Citroën C4 Cactus
Em setembro, o Citroën C4 Cactus
Formatado como um de seus
apoios para recuperar vendas e participação no mercado, Citroën deu como pronta
adequação sul-americana do C4 Cactus ao Mercosul. Sua área regional de
desenvolvimento de produto fez mudanças no original francês.
Na mecânica, pouco
trabalho, sobre plataforma do C3, do C4 Lounge, e dos Peugeots 208 e 2008,
liderada pelo motor THP 1.6 – turbo desenvolvido com a BMW, produzindo iniciais
163 cv. E transmissão automática com seis velocidades. Não terá tração nas 4
rodas.
Para o sul do Equador, maior
altura do solo, barras no teto para vender irreal ideia de carro fora de
estrada - utilitário esportivo, SUV. Atrás, janelas com vidros sobe-e-desce.
Outra diferença estará nos
chamados Airbumps, almofadas laterais
em plástico aplicadas às portas, reduziram-se em tamanho, e a bolsa de ar para
o passageiro deslocada à parte inferior do painel, também por razões de custos.
Carro pronto, mas
comercialização em setembro, garante fonte argentina.
Das
insustentáveis siglas
Simpático leitor visualiza o veículo descrito pela
sigla Suv? E Sav? e Crossover?
E CUV? E Luav? E o morfologicamente genérico
Monovolume?
Se todos fabricantes intentam descrever algum
produto ou família, na prática confundem o consumidor, de universo gabaritado
em formas básicas: sedã; cupê e sua variação hatch; camioneta ou perua ou
station; jipe; picape.
Parece cristalino, porém as variáveis criadas pelos
fabricantes turvam as águas do entendimento, e a classificação, em vez de
síntese, torna-se mistério tangenciando o terreno da empulhação.
Na verdade, todos miram a mesma imagem, a do veículo com aptidões superiores aos carros das
asfaltadas vias públicas, cheios de conforto, um tipo de Range Rover de pobre.
Ou, como os designa a imprensa mal formada, Jipinhos.
Sino-francesa Citroën, boa em carros, meteu-se a
compor em idioma alheio e foi-se ao inglês classificar o C4 Cactus versão sul-americana.
Comento, a latere, por si só a espinhenta designação deve arrepiar clientes, mesma
situação dos doentes encaminhados aos hospitais da rede com o sonoro sufixo
D’Or – hospital com dor?...
Citroën classificou novo produto como Hype Tech SUV
Regional.
Alah,
Shakespeare e Stanislaw Ponte Preta nos socorram. (RN)
Hyundai x CAOA
Às vésperas de vencer
contrato decenal de distribuição de seus produtos, coreana Hyundai avisou à
anapolina CAOA intensão de não renová-lo.
Empresa goiana contratou o advogado
Sérgio Bermudes, um dos conhecidos em matéria de falências e recuperação, e o
profissional obteve liminar, festejada pela empresa como decisão. Não o é, mas
apenas o direito de continuar a operar enquanto o Juiz analisa o mérito do processo.
Próximo passo consensual, corte de arbitragem em Frankfurt.
Caoa tem experiência em
discutir com múltis. Ao início dos anos ’90, levada aos tribunais pela Renault
para situação idêntica, fez mágicas extra processuais.
Tantas, mereceu citação
em livro sobre a Renault na América Latina. Nele, a companhia não elogia o
acróstico Carlos Alberto Oliveira Andrade.
A quizília era esperada e
há anos a empresa se prepara à contestação, ampliando sua rede própria de
distribuir Hyundais, mantendo-a mesmo após a marca coreana ter-se instalado no
país produzindo o HB20.
Há a se reconhecer, por polêmica ou outros adjetivos
pejorativos, o, a CAOA, ao contrário do que divulga, não trouxe a marca ao
país, mas implantou-a. Recentemente deu outro passo importante.
Em negócio a
ser aclarado algum dia, adquiriu, por apenas metade do prejuízo do ano
anterior, toda a fábrica da chinesa Chery em Jacareí. E atingiu o patamar
desejado: dar-se ao conforto de apenas discutir números indenizatórios com a
Hyundai, mantendo atividade industrial e comercial com a Chery.
