fábrica especializada no recondicionamento de veículos seminovos em escala industrial




Jean-Dominique Senard, presidente do Conselho de administração do Renault Group, declarou: “Tenho um grande orgulho do trabalho realizado por nossas equipes para criar – em tempo recorde – a maior fábrica de economia circular da Europa dedicada à mobilidade. Com a Refactory da França, demonstramos que é possível realizar a conversão e transformação da indústria com um impacto positivo. Entre outras iniciativas, estamos comprovando a dinâmica do grupo em todas as frentes da transição ecológica, bem como da transformação de competências e invenção de novas mobilidades.”

Luca de Meo, CEO do Renault Group, completou: “Cumprimos nossa promessa: um ano depois de ter sido foi inaugurada, a Refactory representa um projeto inovador e ambicioso para a planta de Flins, uma nova fonte de valor econômico, social e ambiental. A Refactory cumpre um papel de protagonista no plano estratégico Renaulution, por meio do qual o grupo está comprometido com uma transformação profunda, rápida e sustentável, com foco na criação de valor. No coração deste projeto está nossa 1ª fábrica de veículos seminovos, demonstrando nossa capacidade de industrializar nossas atividades de economia circular. Esta Factory VO nos posiciona no melhor nível no crescente mercado de veículos seminovos, com instalações industriais únicas, capazes de recondicionar até 45.000 veículos por ano.” 



A Refactory em Flins: realizações e perspectivas 

A Refactory se baseia em um ecossistema articulado em torno de 4 polos: 

  • RE-TROFIT: este polo reúne as atividades de retrofit e recondicionamento dos veículos seminovos. Em funcionamento desde setembro de 2020, a Factory VO já recondicionou mais de 1.500 veículos. Nos próximos dois anos, estão previstos o aumento de suas capacidades e inclusão de novas atividades, como a reparação de carrocerias pesadas. Até 2023, também será estudado um projeto de oferta de retrofit para converter veículos utilitários para propulsão elétrica.

 

  • RE-ENERGY: este polo contribui para o desenvolvimento das aplicações em torno da 2ª vida de baterias e novas energias. Com a expansão da mobilidade elétrica, a Gaia, filial do grupo especializada na reparação de baterias, se prepara para mudar de escala: até o fim de 2021, terão sido feitas 2.000 reparações de baterias, com previsão de mais de 20.000 reparações anuais até 2030. Trabalhando em colaboração com a Mobilize, a planta de Flins recebeu em 2021 um dispositivo de armazenagem estacionário de energia a partir de baterias, com capacidade de 15 MWh (projeto “Advanced Battery Storage”). 



  • O desenvolvimento de sistemas de armazenagem de energia móveis ou estacionários para usos múltiplos (canteiros de obras, armazenagem de energia solar, em barcos, etc.) representará uma capacidade de 30 MWh nos anos de 2021 e 2022. Por meio da joint venture Hyvia, dedicada à mobilidade a hidrogênio, a partir de 2022 a planta de Flins também realizará as atividades de montagem de células de combustível, eletropostos e fornecimento de hidrogênio.

 

  • RE-CYCLE: este polo reúne as atividades de reciclagem, reuso de peças e materiais. A chegada progressiva entre 2021 e 2022 das equipes da fábrica de Choisy-le-Roi, especialistas em remanufatura de peças mecânicas, vai permitir maximizar a utilização de peças de reposição e reuso na Factory VO e no grupo. Também está prevista a ampliação da atividade estratégica de reparação de cartões eletrônicos (mecatrônica) nesta transferência de atividade. O polo continua implantando ciclos curtos para reciclagem de materiais e peças, como catalizadores ou para-choques. 

 

  • RE-START: este polo engloba o projeto de inovação e treinamento, reunindo 3 unidades: um centro de inovação com foco na indústria 4.0 para desenvolver principalmente a prototipagem, impressão 3D e retrofit dos nossos robôs, uma atividade de prototipagem de veículos utilitários, bem como um campus onde cursos profissionalizantes com diploma estão sendo oferecidos aos colaboradores de Flins. A partir do início de 2022, este polo vai incluir uma incubadora dedicada à pesquisa e inovação em economia circular, bem como novas formações acadêmicas com diploma, com o apoio dos governos locais.

