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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Rota 2030 substitui o programa Inovar-Auto. Na Argentina acontecerá de 13 a 16/10 o Autoclasica com 900 carros e 300 motos inscritos.



                                                                                                               Coluna nº 4.017 - 4 de outubro de 2017
      

O confuso Rota 2030

O programa de balizamento do setor automotivo e desenvolvimento de produtos, tossiu, engasgou, desligou. Dito Rota 2030, para substituir o Inovar-Auto em fim de linha, não conseguiu entrosar-se com sociedade e governo para ser publicado até o último dia 3, para ter vigência a partir de março próximo. Talvez o não-cumprimento de prazo possa trazer solução para os impasses da importante matéria. 

Os desentrosamentos ocorreram entre as montadoras e sua associação; desta com o grupo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o MDIC; ambos com a Abeifa, associação de importadores; e entre os órgãos do governo, citado MDIC, e os Ministérios do Planejamento e da Fazenda.

Há que se estranhar a presença destes entes numa questão econômica/industrial como a política do automóvel. Mas são fundamentais, pois por razões não explicadas ou entendidas, o MDIC adotou como base um conceito apresentado no mal fadado Inovar Auto – reduzir impostos ante ganhos energéticos, a redução de consumo. 

Assim, quer reduzir a 10 pontos os ilegais 30 pontos percentuais aplicados sobre o já elevado IPI dos automóveis importados. E, numa benesse democrática, para escapar às críticas da Organização Mundial do Comércio, estender tal acréscimo a todos os veículos vendidos no Brasil, sejam importados ou nacionais! 

Acena com uma possibilidade, a redução pontual ante o atendimento de metas específicas. Hoje, tal desenho concederia redução de 4% aos produtos das empresas cumprindo até 2030 os protocolos acertados para consumo e emissões. 

Mais dois pontos para o incremento à segurança veicular; outro, adicional, às marcas inscritas no programa de etiquetagem veicular do Inmetro. Três restantes como incentivo à pesquisa, engenharia e produção no País.

O arrepio com o Planejamento e a Fazenda dizem respeito à parte da redução percentual, por eles considerados como incentivo, rótulo proibido na economia de um país em déficit. 

Há que se perguntar a opinião de outros estamentos da República, em especial aos estados e aos segmentos da mão de obra: aumentar preços dos automóveis não reduzirá vendas, abortando o início da decolagem do setor? Não encolherá o ICMS? A redução das vendas e de produção não dispensarão mão-de-obra? E está na hora de desemprego em cascata na cadeia produtiva de veículos?

Nos rascunhos da estrutura filosófica afastou-se o regime de cotas – atualmente em 4.800 unidades/ano/empresa. Mas no setor verificar-se-á uma incoerência: os carros importados ficarão mais caros. 

Explicação aritmética: os importados do Mercosul ou por acordos comerciais não sofriam a imposição dos 30 pontos adicionais ao IPI. 

Entretanto, com a generosidade de nivelamento, fazendo um aumento real em todos, todos ficarão mais caros, incluindo os importados antes isentos.

O segmento dos importados sem operação no Brasil está alegre. Afinal, os revendedores sobreviventes poderão respirar – antes tinham cotas e vendas mínimas, limitadas pelo super IPI. 

O efeito Bode-na-Sala tem tal dimensão, que até José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, associação do setor, e da Kia, concorda plenamente com os 10% adicionais. 

Gandini é dos poucos importadores preparados para tal convívio: implantou um laboratório de engenharia para sua marca e vender serviços a outros.

Na grande complicação sinalizada pela prometida legislação sobra outra dúvida: sem o adicional de impostos, o processo de superficial montagem hoje aplicado a Audis A3 e Q3; BMWs e Minis; Mercedes C e GLA conseguirá manter-se ou tais operações serão fechadas, mostrando a pouca densidade do programa Inovar Auto, ora em seu final?

Autoclasica 2017
Maior evento de veículos antigos na América Latina, o Autoclasica terá impulso na edição 2017. Graças a feriado na Argentina, irá de 13 a 16 de outubro, mantido o local, o Hipódromo de San Isidro, a 50 km da capital portenha. 

Tem 900 inscritos, destes 300 motocicletas, segmento em grande expansão na mostra, contando com área exclusiva, o Barrio de las motos, com exposição, atrativos, venda de partes, literatura, serviços. 

Ao lado, sempre impactante feira de itens para automóveis variada em componentes, acessórios, marcada pela rica oferta de literatura. Área esparsa: 9 hectares de exposição.
17a edição, rica em presença e detalhes, terá como tema principal o 70o

Aniversário da Ferrari, aguardada enorme variedade de modelos da mítica fábrica, incluindo dois exemplares pré-expostos no Club de Automoviles Antiguos, organizador da mostra: uma Inter 166/195 e um Dino 246 GT. Ainda o F2004 de Fórmula 1, conduzido por Michael Schumaker em seu último título mundial.

Os 90 anos da Volvo provocarão sólida presença de representantes da marca. Outra comemoração, os 80 anos da categoria Turismo Carretera levará estes peculiares veículos, tão imbricados com a história do automobilismo argentino: cupês aliviados em peso, como os Chevrolet responsáveis pelo surgimento do penta campeão mundial e mito Juan Manuel Fangio. 

Em termos de antiguidades, além de renca de máquinas a vapor, operacionais, resfolegantes, produzindo ruído e fumaça, o grupo dos Veteranos, com mais de 100 anos, será atração. 

Dentre estes, um Renault AK 90, de 1907, e o Anasagasti 1912, tratado como primeiro carro feito na Argentina – não o é, mas o Iglesias, de 1907.

