Texto e fotos: Arnaldo Moreira
O Chevrolet Cruze é considerado um dos modelos mais atraentes entre os compactos médios à venda no País e a GM decidiu aumentar o portfólio do modelo 2019 com a versão especial LT Black Bow Tie, que vem com a mesma motorização e câmbio automático, mas se diferencia pelas rodas escurecidas de 17", usadas no LTZ, o emblema da marca (gravatinha) também escurecido, acabamento de bancos e revestimento interno em preto "Jet Black" e pintura Preto Ouro Negro, que enriqueceu o carro.
Fiz o teste de avaliação do Black Bow Tie em três tipos de piso, na cidade "da beleza e do caos" por suas ruas
marcadas pelo desleixo da prefeitura nada saudável para a suspensão; na estrada, do Rio a São Pedro d'Aldeia, na Região dos Lagos, pela Via Lagos (RJ-124), com 55 km, que tem o pedágio mais caro do Brasil: R$ 20,00 (quase R$ 0,40 por quilômetro), de sexta-feira a domingo e feriados, e R$ 12,00, durante a semana. E ainda nas ruas de terra batida de São Pedro d'Aldeia. O resultado só posso afirmar que foi positivo. O carro se comportou muito bem nos 300 km percorridos.
O desempenho é um ponto alto do Cruze graças ao motor 1.4 Ecotec Turbo Flex, de 153 cv e 24,5 kgfm (etanol) e 150 cv e 24 kgfm (gasolina), de torque, que garante saídas e retomadas rápidas e ultrapassagens seguras. Segundo a GM, o carro vai de 0 a 100 km/h em 9s e atinge os 214 km/ de velocidade de ponta.
Ainda assim tem um consumo bem aceitável: abastecido com gasolina fez um consumo médio cidade/estrada, nos 300 km do teste, 13,9 km/l. Me chamou a atenção a baixa rotação do motor a 100 km/h entre 1.900 e 2.000 rpm, o que justifica o bom consumo.
Conforto é já conhecido no Cruze em qualquer de suas versões, assim como a boa dirigibilidade garantida pela regulagem do banco do motorista e do volante em altura e profundidade. Outros pontos positivos do Cruze Black Bow Tie são o baixo nível de ruído no habitáculo, que ganhou tapetes de carpete, e o acabamento de boa qualidade.
No painel de instrumentos a velocidade, digital e analógica, o conta-giros, o medidor do combustível, a temperatura do motor e as informações do computador de bordo, que indica por exemplo, a pressão dos pneus, são perfeitamente visíveis. No volante, de couro, o controle de velocidade cruzeiro, muito fácil de manejar, assim como do som e do celular facilitam a direção.
O carro traz de série o amigável sistema My Link, da Chevrolet, com Tela LCD sensível ao toque de 7", integração com smartphones através do Android Auto e Apple CarPlay, Radio AM/FM, Entrada USB e Aux-in, Função Audio Streaming, Conexão Bluetooth para Celular e configurações do veículo e ainda vem com o sistema OnStar. Logo abaixo, no painel, o ar condicionado com controle eletrônico de temperatura.
O espaço no Cruze é de bom tamanho, no banco traseiro, - com encosto de braço - para pernas e na altura, e extenso ao porta-malas de quase 400 l. Na traseira não existe saída de ar condicionado, mas as saídas no painel dão conta do recado.
O carro tem air bags frontais e laterais, além de controle de estabilidade e tração, freios com ABS, sistema de distribuição de frenagem ("EBD") e assistência de frenagem de urgência ("PBA"), lanternas e faróis de neblina. Custa R$ 99.790,00.
Para finalizar, me resta sugerir que o leitor dê uma passada numa concessionária Chevrolet e faça um test-drive.
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