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quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Stock Car: para ficar no top 5 do brasileiro, Bruno Batista está em busca de mais pontos. Bruno acha que vai demorar para surgir um piloto que supere as vitórias de Hamilton e as 12 conquistas de Iggo Hoffman ficarão embatíveis para sempre na Stock Car




Com 106 pontos e ocupando o 12º lugar do Campeonato Brasileiro de Stock Car, o jovem piloto Bruno Baptista sabe que a sua missão inicial desta temporada, em tentar ficar entre os cinco primeiros do campeonato está muito difícil, mas não impossível. Depende demais das três provas que acontecerão neste final de semana, no Autódromo Internacional de Curitiba, onde serão realizadas a 8ª etapa, no sábado, às 10h50, com uma corrida de 40 minutos mais 1 volta e a 9ª, no domingo, com duas corridas de 30 minutos cada uma e mais 1 volta, a partir das 10h50. Ambas as provas terão transmissão ao vivo pelo Sport TV2.

“Já tivemos onze corridas e, neste final de semana, estará em jogo 84 pontos. O quinto colocado atualmente do campeonato é o Rubens Barrichello, com 148 pontos, o mesmo número do quarto Thiago Camilo. Minha meta, das mais difíceis eu sei, será a de conseguir mais pontos do que esses excelentes e mais experientes pilotos da categoria”, adianta Bruno Baptista, da equipe Toyota RCM Racing, que tem os apoios das empresas Webmotors, HERO, Pro Automotive, Loctite e NGK do Brasil.



Com uma pequena vantagem de correr na pista sede de sua equipe, em São José dos Pinhais, a cerca de 2 km do autódromo paranaense, onde, inclusive, fez seu primeiro treino do ano após ter contraído o vírus Covid-19, em fins de março deste ano, Bruno Baptista acredita que a maior vantagem que terá sobre os pilotos que o inspiraram a entrar na Stock será outra.

“É claro que a nossa equipe conhece demais a pista, mas isso atualmente deixa de ser vantagem quando a gente, pelo regulamento, só pôde fazer um único treino nela. Acredito que o maior handicap que terei sobre o Barrichello, o Thiago e os atuais três líderes do campeonato será a de não ter no meu carro o lastro do sucesso, um peso extra, entre 10 a 30 quilos que levam os cinco melhores classificados em cada uma das etapas”, explica Bruno Baptista.

O campeonato brasileiro deste ano tem na liderança o piloto Cesar Ramos (Toyota Corolla), com 172 pontos, seguido de Ricardo Zonta (Corolla), com 158 e Ricardo Maurício (Chevrolet Cruze), com 156 pontos. 

Hamilton e Ingo Hoffman imbatíveis

Da nova geração da Stock Car, Bruno Baptista, atualmente com 23 anos, achava que, quando começou a correr de kart, em 2010, com 13 anos, seria quase impossível um outro piloto alcançar o número de sete títulos mundiais de F1 conquistado pelo alemão Michael Schumacher. Agora, dez temporadas depois, está vendo um dos seus maiores ídolos do automobilismo, o inglês Lewis Hamilton, que por coincidência corre com o mesmo número 44 que usa no seu Stock, já ter até possibilidades, no próximo GP, de ficar com o mesmo recorde do alemão, dependendo do resultado da corrida.

“Naquela época, era praticamente inacreditável qualquer piloto da temporada de F1, de 2010, chegar à tão sonhada façanha de sete mundiais. Entre os mais competitivos tinha o Fernando Alonso, com dois campeonatos, de 2005 e 2006, o próprio Hamilton com 1, em 2008 e o Jason Button, o atual campeão daquele momento, com a conquista de 2009. Além do que o próprio Schumacher estava retornando à F1, na Mercedes e o campeão mundial, daquele ano, foi o Sebastian Vettel, que chegou ao seu primeiro título”, recorda Bruno Baptista.

Com 2 vitórias e uma pole na difícil e competitiva Stock, onde é uma das principais revelações, Bruno Baptista acredita que deve demorar muito mais tempo para outro piloto chegar no recorde de sete títulos da F1.



“Sem dúvida, para um outro piloto chegar neste recorde de conquistas será muito mais difícil e demorado porque a F-1, nesta última década, teve uma junção de um excepcional piloto com um dos carros mais competitivos de todos os tempos, o Mercedes. Principalmente levando em conta que o Hamilton ainda será o favorito de 2021 e que nenhum dos jovens pilotos de mais futuro, como Max Verstappen, Charles Leclerc, Pierre Gasly e Carlos Sainz, entre outros, ainda não alcançaram nenhum título mundial. E, quem já alcançou, provavelmente não terá mais tempo, casos dos experientes Vettel, com quatro conquistas, Alonso com as mesmas 2 daquela época de 2010 e o Kimi Räikönnen, com uma”, explica Bruno.

Mas se na Fórmula 1 não dá pra dizer, em hipótese alguma, que um recorde é impossível de ser alcançado por outro concorrente, conforme demonstra a sua história de 70 anos, Bruno Baptista lembra que na sua categoria, a Stock Car, a principal do nosso automobilismo, o recorde de títulos atual tem tudo pra ser eterno.

“Em 41 anos completos de disputas, o atual recordista, o piloto Ingo Hoffmann, soma 12 campeonatos, que obteve entre 79 a 2008. Sem desmerecer o ótimo piloto que foi e que exatamente, por isso, a sua façanha estará sempre na memória da categoria, a Stock, antes de entrar nesse novo milênio, era uma e passou a ser outra mais equilibrada. Atualmente, os pilotos com mais títulos, como Cacá Bueno, com 5, Daniel Serra, com 3 e Ricardo Mauricio, com 2, acredito que nunca chegarão ao impossível número de títulos do Ingo Hoffmann. Nem eu e nenhum outro que virá de uma próxima geração, acredito que chegará a tal façanha nem mesmo quando a categoria completar 70 anos, como a própria Fórmula 1”, prevê Bruno Baptista, piloto da equipe Toyota RCM Racing, que tem os apoios das empresas Webmotors, HERO, Pro Automotive, Loctite e NGK do Brasil.

Amanhã (sexta-feira), Bruno Baptista já vai estar treinando, a partir das 9h05, no Autódromo Internacional de Curitiba, onde serão realizadas as 8ª etapa, no sábado, às 10h50, com uma corrida de 40 minutos mais 1 volta e a 9ª, no domingo, com duas corridas de 30 minutos mais 1 volta, a partir das 10h50. Ambas as provas terão transmissão ao vivo pelo Sport TV2.

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