Sucesso de participantes, público e a doação da renda de estacionamento a um hospital são indicados como responsáveis pelos preços altos, tanto para o espaço locado pelos expositores, quanto pelas mercadorias à venda. 

A entrada custa 260 pesos; um choripan, o tradicional sanduíche com linguiça, na edição passada 150 pesos, respectivos R$ 48 e R$ 28.
Autoclasica é o único evento sul-americano reconhecido pela FIVA, a federação internacional de antigomobilismo.

Guillermo Viacava, organizador do Autoclasica


Roda-a-Roda

Vai ou não? – Continua a dúvida se a FCA ou parte dela será assumida por empresa chinesa. A FCA não contesta, porém, conhecida a gestão da companhia, a omissão nada significa: ela capitaliza polêmicas pela imprensa – como a proposta de comprar a GM ou vender a Alfa Romeo à Audi.

Aliás – Neste caminho, seu executivo número 1, brilhante e polêmico Sérgio Marchionne declarou não ver futuro nos carros elétricos, trilha transformada em autoestrada por grande parte dos fabricantes.

Carimbo – No sempre referencial circuito alemão de Nurburgring, o Alfa Romeo Stelvio Quadrifoglio tomou a si a taça de SUV recordista nos 12,9 km, fazendo a volta em sete segundos menos ante o Porsche Cayenne Turbo S. Combinação de menor peso, motor V6, 2,9 litros, dois turbos, 503 cv e tração nas 4 rodas permitiu a surpresa.

Próximo – Pequeno atraso na Argentina postergou produção da versão sedã do Argo, tratado pela sigla interna X6S. Será exibido como pré-série ao presidente Macri ao final de dezembro, com lançamento no Brasil, em fevereiro.

Antes – O Virtus, sedã construído sobre o Polo, feliz em estilo, sem parecer hatch com um pedúnculo traseiro, sairá na frente: meio de novembro a VW quer apresentá-lo e aproveitar o 13o salário

Surpresa – Primeiro mês de vendas Renault Kwid surpreendeu o mercado: vendeu 10.358 unidades. Ficou apenas atrás do GM Ônix, superando o Hyundai HB20. Vendeu três vezes mais ante o Fiat Mobi e 400% sobre o VW up!.

Kwid superou HB20 e é segundo mais vendido no país




À tona – Em imersão desde forçado a demitir-se por falta de condições de trabalho, Marco Antonio Lage, ex-diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da FCA, foi convidado a assumir posto de executivo no Cruzeiro, do futebol mineiro.

Projeto – Acima do imaginado, será um profissional de renome em negócio em busca de profissionalização. Marco é torcedor a sério. Raposa de pelo grosso comentou à Coluna: Será o nosso deputado. O time já fez incursões políticas, mas foram para as páginas policiais.

Local – MAN Caminhões esclareceu teoria circulando no meio a respeito da origem alemã da cabine dos novos caminhões Delivery. 

Informou ser trabalho conjunto de designers brasileiros e da matriz na Alemanha, construída aqui. Nova linha inova ao reduzir de porte e tonelagem, nitidamente dirigida às limitações de circulação urbana.

Social – Ford Grã-Bretanha aceitou proposta da Strawberry Energy para instalar 20 bancos inteligentes nas ruas de Londres. Oferece graciosamente rede Wi-Fi e recarga de celulares e tabletsNão se cogita tal proposta para a América do Sul.

Bônus – KTM disponibiliza seu modelo 390 Duke ABS com desconto especial durante outubro. Reduziu R$ 2 mil no preço final, contendo-o em R$ 19.900 e absorvendo o frete para induzir vendas.

Mais – Estilo Naked, pelado, sem carenagem, chassi em treliça de metal, suspensão frontal Ceriani, e habilidades para ágil uso urbano e em estrada.

Sem noção – Na confusão política instaurada, ano véspera de eleições, tudo o a envolver Câmara e Senado exige cautela pelos contribuintes e consumidores. 

Pensando em você, Senador Ciro Nogueira (PP/PI) escolheu o combustível de seu próximo automóvel: ou álcool ou elétrico. Está em seu Projeto de Lei 304/17.

Sem clareza - Coisa desacorçoada, proíbe a venda e circulação de automóveis movidos a combustíveis fósseis. Uma ditadura obrigando consumir apenas carros a álcool e os inacessíveis elétricos.

Na prática – Além da inexistência de álcool para abastecer a frota, e da ausência de carros elétricos ou a capacidade do país em gerar energia, há a se perguntar a quem interessa ou favorece tal iniciativa.

Gente fina – O desvario está para ser relatado pela Senadora Ana Amélia, que é séria. Proteste contra: http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/130612 ou diretamente:ana.amelia@senadora.leg.br

Boa ideia – Mercedes criou projeto Piloto de Fogão para melhorar qualidade e variedade na comida preparada pelos motoristas de caminhão nas estradas. 

Montou um trailer, com um chef, transmite ensinamentos e sugestões. Quer fomentar o relacionamento entre os profissionais e a marca.

Entorno – Faz do negócio uma festa. Leva os topo de linha Actros para test-drive, ônibus com peças originais, remanufaturadas e a linha paralela Alliance. 

Próximas etapas: 7, 8 e 9 de novembro Posto Marajó Aparecidão, BR 153, km 516, Aparecida de Goiânia, GO, e dias 21, 22 e 23 de novembro, Posto Santa Edwiges, BR 262, km 523 / 521, Luz, MG.

