Coluna nº 0414 - 22 de Janeiro de 2014
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Novidades em tecnologia
Brincadeira com o desenvolvimento da tecnologia. Depois dos Smart Phones, dos Smart Watches, chegaram os Smart Parafusos. É isto, curiosamente.
A fábrica para montagem de motores GM, em Tonawanda, New York, usa parafusos identificação por rádio frequência – RFID –, monitorando as 50 fases de produção dos novos Small V8, 5ª Geração.
Sem diferença externa, internamente pequena etiqueta RFID, com 2 kilobates de informação e mini antenas lidas nas estações de montagem do bloco e cabeçotes.
Exigências de qualidade, produtividade, inexistente margem a custos com recall, deu o caminho General Motors para auditar o processo, prazos padronizando nos 29 passos de usinagem dos blocos e 11 dos cabeçotes até o juntar peças e fechar o motor.
Exigências de qualidade, produtividade, inexistente margem a custos com recall, deu o caminho General Motors para auditar o processo, prazos padronizando nos 29 passos de usinagem dos blocos e 11 dos cabeçotes até o juntar peças e fechar o motor.
Os data parafusos são escaneados ao fim de cada um dos processos para confirmar o êxito da operação e dos testes de vedação.
Cada motor é monitorado 50 vezes permitindo ganhos e padronização de partes excelência em processos e produtividade, pois qualquer falha é identificada na estação de trabalho e permite ao metalúrgico rastrear parte ou máquina defeituosa, autorizando imediata substituição.
No sistema convencional só ao teste final em dinamômetro – por amostragem -, pode-se perceber o problema. Aí, considerado o volume, o prejuízo será grande e caro.
Diz-se, não há risco do data parafuso transmitir à NSA, a grande agência de arapongagem dos EUA, dados de uso e circulação do veículo equipado com tal motor.
Diz-se, não há risco do data parafuso transmitir à NSA, a grande agência de arapongagem dos EUA, dados de uso e circulação do veículo equipado com tal motor.
São recolhidos ao final da montagem e reaproveitados. Diz-se. E neste assunto se diz muita coisa.
Roda d’água, um alívio
Nada com o romantismo das fazendas antigas, usando curso ou rego d’água para tocar uma roda de madeira ou em ferro fundido, com traves ou mãozinhas metálicas, fazendo girar um eixo motriz e daí tocar implementos, de gerador de luz, debulhador de milho, moenda, pedras de mó para fazer fubá.
Roda d’água, um alívio
Nada com o romantismo das fazendas antigas, usando curso ou rego d’água para tocar uma roda de madeira ou em ferro fundido, com traves ou mãozinhas metálicas, fazendo girar um eixo motriz e daí tocar implementos, de gerador de luz, debulhador de milho, moenda, pedras de mó para fazer fubá.
A roda d’água referida é solução mais precisa de um drama desconhecido aos leitores desta Coluna em telas de computador ou jornais – o gasto de tempo, energia, de vida das pessoas para buscar água de consumo.
De larga ocorrência no Nordeste brasileiro, nos países oprimidos, em desenvolvimento, África, Índia, cálculos generosos indicam, o consumo d’água para o mínimo de uma casa sem chuveiro ou banheiro com descarga, exige aplicação de inexistente energia pessoal e 25%, um quarto do dia, do encarregado do transporte, usualmente parco em alimentação e energia. Um gasto do que não tem.
Boa notícia, a Wello, ONG na Índia, melhorou projeto em uso na África, aprimorando roda em plástico, favorecendo transporte e estoque de água para consumo humano e pequena agricultura de sobrevivência.
A roda transporta 50 litros muito mais que, os 12 ou 13 deslocados pelo atual método da lata d’água equilibrada sobre a cabeça.
De larga ocorrência no Nordeste brasileiro, nos países oprimidos, em desenvolvimento, África, Índia, cálculos generosos indicam, o consumo d’água para o mínimo de uma casa sem chuveiro ou banheiro com descarga, exige aplicação de inexistente energia pessoal e 25%, um quarto do dia, do encarregado do transporte, usualmente parco em alimentação e energia. Um gasto do que não tem.
Boa notícia, a Wello, ONG na Índia, melhorou projeto em uso na África, aprimorando roda em plástico, favorecendo transporte e estoque de água para consumo humano e pequena agricultura de sobrevivência.
