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domingo, 17 de março de 2019

David Neeleman, dono da Azul, eleva sua posição acionária na TAP, ao adquirir as ações da chinesa HNA. A brasileira Azul que voa também para Portugal, reforçou sua posição na companhia aérea portuguesa


Por Arnaldo Moreira
O acionista estadunidense-brasileiro David Neeleman adquiriu, nesta sexta-feira (16), por US$ 55 milhões, os 9% das ações que o conglomerado chinês HNA possuía na TAP reforçando sua posição acionária na companhia portuguesa. 


Foto: Paulo Spranger/ Global Imagens

David Neeleman (à direita na foto acima), que é sócio na TAP do português Humberto Pedrosa, é o proprietário da Global Airlines Ventures LLC, que comprou parte da participação agora vendida pelos acionistas chineses da HNA. 


A outra parte foi conprada pela Azul, outra empresa de Neeleman, que também fortaleceu a sua posição na TAP, injetando na companhia US$ 25 milhões. A Azul inaugurará no dia 6 de Junho deste ano voo diário entre o aeroporto de Viracopos, em Campinas, e o Porto, em Portugal.

A HNA comunicou ao mercado na própria sexta-feira a venda da sua participação de 9% que detinha no consórcio Atlantic Gateway por U$$ 55 milhões. Mais de metade desta participação foi adquirida pela Global Aviation Ventures LLC, de David Neeleman. 



O restante passou para as mãos da Azul por US$ 25 milhões, segundo comunicado enviado à bolsa chinesa. A venda da participação da HNA aconteceu depois dos chineses terem elevado 12% para 20% há menos de um mês a sua participação no consórcio privado que administra a TAP. 

Em comunicado, Neeleman esclareceu que “este reforço de  capital acionário demonstra a confiança que os investidores privados têm no crescimento sustentado da TAP e na capacidade da gestão em continuar a implementar o plano estratégico delineado na privatização, implementando as medidas necessárias para continuar o processo de transformação da TAP numa empresa com padrões de excelência na indústria da aviação”.

O momento financeiro de David Neeleman está em alta, pois ele reforçou a sua posição na Avianca Brasil, através da companhia aérea Azul, recentemente. A integração das duas companhias deverá levar até um ano mas assegura que a companhia aérea brasileira não sai da Star Alliance, o que aconteceria caso passasse para o grupo LATAM. 

A manutenção no grupo das maiores companhias aéreas é um fator chave também para a operação da TAP, que transporta 30% dos europeus para o Brasil, mas depende da rede aérea interna oferecida pelas companhias domésticas para manter o seu tráfego em território brasileiro.

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