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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Enquanto no Brasil, o estado se desenvencilha de sua responsabilidade social, privatizando os transportes públicos, o governo português do 1º ministro Antônio Costa assinou, hoje, em Lisboa, a passagem da Carris, dona dos bondinhos (elétricos) e ônibus (autocarros) que pertencia ao Ministério do Meio Ambiente para a Câmara Municipal de Lisboa: " Desobrigamos assim os portugueses de financiarem os transportes dos lisboetas". Espera-se agora que o serviço passe a funcionar com eficiência

O bondinho romantizando a bela imagem do Terreiro do Paço, na beira do Rio Tejo. 


Depois de muita reclamação dos portugueses e turistas do serviço prestado pela empresa Carris, responsável pelos transportes públicos, de Lisboa, os elétricos (bondinhos) e ônibus (autocarros) que servem a cidade de Lisboa, o primeiro-ministro de Portugal, Antônio Costa, assinou um protocolo com a Câmara Municipal da cidade (que ele já presidiu) passando para o município a gestão dos transportes públicos lisboetas.


O elétrico na frente do Arco da Rua Augusta, no Terreiro do Paço.

“Desobrigamos uma boa parte dos portugueses de financiarem os transportes dos lisboetas, mas asseguramos aos lisboetas que a empresa, que é fundamental para a sua mobilidade, passa a ser gerida em nível Municipal”, sublinhou o primeiro-ministro, que esteve em visita ao Brasil, recentemente.

O elevador da Glória sai dos Restauradores e sobe até Santa Isabel, uma das sete colinas de Lisboa, colada no Bairro Alto.

O chefe do Governo lembrou que “este acordo já podia ter sido assinado há uns anos, não fosse o fanatismo ideológico que entendia que nenhuma entidade pública podia gerir bem uma empresa pública e que só a privatização permitiria uma boa gestão”.


O velho elétrico, que circula até hoje, passando na frente da Igreja da Estrela

Lembrando que a função da Carris, que estava ligada ao Ministério do Ambiente, é “transportar pessoas”, Antônio Costa congratulou-se com o “entusiasmo” de Fernando Medina, o prefeito (presidente da Câmara) de Lisboa, ao falar da empresa transportadora que “não anunciou despedimentos, mas contratações, e que não anunciou encerramentos de linhas, mas a criação de duas novas redes”.


“Não é possível gerir uma cidade sem que a sua rede fundamental seja gerida por quem gere a cidade. Que sentido faz gerir a via pública e não o que circula na via pública?”, questionou Costa.

Os novos elétricos passando no Cais da Ribeira, a caminho do Terreiro do Paço.

domingo, 20 de novembro de 2016

Prejuízos com violência no trânsito poderiam ser revertidos em investimentos para áreas sociais, alerta OBSERVATÓRIO Números apresentados para sensibilizar sociedade e gestores marcam o Dia Mundial em Memória das Vítimas do Trânsito. A cada ano morrem em acidentes de trânsito 1,3 milhão de pessoas no mundo. Os acidentes precisam deixar de ser vistos como fatalidade e, sim, como ocorrências que podem (e devem) ser evitadas.


Em tempos de recessão, com recursos cada vez mais escassos, sobretudo no setor público, imagine se o Brasil pudesse construir 28 mil escolas de Educação Básica, a um custo de R$ 2 milhões cada unidade? Cada estado poderia comemorar mais de 1.037 escolas para os cidadãos.

E se o Governo Federal, em reposta a crise crônica no sistema de saúde, pudesse anunciar recursos par a construção de 1800 novos hospitais para o país, custando R$ 30 milhões cada – o que daria mais de 66 hospitais por estado computando-se os 26 estados e o Distrito Federal?

Tudo isso poderia ser realidade se a violência no trânsito não “sequestrasse” todo ano esses recursos para pagar os custos das mortes e tratamentos das vítimas e sequelados nas vias. 


E essa conta alta não para aí. O Brasil perdeu com a violência no trânsito em 2014 (último ano com os dados consolidados de mortes no trânsito pelo SUS), 56 bilhões de reais, o correspondente a todo o repasse de recursos do Governo Federal para a região Norte (sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), mais estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Se considerarmos os últimos 5 anos de dados disponíveis, esse montante chegaria a quase 250 bilhões de reais, o equivalente a: 125 mil escolas, ou mais de 8 mil hospitais.

Os números de mortes por acidente de trânsito no país são preocupantes e nos levam a crer que o país dificilmente atingirá a meta de redução do número de mortes estabelecida no contexto da Década Mundial de Ações para a Segurança Viária. 

O gráfico a seguir mostra a evolução no número de mortes no pías de acordo com os dados oficiais do Ministério da Saúde.



Desse total de mortes, em 2014, por exemplo (ano com informações mais recentes disponíveis), cerca de 1/3 concentra-se em apenas 3 estados brasileiros: São Paulo (7032), Minas Gerais (4396) e Paraná (3076). 

Há de se ponderar, no entanto, que estes também são os estados que concentram parcela significativa da população e frota no Brasil. 

Ao analisarmos índices de acidentes, percebe-se que a situação é muito mais crítica nos estados do Piauí (taxa de mortes por 10 veículos igual a 13,62), do Maranhão (taxa de mortes por 10 veículos igual a 13,19) e de Alagoas (taxa de mortes por 10 veículos igual a 12,33).

Esse conjunto de dados que revela a dimensão dos prejuízos com a violência no trânsito no Brasil é o principal alerta que o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária, em conjunto com o SindSeg-SP, traz à sociedade para marcar o Dia Mundial das Vítimas de Acidentes de Trânsito, que será lembrado, hoje, dia 20 de Novembro, em todo o mundo. 

Dados detalhados para o Estado de São Paulo mostram a evolução das mortes no gráfico que segue.



A data foi instituída em 1993 pela Road Peace, uma organização do Reino Unido, em prol das vítimas de acidentes rodoviários; e, em 2005, adotada pela ONU – Organização das Nações Unidas – para mobilizar países de todo o mundo para lembrar essas vítimas e também conscientizar sobre os prejuízos de toda ordem com os acidentes rodoviários. 

