Por Marcus Lauria (texto e fotos)
Após avaliar a versão Premier com motor 1.2 turbo, chega a vez de conhecer a versão com motor Ecotec 1.0 Turbo em sua versão LT. As mudanças entre eles são visíveis tanto por fora quanto por dentro. Apesar de mais simples, o SUV compacto da Chevrolet mantém o seu design atraente e atual e o conforto a bordo.
Fabricado em São Caetano do Sul (SP), ao contrário do anterior, que vinha importado do México. O novo Tracker 2021 está à venda desde março em suas concessionárias autorizadas em todo o Brasil. A versão avaliada por uma semana, a LT é a mais completa com motor 1.0 turbo e parte de R$ 97.490 e concorre com o VW T-Cross Comfortine.
O Novo Tracker mede 4,27 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,60 m de altura e 2,57 m de entre eixos, bem maior que a geração anterior, tendo 360 litros no porta-malas. o banco bipartido amplia ainda mais esse espaço. Dimensões essas que deixam todos a bordo bem confortáveis e sem aperto, e com bom espaço de sobra no porta-malas.
Bem mais despojado que o Premier, o Chevrolet Tracker LT tem faróis com projetores mais simples e luzes diurnas no para-choque. As grades são pretas e as rodas com pintura prata são de 16 polegadas, sendo calçadas com pneus 215/60 R16.
Por dentro a versão LT é bem mais simples que o Premier. Os bancos possuem padronagem exclusiva. Enquanto o painel tem acabamento em cor preta com texturas no painel e nas portas, similar ao Premier.
O SUV compacto da Chevrolet também dispõe de câmera de ré, Bluetooth e USB (3). O ar condicionado é manual, mas mesmo assim, a LT traz botão de partida e chave presencial. Além de Start&Stop e desligamento do controle de estabilidade, vidros elétricos do tipo one touch nas portas, assim como travas e retrovisores elétricas. No console da transmissão, o acabamento é preto fosco, diferente do brilhante da versão Premier.
Falando em performance, o Tracker 1.2 Turbo Premier desenvolve muito bem e tem boa eficiência energética, já o 1.0 Turbo, com o mesmo motor usado pelo Onix e Onix Plus, tem 999 cm3 de deslocamento e desenvolve 116 cavalos com gasolina ou etanol sempre aos 5.500 rpm. Já o torque é de 16,3/16,8 kgfm, a partir de 2.000 rpm, respectivamente, na gasolina e álcool.
Com direção elétrica bem progressiva e de reações rápidas, o SUV tem um handling muito bom. Que combinado com o ótimo ajuste de suspensão firme, oferece uma boa estabilidade, contudo, cobra o seu preço em pisos irregulares e esburacados, onde a carroceria chega a ranger em certos pontos, mais nada que assute.
*Ficha Técnica:
Mecânica
Motorização 1.0
Combustível Álcool Gasolina
Potência (cv) 116 116
Torque (kgf.m) 16,8 16,3
Consumo cidade (km/l) 8,2 11,9
Consumo estrada (km/l) 9,6 13,7
Câmbio automática com modo manual de 6 marchas
Tração dianteira
Direção elétrica
Suspensão dianteira tipo McPherson e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal.
Suspensão traseira tipo eixo de torção, roda tipo semi-independente e molas helicoidal.
Altura (mm) 1.624
Largura (mm) 1.791
Comprimento (mm) 4.270
Peso (Kg) 1.228
Tanque (L) 44
Entre-eixos (mm) 2.570
Porta-Malas (L) 393
Ocupantes 5
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