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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Avaliação - Chevrolet Tracker 1.0 Turbo LT (Aut) 2021. Mais simples custa a partir de 97.490




Por Marcus Lauria (texto e fotos) 


Após avaliar a versão Premier com motor 1.2 turbo, chega a vez de conhecer a versão com motor Ecotec 1.0 Turbo em sua versão LT. As mudanças entre eles são visíveis tanto por fora quanto por dentro. Apesar de mais simples, o SUV compacto da Chevrolet mantém o seu design atraente e atual e o conforto a bordo.

Fabricado em São Caetano do Sul (SP), ao contrário do anterior, que vinha importado do México. O novo Tracker 2021 está à venda desde março em suas concessionárias autorizadas em todo o Brasil. A versão avaliada por uma semana, a LT é a mais completa com motor 1.0 turbo e parte de R$ 97.490 e concorre com o VW T-Cross Comfortine. 





O Novo Tracker mede 4,27 m de comprimento, 1,79 m de largura, 1,60 m de altura e 2,57 m de entre eixos, bem maior que a geração anterior, tendo 360 litros no porta-malas. o banco bipartido amplia ainda mais esse espaço. Dimensões essas que deixam todos a bordo bem confortáveis e sem aperto, e com bom espaço de sobra no porta-malas.

Bem mais despojado que o Premier, o Chevrolet Tracker LT tem faróis com projetores mais simples e luzes diurnas no para-choque. As grades são pretas e as rodas com pintura prata são de 16 polegadas, sendo calçadas com pneus 215/60 R16. 




O modelo traz detalhes diferenciados como retrovisores na cor do carro e as barras no teto com apliques em cinza. Visto de traseira o Tracker revela lanternas traseiras sem iluminação por LED. Além de para-choque parcialmente em preto, que se integra ao conjunto ótico. 





Por dentro a versão LT é bem mais simples que o Premier. Os bancos possuem padronagem exclusiva. Enquanto o painel tem acabamento em cor preta com texturas no painel e nas portas, similar ao Premier. 




Já o cluster é analógico e de boa visibilidade e ainda vem com multimídia MyLink dotada de tela de 8 polegadas, além de Android Auto e CarPlay. O OnStar fica no display e também nos comandos físicos do teto, enquanto a internet 4G com Wi-Fi é presença garantida a bordo. 



O SUV compacto da Chevrolet também dispõe de câmera de ré, Bluetooth e USB (3). O ar condicionado é manual, mas mesmo assim, a LT traz botão de partida e chave presencial. Além de Start&Stop e desligamento do controle de estabilidade, vidros elétricos do tipo one touch nas portas, assim como travas e retrovisores elétricas. No console da transmissão, o acabamento é preto fosco, diferente do brilhante da versão Premier. 




Ainda no interior destacam-se os detalhes em cinza no volante multifuncional, no console e nos difusores de ar. Porém as portas traseiras têm acabamento mais simples, enquanto o banco tem boa padronagem, com tecido diferenciado e a faixa bicolor para se diferenciar da versão mais completa.

Falando em performance, o Tracker 1.2 Turbo Premier desenvolve muito bem e tem boa eficiência energética, já o 1.0 Turbo, com o mesmo motor usado pelo Onix e Onix Plus, tem 999 cm3 de deslocamento e desenvolve 116 cavalos com gasolina ou etanol sempre aos 5.500 rpm. Já o torque é de 16,3/16,8 kgfm, a partir de 2.000 rpm, respectivamente, na gasolina e álcool. 




Em conjunto está o câmbio automático GF6 de seis marchas, já conhecido nos modelos da marca, essa dupla motor e câmbio surpreende pelo desempenho de modo geral, tem uma relação mais longa por causa da força generosa e do foco em economia. Se câmbio fosse mais curto, ele arrancaria melhor, mas precisaríamos de mais uma marcha, pelo menos. 



Fica só devendo um pouco de força em relação ao 1.2 Turbo em subidas mais íngremes e em arrancadas. Mas no geral o Ecotec 1.0 Turbo arranca bem e enche mais a partir de 2.000 rpm. Já a opção de mudanças manuais do câmbio automático não é tão boa. O botão na alavanca é ruim de operar, podendo escolher fique com a opção das trocas automáticas mesmo. 



Mesmo sem injeção direta, o motor 1.0 12v fez média de 11,3 km/l na cidade, que foi até pouco para um motor de baixa cilindrada. Talvez a explicação para isso seja o esforço maior em relação ao 1.2, enquanto no rodoviário o consumo médio foi de 18,1 km/l.

Com direção elétrica bem progressiva e de reações rápidas, o SUV tem um handling muito bom. Que combinado com o ótimo ajuste de suspensão firme, oferece uma boa estabilidade, contudo, cobra o seu preço em pisos irregulares e esburacados, onde a carroceria chega a ranger em certos pontos, mais nada que assute. 




Em relação ao Premier o LT pneus altos, série 60, além de rodas menores, o que chega a equilibrar possível excesso de maciez, mantendo o conforto a bordo bem agradável.

*Ficha Técnica:
Mecânica
Motorização 1.0

Combustível                       Álcool Gasolina

Potência (cv)                          116      116
 
Torque (kgf.m)                       16,8     16,3

Consumo cidade (km/l)            8,2     11,9

Consumo estrada (km/l)           9,6     13,7

Câmbio automática com modo manual de 6 marchas

Tração dianteira

Direção elétrica

Suspensão dianteira tipo McPherson e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal.

Suspensão traseira  tipo eixo de torção, roda tipo semi-independente e molas helicoidal.


Dimensões

Altura (mm) 1.624

Largura (mm) 1.791

Comprimento (mm) 4.270

Peso (Kg) 1.228

Tanque (L) 44

Entre-eixos (mm) 2.570

Porta-Malas (L) 393

Ocupantes 5 





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