De acordo com a ONU, mais de 1,3 milhão de pessoas morrem em acidentes de trânsito por ano, em todo o mundo.

Com a proposta de sensibilizar a sociedade para esse enorme problema, o OBSERVATÓRIO ainda levantou mais comparativos para reflexão nesta data. 


A cada minuto no país, uma pessoa fica com sequelas permanentes, resultantes dos acidentes nas vias e rodovias do país. 

Os inválidos permanentes, de acordo com dados do DPVAT , foram quase 600 mil cidadãos só em 2014. 

O gráfico a seguir mostra a evolução do número de pagamentos de indenizações do Seguro DPVAT por invalidez permanente em acidente de trânsito.



Probabilidade de mortes nas vias
Outros paralelos também podem ser feitos com esses prejuízos. Em tempos de intenso uso das redes sociais, tendo o país 99 milhões de usuários do facebook, nos próximos cinco anos (2016-2021), seis dos seus amigos do Facebook perderão a vida; ou serão sequelados de forma permanente; ou, ainda, sofrerão com a perda de alguém para a violência no trânsito. 

Essa conta foi feita considerando que cada pessoa tenha 200 amigos no Facebook. Se forem 300 amigos, seriam 9 vítimas. 400 amigos, 12 vítimas. 500 amigos, 15 vítimas. Só pra caso queiram complementar.

Com esse apanhado de dados, o OBSERVATÓRIO quer alertar a sociedade que o somos todos vítimas da violência no trânsito; e a conta a pagar por isso é muito alta. 

De acordo com o presidente, José Aurélio Ramalho, há uma penalização em série com a violência no trânsito: somos punidos com as perdas das vidas, com as perdas emocionais, com os prejuízos/custos dos acidentes. 

“Perde a sociedade, perde a saúde, perde a educação, perdem os programas sociais que poderiam ver os prejuízos no trânsito serem transformados em investimentos para as mais diversas necessidade da população brasileira”.


Para engrossar a lista de comparações, Ramalho cita que tudo que o Brasil gasta, por exemplo, com o Bolsa Família, poderia ser triplicado, se os R$ 56 bilhões de gastos com a violência no trânsito fossem usados nesta área”.

Ele esclarece que a adoção dessa ação, que tem como slogan “Somos todos vítimas”, no Dia Mundial das Vítimas de Acidentes de Trânsito, inclusive com a mesma hashtag, busca quantificar as enormes perdas do trânsito para toda a nação. 

Os esforços para essa conscientização vão estar focados nesta primeira etapa do trabalho na imprensa em geral e nas mídias sociais, sites, Facebook e Twitter. 

O objetivo é ressaltar esses comparativos, comprovando que a prevenção não é só economia, mas fonte de recursos para outros investimentos.


Os reflexos negativos dos acidentes, lembra Ramalho, não afetam apenas as famílias dos vitimados, mas toda a sociedade (por isso, o #somostodosvítimas). 

Os acidentes precisam deixar de ser vistos como fatalidade e, sim, como ocorrências que podem (e devem) ser evitadas. 

“O trânsito no Brasil está doente. E todos nós temos de nos envolver na busca de outro cenário, ou seja, na cura para este mal”, ilustra.
Dia Mundial das Vítimas de Trânsito
O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito foi criado em 1993, pela Road Peace, uma organização do Reino Unido, em prol das vítimas de acidentes rodoviários. 

Desde então, a Road Peace, a Federação Europeia e as organizações parceiras, realizam essa mobilização em todo o mundo.

Em outubro de 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou a Resolução 60/5 para melhorar a segurança rodoviária no mundo. 

A resolução convida os Estados-Membros e a comunidade internacional a designar o terceiro domingo de novembro como o Dia Mundial de lembrança às Vítimas do Trânsito.


A celebração do dia é uma oportunidade para aumentar a consciência pública em relação ao custo dos acidentes rodoviários e enfatizar a necessidade de intensificar os esforços para controlar este importante problema de saúde, além de desenvolver apoio às vítimas. 

De acordo com estudos da ONU morrem a cada ano em acidentes de trânsito em todo o mundo cerca de 1,3 milhão de pessoas.

BMW Group México inaugura BMW Vecsa en Puebla. Vecsa se consolida como uno de los distribuidores más comprometidos con BMW Group, manteniendo la atención al cliente que supera sus expectativas.



Puebla de los Ángeles - BMW Group México celebró la inauguración del distribuidor BMW Vecsa Puebla después de ocho meses de remodelación; con esta reapertura la compañía fortalece su red de distribuidores, logrando la máxima satisfacción de sus clientes.

El distribuidor ofrece un espacio de exhibición para 13 vehículos, seis de BMW, seis de MINI y uno de BMW i, además, tiene un área lounge para cada una de las marcas.


Con respecto al servicio, BMW Vecsa Puebla cuenta con áreas especializadas para BMW, MINI y BMW Motorrad, mismas que cumplen con los estándares de calidad, imagen y operación que demanda la compañía a nivel mundial, como parte de la filosofía Future Retail que tiene BMW Group para situar a sus clientes en el centro de sus acciones y generar la experiencia Premium que caracteriza a la marca.


La inauguración contó con la presencia del Dr. Alexander W. Wehr, Presidente y Director General de BMW Group México, Latinoamérica y el Caribe; Diego Camargo, Director de Posventa; Dirk Biehler, Director de Desarrollo de Canales de Venta; José María Villalobos, Director de Finanzas. Por parte de Grupo Vecsa se contó con la presencia de su propietario, el Lic. Jose Luis Balderrama Ransenberg, así como distinguidos clientes e invitados de la ciudad de Puebla.


“BMW Group tiene como objetivo la transformación cultural orientada al cliente así como la constante renovación a favor del consumidor y BMW Vecsa Puebla con ésta reapertura es ejemplo del modelo de satisfacción por el que trabajamos día con día” mencionó el Dr. Alexander W. Wehr, Presidente y Director General de BMW Group México, Latinoamérica y el Caribe.