Recorde – PMs paulistanos apreenderam BMW 328i com R$ 7 milhões em débitos de impostos e multas – 1.118! Ford Escort 1996 o supera: 1.788 infrações e R$ 17 milhões em multas.

Conta – Se não houver pagamento, carros irão a leilão. Valor líquido apurado será deduzido do montante e pelo restante o estado acionará proprietários.

Desconforto – Ex-ditaduras não sabem harmonizar passado e o presente. Brasil criou a Comissão de Anistia para indenizar livremente prejuízos a amplo leque de reclamantes de nem sempre provadas perseguições pelo governo revolucionário.

Lá - Na Argentina colocaram um Ford Falcon 1976 à venda. Carro do Exército, identificado com a repressão, como o foi o GM Veraneio aqui. Imprensa noticiou, Exército e banco encarregados de leilão, o abduziram – sem explicar.

Gente – Ricardo Vitorasso, administrador, ascensão. 

OOOO Era diretor do consórcio Scania, subindo às vendas de caminhões no Brasil. 

OOOO Rodrigo Clemente, engenheiro de produção, o substitui. 

OOOO Ambos já dirigiram revendas da marca, conhecendo produto e mercado. 

OOOO Barry Engle, presidente da GM na América do Sul, arranjo. 

OOOO Empresa redividiu o mundo e Ásia, Oceania, Argentina e Brasil formam a GM International, por ele presidida a partir de janeiro. 

OOOO GM chama os dois países de região Mercosul. 

OOOO Noção geográfica de multi nacional bem demonstra o apreço pelos mercados. OOOO

Mercedes Classe S em carroceria longa, L. Topo


Mercedes Classe A. No topo
Não é um Mercedes. É o Mercedes. É como deve ser visto o novo Classe S, topo de linha do fabricante, rico em equipamentos, incluindo novo motor de elevada eficiência. 

Para o Brasil virá apenas a versão S 560L, indicando ter mais espaço para os passageiros do banco posterior. Acima, duas possibilidades com versões AMG, o S 63 e o S 65L – este com motor V12, bi turbo, 630 cv.

O conceito de desenvolvimento mirou em fazer o melhor sedã do mundo, baseado em maxima qualidade dos materiais e no processo de construção. 

Marca-o visualmente nova grade de radiador com três travessas horizontais cromadas e verticais pretas em alto brilho; grupo óptico com três fontes de luz Multibeam Led; novos parachoques dianteiro e traseiro. 

No interior, no painel, dois amplos displays, cada um com 31 cm, exibindo instrumentos virtuais, permitindo configuração pelo motorista. 

Há, ainda, head up display, a projeção de informações no parabrisas, à frente do motorista, e as teclas do volante são para deslizar o dedo, como num Smartphone.

Nova motorização é V8, 469 cv e 700 Nm, capaz de desligar 4 cilindros para reduzir consumo e emissões. É 10% mais econômico ante a versão anterior. 

Nas versões AMG o V8 foi reduzido de 5,5 litros para 4 litros também com dois turbos alojados no V entre as bancadas de válvulas. Faz 612 cv. Na versão AMG S 65, o topo da casa, motor V12 biturbo e 630 cv e poderosíssimos 1.000 Nm de torque.

No rodar confortável, melhorou o sistema de varredura do solo por câmera de tv, preparando a suspensão para filtrar as irregularidades. 

Dentre os sistemas de assistência à condução, dentre os muitos há o capaz de manter distância segura dos carros à frente, o ajuste da velocidade antes das curvas e cruzamentos, e a inclinação da carroceria em até 2,65 graus para o lado interno da curva. 

Dentre as preocupações de conforto, o banco do motorista avança 7,7 cm para a frente, abrindo espaço ao passageiro viajando atrás. O do passageiro bascula e permite criar superfície reta para o ocupante deitar.

Preços, há: S 560L R$ 769.900; AMG S 63 L 4 Matic – tração nas 4 rodas -, R$ 974.900; e AMF S 65 L, R$ 1.166.900
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Inaugurada em Salto (SP) a mais moderna fábrica do grupo Nisshinbo no mundo Com a nova unidade, empresa está preparada para atender melhor seus clientes





A nova fábrica da TMD Friction do Brasil, inaugurada na última terça-feira, em Salto (SP), reúne o que há de mais moderno em tecnologia da produção de todas as demais fábricas do Grupo japonês Nisshinbo no mundo. 

Essa unidade faz parte do projeto “Mudar para Melhorar”, iniciado em 2012, e representou investimento de R$ 142 milhões, o maior já feito pelo Grupo Nisshinbo, ao qual a TMD pertence. 

A nova unidade conta com 570 colaboradores e uma área de 100.000 m², dos quais 32.000 m² já construídos. A prestigiada cerimônia de inauguração da nova fábrica contou com a presença de autoridades da região, clientes, fornecedores, empresários, jornalistas do setor automotivo e diretores do Grupo Nisshinbo e da TMD Friction.

O diretor-executivo, Edílson Jaquetto, disse ainda que “novos conceitos de produção foram introduzidos com a ajuda de nossos parceiros da Alemanha, Japão e outras localidades do mundo onde o Grupo NISTMD está presente”.

Carros elétricos e híbridos, enquanto no Brasil, onde existem apenas 100 pontos de recarga, nem há força e nem há querer por razões econômicas, logísticas e técnicas, pelo resto mundo montadoras e governos procuram equacionar essa questão, como a Alemanha que pretende ter uma frota de um milhão de veículos elétricos até 2020. Entretanto, saiba a diferença entre elétrico e híbrido


Alta Roda    

Nº 961 - 5/10/17

Fernando Calmon


MELHOR SER SINCERO

A curiosa catilinária elétrica assumida em discursos de governos de alguns países, grupos de pressão (alguns bem intencionados) e até fabricantes de veículos, sempre repercutidos pelo sabor da novidade, continua. 