A roda transporta 50 litros muito mais que, os 12 ou 13 deslocados pelo atual método da lata d’água equilibrada sobre a cabeça.
A operação tradicional consome quase toda a mínima energia destas populações hipo alimentadas.
A Roda d’Água, WaterWheel, ainda é protótipo, mas é fácil, simples e barata de ser feita. Plástico reciclado, eixo central, alça em metal, grande tampa para abastecimento.
Mede 47 cm de altura e 46 de diâmetro, e abastecida lateralmente via tampa projetada para evitar contaminação. Levantamentos da ONG indicam ganho social imensurável pela maior disponibilidade do líquido, capacidade de fazer pequena horta e criar animais pequenos para consumo, maior tempo de dedicação à família e criação de filhos menores, e vantagens paralelas como a redução dos casos de diarreia.
Eixo cardã, fibra de carbono
A fibra de carbono, dito RCFC, composto mais forte e leve comparado ao aço, formando mantas submetidas a cura em caldeira, é de extrema resistência e baixo peso, sempre utilizado em barcos de competição, lanchas milionárias, carros de corrida e rallyes.
A Roda d’Água, WaterWheel, ainda é protótipo, mas é fácil, simples e barata de ser feita. Plástico reciclado, eixo central, alça em metal, grande tampa para abastecimento.
Mede 47 cm de altura e 46 de diâmetro, e abastecida lateralmente via tampa projetada para evitar contaminação. Levantamentos da ONG indicam ganho social imensurável pela maior disponibilidade do líquido, capacidade de fazer pequena horta e criar animais pequenos para consumo, maior tempo de dedicação à família e criação de filhos menores, e vantagens paralelas como a redução dos casos de diarreia.
Roda d’Água. Barata, racional, ganho social
Eixo cardã, fibra de carbono
A fibra de carbono, dito RCFC, composto mais forte e leve comparado ao aço, formando mantas submetidas a cura em caldeira, é de extrema resistência e baixo peso, sempre utilizado em barcos de competição, lanchas milionárias, carros de corrida e rallyes.
Mais em carroceria, menos em mecânica. Agora a BMW inovou, trazendo-a ao processo industrial: trocou o eixo cardã, a grosso modo um pesado e oco tubo de ferro transmitindo o movimento do motor dianteiro às rodas traseiras após cruzar a caixa de marchas.
Em seu agora apresentado modelo M4 – M indica elaboração esportiva -, fez trabalho performático. Trocou o motor V8 por L6, mais em torque e potência 3.000 cm3: seis cilindros em linha, 24 válvulas com abertura variável, dois turbos, 430 hp !
Desenvolvimento grande, em todos os sistemas, aplicou-se a dado de incômodo restrito, tecnicamente dito velocidade crítica do cardã.
Num eixo comum, pequena diferença de peso e balanceamento, girando a alguns milhares de rotações por minuto, provoca vibração e desgaste.
Num carro de elevada potência, rotações – no caso linha vermelha a 7.600 rpm – e com transmissões cada vez mais multiplicadas – quer dizer o eixo cardã gira mais que o virabrequim forjado -, a nova tecnologia reduz problemas, riscos, aumenta conforto de uso e, sob o ponto de vista de performance, reduz a perda de potência na transmissão entre motor e diferencial – reduziu-a em 38%.
O eixo mede 75 mm de diâmetro e é feito com mantas de CFC envolvendo um tubo de aço, levados a autoclave.
O eixo mede 75 mm de diâmetro e é feito com mantas de CFC envolvendo um tubo de aço, levados a autoclave.
Acabamento por fita de proteção e, para ideia da resistência, os terminais metálicos para ligá-lo à saída da caixa de marchas e à entrada do diferencial são colocados por prensa e 12 toneladas de pressão.
É tecnologia de corridas levada à linha de produção, dos BMW M3 competindo no DTM, o campeonato alemão para carros de turismo modificados, e os Ford Shelby GT 500.
O M4 o utiliza na estrutura da suspensão dianteira, e não é apenas um ganho adicional. O M4 é a aplicação da melhor engenharia de varejo da BMW, desde a ênfase ao criticado motor de seis cilindros em linha, e uma aula de tecnologia a permear a seus produtos.