BMW Vecsa Puebla se ubica en Blvd. Atlixcayotl 5316, Col. Reserva Territorial Atlixcayotl, Puebla, Pue. El horario de servicio es de lunes a viernes de 9 a 20 horas, sábados de 9 a 16 horas y domingo de 11 a 16 horas.


Fiat vai parar a produção de dois modelos, o SUV Freemont e o PUNTO, notícia vem no rastro da crise que não afetou a avidez dos amantes do automobilismo que estão lotando o Expo São Paulo, onde não faltam lançamentos - são 150 - de carros, como o Cruze hatch e o novo Tracker da Chevrolet e o Captur, da Renault, que nunca tinham sido mostrados, entre o SUV Maserati, os novos Porsche e os Audi que embelezam o certame que vai até dia 20. Depois, só daqui a dois anos.



Alta Roda 

Nº 915 — 18/11/16
Fernando Calmon




APELO OTIMISTA

O Salão do Automóvel de São Paulo, que vai até o próximo dia 20, será marcado não apenas pelas novas instalações amplas, modernas e pelo conforto do ar-condicionado (apenas nos primeiros dois dias, para Imprensa, houve pane). 

É uma das edições com maior número de lançamentos, reestilizações, exercícios de criatividade e marcação de tendências. 

Houve um esforço dos expositores em levantar o moral dos compradores abatidos pela situação política, econômica e do desemprego no País. 

A mensagem subliminar era que o pior já passou e chegou a hora de levantar a cabeça.

Entre os modelos de grande série, destaque para o primeiro SUV compacto da Hyundai. A produção do Creta, em Piracicaba (SP), já começou (vendas, em janeiro de 2017) e surpreendeu pelo espaço interno, pois sua base estrutural é a do médio-compacto Elantra. 

A sul-coreana não revelou pormenores mecânicos do modelo e nem faixa de preço. 

O novo Renault Captur (produto refinado, a partir do Duster) e os Chevrolet Tracker (repaginado) e Cruze hatch ainda não tinham sido exibidos ao público.

Também houve uma das raras estreias mundiais da história desta exposição bienal. O Honda WR-V, desenhado no Brasil na plataforma do Fit, é um crossover cuja distância entre-eixos é 2,5 cm maior que a do monovolume compacto. 

O fabricante escondeu o interior e outras características até o lançamento entre março e abril próximos.

Kwid, o inteiramente novo compacto de teto alto da Renault, pôde ser analisado por dentro e por fora. 

Previsto para chegar no primeiro semestre de 2017, terá motor de 1 litro e três cilindros da geração SCe que estreia em dezembro no Logan e Sandero. Para estes estará disponível um novo quatro-cilindros de 1,6 litro-16V.

Nova picape média Nissan Frontier é outro lançamento que chega primeiro do México em março próximo com tudo novo, inclusive motor. 

Surpresa, a picape conceitual Hyundai STC, desenhada na Coreia do Sul e no Brasil, tem porte da Strada e Saveiro de cabine dupla. A fábrica desconversou, mas é certa sua produção.

A Volkswagen disfarçou na forma de conversível conceitual, T-Cross Breeze, as linhas que adotará no seu primeiro crossover compacto. 

É o segundo produto, depois do novo Gol em 2018, com a mesma arquitetura do novo Polo alemão a estrear na Europa no próximo ano. Depois virão Saveiro e Voyage.

De modo geral chamou atenção a criatividade dos estúdios de desenho que várias marcas instalaram no Brasil. 

A própria VW com a releitura moderna do Gol GT, além de Citroën (C3 City Ryder), Peugeot (208 Pyrit), Nissan (March Midnight), Renault (Duster Extreme) e Ford (Ka Trail), entre outras.

O Levante, primeiro SUV da Maserati que estreou no Salão de Genebra em março último, demonstra que, à exceção da Ferrari, essa onda não para de crescer. 

Kia não exibiu o esperado compacto Rio, cuja produção começa agora no México, focando seus holofotes no Cerato.

BMW X2 voou direto do Salão de Paris para os 90.000 m² do São Paulo Expo. Em forma de modelo-conceito, o crossover igualmente impressionou o público. Reúne as condições de se tornar o sétimo modelo da marca alemã feito no País a partir de 2018.

RODA VIVA

FIAT continua a enxugar sua linha de produtos no Brasil. Parte pela queda de mercado que inviabiliza a continuidade de modelos com vendas baixas e outra como reflexo das exigências de motores com maior eficiência energética. 

Freemont não é mais importado e o Punto para de ser produzido em janeiro próximo. Mas haverá estoques para vendas por até seis meses.

JUNHO de 2017 marcará a chegada do substituto do Punto, novo representante entre os compactos de faixa mais alta de preço produzido em Betim (MG). 

Nome está sob sigilo mesmo porque também tomará o lugar do descontinuado Bravo. Versão sedã será feita na Argentina, mas é improvável estrear no próximo ano. Por lá o projeto está um pouco atrasado.

PASSAT, importado da Alemanha, fica pouco a dever em relação a modelos 
do segmento de médios-grandes. 

O preço, de fato, não ajuda, mas o carro passa sensação de alta solidez, tem câmbio automatizado de duas embreagens de funcionamento rápido, mas suave nas trocas e motor elástico com sonoridade instigante. Quadro de instrumentos é 100% digital.

NOTÍCIA ruim nesses tempos difíceis. Governo paulista aumentou de forma indireta o ICMS na venda de veículos usados, único segmento a mostrar resistência em meio ao desânimo. 

A partir de fevereiro próximo, numa operação de R$ 50.000, como referência, o imposto sobe de R$ 450 para R$ 900. Outros estados, ávidos por receitas, podem seguir o (mau) exemplo.

DISPUTAS acirradas entre 36 equipes de 22 universidades de vários Estados marcaram os três dias da primeira Shell Eco-marathon realizada no Brasil. 