Crescer, comunicar, a nova
direção da FCA
Novo
presidente da FCA Brasil, Antonio Filosa, 44, italiano de Nápoles, iniciou
gestão em périplo pelos principais mercados da marca, encontros de uma hora com
revendedores, principais clientes, autoridades, imprensa. Ao contrário do
antecessor Stephen Ketter, brasileiro, porém o mais alemão dentre os
germânicos, não é o dono da verdade, não incorpora o espírito de GPS, quer
comunicar-se.
Tem
perfil desejado pela administração superior: foi diretor das Fiats do Brasil e
da Argentina, passou por áreas fundamentais à formação de gestor maior, como
manufatura, processos industriais e compras.
Com o País tem maior
identificação: vivência, casamento com mineira, e pequeno herdeiro belo-horizontino.
Gestão de sua carreira, mudança de postos, embute regra não escrita, produto da
grande diferença entre regiões e perfis dos habitantes da Itália.
Na matriz
Fiat quando querem formulações chamam os milaneses, para adequabilidade, avocam
os turineses, ambos elegantes superiores na hipotética organização militar
espelhada pela companhia. Mas para fazer, vão buscar os napolitanos – os
sargentos do fazer acontecer.
Tudo
a ver com a função, com dosagem de latinidade hábil a entender o meio ambiente,
permear-se com os comandados. Não terá missão fácil. A Fiat era líder vendendo
veículos novos montados a partir de recortes sobre partes antigas.
Agora,
reformulada, produtos novos – e sobretudo enorme ganho de qualidade no produto
e seus processos -, caiu para terceiro lugar em vendas. As relações com os
operários se abespinharam, e com rede de distribuição foi à Justiça.
Filosa
não focará retomar ou comprar a liderança, mas manter o equilíbrio entre
produção, vendas e lucros. Deu informação interessante: desenvolvimento de seus
produtos considera as exigências quanto à segurança estrutural pelo LatiNCap, o
instituto mundial avaliador de segurança a usuários, submetendo veículos novos
a impactos padronizados.
Sua
gestão implementará conquistar vendas na América Latina. Caso do Chile, renhida
praça, e onde estão, democraticamente, quase todas as marcas do mundo,
dividindo 200 mil unidades anuais. Lá abriu escritório para fomentar vendas a
partir da cobertura de ponto fundamental: assistência técnica.
A
nova política de produtos da Fiat restringiu opções. Hoje nos salões dos
revendedores há Mobi, Uno, Argo, Cronos e picapes Strada, seu desdobramento
Fiorino, e Toro. Produto novo, apenas o picape Strada em 2020. Na ponte de
tempo, pequenas alterações e atualizações. Na prática, vendas plotadas em preço
e promoções.
Centra
adequar produtos ao formidável momento do agronegócio, consumidor da linha Jeep
e dos picapes Fiat, como claro nas feiras agropecuárias, tipo salão do
automóvel a usuários de canivete, bota, chapéu.
Para
o mercado nacional Filosa projeta vendas totais de 2,4 milhões de unidades no
corrente ano. Na área coberta por suas responsabilidades, alterou-se o
equilíbrio com vizinhos, Brasil evoluiu de 50% do mercado, e neste exercício
atingirá 65%. América Latina 2,1M: Argentina 0,9M; demais países 1,2M.
Roda-a-Roda
Data – Indústria automobilística
mundial focada no 1º de junho. Nele, o Capital
Market Day, rótulo FCA ao balanço apresentado aos acionistas,
representantes de capitais, governos, imprensa, e Plano Quinquenal para sua
marcas.
Futuro – Define capitais para
crescer marcas e produtos, localização de fábricas, alocação de recursos, fim
ou princípio de produtos, negócios, desenvolvimento de regiões com implantação
de fábricas, ou seu fenecer com o cessar.
Momento – Data importante, traça o
futuro. Pouco se sabe, mas Antonio Filosa, novo presidente da FCA na América
Latina, adiantou terá mais investimentos na região – aqui a Fiat tem excelente
lucratividade.
Prática – Também na região, em
produto, FCA, após sucesso da linha Jeep, insuflará mercado para os picapes
RAM. A Alfistas, e a marca FCA mais desejada – e desprezada no mercado
brasileiro – mais estudos...
Aqui – Verba para novos veículos
sobre plataforma atual, aplicada a Argo e Cronos. Primeiro, novo picape,
substituindo o líder Strada. Largo prazo: 2020.