Análise mais prudente deveria ser simplória: querer, não é poder. Na vida real, há bem mais dificuldades do que se imagina. Voluntarismo nunca funciona pois, afinal, erros podem sair muito caro.

Para começar, existe grande confusão entre carro eletrificado e carro elétrico. No primeiro caso, o motor a combustão continua presente, meramente auxiliado por um elétrico e por isso considerado híbrido. 

Há uma segunda categoria de híbrido cuja autonomia elétrica é muito baixa (em torno de 50 km), mas a bateria pode ser recarregada tanto em tomadas quanto pelo próprio motor a combustão. 

O elétrico puro ainda tem grandes desafios a superar até atingir um mínimo de 500 km de autonomia e dispor de pontos de recarga bem distribuídos. Sem contar o problema, ainda por equacionar, de reciclagem de baterias.

Governos de países europeus querem impor datas fatais para que só elétricos possam ser vendidos, sem dizer se híbridos estão incluídos (provavelmente, sim). 

Alemanha tem uma meta informal de registrar frota de um milhão de veículos elétricos até 2020. No ano passado eram cerca de 75.000. Então, se trata de “coisa para alemão ver”. A China parece mais focada nas intenções de crescimento, de certa forma viáveis.

Em recente palestra nos EUA, Don Walker, presidente da Magna, gigante canadense de autopeças, tocou o dedo na ferida. 

Previu que elétricos (de verdade) responderão por apenas 3% a 6% do mercado global de veículos até 2025, isso se a China tiver sucesso em seus planos. 

“Bem francamente, fabricantes de veículos não falam em público no que realmente acreditam. Sabem o que vai acontecer, mas preferem jogar para a plateia e serem percebidas como empresas progressistas”, disparou.

No Brasil, então, nem há força e nem há querer por razões econômicas, logísticas e técnicas. No recente 13º Salão de Veículos Híbridos-Elétricos, Componentes e Novas Tecnologias, realizado em São Paulo, apareceram dois novos importadores de marcas chinesas Aoxin e Lgao. Testes de alguns modelos, em área coberta, atraíram a curiosidade de cerca de 6.000 visitantes em quatro dias de exposições.

Entre as grandes dificuldades para um crescimento, mesmo incipiente, da opção elétrica no País estão os custos envolvidos. 

Governos em todos os níveis estão exauridos financeiramente. Incentivos pesados, como ocorrem no exterior, nem ao menos apontam num horizonte longínquo, salvo iniciativas específicas e limitadas. 


Hoje, em todo o território nacional, há apenas 100 pontos de recarga. Então de pouco adianta ter disponibilidade de energia elétrica de fontes limpas como ocorre no Brasil, apesar de altos e baixos que dependem do regime de chuvas.

Um recado nada animador, porém, veio de uma palestra do analista Ricardo Zommer, do Ministério da Indústria (e outros longos apêndices), durante o Salão. 

“Espaço (fiscal) para financiar infraestrutura para carros elétricos é inexistente”. Melhor ser sincero, sem alimentar ilusões.

RODA VIVA

VOLKSWAGEN definiu ambicioso programa de lançamentos depois da chegada do Polo. Serão mais 19 eventos até o final de 2020 (um deles pode ficar para o início de 2021) e significará a renovação completa de sua atual linha. 

Isso incluirá a descontinuação de alguns modelos. Empresa inclui na conta produtos importados do México, Argentina e Europa.

REDUÇÃO da sobretaxa de 30 pontos percentuais de IPI sobre veículos importados não terá impacto direto no preço final, mas na oferta. 

De fato, importadores procuraram ficar dentro da cota de isenção de até 4.800 unidades anuais imposta pelo governo anterior nos últimos cinco anos. Com aumento da concorrência, porém, algum reflexo para baixo tende a ocorrer nas tabelas.

MATERIAIS de acabamento, central multimídia fácil de operar (compatível com aplicativo Waze), isolamento acústico e acerto de suspensões fizeram o EcoSport subir de nível. 

Impressiona, em particular, a desenvoltura do motor de 1,5 L (3-cilindros) em combinação com câmbio automático de 6 marchas. Motor 2-litros (4-cilindros) chega a “sobrar” no conjunto.

COMPLETA-SE este mês um ano da lei de etiquetagem de pneus. Obriga fabricantes a informar ao cliente resistência ao rolamento, aderência em piso molhado e ruído externo. Pneus sem etiquetas só podem ser comercializados até abril de 2018. Falta o indicador de durabilidade estimada, existente em outros países, apesar do potencial de dúvidas.

FISCALIZAÇÃO de velocidade por sua média ocorre no exterior, em raros casos, em rodovias. Prefeitura paulistana quer “experimentar” a novidade em três trechos urbanos, sem multar, mesmo porque não há previsão na legislação. 

Motoristas serão só advertidos. Limites de velocidades variáveis, em função de horário e condições de tráfego, seria medida mais eficaz.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

Emoção e aventura pelas trilhas da Serra do Sambê assim foi a 8ª etapa da Copa MXF Rio de Enduro 2017. No caminho áreas de matas alternando os trajetos com subidões e descidas de tirar o fôlego, além de belíssimas paisagens foram os ingredientes para o sucesso do Enduro Serra do Sambê em Rio Bonito RJ, 8ª etapa da Copa MXF Rio 2017.