Os vencedores no kartódromo da Granja Viana, na Grande São Paulo, conseguiram ótimas marcas: categoria gasolina (equipe Pé Vermelho), 190,2 km/l; etanol (Feng Eco Racing), 102,9 km/l; elétrico (EcoVeículo), 139,4 km/kWh.

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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

sábado, 19 de novembro de 2016

A versão Shelby, de 553 cv e torque de 59 kgfm, do Mustang, que faz de 0 a 100 km/h em 3,5 s, é uma das atrações do Salão do Automóvel de São Paulo, que se encerra neste domingo, dia 20.A Ford ainda não desvendou o mistério de qual será a versão que será vendida no Brasil, pois poderá ser o V8 5.0 Ti-VCT, de 441 cv e o preço


A Ford tem uma das grandes atrações para o público em seu estande no Salão do Automóvel de São Paulo: o Mustang Shelby GT350R. 


Versão mais “brava” da linha, é produzido em edição limitada, com motor V8 5.2 com potência de 533 cv e torque de 59 kgfm para as pistas e ruas. 

Exibido na cor preta, com rodas de 19 polegadas de fibra de carbono, é um dos carros mais velozes entre todos os modelos que estão no salão.

O Shelby GT350R tem transmissão manual de seis marchas, tração traseira e diferencial Torsen de escorregamento limitado. 

Com aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 3,5 segundos, é um dos naturalmente aspirados mais rápidos do mundo. 

O ronco do seu sistema de escapamento com quatro saídas é uma experiência sensorial envolvente.



A adição da letra “R” no nome traduz as modificações feitas em relação ao modelo Shelby GT350 para otimizar ainda mais a performance. 

Além de sistemas de resfriamento da transmissão e do óleo, tem difusor dianteiro e aerofólio traseiro. 

A suspensão conta com suporte de alumínio, molas especiais e amortecedores adaptativos.

Na cabine, todos os equipamentos não essenciais foram retirados. Isso inclui ar-condicionado, bancos traseiros, som e estepe – que também podem ser adquiridos como acessórios. 

O objetivo é reduzir o peso e evitar distrações quando o piloto estiver concentrado na direção. 

Os bancos são de competição, com revestimento em couro e costura vermelha, contraste usado também nos distintivos e nas faixas da carroceria.

O Shelby é uma das versões transformadas do Mustang mais famosas do mundo. Criado pelo lendário Carroll Shelby, em parceria com a Ford, esse modelo foi astro de grandes produções cinematográficas de ação nos Estados Unidos.




Mustang no Brasil
A Ford ainda não anunciou a versão do Mustang que será vendida no Brasil, no final do próximo ano. 

Para o salão, a marca também trouxe o Mustang GT conversível, outro modelo do esportivo para quem aprecia o máximo de interação com a paisagem. 

Seu motor V8 5.0 Ti-VCT gera 441 cv, com transmissão automática de seis velocidades. Vem equipado com bancos de couro com aquecimento e refrigeração, rodas de 18 polegadas, monitoramento de pressão dos pneus, sistema de monitoramento de ponto cego e controle eletrônico de estabilidade.

Tem também o Track Apps, com uma série de recursos voltados ao desempenho. Um deles é o Electronic Line-Lock, que mantém os freios dianteiros travados para o aquecimento dos pneus traseiros. 

Uma tela de 4,2 polegadas no painel reúne informações como acelerômetro com força g lateral e longitudinal, tempos de aceleração e contagem automática de partida.


A Tesla que pela primeira vez participou do Salão do Automóvel de São Paulo, que se encerrará, amanhã (20/11), anunciou que irá acelerar o seu modelo S versão P100D - elétrico - que já é considerado o carro mais rápido do mundo, chegando de 0 a 100 km/h em míseros 2,4 segundos. Para conseguir, porém, atingir essa velocidade, os donos do carro terão de descobrir o código que ativa a função que permite obter esse tempo. A nova versão do Tesla S custa nos Estados Unidos US$ 134.500, enquanto os segundos mais rápidos - Porsche, Bugatti e Ferrari - custam US$ 845 mil, US$ 2,250 milhões e US$ 1,420 milhão, respectivamente

O modelo S durante o abastecimento numa das torres de carregamento da Tesla.
Foto: Reuters/Sam Mircovich 

Que a fabricante norte-americana de carros elétricos, Tesla vem fazendo milagres com seus 
modelos ultramodernos, tendo, no último mês de agosto, surpreendido o mercado com uma nova bateria com capacidade de 100 kWh com autonomia superior a 500 quilómetros, que prometia uma aceleração dos 0 a 100 em 2,5 segundos não é surpresa

Mas, o CEO da Tesla, Alon Musk, voltou a chamar a atenção do mundo ao anunciar ter obtido o tempo de 2,4 segundos para chegar de 0 aos 100 km/h, ao melhorar o desempenho de seu modelo S na versão P100D. 

"A Tesla vai acelerar aquele que já é considerado o carro mais rápido do mundo", revelou. 

A nova atualização no Model S vai reduzir em um décimo de segundo a aceleração do super esportivo elétrico. 

Porém, pelo Twitter, Elon Musk advertiu os donos da versão P100D deste modelo que eles terão de descobrir o código secreto que ativa a função que leva o carro, silenciosa e velozmente, aos 100 km/h em 2,4 s.

Esse desempenho equipara-se apenas às séries especiais da Porsche (918 Spyder) e da Ferrari (LaFerrari), esgotados há muito tempo, e que custam 10 vezes mais, como mostra a tabela, abaixo, da Bloomberg. 

A aceleração obtida no S P100D gera mais força G do que a terra, ou seja, é mais rápida do que os ocupantes do automóvel sentem. 

Esse fato implica em diversas dificuldades para sustentar a cabeça e os ombros se as pessoas não estiverem devidamente sentadas nesses automóveis. 

A publicação de Elon Musk surge um dia depois de a OpenAI, empresa de pesquisa sem fins lucrativos de inteligência artificial apoiada por Musk e por outros executivos de tecnológicas, ter assinado um acordo para realizar experiências de larga escala no serviço de cloud da Microsoft, o Azure. 

- Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/empresas/24-segundos-tesla-acelera-carro-mais-rapido-do-mundo/?utm_source=dn.pt&utm_medium=recomendadas&utm_campaign=afterArticle&_ga=1.189850024.288972272.1477237350#sthash.xtPkqpK3.dpuf

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Harley-Davidson Roadster™ chega ao Brasil para integrar o lineup Dark Custom™. Com motor V-Twin Evolution® de 1200 cilindradas e direção mais agressiva, o modelo da H-D é o mais novo integrante da família Sportster®. Com design minimalista inspirado nas motocicletas clássicas de corrida, possui suspensão dianteira com garfos invertidos e rodas de alumínio fundido especialmente projetadas para a motocicleta




O lineup Dark Custom™ da Harley-Davidson conta agora com uma grande novidade. 

Com um design fastback minimalista, inspirado nas motocicletas clássicas de corrida, a ágil Harley-Davidson Roadster™ irá inspirar uma nova geração de pilotos a tomar as ruas de todo Brasil.


“Desde a sua introdução em 1957, a família Sportster® provou ser capaz de ser reinventada constantemente, e a Roadster™ escreve um novo capítulo dessa história”, disse o diretor de Estilo da Harley-Davidson, Brad Richards. 


“Nós vimos nossos clientes levarem suas Sportster® em muitas direções diferentes. A Roadster™ é um mash-up de gêneros de estilo, mas a intenção era construir uma motocicleta de um cavaleiro, ou seja, uma Sportster® com formato slim e que fosse poderosa a ponto de conectar o piloto à estrada”, comenta.

O mais novo membro da linha Dark Custom™ combina desempenho moderno e estilo de inspiração retrô com componentes de suspensão premium, um motor de 1200 cilindradas V-Twin Evolution® refrigerado a ar, que proporciona um forte impulso de torque de gama média e um perfil remanescente das antigas motocicletas de corrida das décadas de 1950 e 1960.

“Queríamos dar à Roadster™ um DNA composto a partir dos modelos KHR de alto desempenho de meados dos anos 1950, somado às Sportster® das corridas drag”, disse Richards. 

“Essas motos tinham para-lamas cortados para os suportes, um pequeno tanque de combustível, e algumas de suas principais características foram adaptadas para alcançar o excelente desempenho da motocicleta”, explicou.

A roda dianteira de 19 polegadas e traseira de 18 polegadas de alumínio fundido de 5 raios e estilo offset-split foram projetadas especificamente para a Roadster™ e contribuem para a sua posição equilibrada e atlética. 

A Roadster™ coloca o piloto em uma postura agressiva com um novo guidão low-rise e pedaleiras com comandos centrais, que auxiliam na centralização do peso do condutor sobre o perfil clássico do tanque de combustível Sportster® de 12,5 litros.

“As rodas raiadas são um clássico, de inspiração em antigos modelos da H-D, e são de alumínio fundido. São as rodas mais complexas que já criamos”, disse o designer industrial da Harley-Davidson, Ben McGinley. 

“Os raios de entrelaçamento vão para fora e em lados opostos da roda, criando um efeito visual robusto. Essas rodas são também muito leves para o seu tamanho, o que contribui para o desempenho de pilotagem da Roadster™”, afirma.

A suspensão da Roadster™ é reforçada por novos garfos invertidos de 43 mm de cartucho único com molas progressivas montadas em uma robusta mesa e a suspensão traseira pressurizada e com pré-carga ajustável, oferecem maior curso do que qualquer outro modelo Sportster®, 114,3 mm na parte dianteira e 81,28 mm na parte traseira. 

A força de frenagem excepcional é conquistada graças ao sistema ABS com duplo disco de 299,72 mm na dianteira.

Seguindo com seu estilo despojado, o para-choque traseiro da Roadster™ foi diminuído em 1,5 polegadas em relação ao para-lamas anteriores das Sportster®. 

As capas da correia e dos escapamentos têm design exclusivo slotted e o suporte do painel de instrumentos é montado à frente do guidão com um velocímetro digital e conta-giros analógicos. 

As luzes indicadoras de direção montadas diretamente na estrutura de suporte do para-lama e o assento duplo estilo fastback, além de proporcionar um visual exclusivo para a traseira da motocicleta, contribui para que o piloto fique em posição de aceleração.

“O perfil do assento flui para um parachoque traseiro muito curto”, disse McGinley. 

“A capa traz uma série de almofadas inspiradas em uma jaqueta de couro “blindada”, e a parte traseira do assento é desenhado como uma garupa de passageiro, para dar à Roadster™ ainda mais versatilidade”.

O modelo Roadster™ será oferecido em quatro opções de cores: Vivid Black com pinstripe da cor Charcoal Denim; Black Denim com pinstripe vermelho; Velocity Red Sunglo com pinstripe vermelho; e com dois tons Billet Silver / Vivid Black com pinstripe na cor de vinho.

Para realizar um test ride em uma Roadster ou qualquer uma das motocicletas modelo 2017, visite uma concessionária autorizada Harley-Davidson, que pode ser consultada em www.harley-davidson.com/content/h-d/pt_BR/dealer-locator.html.

Sobre o movimento Dark Custom 
“Regras são dogmas. Verdades absolutas e incontestáveis que são impostas e algumas pessoas simplesmente aceitam, sem questionar nada. Nós não seguimos essas normas, nós criamos as normas”. 

É com esse propósito que a Harley-Davidson enfatiza o conceito Dark Custom™, destinado ao público jovem, ávido por se expressar da maneira que quiser, com atitude e personalidade.

“A Harley-Davidson identificou no segmento chamado de "jovens adultos", um movimento de rebeldia contra o modo de vida tradicional, e que questiona a obediência cega de tudo aquilo que já está pré-estabelecido na vida desses jovens e que, muitas vezes, não permite com que se expressem da maneira que desejam e demonstrem sua atitude genuína em relação às suas próprias vidas”, afirma Flávio Villaça, gerente de Marketing, Produto e Relações Públicas da Harley-Davidson do Brasil.