Até o final de 2021, 700 colaboradores de Flins terão sido alocados às atividades da Refactory. Até 2030, a planta prevê contratar mais de 3.000 pessoas. 




Factory VO: prazos, custos e qualidade no mais alto nível

Para manter o valor do produto e responder ao crescimento do mercado de veículos seminovos, a fábrica de recondicionamento de Flins se baseia em um modelo único, criado para oferecer o melhor nível do mercado em relação a prazos, custos e qualidade. A Factory VO é uma planta 100% digitalizada, permitindo assegurar a rastreabilidade e monitoramento em tempo real das etapas de restauração. Criada para recondicionar todos os tipos de veículos, de todas as marcas, a planta se baseia em 4 pilares principais:

1. CAPACIDADE DE ESCALA: 
Ocupando uma área de 11.000 m2, a Factory VO de Flins é a maior planta de recondicionamento da Europa. Organizada em três equipes, ela pode recondicionar 180 veículos seminovos por dia, ou seja, 45.000 veículos por ano até 2023, com a possibilidade de dobrar sua capacidade em médio prazo.



2. CUSTOS:
A planta baseia sua competitividade em uma alta taxa de produtividade, além de uma organização em linha e sistemas otimizados de produção de veículos novos. A Factory VO conta com ciclos curtos de peças e materiais oriundos das subsidiárias do grupo, como Gaia, Indra e Choisy-le-Roy, para limitar ao máximo a substituição de peças, favorecendo a reparação. A organização combinada dos fluxos logísticos com os veículos novos também permite reduzir custos e o impacto ambiental.

3. PRAZOS:
Com suas 4 linhas de produção, a Factory VO é organizada de forma a não haver retrocessos. A SGS Automotive Services realiza o controle técnico integrado na linha, para aumentar a eficiência e encurtar prazos. A planta conta com um estúdio de foto e vídeo, instalado em uma plataforma giratória, para produzir imagens automatizadas (até 10 veículos por hora). Este escâner de alta resolução permite fazer inspeções virtuais a 360° (interior, exterior, parte inferior da carroceria e pneus). Criado pela empresa especializada Twinner, este dispositivo permite recolocar o veículo à venda imediatamente, sem ser necessário retorná-lo à concessionária. Em média, a Factory VO recondiciona um veículo em 8 horas, em vez de 21 dias.



4. QUALIDADE:
Os veículos recondicionados contam com os mesmos padrões de qualidade que a produção de veículos novos. Faz parte da estrutura um dispositivo de controle de qualidade independente, bem como um sistema de qualificação de baterias para veículos elétricos. Até 2022, 200 funcionários terão sido alocados na Factory VO. Estes recrutamentos internos na fábrica de Flins são associados a um programa de formação certificada, baseado em um currículo comum (estratégia de pós-venda, sustentabilidade de materiais, reciclagem, etc.) e treinamentos mais específicos na Factory VO (eletromecânica, smart repair).

O projeto Refactory está no coração da estratégia de desenvolvimento sustentável do Grupo. Este projeto industrial global está previsto para ser ampliado, como foi feito recentemente na fábrica de Sevilha, na Espanha. Cada uma destas atividades contribui para a jornada de descarbonização do grupo, que tem como meta a neutralidade de carbono na Europa em 2040.




Coluna Minas Turismo Gerais


Coluna Minas Turismo Gerais  


Jornalista Sérgio Moreira




Turismo deve abrir 468 mil vagas de trabalho


Com as fronteiras se fechando em todo o mundo, o turismo internacional ficou inviabilizado no auge da pandemia. E o resultado é que muitos turistas brasileiros se encantaram ao conhecer melhor o Brasil, movimentando a economia, aperfeiçoando serviços e gerando oportunidades. E o setor acredita que, mesmo com a reabertura de alguns países para os turistas brasileiros, essa descoberta de destinos nacionais é um ganho que veio para ficar.


