O downsizing (diminuição da cilindrada dos propulsores) das motorizações tem vindo a ser acompanhado da sobrealimentação por turbo dos propulsores. Mas estes blocos exigem alguns cuidados específicos?
A intensa luta dos fabricantes automóveis no campo das emissões tem vindo a transformar os motores nos últimos tempos, assistindo-se a um downsizing acompanhado da turboalimentação.
Será que é preciso esperar para ligar e desligar o carro nos modernos veículos turbo, como antigamente era requisitado? Estas e outras questões ainda surgem na mente de muitos condutores atualmente.
Com a evolução das tecnologias, esta situação não se aplica hoje em dia, já que os próprios fabricantes desenvolveram formas de evitar estes antigos problemas e garantir a longevidade e fiabilidade dos motores.
Isso explica que nem os próprios manuais dos carros novos refiram práticas obrigatórias para estes automóveis. Mas, para os que desejem fazer alterações no motor, há certos procedimentos que não devem ser descurados durante essa transformação.
Além disso, se tem um carro mais antigo, recordamos aqui alguns cuidados que devem ser tidos em conta nos veículos com motores turbo.
Por isso, não são deixados pelas marcas conselhos além das habituais práticas de manutenção e revisão para todos os modelos
Quem quer alterar o carro, deve ter em conta que a colocação de novos turbos exige mudanças no mapeamento do motor, ao nível de software, e por vezes também de hardware, para se ajustar ao novo comportamento.
O aumento da pressão pode, por exemplo, ter impacto nos cilindros e afetar os anéis dos pistões.
Mas este trabalho é complicado e deve ser feito por um especialista, que consiga avaliar qual será o impacto das alterações, pois o motor não foi desenvolvido originalmente a pensar nesse ‘tuning’.
Aquecer o carro antes de arrancar, para trazer óleo para o motor e o colocar num intervalo térmico de funcionamento otimizado
Não desligar logo o carro. Isto tem como consequência, em modelos mais antigos, desligar o circuito do óleo e pode prejudicar a vida do motor.
Evitar baixas rotações a alta velocidade – É preferível “mandar uma mudança abaixo” para evitar tensões extremas na transmissão e outros componentes
Usar combustível com mais octanas – A utilização de outros combustíveis pode dar origem a detonações antecipadas, e quando isto ocorre repetidamente vai ter impacto na durabilidade a longo prazo do motor
Não esmagar o acelerador durante o “turbo lag”. O intervalo até que se sinta o impacto do turbo não deve dar origem a ações intempestivas, como levar o acelerador a fundo. O ‘kick’ inesperado quando o carro está em curva pode levar à perda de controlo.
Fonte: Autocar e Youtube Engineering Explained
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