O movimento Dark Custom™ tem a intenção de reunir esses jovens, ansiosos por criarem os seus próprios valores e viverem intensamente, ao invés de ficarem parados vendo a vida passar. 

Para comunicar a esses jovens o conceito e mostrar as motocicletas da marca que mais se identificam com sua personalidade, a Harley-Davidson possui uma linha de motocicletas que representa os valores Dark Custom™. 

São elas a Iron 883™, a Forty-Eight® e, agora, a Roadster™, todas da família Sportster®. 

Além disso, integram o lineupos modelos Fat Bob® e Street Bob®, ambos pertencentes à família Dyna®. 

São motos de estilo urbano, jovem, com poucos cromados, de estilo minimalista e agressivo e que esbanjam atitude.

Imagens disponíveis para download no link:  http://bit.ly/2g56FH6

Harley-Davidson do Brasil apresenta nova tabela de preços para a nova Roadster™ e modelos das linhas Touring e CVO™ 2017

Com o lançamento da linha de motocicletas 2017 e a apresentação das principais novidades de produto, a Harley-Davidson do Brasil divulga os preços sugeridos da nova Roadster™ e das linhas Touring e CVO™ equipadas com a nova geração de motores Milwaukee-Eight:



“A Harley-Davidson do Brasil reafirma seu compromisso de longo prazo com o País e a busca por oferecer as melhores condições para que os clientes e entusiastas da marca possam realizar seus sonhos de liberdade individual. Temos um cenário econômico que, apesar de ainda apresentar volatilidade, nos permite uma adequação nos preços de nossas motocicletas modelo 2017, criando uma excelente proposta de valor para nossos produtos”, explica Antonio Cantero, managing director da Harley-Davidson do Brasil.

“A linha Toruring 2017, por exemplo, oferece um novo patamar de performance com a nova geração de motores Milwaukee-Eight e uma redução média de 6% nos preços”, completa o executivo. 


“Temos uma rede de concessionárias muito bem estabelecida e crescendo continuamente. Oferecemos um pós-venda confiável, temos uma fábrica para montagem de todos os modelos comercializados no Brasil e um centro de distribuição próprios. Além disso, a Harley-Davidson tem maturidade de negócios e planejamento estratégico de investimentos a longo prazo. 
Os novos modelos da linha 2017 e a nova geração de motores Milwaukee-Eight, representam um marco significativo na história centenária da Harley-Davidson”, ressalta Flávio Villaça, gerente de Marketing , Produto e Relações Públicas da Harley-Davidson do Brasil.

Vemaguet fez história no Brasil, onde chegou há 60 anos e Nasser conta sobre a passagem da marca pelo País, e revela que mais uma vez a Alfa Romeo adia sua chegada no mercado brasileiro, pelo menos até 2018. VW perde liderança e aplica US$ 2 bilhões para melhorar desempenho e aposta no Breeze que está no Salão de S. Paulo, onde a Renault apresentou pela primeira vez o Captur, que custará entre R$ 79 mil e R$ 95 mil. A Citroën unificará plataformas C3 e C4 para América Latina, Europa e China para reduzir custos. A Nissan lança nova Frontier e a concorrente Toyota anuncia que até 2050 - tá longe! - todos seus modelos serão híbridos, elétricos ou de célula de combustível


Coluna nº 4.716 - 18 de Novembro de 2016

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Camioneta F 91 Universal, depois Vemaguet



Há sessenta anos, a Vemaguet

Seis décadas passadas, no 19 de novembro, foram apresentadas as primeiras das 126 unidades do Auto Union F 91 Universal Sonderklasse construídas naquele 1956 com peças enviadas da Alemanha. 

No Brasil, logo em seguida foi dita Vemaguet. Junto com Romi Isetta, exibido meses antes, deram corpo ao projeto de implantação de uma indústria automobilística brasileira.

Autora da façanha, a repetir-se mais de 110 mil vezes nos próximos 11 anos e 11 meses, foi a Vemag, conhecida por montar automóveis e caminhões norte-americanos Studebaker, caminhões Scania e Kenworth, tratores Massey-Harris.

Tinha toda a estrutura industrial e de vendas, e a soma de dois fatores, o declínio da Studebaker no país de origem, e a implantação de política de industrialização de veículos no Brasil, proibindo importações fê-la agir: fez acordo com a alemã Auto Union/ DKW. Deixou uma, assumiu outra.

Auto Union era empresa poderosa, ex-maior produtora mundial de motocicletas, e seus automóveis diferenciavam-se pelo uso de motores com ciclo 2 Tempos, por um chassi resistente, com X reforçando o centro. Simples, prático, ideal a país com ruas e estradas entre o ausente e o em mal estado. 

No arranjo, como nas demais marcas aqui se instalando, trouxeram modelo saindo de produção – logo em seguida sucedido pela linha F 94, de melhor desenho, proporções, espaços, chegando aqui em 1958 e, melhorado com soluções brasileiras, como portas dianteiras abrindo em sentido correto, instalação elétrica com 12v, nova grade frontal com 4 faróis.


Dentre produtos, a Universal foi rebatizada Vemaguet; o Grand Limousine virou Belcar. E houve o jipe F94/4 conhecido como Candango – brilhante projeto barrado no baile de nacionalização. E adotou projeto revolucionário, o luxuoso cupê duas portas Fissore.

A meu ver, o grande erro a partir da decisão por quem não era do ramo ou gostava intrinsecamente de automóveis. 

Foi desenvolvido sobre chassi alemão, mais potente; o carro pesava 100 kg a mais ante o Belcar – era lento; e seu original projeto de artesanato não contemplava produção industrial. Era elegante, porém vagaroso, gastador – e caro!

Vemag teve caminho de recordes, em especial nas corridas: criou pioneira equipe de competição por seu funcionário e modesto gênio Jorge Lettry, servindo como laboratório para desenvolver resistência às condições nacionais, e a equipe Vemag superou a matriz alemã em número de vitórias; obteve potência recorde nos motores tricilíndricos elevados a 1.100 cm3 – 106 cavalos imortalizados; e nos estertores, com o Carcará, veículo aerodinâmico, cravou recorde: 212 km/hora, hoje inimaginados na Avenida das Américas, Barra, RJ.