“O desafio é manter isso. Muitos acreditam que, quando as fronteiras se abrirem totalmente, este turista voltará a viajar para o exterior. Eu não acredito nisso. Acho que muitos descobriram um país que não conheciam e vão considerar destinos nacionais nas próximas férias”, afirmou Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil, exemplificando: “O Brasil tem muito mais a oferecer, é muito mais bonito que destinos como Cancún.”

Ele está confiante que este movimento se mantenha mesmo com a reabertura de fronteiras no exterior para brasileiros vacinados: “Estamos ampliando nossa malha. Passaremos dos atuais 45 destinos para 56 destinos domésticos no fim do primeiro trimestre de 2022”, conta ele.  

História das Minas Gerais: de três peças de queijo para três toneladas

Nas montanhas altas e frias do Sul de Minas, a pequena cidade de Alagoa - a mais alta das Terras Altas da Mantiqueira - é berço daQueijo D´Alagoa-MG  , empresa mineira pioneira na venda de queijo pela internet e na entrega em todo o Brasil que completa 12 anos neste mês de Novembro comercializando mais de 3 toneladas/mês, provenientes de 10 famílias de pequenos produtores de queijo em Alagoa.

No início, novembro de 2009, foram apenas 3 pecinhas de queijo.

O senhor Jeremias Sene era tropeiro, empilhava os queijos embrulhados em folhas de bananeira dentro de balaios de bambu, colocava-os em cima do lombo dos burros e atravessava a Serra da Mantiqueira por trilhas e caminhos rudimentares para vender os queijos no Vale do Paraíba-SP, e por vezes, em Resende-RJ. 

Os anos passaram. Os tempos evoluíram.

Seu bisneto, Osvaldo Martins de Barros Filho buscou ajuda no SEBRAE-MG e tornou-se tropeiro digital ao fundar a Queijo D'Alagoa-MG em 2009 para ajudar o Sô Batistinha, produtor de queijo que na época enfrentava dificuldades pra escoar a produção, pois a pessoa que comprava seu queijo pagava um preço irrisório e tinha a bárbara coragem de dar um cheque para 40 dias.

Isso mudou. No início de tudo o propósito era ajudar o Sô Batistinha com os queijos. Com o passar dos anos ficou notório que a missão foi muito além!


Osvaldo Filho

Atualmente diversas famílias de pequenos produtores de queijo são parceiras da Queijo D’Alagoa-MG que através dos Correios e transportadoras consegue entregar os queijos de Norte a Sul do Brasil. "No começo nenhuma transportadora aceitava vir coletar os queijos aqui, liguei para várias. Hoje, graças a Deus, são as transportadoras que ligam oferecendo de vir buscar os queijos" relata Osvaldo Filho.

O negócio virtual da Queijo D’Alagoa-MG iniciou uma transformação social no município de Alagoa reconhecendo a importância do produtor e agregando valor ao produto; preservando a história, cultura e tradição; movimentando a economia local; fomentando o turismo e promovendo Alagoa como destino turístico e ainda mantendo a agência dos Correios aberta com o contrato de postagem.

Para comemorar o aniversário a queijaria abriu vaga para Degustador(a) de Queijo. Interessados em concorrer a vaga basta seguir as regras elencadas no instagram @queijodalagoamg


São diversos tipos de queijos

 

Site: www.queijodalagoa.com.br  Instagram: www.instagram.com/queijodalagoamg 


 Aeroporto de Belo Horizonte de Minas para o mundo

                                 Uma parte do aeroporto está fechado para obra

   O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, entra agora em uma nova etapa na reforma do Terminal de Passageiros 1. Desde o dia 9 de novembro, começam as obras na sala de embarque. O projeto de modernização, assinado pelo escritório Fernandes Arquitetos Associados, prevê a ampliação das áreas comerciais, assim como a revisão dos fluxos e processos – que englobam raio-X, check-in, restituição de bagagens, salas e portões de embarque. A estimativa é que essa etapa da reforma tenha duração de 14 meses.

 

O objetivo das obras é oferecer ainda mais conforto e comodidade a passageiros, visitantes e toda a comunidade aeroportuária, bem como ampliar as áreas comerciais no terminal em mais de 100%. “Com a reforma, o aeroporto entra em um novo patamar de excelência. Além de melhorar significativamente a eficiência operacional, as intervenções vão permitir que as pessoas tenham a melhor experiência ao circular pelo terminal, bem como mais conforto e opções de compras”, avalia Gustavo Anfra, gestor de Desenvolvimento Aeroportuário da BH Airport.  

  

A reforma do terminal está dividida em etapas. Inicialmente, ao longo do primeiro semestre deste ano, ocorreu a transferência dos escritórios das companhias aéreas e órgãos públicos do térreo e primeiro pavimento para outros setores do aeroporto. Agora, começa efetivamente a fase de reforma dos espaços. Algumas mudanças já foram colocadas em prática desde domingo (7), como a abertura dos portões de embarque doméstico de 23 a 30, do Terminal de Passageiros 2. O fechamento dos portões de 1 a 6, do Terminal de Passageiros 1, assim como a mudança do canal de inspeção, que passará a funcionar próximo à Polícia Federal, também no primeiro pavimento. Nessa nova estrutura, o passageiro contará com o mesmo volume de esteiras, o que garante o fluxo e atendimento aos usuários.

 

“O aeroporto já atua para informar ao público sobre a reforma e possíveis alterações, para que os passageiros embarquem com tranquilidade e que não haja impactos durante essa fase de transição. Vamos operar em 100% no Terminal de Passageiros 2. Sinalizações já estão realocadas pelo terminal e a concessionária está à disposição para esclarecer as dúvidas. O foco permanece em oferecer a melhor experiência a todos que passam por aqui”, frisa Anfra.

 

Investimentos na reforma

 

As intervenções no Terminal de Passageiros 1 demandarão investimentos da ordem de R$ 100 milhões e vão contribuir para fortalecer o papel do aeroporto como indutor do crescimento e desenvolvimento socioeconômico do Estado. Com o apoio dos acionistas, o terminal terá sua infraestrutura transformada, o que trará um ambiente mais moderno e pronto para conectar Minas Gerais com os demais estados brasileiros e também com o mundo.

 

Todos os investimentos realizados pelo aeroporto desde o início da concessão, em 2014, refletem diretamente na qualidade da prestação de serviços aos passageiros, visitantes e comunidade aeroportuária. 

 

 

O conceito arquitetônico é um dos destaques da reforma, uma vez que visa transformar a antiga estrutura em uma nova ambiência que atenda as demandas atuais de movimentação, sem descaracterizar o projeto original, de autoria do arquiteto Milton Ramos. “A ideia desse novo conceito é trazer para o terminal uma matriz conceitual com o lema ‘De Minas para o Mundo’. O intuito é que a arquitetura se caracterize como um meio potente de identificação e valorização da história e da cultura mineira”, explica Anfra. 

 

Minas Gerais é um dos estados brasileiros mais ricos em tradições culturais, com uma grande variedade de influências. Com isso, o escritório de arquitetura selecionou três fortes elementos de representatividade para guiar a proposta para o novo projeto do terminal. A tradição do barroco, a topografia mineira e o modernismo presente nas formas do projeto original do aeroporto – todos eles também possuem características comuns, como a plasticidade, o elemento curvo, a expressividade e a relação com a paisagem.

 

Construído há mais de 30 anos, o terminal de passageiros 1 tem arquitetura e estética marcadas pelo concreto. Com o projeto de reforma e modernização, o intuito é compor harmonicamente as áreas existentes com novos materiais e texturas.

Atualmente, a área de embarque/desembarque já oferece uma organização espacial e de fluxos claros. O projeto luminotécnico terá papel essencial e vai destacar a materialidade do concreto aparente, compondo com o novo fechamento em painel amadeirado, além de trazer um elemento estético que unifica toda a sala de embarque.  