Cardã em fibra de carbono, novidade BMW
Roda-a-Roda
Blindado – Violência fomenta bom mercado, o da segurança. Fazer carro blindado não é forrá-lo com mantas antiprojéteis, mas um projeto completo para comportamento com o novo peso, que tudo exige – motor, transmissão, freios, direção, suspensão.
Para isso, a Audi reprojetou seu maior sedã o A8L Security: 5,27m, carroceria alongada, entre eixos 3,12m, construção em alumínio e motorização forte, V8 4.0 TFSI e 435 hp, ou muito forte, W12 FSI e 500 hp.
Proteção – Resistentes a tiros de armas grandes, pequenas bombas, filtros para o ar da cabine, é bem feito para sua dura missão – transportar com segurança, impedir intrusões, fugir e voltar.
Não está exposto em revendas Audi, mas elas aceitam encomendas e após cuidam do treinamento dos motoristas.
Caminho – O Nissan Leaf (folha, em inglês) registra 100 mil vendas, na proposta de andar sem poluir e mínimo custo operacional. Vende em 35 países.
Pregando a prática da energia elétrica a Nissan pretende grande efeito demonstração, indo, com determinação nipônica, disputar prova de resistência, as 24 Horas de Le Mans, com o contestado modelo elétrico Zeod RC.
Leilões – Hastas públicas para a venda de automóveis antigos marcam mercados, nos EUA.
Neste ano, no espaventoso Barrett-Jackson, aqueceu o frio em Scottsdale, Arizona, levanto a leilão mais de milhar de veículos. Três em especial, destinando a verba a caridade.
Bom – Arrecadou US$ 1,3 milhão - uns R$ 3,1 milhões. Surpreendentes US$ 650.000 pela primeira 1º Camaro Z/28. Rick Hendrick, com equipe na temporada Nascar e dono de revendas Chevrolet arrematou-o.
Bom – Arrecadou US$ 1,3 milhão - uns R$ 3,1 milhões. Surpreendentes US$ 650.000 pela primeira 1º Camaro Z/28. Rick Hendrick, com equipe na temporada Nascar e dono de revendas Chevrolet arrematou-o.
Próximo mês, Rick terá idênticos em suas lojas vendendo-os a iniciais US$ 75 mil. Versão especial, a COPO Camaro conseguiu mais: US$ 700 mil – R$ 1.600.000.
Mercado – Primeira unidade do festivo e festejado Mustang – à venda no segundo semestre -, no mesmo B-J, surpreendeu: apenas US$ 300 mil, menos da metade do Camaro que, como novidade, está distante do festejado Mustang, em 7ª. Geração comemorando 50 anos de história.
Mustang no. 1 foi a leilão de caridade: US$ 300 mil – menos que metade de Camaro Z/28 (foto divulgação).
Menos – Mercado de 20 milhões de unidades/ano, o chinês tem incontável número de fabricantes de automóveis, e em seu país os estrangeiros batem recordes de vendas.
Negócio é equilibrado. Produtores locais ficam em torno de 50.000 RMB, uns US$ 9 mil – R$ 22 mil. As estrangeiras, de 100.000 RMB acima. Paz?. Não.
As locais querem subi, e as alienígenas descer. A Ford quer festa em quintal alheio. O novo Ka, mundial com desenho baiano, custará US$ 8.200.
Aqui – A Ford já engata providências para fazê-lo seguir a Volkswagen com motor três cilindros e 1.000 cm3.
Cobra rapidez às empreiteiras do fazer fábrica de motores na usina de Camaçari, BA. O novo Ka utilizará este motor, e comenta-se, a JAC, futura vizinha seja cliente.
Segura – Para promover vendas a Lifan não repassará o incremento de preços pelo primeiro ajuste da gradual retomada do IPI.
No caso, Jair Leite de Oliveira, diretor comercial, garante os R$ 54.777 pelo utilitário esportivo X60. O aumento representaria uns 2%. O freio vale até meado de fevereiro.
Fim – Também chinesa, a Chery quer limpar dos pátios os modelos S 18 e Cielo. Tais veículos, junto com o referencial QQ – deixa nome na história pelo total desacerto de comportamento – pavimentaram a presença da marca.
Agora, aproximando-se de sua operação industrial em Jacareí, SP, quer dedicar-se apenas ao novo produto, o Celler. Diz, garantirá manutenção e peças.
