O engenheiro ambiental e diretor do Grupo Luminae, Diego Cavalcante, é defensor da energia limpa e do uso racional da eletricidade. Na última sexta-feira, dia 28 de agosto, ele participou do Digitalks como palestrante, quando discutiu o desafio de reduzir as emissões de carbono – e, consequentemente, gerar economia – utilizando tecnologia de ponta na gestão energética.
“Especialmente num momento em que o mundo passa por mudanças climáticas, associadas à escassez de recursos naturais, o caminho da sustentabilidade é fundamental para a sobrevivência do planeta”, diz.
“O atual quadro pós-pandêmico, que está se instalando, chega com uma consciência maior da necessidade de retomar o crescimento econômico, sem deixar de lado a preservação do meio ambiente”, relata Cavalcante.
“O atual quadro pós-pandêmico, que está se instalando, chega com uma consciência maior da necessidade de retomar o crescimento econômico, sem deixar de lado a preservação do meio ambiente”, relata Cavalcante.
“Nesse cenário, otimizar o uso da energia evita o uso de força gerada pelas termoelétricas e outras matrizes poluentes, e ajuda a poupar as fontes limpas, como as hidrelétricas. Além de minimizar a emissão de carbono, o uso inteligente da energia ainda promove economia financeira substancial, que pode chegar a 50%.”
Ao saber como a energia é utilizada,
Ao saber como a energia é utilizada,
o usuário elimina o desperdício Segundo o engenheiro, há um desperdício de 30% a 40% da energia utilizada, tanto em residências, como empresas, indústrias e estabelecimentos comerciais. “Conseguimos perceber a diferença na fatura, mas como saber onde houve perda ou mau uso dos recursos energéticos? Como é possível identificar, por exemplo, se um equipamento “puxa” mais eletricidade por defeito ou falha de configuração?”
Novas tecnologias como Inteligência Artificial e Big Data já vêm sendo fortemente introduzidas no cotidiano de empresas e pessoas, e sua aplicação vêm crescendo para todos os setores, especialmente com a chegada de máquinas conectadas, capazes de entregar informações em tempo real (IoT, ou Internet das Coisas).
Novas tecnologias como Inteligência Artificial e Big Data já vêm sendo fortemente introduzidas no cotidiano de empresas e pessoas, e sua aplicação vêm crescendo para todos os setores, especialmente com a chegada de máquinas conectadas, capazes de entregar informações em tempo real (IoT, ou Internet das Coisas).
No campo da gestão de energia, sensores implantados em dispositivos movidos a eletricidade ou outro tipo de combustível transmitem, de forma contínua, dados que podem ser acessados em qualquer tempo e local até mesmo pelo celular.
Lógica de sensores Com o uso de ferramentas de tratamento e cruzamento de dados, associados a sistemas inteligentes, capazes de gerenciar dispositivos remotamente, a gestão da energia se torna mais competente à medida que passa a ser automatizada.
Lógica de sensores Com o uso de ferramentas de tratamento e cruzamento de dados, associados a sistemas inteligentes, capazes de gerenciar dispositivos remotamente, a gestão da energia se torna mais competente à medida que passa a ser automatizada.
“A chegada do 5G vai permitir um ganho em eficiência, tanto no desenvolvimento tecnológico quanto na velocidade do processamento de dados”, acrescenta Cavalcante. Segundo o executivo, essa transformação digital vai impactar positivamente na eficiência energética. Tudo isso sem cabos ou fios aparentes, nem obras de infraestrutura.
Para ele, a melhoria da qualidade das conexões vai democratizar a automação de processos baseados em IoT, facilitando até mesmo às pequenas empresas economizar de forma significativa com medidas simples, como reduzir a iluminação de determinada área quando o fluxo de pessoas diminui, ou modificar a posição de um termostato, mesmo quando não há ninguém para manipular botões ou interruptores.
Para ele, a melhoria da qualidade das conexões vai democratizar a automação de processos baseados em IoT, facilitando até mesmo às pequenas empresas economizar de forma significativa com medidas simples, como reduzir a iluminação de determinada área quando o fluxo de pessoas diminui, ou modificar a posição de um termostato, mesmo quando não há ninguém para manipular botões ou interruptores.
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