 

Com a nova reorganização espacial do primeiro pavimento, haverá ampliação da área dos canais de inspeção. 

 

A reforma da sala de embarque tem o intuito de reorganizar os fluxos, possibilitar o deslocamento eficiente entre os portões, ao mesmo tempo em que estimula os passageiros a aproveitarem as opções do novo mix de lojas, com confortáveis áreas de estar, cafés, restaurantes e varejo. 

 

Conforme o escritório de arquitetura, a nova materialidade busca uma harmonia entre o concreto original, o granito do piso, testeiras das lojas e novos materiais adicionados. Os elementos nos forros, portões de embarque e área de longarinas aliam a funcionalidade desses materiais à intenção de preparar o terminal para o futuro, ao mesmo tempo que reforçam características da tradição mineira.

 

Outro elemento marcante é a topografia do Estado, representada pelas formas orgânicas do forro, instalado nas áreas de espera e de formação de filas junto aos portões de embarque. Cada trecho entre os portões representa no teto a topografia de uma montanha de Minas Gerais.

Nos portões de embarque, o escritório de arquitetura buscou as diversas contribuições artísticas e arquitetônicas do barroco mineiro com as portas de arte sacra, que marcam esse portal de chegadas e partidas do universo mineiro. A ideia é que cada portão receba uma aplicação de chapa metálica perfurada que faz referência às portas das igrejas de Minas Gerais.

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    @sergiomoreira63  

sergio51moreira@bol. com.br


 


quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

COLUNA MECÂNICA ONLINE®



COLUNA MECÂNICA ONLINE®


30 | NOVEMBRO | 2021



Veículos do futuro serão definidos por software. 

O que isso vai mudar para você?


Todos os dias ouvimos sobre os veículos do futuro não é mesmo? Quando será que esse futuro vai chegar? Ele já está chegando a todo momento. A indústria automotiva continua sua evolução constante, passando por uma transformação global, na busca da melhor eficiência energética, econômica, da mobilidade e segurança.

Essa semana tive a oportunidade de conversar com Uwe Class, vice-presidente de Desenvolvimento de Sistemas Avançados do Grupo ZF, diretamente da Alemanha, sobre o futuro do automóvel. 

A primeira afirmação é que os veículos do futuro serão definidos por software, mas o que isso vai mudar para o consumidor, para a indústria automotiva?

Bits e bytes têm permitido que componentes dos veículos se comuniquem umas com as outras por quase cinco décadas, desde que as primeiras unidades de controle eletrônico (ECUs) foram instaladas em carros na década de 1970.

Atualmente os veículos podem ter até 100 ECUs diferentes. Cada uma delas inclui seu próprio software. Em novas e futuras plataformas de veículos, a arquitetura elétrica e eletrônica (arquitetura E / E) vai mudar drasticamente.


As funções de software se afastam de controladores descentralizados para um sistema centralizado com apenas algumas unidades de controle de domínio dedicadas (DCUs), por exemplo, para funções de direção automatizadas.

Todos esses aplicativos de software se beneficiam de uma integração de sistema de gerenciamento de plataforma de middleware - funciona como um “mediador” entre o sistema operacional de um computador veicular e seus aplicativos de software. 

As principais funções do middleware são a abstração do hardware de computação de aplicativos de software portáteis e a comunicação entre esses aplicativos perfeitamente integrada, permitindo maior eficiência no funcionamento e comunicação, além de economia.

Esta abordagem minimiza as interfaces, garante uma comunicação rápida com todas as partes do sistema e pode ajudar a reduzir significativamente a complexidade da integração do sistema para as montadoras.

A arquitetura aberta de hardware e software permite um processo de desenvolvimento acelerado e aprimorado entre a ZF, fabricantes de veículos e outros parceiros - desde a primeira etapa de desenvolvimento e durante toda a vida útil do veículo.

Como resultado, as montadoras e os clientes finais se beneficiam de funções inovadoras de veículos que são sempre de última geração.

