O prefeito Eduardo Paes, do Rio de Janeiro, garantiu, hoje, que o Autódromo Internacional Nélson Piquet, em Jacarepaguá, continuará funcionando até o começo da construção do futuro Autódromo de Deodoro, no subúrbio da cidade. Segundo ele, há um calendário de provas a ser cumprido no decorrer do ano e isso não pode ser prejudicado.
Paes anunciou que negociará com a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) os prazos necessários até a desativação do Autódromo de Jacarepaguá, onde será construído o Parque Olímpico, onde acontecerão as principais provas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. A etapa do Rio de Janeiro da Stock Car será realizada este ano, segundo o prefeito.
O autódromo de Jacarepaguá, inaugurado em 1978, recebeu até 1989 as provas do GP do Brasil, de Fórmula 1. A partir de 1995 até o ano de 2004, passou a ser o palco da etapa brasileira do MotoGP.
O Rio de Janeiro, por absoluto desinteresse dos alcaides cariocas da época, respectivamente, o prefeito Marcelo Alencar e César Maia, perdeu essas importantes provas internacionais para São Paulo, onde acontecem até hoje, gerando receitas significativas e beneficiando o turismo na capital paulistana.
De 1996 até 2000, o autódromo Nélson Piquet sediou uma etapa da CART. Para os Jogos Pan-americanos de 2007, o autódromo passou por intervenções que permitiram a construção da Cidade dos Esportes, sofrendo uma redução no tamanho da pista que perdeu a curva norte, uma das mais desafiadoras do circuito. Resta ainda no autódromo o circuito "oval".
Desde 1989 que o Autódromo Nélson Piquet não recebe uma prova de Fórmula 1 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário