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domingo, 23 de janeiro de 2022

A Chevrolet importou para o Brasil o sport coupê Tigra que durou apenas dois anos no País. Uma pena que não haja mais interesse das montadoras mais populares por modelos sport coupê 2+2. Vídeo no canal Blog do Arnaldo Moreira


 Assista o vídeo:

https://youtu.be/tGTmDP4O67E

Faz 24 anos que conheci o simpático e elegante coupê sport Tigra que a Chevrolet importou da Opel, à época, inglesa, para o Brasil, mas ficou no País apenas dois anos, 1998 e 1999. Na última viagem a Fortaleza, reencontrei essa belezinha: um Tigra prateado, com estofamento preto em couro e muito bem conservado com apenas 97 mil quilômetros rodados, todo original, incluvise o motor 1.6, de 16 válvulas, de 100 cv, com 14,7 kgfm de torque e câmbio manual de cinco velocidades, que garantem um bom desempenho desde a arrancada. Basta manter o motor cheio para o Tigra mostrar suas garras desenvolvendo com a vontade de um verdadeiro esportivo, chegando a 200 km/h. o que torna a condução super divertida. 



Nascido da plataforma da segunda geração do Opel Corsa, na Europa, o Tigra logo cativou a galera mais nova e quem gosta de dirigir um carro sport. Atualmente, além dos modelos sport coupê de marcas de alto custo, como Audi, BMW e Mercedes-Benz, cujos preços estão fora do alcance da maioria dos mortais, não há uma única montadora que tenha se mostrado interessada em oferecer aos brasileiros um modelo sport coupê com preço acessíveis, tipo Tigra que hoje poderia custar em torno de R$ 80 mil. 



O prazer de dirigir o Tigra começa no acesso ao cokcpit, mais baixo como cabe ser um sport coupê, facilitado pela amplitude das portas tem um espaço generoso para os ocupantes da frente. Já o acesso ao banco de trás não é tão fácil para um adulto, na medida em que se trata do tradicional 2+2, cujos bancos traseiros são destinados a crianças. 



O feliz proprietário deste Tigra, Jurandir Pascoal Jr., advogado, de Fortaleza, dono de um Opala Diplomata, 1991 e de uma picape Chevrolet D 20, 1989/90, tem o carrinho como o seu xodó e elogia o seu desempeno e sua conservação, apesar dos 24 anos, está muito novo.



No interior, todo forrado de couro preto, o painel é o do Corsa, com os instrumentos perfeitamente vísiveis para o motorista que tem o banco com regulagem de altura e profundidade. O ar condicionado gela normalmente, a suspensão absorve bem as irregularidades do asfalto e o ruído no cokpit é muito baixo, graças ao isolamento instalado até sob o capô, o que inibe o ruído do motor invadir a cabine. Tem freios assistidos ABS e airbag do motorista itens que à época já eram exigidos na Europa e no Brasil só passaram a ser itens obrigatórios a partir de 1 de janeiro de 2014. 



Este Tigra, um confortável esportivo, vai proporcionar muita satisfação durante muitos anos ao seu dono e eu espero poder voltar a conduzi-lo na próxima viagem a Fortaleza.







Época em que nos carros era obrigatório ter um kit de primeiros socorros





Uma rede cobre as bagagens guardadas no porta-malas















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