Dependendo da arquitetura de software da montadora é possível uma solução de plataforma completa até módulos únicos que podem ser integrados à plataforma de software do fabricante.


Dessa forma, o veículo do futuro contará com altos níveis de rede e automação definidos por software. Mas um “carro definido por software” é muito mais do que um “smartphone sobre rodas”, mesmo que a operação do veículo se pareça cada vez mais com a de um smartphone.

A diferença é a qualidade e a quantidade de sistemas de hardware que precisam ser conectados de forma inteligente por uma plataforma de software para ajudar a transportar as pessoas com conforto e segurança.

“O novo middleware ZF sustenta a afirmação da ZF de ser um dos fornecedores líderes mundiais de sistemas para o carro definido por software do futuro”, disse o Dr. Dirk Walliser, vice-presidente sênior de Pesquisa e Desenvolvimento, Inovação e Tecnologia da ZF.


“Nossos clientes se beneficiam de processos de desenvolvimento acelerados e complexidade reduzida significativamente ao integrar hardware e software. Ao longo da vida útil do veículo, as funções podem ser atualizadas ou oferecidas adicionalmente sob demanda”.

Os carros do futuro serão cada vez mais autônomos, inteligentes, conectados e seguros.

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Tarcisio Dias - Profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista. Desenvolve o site Mecânica Online® (mecanicaonline.com.br) e sua exclusiva área de cursos sobre mecânica na internet (cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.

Entre os três (TOP 3) +Admirados Influenciadores Digitais da Imprensa Automotiva.

Entre os cinco (TOP 5) dos +Admirados Jornalistas da Imprensa Automotiva.

Premiado (TOP 3) na categoria Automotivo e Motociclismo da 7ª edição do Prêmio Especialistas.

Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuição gratuita todos os dias 10, 20 e 30 do mês.

https://mecanicaonline.com.br/category/engenharia/tarcisio_dias/

Avaliação: Renault Captur 1.3 turbo chega chegando com 27,5 kgfm de torque, conforto e bom de estrada e valente na cidade. Vídeo no canal Blog do Arnaldo Moreira no YouTube


ASSISTA O VÍDEO NO YOUTUBE: https://youtu.be/cpNx36PMHEw

Texto e foto: Arnaldo Moreira

O velho ditado quem vê caras não vê corações, se encaixa perfeitamente no caso da nova versão do Renault, a Iconic. Você vê o vistoso SUV, conhecido desde 2017, passando garboso e imponente pelas ruas, mas não imagina que sob seu o capô pulsa o motor 1.3 turbo, moderno, frenético, com boas retomadas, o mesmo usado pela Mercedes-Benz nos modelos Classe A Sedan, GLB e GLA, que foi adaptado para uso flex e passou a garantir 27,5 kgfm de torque, mais eficiente que os propulsores aspirados 2.0 e 1.6, que equipavam as versões do modelo e o original da marca alemã. A versão testada custa a partir de R$ 146.790. Há mais duas versões, a Zen vendida a partir de R$ 133.290 e a Intense por R$ 138.490. A garantia é de três anos.




Na verdade, externamente as alterações foram maiores na frente, que ganhou nova grade e para-choques mais estilosos e instalação de um moderno conjunto ótico, incluindo os faróis de nevoeiro que se transformam em luzes de conversão (cornering lights) sendo direcionadas para um ou outro lado ao girar o volante de extrema utilidade em lugares escuros. A frente conta ainda com faixas de luz diurna, bem intensa, que como todos os faróis são em LED. A lateral manteve a linha de cintura alta, mais na traseira e as rodas são de 17" com pneus de perfil alto 215/60.




Na traseira, a Renault foi mais comedida. Redesenhou a base da inscrição Captur agora pintada na cor do carro (antes era cromada e maior) e ganhou o logo TCe no lado direito da tampa do porta-malas. Foram mantidas as lanternas estilosas, com iluminação de LED.



Graças à suspensão McPherson, na dianteira e eixo de torção na traseira  recalibrada para garantir mais estabilidade e absorção dos desníveis do piso, oferecendo mais conforto aos passageiros, o mesmo acontecendo com os freios. 