O fim

Não era do ramo. Era de negócios. Domingos Alonso, espanhol, fundador, fizera fortuna com loteria, incorporação, banco, financeira. 

E entendeu a mudança de óptica mundial ao final da II Guerra, dentre elas o intenso desejo dos consumidores em ter automóveis, e sua larga margem de lucro. 

Foi aos EUA e obteve a representação. Com operação quase industrial montada para Studebaker, outras marcas foram decorrência.

Meados de 1967 vendeu ações à Volkswagen do Brasil, por apatia financeira em investir para ter modelia a suceder os Belcar, as Vemaguet e o Fissore. 

À época, o País passava por onda econômica traçada pelo governo revolucionário, e empresas de capital nacional, como a Vemag, a Willys, a Fábrica Nacional de Motores foram instadas a fundir-se, vender-se ao capital estrangeiro: Willys absorvida pela Ford; Simca pela Chrysler; FNM pela Alfa Romeo.

Salão, ainda

Alfa
Ausência nem sempre significa falta, ao contrário pode indicar caminho. Exemplo, o fato de a Alfa Romeo não estar no Salão do Automóvel indica postergar trazer nova linha Giulia para o Brasil. 

Projeto estava sendo tecido; diretor de área trabalhando; realizando pesquisas e levantamentos; unidade importada para submissão a testes, desenvolvimentos, ajustes.

Mudou tudo. A FCA travou novos investimentos para centrar recursos, tempos e pessoas nos muitos projetos atualmente enfocados – e neles não há a importação de Alfas. 

Sem o que fazer, diretor Lélio Ramos – festejado por levar e manter a empresa líder 13 anos – demitiu-se. 

Processo de avaliação do Giulia foi suspenso. Crê-se, Alfa no Brasil a partir do Salão de 2018.

Alfa adiada


Volks
Em período educacional, perda de liderança, queda ao 3º lugar em vendas, investimentos para família substituta do Gol, e insólita situação de ter sofreado e detido produção por falha do fornecedor de bancos, VW mantém planos.

Aplicará US$ 2 bilhões – quantos R$ na corcoveante cotação Trumpística? - para implantar família sobre plataforma MQDA0 – menor relativamente à do Golf já construída na fábrica paranaense. 

Dela, hatch substituindo o Gol; sedã com idêntica função sobre o inexpressivo Voyage; picape e utilitário esportivo.

José Carlos Pavone, 39, gaúcho, cria da casa, gerente de design, recém-trazido da Alemanha para chefiar a área, perguntado sobre o pouco a fazer sobre projeto desenvolvido na matriz, disse o utilitário esportivo foi traçado por grupo de brasileiros. E será terminado aqui por brasileiros.


Não falou mais, mas tudo indica a base conceitual está no Breeze, apresentado como Conceito T Cross, do qual seccionaram o teto para a mostra.


T Cross Breeze sinaliza como será SAV novo Gol


Quanto custará o Renault Captur?
O SAV já em produção, terá preços de R$ 79.000 a R$ 95.000. Está de bom tamanho? 

Segue linha europeia mas, na América do Sul, mudou, sendo construído sobre a polivalente plataforma Dacia, servindo a Logan, Oroch, Sandero e Duster, coincidindo em tamanho e distância entre eixos. 

Apresentado no Salão, será lançado na Argentina. Pelo insólito perguntei a Caíque Ferreira, diretor da Renault, e ouvi escolha definida por característica de mercado: na Argentina meses de novembro, dezembro e janeiro são os mais fortes do ano. No Brasil, fracos.

Produtos diferem. Para exportação apenas motor 2.0 ECO, 143 cv e caixa mecânica de seis velocidades e automática com quatro. 

Versões Zen e Intens a equivalentes R$ 91.000 e R$ 100 mil. Domesticamente, versões várias – 1.6 mecânica; 1.6 CVT; 2.0 mecânica, seis marchas; automática de apenas quatro, em versões Zen, Intense e mais duas.

Mais cara em duas cores, luzes LEDs e maior conteúdo de infodiversão.

Lançamento na Argentina, dia 22 deste mês. Aqui, fevereiro.


Anote aí: por preço, conteúdo, plataforma resistente, sem problemas, manutenção barata, será um dos queridinhos do mercado. (RN)

Novos motores

Antecipados pela Coluna (3.116, 3 de agosto) a Renault, instada pelos compromissos de economia de combustível; forçada pela solução mundial do downsizing, a redução de cilindrada, tamanho e peso dos motores; e pelos ganhos obtidos pela aplicação de turbo alimentador, substituiu os motores de 1,0 e 1,6 L antes produzidos no Paraná. 

Manteve as cilindradas, mudou configuração. O 1.0 SCe, 3 cilindros, produz até 84 cv, e porta pacote de modernidade, como a gestão de energia, controlando a bateria e o alternador. 

Em relação ao Clio 1.0 é até 19% mais econômico. O 1,6L com quatro cilindros em linha fornece até 130 cv, tem tecnologia Stop&Start, desligando automaticamente nas paradas. 

Nova formulação mostrou até 21% de economia Duster 1.6 de geração anterior. Agora aspirados, turbo a médio prazo.
Renault Captur, R$ 79 mil a R$ 95 mil, fevereiro


Pré-apresentação Citroën

Focada em unificar plataformas, hoje em versões para China, Europa e América Latina, única forma de reduzir custos e permitir expansão de vendas em projetos 30%, Citroën terá novas versões sobre plataformas C3 e C4 existentes no Brasil e Argentina.

Mais próxima será o Cactus, assinalado por largas proteções laterais, construído sobre a plataforma do C3. 

