Recentemente, fomos surpreendidos com mensagem do presidente Jair Bolsonaro em suas mídias sociais, fazendo referência a uma esperada redução de custos oriundos da proposta da MP 877. Nela notamos uma afirmação que merece reparo.
As agências de viagens seriam responsáveis pelo custo de R$ 15 milhões pela compra de passagens aéreas nacionais e que, com a implementação da compra direta, esse custo seria debelado.
Pois bem, enviamos manifestação à Presidência, primeiramente discordando dessa afirmação e solicitando um canal de comunicação para entender e discutir, com o Governo, tais decisões.
Questionamos o porquê de as agências de viagens estarem sendo excluídas do processo, como se o Governo não tivesse qualquer custo administrativo e operacional para gerir essas compras.
Dentro do ambiente pregado pelo Governo, da transparência, esperamos essa abertura.
Na visão da Abracorp, o Governo estima essa economia baseado, simplesmente, nas discussões da compra direta com as companhias aéreas, via benefícios puramente comerciais.
Quanto custará para gerir isso não sabemos e foi o motivo de nosso pedido para essa audiência, havendo até, questionamento orçamentário similar por parte do Senado Federal, em nota técnica encaminhada pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle em 27 de março último.
Por hora, continuamos firmes no propósito de apoiar a decisão da liberação dos vistos para cidadãos australianos, canadenses, japoneses e norte-americanos, o que é uma tremenda oportunidade de crescimento do turismo no Brasil e na expectativa de podermos, como entidade, atuar firmemente na melhoria dos processos de compras em quaisquer níveis e da inserção da agência de viagens como elo produtivo da cadeia.
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