Na cabine houve uma melhoria no painel superior que na borda recebeu uma faixa decorativa cromada na base, o monitor de multimídia cresceu uma polegada, para 8", com câmera de ré, sistema "Multiview Camera" e espelhamento de smartphones via Apple CarPlay e Android Auto, via de cabo de ligação USB. 




O painel central de câmbio foi modernizado. Essas pequenas mudanças no Captur significam que a Renault acredita no potencial que o modelo possui para concorrer no segmento dos SUVs médios e pequenos, no que não está errada, e apostou em profundas e significativas transformações mecânicas corrigindo definitivamente pontos negativos do carro e colocando-o no mesmo patamar de modelos avançados mecânica e tecnologicamente.




O volante em couro, com ajuste de altura e profundidade, conta com controles de regulador e limitador de velocidade, do  computador de bordo e do som, e tem uma pegada agradável. A posição do motorista é confortável e oferece uma visibilidade boa dos instrumentos e a posição elevada do banco permite uma visão perfeita na direção. A altura do solo do Captur de 21,2 cm favorece essa situação, apesar de não ser um off-road, se comporta bem nesse piso.




O espaço na cabine acomoda bem cinco adultos, incluindo no banco traseiro que, ao contrário da maioria dos carros, oferece ao passageiro do meio um espaço maior, um assento mais largo e confortável. O Captur é um SUV confortável, com bom isolamento acústico, herdado do Duster. O acabamento é de bom padrão com bancos de couro, todos com cintos de segurança de três pontos e Isofix.




Possui ar condicionado automático com saídas redondas nas extremidades do painel e de palhetas no centro que podem ser fechadas evitando que o vento vá direto para o rosto dos ocupantes. 



Já o porta-malas acomoda 437 l de bagagem crescendo para 730 l com os bancos rebatidos.



No aspecto segurança, o Captur possui air bags laterais e frontais, direção elétrica, controles de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampas, chave presencial com partida por botão, sensor de estacionamento traseiro, câmera de ré e câmeras, assistente de frenagem de urgência (AFU), sensor de ponto cego. A suspensão foi recalibrada, assim como a direção elétrica. 




A experiência de dirigir o Captur Iconic (top de linha),1.3, turbo (1.332 cmᵌ), 170 cv (etanol) e (162 gasolina), e o mesmo torque de 27,5 kgmf, foi muito agradável e uma surpresa, pois desconhecia a capacidade de desenvolvimento desse motor usado nos Mercedes-Benz Classe A Sedan, GLB e GLA, que passou por modificações para uso flex. Trata-se de um motor confiável com um desempenho significativo, silencioso e potente. E ele faz de 0 a 100 km/h em 9,2s e a velocidade máxima chega a 190 km/h. 




O consumo melhorou também. Com o motor 1.3 turbo e o câmbio CVT de 8 marchas simuladas, abastecido com etanol o Captur apresentou uma média de 8,4 km/l (cidade/estrada), graças às baixas rotações mesmo em velocidades acima de 100 km/h. Esse consumo melhora bem abastecido com gasolina, fazendo 8,5 km/l na área urbana e cerca de 11 km/l na estrada, com o sistema ECO ligado.




O Captur é acionado através do botão Star/Stop, sistema que também desliga o motor quando o carro para em sinais, ou em engarrafamentos, economizando combustível. A chave cartão possui o sistema walk away closing, que permite acionar o motor à distância para climatizar o ambiente, antes de entrar no carro.



Como considerações finais é justo reforçar o bom acabamento do Captur, patente no padrão dos encaixes e até notado no fechamento das portas sem aquele som metálico conhecido em algumas marcas e modelos. E espero que a próxima versão do Captur traga um multimídia mais avançado. De resto, trata-se um carro que vale a pena conhecer entre os do segmento. 



