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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Um Renault Kwid Zen com 10 mil km rodados foi testado pelo Blog e apresentou problemas sérios de suspensão e de caixa de marchas. O ponto positivo é o esperto motor de 3 cilindros de apenas 66 cv.




Renault Kwid não tinha andado nele ainda e a experiência não foi de fato das mais agradáveis. Aproveitei para alugar o Kwid Zen, na Alamo, durante quase um mês de minha permanência em Fortaleza e conhecer o comportamento do pequeno monobloco francês com 10 mil km rodados. Diria que é um carro muito pouco rodado para os problemas identificados. 



Salvo raras exceções, os carros que os jornalistas automotivos testam são novos, zero quilômetro, e só depois de rodar uns bons milhares de quilômetros se sabe se um carro suporta as agruras do dia a dia de ruas esburacadas, alagamentos, gasolinas de má qualidade e do próprio uso.



O Kwid tem um motor três cilindros e 12 válvulas, de 66 cv (70 etanol) que na verdade foi o que achei de melhor no carro. Esse motor esperto tem um bom arranque e nem parece que tem apenas 9,4 kgfm de potência com gasolina (9,8 com álcool). Dentro de seus limites, lógico, desenvolve bem e tem boa retomada. 



O câmbio é de cinco velocidades manual e apresentava já com 10 mil km problemas de sincronização da segunda marcha. 




O mesmo não se pode dizer da suspensão. Andando no asfalto liso, o Kwid - não fosse o som do motor que se deixa ouvir forte - roda sem problemas, mas assim que sai dele, o carro mostra a sua suspensão barulhenta e incomodativa.



Além de incomodar muito, as batidas da suspensão são assustadoras e nos dão a sensação de que algo está se quebrando.



Para essa barulhada contribui a tampa do porta-malas que tem que ser deslocado do seu lugar para cima dos dois encostos para parar de fazer barulho.





Em termos de conforto, os bancos dianteiros são normais, mas o traseiro nem tanto. 


Estranhei muito a qualidade da suspensão do Kwid num carro com apenas pouco mais de 10 mil km.



Andei 600 km e o carro consumiu um tanque - 38 litros - de etanol e um tanque de gasolina, em trajetos mistos de estrada e cidade.




O Kwid Zen custa, imagine, de R$ 37.000 (R$ 36.990) e a versão de entrada R$ 32.490. O que justificaria esse custo? De acordo com informação do site da Renault, a versão Zen não traz rádio de fábrica, apenas a preparação para sua instalação pelo comprador, mas o alugado vinha com o equipamento,  mas tem tranca elétrica na chave-canivete e interna, retrovisores de acerto manual, direção elétrica, vidros dianteiros elétricos, indicador de troca de marcha, ar condicionado, barulhento, os obrigatórios freios ABS, abertura interna do porta-malas e da portinhola do tanque, dois air bags frontais (obrigatórios) e dois laterais.



O porta-malas, para o tamanho do carro, acomoda uma mala grande e sacando a tampa leva mais duas pequenas em cima. 


O carro tem ligação de carregador de bateria de celular no isqueiro, alguns porta-objetos nas portas dianteiras e no painel central.


       



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