Lançamentos – Período movimentado para o mercado nacional. Apresentação do Geely EC7, chinês montado no Uruguai; fugaz apresentação publicitária do Ford Ka em versão sedã; lançamento do Mercedes CLA, o pequeno sedã de enorme sucesso mundial; e próxima semana apresentação formal do VW up!
Promoção – Liquidação de janeiro: Peugeots 208, 308 e 408 em financiamento sem juros – caso de entradas com 50 e 60%. Menores, como 30%, diz-se, juros de 0,99% ao mês. Não é linear, variando de acordo com modelo e versão.
Chamado – Para rever o sistema de direção dos picapes RAM 2500, a Chrysler protocolou chamado de ReCall na Secretaria Nacional do Consumidor, Senacon, do Ministério da Justiça. Inclui 5.130 veículos, produzidos entre 2002 e 2012, chassis de 3C6UD5FL0CG110462 a 3D7UT2CL3AG188297. Dúvidas, 0800 730 7060, ou pelo site www.picapesram.com.br
Conforto – Novo produto, o X Tire Blindagem de Pneus, contra furos e perda de pressão. Injetado, forma camada protetiva garantida a protusões de até 5mm.
Vende conforto ao evitar furos, a mão-de-obra da troca, a visita ao borracheiro. Não conserta furo, evita-o.
História, mercado – Industriais do automóvel nos EUA bem aproveitam a história para fazer movimento e lucros.
História, mercado – Industriais do automóvel nos EUA bem aproveitam a história para fazer movimento e lucros.
A Shelby American, criada por Carrol Shelby, há 50 anos desenvolveu o FIA 289 Cobra – uma plataforma de inglês AC com suspensões e para-lamas modificados para receber o motor Ford de 289 polegadas cúbicas.
Começou ali a saga mantida por inquantificado volume de fabriquetas reproduzindo, bem ou mal, em construção e aparência, o mítico automóvel.
Especial – Para marcar meio século a empresa reeditará a carroceria antiga, mais contida e elegante, com a pintura Vikking Blue e faixa amarela.
No painel, placa indicará a série XCX7000, incluindo o automóvel no registro Shelby, definidor dos originais.
Mecânica atualizada, sistema de escapamento assemelhado ao original, volante réplica, e carrocerias em fibra a US$ 95 mil – uns R$ 228.000 -, ou alumínio, como a original, a US$ 160.000 – aproximados R$ 380.000. Detalhe: sem motor, caixa e diferencial.
FIA Cobra 289, edição 50° aniversário.
De novo – Quer fazer um Hot Rod – aqueles carros com carroceria antiga e mecânica recente?
A Ford disponibilizou a venda de carrocerias 5 Window Coupe 1932, dentro de seu programa de peças de restauração, feitas pela empresa ou credenciados, atingindo 9.000 itens.
Não é difícil importar, pois não se trata de veículo, mas peças soltas, e a carga tributária é muito menor. Mais para isto ou outras partes www.fordrestorationparts.com.
Emílio – Foi-se Emílio Zambello, 87, italiano, industrial em rodas de liga leve, representante, importador e comerciante de automóveis Alfa Romeo.
Marcou-se na época áurea do automobilismo, desde as corridas com Fiat preparação Stanghellini, quando sócio da oficina Fulgor, até a série de vitórias com importados Alfa Romeo Giulia, GTV, GTA, GTAM, integrando a equipe Jolly-Gancia comandada por outro italiano elegante, o Piero Gancia.
Era o penúltimo do grande time. Delehju ficou o mega empresário Abílio Diniz – o Abillion, como chamado pelos italianos por sua altura.
Ocasião – Era um camarada reverenciado por seus perfis pessoal e esportivo. Allah permitiu-me fazer gentileza a ele. Pré-lançamento, a Volkswagen emprestou-me um Passat – falo de 1973.
Fui provocar um amigo, funcionário da Ford, morador na rua Teodoro Baima, no encontro das avenidas Ipiranga e Consolação – a rua era uma alegria noturna, na então dita Boca do Luxo.
Lá o Emílio tinha misto de depósito e loja. Ao descermos, ajuntamento em torno do carro, o irmão mais novo do Emílio tentava tirar medidas das rodas.
Perguntei se não seria melhor se eu a emprestasse, o que fiz. O Emílio foi o primeiro fabricante de rodas a tê-las como acessório concomitante à novidade a surgir nos dias seguintes.
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