No Brasil, marca expôs versão de topo no Salão, chamando-a Concept Aircros. Parte do conceito estará no novo produto.
Cactus, antes da mudança da linha, em 2020

Roda-a-Roda

Mercado – Jaguar Land Rover aproveitou presença no Salão do Automóvel de Bogotá e anunciou instalação de escritório com operação de vendas, coordenação, responsabilidade de serviços e ante o governo.

Colômbia – Operação Brasil esclarece o porquê de não ter ido para a Argentina, segundo mercado do continente: Colômbia vende mais. Apesar da montagem no Brasil fornecimento será pela Inglaterra.

Trava – Enquanto identificava novidades no Salão do Automóvel como resultado dos incentivos adotados pelo programa Inovar-Auto, governo federal levou trombada da Organização Mundial do Comércio, OMC.

União Europeia e Japão representaram no órgão alegando ser o programa de subsídio.

Oposição – Brasil deve contestar em longa discussão, a exemplo do ocorrido com aviões entre a nacional Embraer e a canadense Bombardier. 

Entretanto, como a presente etapa do Inovar Auto se encerra ao final de 2017, há chance da decisão da OMC ser base para mudar atuais regras – ou aproveitar a oportunidade política e fazer reforma tributária, reduzindo o número de impostos, acabando com a vigente colcha de retalhos.

Concorrente – Querendo aumentar vendas e ascender em preferências, Nissan terá novo picape Frontier. 

Inicialmente, importado do México e, em 2017 fabricado na Argentina, na pioneira fábrica Jeep.

Razões – Base do projeto está no chassis, mais leve e reforçado, com longarinas em Duplo C, formando caixa comprida, leve e resistente a torções. 

Conjunto chassi + carroceria pesam bem menos ante modelo atual.

Mais uma – Mahindra e Mahindra, marca indiana de largo portfólio de veículos assumiu a Bramont a operação de montagem de tratores em Dois Irmãos, RS. 

Representante também montou picapes e utilitários na Zona Franca de Manaus.

Negócio – Capital estrangeiro pretende ampliar a produção atual de 1,2 mil unidades/ano e a rede de revendedores, de 11 para 20 pontos. 

Pouco conhecida Mahindra é a maior fabricante mundial de tratores.

Motosport – Bosch e a Fórmula Inter, nova categoria no automobilismo nacional, abriram inscrições para curso de Técnicos Especializados em Competições Automobilísticas. 

Cursos regulares, palestras, trabalhos e acompanhamento das corridas da categoria a profissionais, estudantes, engenheiros e entusiastas das corridas.

Conteúdo – Temas do ramo: tecnologia de motores de competição, conceitos aerodinâmicos, análises de softwares, gestão de equipes. 



Especialidade – Para ocupar espaço ocioso no Salão do Automóvel, 10 a 20 de novembro, S. Paulo, Federação Brasileira de Veículos Antigos providenciou alguns exemplares com mais de 30 anos de produção. 

Olhar – Desprezou a história. 2016 marca 60 anos do início da indústria automobilística no Brasil. 

Ao 19 de novembro, exibição da camioneta Universal DKW Vemag. Poderia ter levado exemplares de 1956, o Romi Isetta e a Vemag.

Gente – Ademar Canteiro, jornalista, 71, ex-
Scania e Anfavea, passou. 

OOOO Geraldo Santa Catharina, diretor Financeiro da Randon S.A., vencedor do Troféu O Equilibrista a executivos de finanças. 

OOOO Em exercício encolhendo 60% nas vendas, montou plano de sobrevivência e lucros na empresa. 

OOOO Heiner Lanze, alemão, ex-vice presidente da Suprimentos da Scania, transferência. 

OOOO Mesma área, empresa mãe, área e volumes maiores na Volkswagen. 

OOOO Consequência da trapalhada armada pelo ex-fornecedor de bancos, minguando, sustando entrega, parando a produção. 

OOOO Angel Javier Martinez, espanhol, bom currículo acadêmico, ex-Mercedes-Benz, mudança. 

OOOO Diretor na Hyundai nas áreas de vendas, pós vendas, desenvolvimento de rede e marketing para linhas HB20 e Creta. 

OOOO Só? OOOO


Ecologia, outro produto Toyota

Um dos projetos ecológicos da Toyota, o Centro de Distribuição no porto de Suape, PE, festeja ter evitado emissões de 1.600 toneladas de gases poluentes.

Significa 24% das emissões da operação e, na prática, à capacidade oxigenadora de 142 mil árvores.

Por via marítima, o Centro recebe os picapes Hilux e utilitários esportivos SW vindos da Argentina. 

Para o ano fiscal 2015-2016, marca assumiu posicionamento baseado no Desafio Ambiental 2050 buscando reduzir os impactos nocivos do automóvel – de produção a uso – sobre o meio ambiente. 

Neste caminho, Toyota foca o nível zero de emissões para atingi-lo no ciclo de produção, nos processos industriais, nos produtos. 

Na amplitude de tal projeto reduziu as emissões pelos veículos em 22% relativamente ao exercício anterior, e aplica-se à identificação e aquisição de recursos de fontes renováveis. 

No processo elegeu dado normalmente desconsiderado pelo grande público: reduziu em 16% o consumo d’água por carro produzido – 1.670 litros. Em economia de água, mais de 25 mil metros cúbicos.

Dos pontos focados pela empresa no Brasil está o inaugurar Centro de Pesquisa Aplicada na unidade fabril pioneira de São Bernardo do Campo, SP, equipado para exame de emissões, análise de matérias primas, estudos sobre novos acessórios. 

Em acordo com a matriz no Japão, empresa tem trabalhado junto à indústria de auto-peças de modo a estruturar uma cadeia de reciclagem – reaproveitar todas as peças de um carro descartado. Hoje, na lista de produtos da empresa, o Corolla cumpre a meta.

Uma das metas do Desafio Ambiental, reduzir em 90% até 2050 as emissões de CO2 originadas de veículos novos, definiu o carro do futuro. 

Até tal data, todos os Toyota serão híbridos, elétricos ou alimentados por célula de combustível.


Toyota Prius, híbrido mais vendido no mundo, ênfase da empresa no Brasil
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