A Serra do Sambê, na Mata Atlântica, foi palco no primeiro domingo de outubro (01.10) da 8ª etapa da Copa MXF Rio 2017. Na manhã ensolarada, competidores vindos de diversas cidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais reuniram-se na Praça da Bandeira às 9 h para a largada.


Foram quase 90 km de prova pelas trilhas da região numa disputa de quatro horas e meia onde não faltou emoção e adrenalina. Um espetáculo à parte, as belíssimas paisagens da Serra do Sambê que deu nome à etapa.


A infraestrutura montada já no sábado pela organização para recepção aos competidores na Praça da Bandeira onde aconteceu a largada e chegada e a festa de premiação mereceu elogio de todos com Food Trucks, Bandas de Rock e Feira de Artesanato.

A festa de premiação e entrega de troféus à tarde rolou num clima de total confraternização.

Douglas Schumacker, piloto de Nova Friburgo (RJ) vencedor da cat. Master comemora: ”Valeu, 1° lugar categoria Master. Graças a Deus deu tudo certo em mais uma etapa e consegui subir no lugar mais alto do pódio, muita determinação e superação é a dose certa do sucesso”.

O organizador Alexandre Mattos finaliza: ”Procuramos fazer o evento que fosse de agrado de todos. A categoria “Regional” foi um sucesso com boa adesão de trilheiros locais que puderam assim vivenciar uma competição. Nosso muito obrigado aos pilotos e equipes presentes. Também agradecemos o apoio dos patrocinadores e colaboradores. Esperamos todos no ano que vem, a edição 2018 estará melhor ainda!”


Os vencedores:
Cat. Master: Douglas Schumacker - Nova Friburgo (RJ)

Cat. Senior: Saul Zakkour – Rio de Janeiro (RJ)

Cat. Junior: Girlan Chimenes – Nova Friburgo (RJ)

Cat. Over 50: Marcio Lofiego – Rio de Janeiro (RJ)

Cat Novato: Thiago Gripp – Magé (RJ)

Cat. Dupla: João Pestana e Bernard Pestana – Rio Bonito (RJ)

Para ver resultados completos acesse: www.totemonline.com.br

Texto e fotos: Angelo Savastano/Savastano Photo Sport



O Grupo PSA escolhe a cidade de Seattle para o lançamento de sua marca de mobilidade Free2Move nos Estados Unidos. O serviço Free2Move fornece soluções de mobilidade e uma fácil interação com uma ampla variedade de fornecedores de compartilhamento de veículos e bicicletas • A cidade de Seattle foi escolhida por seus esforços em prol de transportes urbanos eficientes • O Free2Move constitui uma primeira etapa da chegada do Grupo PSA no mercado dos Estados Unidos


O Grupo PSA anunciou o lançamento no mercado norte-americano do Free2Move, uma plataforma de serviços de mobilidade para smartphones posicionada para atender às dinâmicas demandas dos consumidores. 

O aplicativo Free2Move oferece aos usuários a possibilidade de comparar a localização, as características e o custo dos diferentes meios de transporte disponíveis em Seattle, incluindo as ofertas de compartilhamento de carros operadas por Car2Go, Zipcar e TravelCar. 

Assista o vídeo:

Nos dois próximos meses também serão disponibilizados diversos serviços de compartilhamento de bicicletas, como o Ofo Bike, Lime Bike e Spin Bike. 

O Free2Move visa atender às novas necessidades dos consumidores, decorrentes da urbanização e digitalização crescentes.

“O fato de lançar um serviço que oferece a possibilidade de se deslocar da maneira mais eficiente possível demonstra o compromisso do Grupo PSA, voltado para o futuro”, declarou Larry Dominique, CEO do Grupo PSA na América do Norte. 

Segundo ele, “os serviços de mobilidade evoluem em função das percepções e dos modos de consumo. O lançamento do Free2Move nos Estados Unidos é uma maneira única de responder às preocupações dos consumidores e dispor de uma plataforma flexível para oferecer futuros produtos.”

Com o Free2Move, o usuário pode reservar ou acessar diretamente o modo de transporte de sua preferência, por um período que varia de alguns minutos a vários dias. 

O serviço teve uma rápida expansão pela Europa. Atualmente disponível em sete países (França, Espanha, Alemanha, Reino Unido, Itália, Áustria e Suécia), ele totaliza 400 mil usuários e cerca de 30 operadoras. 

O lançamento nos Estados Unidos constitui a primeira etapa do desenvolvimento do Grupo na América do Norte, tal como apresentado no plano estratégico “Push to Pass”, em abril de 2016.


“Temos o prazer de anunciar hoje o lançamento de nossas operações na América do Norte, em Seattle”, declarou Brigitte Courtehoux, vice-presidente de Mobilidade do Grupo PSA. 

“Vamos lançar novas ofertas e ampliar nossa atividade para outras cidades. O Free2Move poderá assim enriquecer o quotidiano dos americanos adeptos de modos de transporte inovadores e não convencionais”, revelou.

Com caráter intuitivo e funcional, o aplicativo Free2Move se encaixa perfeitamente na iniciativa lançada pela cidade de Seattle, visando desenvolver soluções de mobilidade eficientes. 

O lançamento do Free2Move contou com a presença de Scott Kubly, Diretor dos Serviços Municipais de Transportes da cidade de Seattle, que apresentou recentemente um projeto destinado a promover os meios de mobilidade inovadores (“New Mobility Playbook”).