Marco - Data especial. Definirá
saída de Sergio Marchionne do comando executivo da empresa; apresentará
sucessor por ele indicado; os plano-produto para os próximos 5 anos.
A latere – Marchionne, ítalo-canadense, rico por
ter recebido e investido em ações da empresa que ajudou a triunfar, não sairá
do cenário, garantido como dono de percentual na Exor, holding controladora da marca, e presidente da Ferrari. A
recuperação da Fiat, sua transformação em FCA, a excepcional valorização,
formam case de administração.
Segredo – Não se crê em eventual
anúncio da veracidade sobre a especulação de sinergia acionária entre a Ford e
a FCA, desejo do presidente Donald Trump.
Duster Turbo – Renault testa o Duster
II: plataforma atual, porém carroceria mais longa 10 cm; motor L3, 1,3, turbo,
130 cv. Produção em Curitiba. 2019.
Recorde – Toyota Argentina prevê recorde em 2018. Velocidade de
produção, 90” por veículo, indica 143 mil unidades, 14% mais sobre as 125 mil
da capacidade instalada.
Panorama – Vistos números do primeiro
quadrimestre, projeta-se grande disputa de preços e vantagens entre GM e
Volkswagen. Primeira cresceu 15,% em vendas, abaixo dos 20% do mercado. VW
marcou 38%. Mantida tal diferença GM perderá liderança do mercado de veículos
para a VW.
EUA – Longo braço da justiça
norte-americana chegou a Martin Winterkorn, 70, alemão, ex poderoso presidente
da Volkswagen. Corte em Detroit, Mi, aceitou denúncia por crime relativo à
falsificação dos índices de emissões pelos automóveis diesel da marca. Veem-no
responsável.
Dieselgate – Como chamado, aplicava
programa para driblar a fiscalização. Incontáveis veículos envolvidos, mais de
US$ 30B em gastos pela VW, nove indiciados, dois cumprindo pena, e uma lição
mundial: mais barato consertar o problema que mascará-lo. Se condenado, não
será extraditado, mas não é mais o executivo vitorioso. Muito pelo contrário, é recolhido senhor.
Lambo papal
Investimento – Tens grana? Gostas de
aparecer? Nem precisa apreciar carros, mas a quem com tal perfil,
oportunidade na área: dia 12 a casa inglesa de leilões Sothesby’s levará a
martelo um Lamborghini O Km, modelo Huracán, RWD, coupé, branco com distintivos frisos dourados, cores do Vaticano.
Previsão de arremate curiosamente baixa: entre 250 e 350 mil euros – R$ 1M e
1,5M.
Origem – Barato ou caro, pouco se dá. O diferencial importante, está
no fato de conter autógrafo do Papa Francisco, recebido como doação do fabricante,
para ser leiloado. Valor apurado irá a obras pias: 70% para a cidade de
Nineveh, no Iraque, destruída pelo Estado Islâmico.
Novo caminho: compra do Kwid sem ir ao concessionário
Comprando o Kwid pelo
telefone
As grandes mudanças nos
processos de produção e comercialização de veículos, dando novas formas para
chegar ao mercado, atualmente em enormes alterações, induzem novas soluções.
Renault deu passo corajoso ao formular o Kwid, abrindo novo caminho como forma
de compatibilizar desenho e forma de agrado do consumidor com o menor preço
dentre os carros nacionais. Sucesso ao lançamento, fabricante fez segundo passo
de operação e diferenciação, o K-Commerce. É abreviatura de Knowledge Commerce, comércio de
conhecimento, bem adequado às demandas de interatividade hoje presentes no
mercado.
Por ele, consumidor consegue comprar um Kwid: escolha de versão,
equipamentos, cor; a forma de pagamento: à vista, financiado, dando carro usado
como entrada, recebendo boleto e realizando pagamento, fazendo todas as
operações por tablet, smartphone ou computador. No
entendimento via máquina terá previsão de prazo de entrega e, na prática, irá
ao concessionário apenas para receber seu Kwid – ou também entregar o usado.
Renault aplicou-se
decisivamente para viabilizar o uso do K-Commerce: três equipes no Brasil, França
e Canadá, 53 pessoas, 44 dias de 24h para compatibilizar 15 programas – da
avaliação do usado, aprovação e moldagem do financiamento, entrada no programa
de produção da fábrica.
Um novo caminho: www.kwid.com.br
e www.loja.renault.com.br.
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