Texto: Arnaldo Moreira
Num momento em que há um movimento em nível federal e estadual no Rio de Janeiro para elevar o nível, insignificante, dos números do turismo, há um tema que não pode ser deixado para trás: acabar com a esdrúxula proibição dos cassinos no País, que tantos prejuízos de toda a ordem tem causado à Nação.
As várias tentativas para aprovar a lei no Congresso Nacional têm sido goradas até agora, mas há, na opinião de Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), possibilidades de o projeto voltar ao plenário do Senado e da Câmara após o Congresso se desenvencilhar da Reforma da Previdência e da nova Lei de Segurança Nacional.
Alexandre, em entrevista ao Blog, considerou que os segmentos evangélico e católico têm já opiniões mais amenas sobre o assunto e o que está em jogo agora é a liberação dos cassinos em resorts pelo País, tipo de hospedagem que não existe no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, podendo vir a ser aberta uma exceção para esses estados, onde funcionariam os hotéis cassinos.
A proibição do jogo encerra uma grande dose de hipocrisia na medida em que o governo federal, ao mesmo tempo em que proíbe os chamados jogos de azar, domina verdadeiras e rentáveis bancas de jogo no País, explorando a Mega Sena, Quina, e os estados têm também suas bancas de jogo.
Além dos projetos que tramitam no Congresso, o Partido Humanista da Solidariedade ajuizou no STF a ADPF 563, com pedido de liminar, questionando a proibição imposta à iniciativa privada da explorar de jogos de azar, o que desobedece à CF/88.
Os cassinos são famosos no mundo não apenas pela prática do jogo que Alexandre Sampaio está chamando no caso do Brasil "jogos de sorte" pela oportunidade que trará no âmbito da criação de muitos milhares de novos empregos e renda aos brasileiros, além de render impostos ao estado.
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