Para mais informações sobre o Free2Move, acesse: https://groupe-psa.com/free2move

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Casais europeus inauguraram uma nova moda: casar usando um Ford Mustang como "Carro da Noiva". No Brasil, o icônico carro passará a ser vendido em 2018



O lançamento do novo Ford Mustang na Europa incentivou muitos casais a incluir na sua “lista de desejos” o sonho de usar o esportivo como “carro da noiva” na cerimônia de casamento. 


Um vídeo criado pela marca mostra que essa tendência inclui diferentes versões do carro e perfis de casais – veja aqui


No vídeo, chamado “Cinco casamentos e um Mustang”, casais da Alemanha, Bélgica, França e Reino Unido falam sobre as razões que os levaram a escolher o carro para esse momento especial de suas vidas.


“Casar em um Mustang foi uma escolha óbvia para nós”, diz Jake Batty, do Reino Unido, que junto com a esposa Lucy escolheu um Mustang Coupe 1967 para o seu grande dia, da cor amarelo Springtime. 

“Queríamos um carro que fosse não só bonito e atemporal, mas também poderoso, selvagem e aventureiro, como esperamos que seja a nossa união”, acrescentou.


Embora as estatísticas de casamento venham caindo no continente europeu, há ainda muitas cerimônias modernas e a procura pelo Mustang tem crescido. 

Tanto que há até empresas especializadas nesse serviço. No Reino Unido, uma dessas operadoras é a “Ford Mustang Wedding”, especializada no aluguel específico do esportivo. 

“Os casais hoje não querem casar em um carro tradicional”, diz Frazer Rhodes, diretor da empresa. “Eles querem um veículo que inspire emoção e impressione nas fotos, além do lado prático e confortável. O Mustang atende todos os requisitos”, ressaltou.

No Brasil, o Mustang, que só será vendido oficialmente no próximo ano, segue essa tendência. Muitos colecionadores ou importadores independentes alugam o veículo para esta data muito especial e o carro sempre faz muito sucesso entre os noivos.

YPF aposta nas empresas frotistas para expandir sua atuação no mercado brasileiro de lubrificantes. Seus produtos de alta performance e mais eficientes destinados a motores diesel. A petroleira argentina focará na reestruturação do atendimento ao setor de transportes já no começo de 2018



Lubrificantes diferenciados e de alta performance para motores a diesel, com fórmulas e pacotes de aditivos muito mais eficientes. A YPF oferece completa linha de lubrificantes para frotas de todas as características de trabalho.

“A localização privilegiada da nossa planta em Diadema, próxima dos principais mercados frotistas do país e com fácil acesso rodoviário às diversas regiões, aliada a qualidade dos nossos produtos e serviços são um diferencial competitivo para ganharmos mercado também neste segmento”,afirma Ramiro Ferrari, CEO da YPF Brasil.

Para frotas de veículos de carga e passageiros, para uso em estrada ou off road, com motores turbinados ou convencionais de grande desempenho, a diesel, a YPF disponibiliza a linha Extravida, de lubrificantes de alta performance, sintéticos, semissintéticos e minerais, com sistemas de pós-tratamento com filtros de partículas e os mais altos níveis de qualidade API.

Oferece também completa linha para caixas de transmissão e engrenagem.

“Mais do que produtos de qualidade já fornecemos proposta de valor ao mercado de frotas”, assinala Ramiro. “Nossa flexibilidade e agilidade na resposta nos permite customizar soluções para cada tipo de cliente, garantindo o um diferencial de atendimento e serviço”, acrescentou.

Maior proteção antidesgaste, redução nos custos de manutenção e reposição dos veículos, redução do consumo de combustível e de lubrificante, redução das horas paradas, racionalização de custos e otimização de recursos. 

A YPF oferece lubrificantes e serviços diferenciados para motores a diesel, com alta tecnologia, desenvolvidos especialmente para as diversas necessidades do mercado de frotas.

Para alavancar sua participação neste segmento, a YPF já vem promovendo reestruturação também nesta área do seu departamento de vendas, que deve avançar ao longo do próximo ano.

Sobre a YPF - A YPF é a empresa líder em exploração e produção de hidrocarbonetos na Argentina. É a maior empresa do país e lidera o mercado de lubrificantes com 40% de market share. 

É também a 3ª maior petrolífera das Américas e soma mais de 1500 postos de combustíveis. Sua planta de lubrificantes, em La Plata, é uma das mais modernas da América, com excelência em qualidade e as certificações ISO 9001, 14001 e TS 16496. 

Atuando no Brasil desde 1998, a YPF tem de sede e fábrica em São Paulo e distribuidores nos principais centros consumidores do país. www.ypf.com.br

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Concurso aberto pela empresa Gilbarco Veeder-Root pretende aproximar consumidores da marca para imaginar como será o abastecimento de combustíveis em 2050, um futuro aparentemente longínquo. Para participar basta acessar o link do concurso e responder a uma pergunta. as melhores respostas serão avaliadas por um júri e o vencedor conhecerá a fábrica de bombas



A ação, inédita no segmento, visa aproximar consumidores e marca, compartilhando visões futurísticas de como será o abastecimento de combustíveis, principalmente no que se refere à mobilidade.

Para participar, basta acessar o link do concurso na internet -http://brasil.gilbarco.com/concurso-cultural - e responder à pergunta: “Como você imagina que funcionará o abastecimento em 2050?”

Um júri formado por técnicos e executivos da Gilbarco Veeder-Root avaliará as três melhores respostas que serão compartilhadas para votação pública, via site e redes sociais da empresa – blog, facebook e LinkedIn - para votação final.

O vencedor (a) ganhará uma viagem à São Paulo, com acompanhante, para conhecer a fábrica de bombas de combustíveis da Gilbarco Veeder-Root e ingressos para a temporada paulistana do espetáculo Amaluna do Cirque de Soleil.

O concurso cultural Posto do Futuro é aberto à participação do público em geral, sem limitação de idade, formação ou profissão. As inscrições já estão abertas e o resultado será divulgado no dia 24 de novembro.

Sobre a Gilbarco Veeder-Root – A empresa é líder global em tecnologia de bombas de combustíveis com soluções integradas de abastecimento, do tanque à loja de conveniência. Gilbarco Veeder-Root também é líder mundial em sistemas de medição e monitoramento ambiental de tanques em postos de serviços. 


A empresa conta com abrangente portfólio de produtos e serviços, oferecendo a melhor qualidade e variedade com valor agregado no seu negócio (www.gilbarco.com.br).

Posto do Futuro é o tema de Concurso Cultural. O desafio é da Gilbarco Veeder-Root - líder global em soluções de abastecimento – que vai premiar a definição mais criativa do que será um posto de abastecimento no futuro próximo.



A ação, inédita no segmento, visa aproximar consumidores e marca, compartilhando visões futurísticas de como será o abastecimento de combustíveis, principalmente no que se refere à mobilidade.

Para participar, basta acessar o link do concurso na internet -http://brasil.gilbarco.com/concurso-cultural - e responder à pergunta: “Como você imagina que funcionará o abastecimento em 2050?”

Um júri formado por técnicos e executivos da Gilbarco Veeder-Root avaliará as três melhores respostas que serão compartilhadas para votação pública, via site e redes sociais da empresa – blog, facebook e LinkedIn - para votação final.

O vencedor (a) ganhará uma viagem a São Paulo, com acompanhante, para conhecer a fábrica de bombas de combustíveis da Gilbarco Veeder-Root e ingressos para a temporada paulistana do espetáculo Amaluna do Cirque de Soleil.

O concurso cultural Posto do Futuro é aberto à participação do público em geral, sem limitação de idade, formação ou profissão. As inscrições já estão abertas e o resultado será divulgado no dia 24 de novembro.

Sobre a Gilbarco Veeder-Root – A empresa é líder global em tecnologia de bombas de combustíveis com soluções integradas de abastecimento, do tanque à loja de conveniência. Gilbarco Veeder-Root também é líder mundial em sistemas de medição e monitoramento ambiental de tanques em postos de serviços. 


A empresa conta com abrangente portfólio de produtos e serviços, oferecendo a melhor qualidade e variedade com valor agregado no seu negócio (www.gilbarco.com.br).

Novo Polo da VW surge carregado de novidades, entre elas maior precisão nas frenagens só usada em carros de luxo, e sistema que aproxima as pastilhas de freio dianteiros em fração de segundo que seca os componentes diminuindo o espaço da frenagem. Quando se adquire um carro, o comprador se depara com uma série de siglas, como BSW, que identificam cada sistema, conheça todas elas.




COLUNA
MECÂNICA ONLINE®


3 OUTUBRO | 2017



Entenda a sopa de letrinhas junto da 
estratégia modular que chega com o Novo Volkswagen Polo
     
       
Na coluna publicada em 30 de julho revelamos os diferenciais da nova estratégia modular que a Volkswagen lança no mercado brasileiro com a chegada no Novo Polo. Intitulada MQB, tem por objetivo proporcionar a aplicação de um leque maior de tecnologias numa gama maior de modelos.

A começar pelo sistema de direção com assistência elétrica, que possui entre suas principais vantagens em relação aos sistemas de assistência hidráulica a demanda de energia apenas quando necessário – ou seja, em curvas ou manobras, por exemplo. 

Isso representa uma redução no consumo de combustível de até 3% quando comparado com um sistema de direção com assistência hidráulica (convencional).


O sistema de assistência elétrica não utiliza fluido em seu funcionamento, o que é outra vantagem em relação à assistência hidráulica. 

Além de ser melhor para o meio ambiente, o usuário tem um item a menos com que se preocupar nas manutenções.
Mas vamos destacar desta vez a sopa de letrinhas, itens que o consumidor muitas vezes já ouviu falar, mas não consegue entender bem o funcionamento e as tecnologias envolvidas.
TC (M-ABS) – O controle de tração tem a função de reduzir o escorregamento das rodas durante a aceleração ou quando o veículo começa a destracionar, em curvas acentuadas, controlando eletronicamente o torque do motor.

O sistema de freios ABS é um dos mais modernos disponíveis e é composto por outros recursos de segurança, como o EBD (distribuição eletrônica das forças de frenagem) e ESS (Emergency Stop Signal ou Sinal de Frenagem de Emergência).
O sistema EBD distribui eletronicamente as forças de frenagem entre os eixos traseiro e dianteiro, garantindo a estabilidade e a segurança.

O ESS funciona como um alerta para evitar colisões traseiras. Caso o motorista pressione o pedal de freio de forma acentuada, mantendo uma frenagem mais consistente, o sistema aciona as luzes de frenagem de forma intermitente na frequência de 3Hz. 

Após essa frenagem, com o veículo estático, as luzes de freio param de piscar e o ESS aciona as luzes de pisca-alerta na frequência de 1,25Hz, indicando que o veículo está parado.

O sistema MSR (Motorschleppmomentregelung ou Controle do Efeito Freio Motor) evita o escorregamento das rodas em pisos de baixo atrito devido ao efeito do freio-motor. 

Esse sistema atua quando o motorista libera rapidamente o pedal do acelerador e nas reduções de marcha, aumentando o torque através do controle do acelerador eletrônico.