Assista o vídeo publicado no canal do Blog do Arnaldo Moreira, no YouTube com informações bem interessantes sobre o Captur: https://youtu.be/cpNx36PMHEw

GM reduz emissões de carros que produz no Brasil em 43%

 



São Caetano do Sul – As leis ambientais estão se tornando cada vez mais severas em todo o mundo. Não apenas o consumidor de automóveis, mas principalmente a sociedade demanda por veículos mais sustentáveis e eficientes do ponto de vista energético. No Brasil, em 2022, entra em vigor a próxima fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), o L7, que estabelece limites mais rígidos de emissão, visando a redução da poluição do ar e a economia de combustível.

A GM é uma das empresas que mais investe em desenvolvimento de produtos e tecnologias inovadoras no País. Tanto que os carros da Chevrolet foram os que mais avançaram em eficiência energética durante o programa Inovar-Auto (22%), por exemplo. Agora, para o L7, a marca dá outro salto evolutivo, chegando a 43% de redução média dos gases por modelo.

“A GM anunciou seu compromisso de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2040 e estamos avançando globalmente neste sentido. Parte importante deste processo é tornar cada vez mais sustentáveis nossos veículos a combustão até a migração do mercado para os carros 100% elétricos, os únicos zero emissão”, diz Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.

Para o Proconve L7, a empresa investiu desde pesquisa e desenvolvimento de produto até na atualização da linha de montagem, já que há mudanças importantes em sistemas de veículos, como o de exaustão e de armazenamento e distribuição de combustível. Outra alteração está na inteligência dos softwares que gerenciam motor e câmbio. Modelos da linha Chevrolet estão adotando inclusive tecnologias que serão requeridas apenas em fases futuras do programa, como o sistema que controla e reduz a emissão de vapores tóxicos do tanque durante o processo de abastecimento. 

Já para os motores a diesel foi desenvolvido uma série de tecnologias específicas, incluindo um filtro que anula em até 95% a emissão de particulados, responsáveis por gerar aquela fumaça escura que sai pelo escapamento. Todo controle deste sistema é eletrônico e também foi validado com os diferentes combustíveis encontrados pelo país.

A GM possui uma estrutura única de engenharia no Brasil, que inclui o Centro Tecnológico em São Caetano do Sul (SP) e o Campo de Provas da Cruz Alta em Indaiatuba (SP). Apenas o CPCA ocupa um espaço equivalente a 1.360 campos de futebol. Lá estão concentrados sete laboratórios e 17 pistas particulares da empresa. Um time de cientistas, engenheiros e pilotos de teste locais trabalham em conjunto com seus pares nos demais centros da companhia pelo mundo, para o compartilhamento de experiências e de projetos.



“Além de aplicarmos todo conhecimento e recursos disponíveis para reduzir drasticamente as emissões, aproveitamos o L7 para refinar a qualidade de dirigibilidade dos veículos Chevrolet ofertados no mercado brasileiro. É um ganho duplo para o cliente”, explica Chamorro.

Proconve L7 usa referência da legislação da Califórnia (EUA)

A nova etapa muda parâmetros, a classificação dos veículos e impõe limites mais rigorosos para automóveis e comerciais leves zero-quilômetro no Brasil. Passa a somar as emissões de óxidos de nitrogênio (Nox) com a emissões de hidrocarbonetos, agora calculada com base na sua reatividade para formação de ozônio (NMOG) considerando os aldeídos e o etanol.

Além disso, os veículos serão submetidos a novos testes em condições reais de trânsito para provar que atendem os limites de emissões fora do laboratório e do ciclo de ensaio. Outra exigência é o aumento da durabilidade das emissões para 160 mil quilômetros ou 10 anos, o dobro da especificação atual, garantindo a performance ambiental neste período.

A resolução que estabeleceu os parâmetros e os prazos do Proconve L7 foi publicada em dezembro de 2018 pelo Ministério do Meio Ambiente no Diário Oficial da União. Desde então, a GM vem trabalhando, investindo e se programando para atender a legislação. Sendo assim, a empresa informa que a partir de 1° de janeiro de 2022 todos os veículos da marca Chevrolet produzidos para o mercado brasileiro já estarão em conformidade com o L7.

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