ESC – Controle eletrônico de estabilidade – O sistema reconhece um estágio inicial de que uma situação de rodagem crítica essa para acontecer. 

Compara os comandos do motorista com as reações do veículo a esse comando. Se necessário, o sistema reduz o torque do motor e freia uma ou várias rodas até atingir a condição de estabilidade.


HHC (Hill Hold Control) ou controle de assistência de partida em rampa – Em aclives acima de 5%, o sistema mantém o veículo freado por até 2 segundos, após o motorista aliviar o pedal do freio. 

Os freios são liberados progressivamente durante a aceleração, permitindo a partida do veículo com mais conforto e tranquilidade em rampas.


HBA (Hydraulic Brake Assist system) – reconhece a frenagem de emergência por meio da velocidade de acionamento e da pressão aplicada no pedal. 

O BAS aumenta ativamente a pressão de freio, que é então modulada pela intervenção do ABS. Quando o motorista reduz a pressão no pedal de freio ou ocorrer redução da velocidade do veículo abaixo de um limite mínimo, ocorre o fim da assistência de frenagem.


EDS (Elektronische Differenzialsperre ou Bloqueio eletrônico do diferencial) – Em trilhas ou em situação de baixa tração em uma das rodas motrizes, o bloqueio eletrônico do diferencial aciona o freio da roda com menor tração, transferindo o torque para a roda com maior tração, proporcionando assim melhor eficiência à saída do veículo. 

Esse sistema de “tração inteligente” funciona de forma automática, sem necessidade de o motorista acionar um botão no painel. Além disso, o sistema atua em curvas e em velocidade de até 80 km/h.

O sistema XDS+ (bloqueio eletrônico do diferencial) é uma função integrada ao controle eletrônico de estabilidade (ESC) para melhorar o comportamento dinâmico do carro. 

O XDS+ aumenta a agilidade e diminui a necessidade de movimentação do volante por meio de intervenções seletivas nos freios das rodas internas às curvas nos dois eixos. Além disso, o XDS+ funciona com quaisquer condições de aderência do piso. Isso resulta em uma dirigibilidade mais precisa.

BSW (Bremsscheibewischer – Limpeza Automática dos Discos de Freio) – O Novo Polo também conta com o inovador sistema BSW, que identifica situações de discos de freio molhados, em condições de chuva. 

O sistema de freios trabalha para aproximar as pastilhas dos discos de freio dianteiros, em frações de segundo e de forma imperceptível para o motorista, com o objetivo de secar os componentes e garantir o menor espaço de frenagem possível. 

O sistema atua acima de 70 km/h e com o limpador de para-brisa acionado. Essa tecnologia, até então apenas presente em carros de luxo, garante ao Novo Polo muito mais segurança e precisão nas frenagens.

Monitoramento da pressão dos pneus - O ESC inclui o Sistema de monitoramento de pressão dos pneus, que colabora para maior segurança. 

O recurso funciona por meio dos sensores de velocidade de roda do ABS e detecta quando a pressão dos pneus cai porque a velocidade daquela roda é alterada, passando a girar mais rapidamente em relação à velocidade do carro. 

O sistema verifica os pneus constantemente. Manter a pressão correta também ajuda os pneus a durarem mais e reduz o consumo de combustível.

Outro recurso é o GMA (Giermomentaufbauverzögerung ou Controle do Momento de Giro), que diminui a possibilidade de giro do veículo em piso com diferentes níveis de atrito. O sistema também proporciona diferentes forças de frenagem no momento da desaceleração até que a rotação das rodas seja equalizada.

Suspensões exigem calibrações específicas para a região na qual o veículo será produzido e comercializado. O Novo Polo terá configuração dianteira independente tipo McPherson e interdependente na traseira, com eixo de torção. Os pneus “verdes” colaboram para a redução de combustível.

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Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.
Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade.
http://mecanicaonline.com.br/wordpress/category/colunistas/tarcisio_dias/

domingo, 1 de outubro de 2017

Jeep® acumula recordes de venda desde o lançamento do Renegade. Marca atingiu número recorde de emplacamentos e o Renegade foi o SUV mais vendido. No acumulado do ano, a marca tem a expressiva alta de 58,7%



Agosto foi o melhor mês de vendas para a Jeep® no Brasil em todos os tempos, com 8.800 mil unidades vendidas. Destaque para os 4.576 emplacamentos do Renegade, que o deixaram na liderança entre todos os SUVs, de todas as marcas.

De janeiro a agosto, a Jeep atingiu 56.530 veículos comercializados, 58,7% a mais do que no mesmo período de 2016. Com uma linha completa, do Renegade ao Grand Cherokee, passando por Compass, Cherokee e Wrangler, a marca Jeep é líder do segmento de SUVs no país desde o final do ano passado, além de ser a nona no ranking geral de automóveis e comerciais leves.

O Renegade, modelo de maior sucesso da Jeep no Brasil desde seu lançamento em 2015, também bateu recorde de vendas na Argentina no mês passado, com mais de 900 unidades. 



O número colaborou com outro resultado histórico em agosto, de 10,9 mil emplacamentos na América Latina (excluindo México), melhor resultado mensal já obtido na região.

Incorporando tecnologia, estilo inimitável e toda a capacidade off-road dos veículos Jeep, o Renegade reinventou a categoria dos SUVs compactos no mundo. Até hoje, é o único no Brasil em seu segmento a ter opção de motor a diesel e tração 4x4 com reduzida. 


E a linha 2018 do Jeep Renegade acaba de ser lançada com uma série de novidades que realçaram seu design inconfundível e deram ainda mais opções aos consumidores. Mais detalhes aqui.


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