“Nosso segmento tem grandes oportunidades de expansão. Observamos uma mudança cultural no ambiente corporativo brasileiro, em que as empresas reconhecem e comprovam os benefícios dos serviços terceirização de frotas para os seus negócios. Investimos na nossa operação para responder à demanda do mercado e seguiremos focados na ampliação de nossa base de clientes. Planejamos expandir nossa atuação para novos setores da economia”, afirma Cláudio Zattar.
No último trimestre, o Capex foi de R$ 424,1 milhões, crescimento de 43,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, com 98% desse valor alocado em renovação e expansão da frota. O investimento permitiu que a companhia alcançasse uma frota recorde no 1T22, com 37.617 ativos -- veículos leves, máquinas e equipamentos pesados. A frota foi ampliada em 45,7% em relação ao 1T21.
A estratégia acertada resultou no reconhecimento e em uma nova injeção de capital pela controladora da companhia, a Brookfield, gestora global de ativos com presença em mais de 30 países. A acionista investiu R$ 170,5 milhões no 1T22, com o direcionamento dos recursos para o aumento da frota e expansão dos negócios no mercado nacional.
Oportunidades de negócios
O fortalecimento da participação da Ouro Verde no mercado brasileiro contribuiu com o desempenho positivo nos diferentes segmentos de atuação da companhia. Com uma frota composta por 27.641 veículos leves e 9.976 modelos pesados e maquinários, a receita da companhia cresceu nas diferentes frentes de atuação.
Frota no 1T22 (unidades)
“O bom desempenho, proporcionado pelo volume da frota e pela venda de ativos, impulsionou a nossa receita líquida consolidada. Crescemos 41,2% no 1T22, com um aumento de 43,9% da receita líquida de serviços e de 34,3% da receita de venda de ativos”, pontua Zattar.
Na análise por segmentos de atuação, o mercado de veículos leves conquistou uma receita líquida de R$ 125,7 milhões no 1T22, um avanço de 55,1% sobre o 1T21, aumento de 110,4% do lucro bruto, chegando aos R$ 52,3 milhões. O desempenho é reflexo do crescimento de 121,7% nos contratos de gestão e terceirização de frotas e de 80,2% na venda dos ativos. A expansão da frota também refletiu no avanço do EBITDA em 88,6%, com uma margem de 74,1%.
Em equipamentos pesados e maquinários, a receita líquida foi de R$ 131,2 milhões no 1T22, com crescimento 30,0% em relação ao ano anterior. Nesse mesmo período, o lucro bruto avançou 105,8% e alcançou os R$ 50,1 milhões, com um avanço de 116,2% na margem bruta dos contratos de gestão e terceirização de frotas. Os números positivos e a ampliação da frota resultaram no aumento do EBITDA em 121,4%, com uma margem de 75,8%.
Agenda ESG
Para fortalecer o desempenho positivo da companhia, a Ouro Verde também implantou a Jornada ESG 2022-2026. A iniciativa promove um intenso trabalho que avalia a realidade do mercado e define metas e compromissos para os próximos anos.
Para isso, foram estabelecidos sete princípios estratégicos interdependentes da empresa: finanças, pessoas, experiência do cliente, cultura corporativa, segurança cibernética, eficiência e governança. Essas ações são coordenadas por profissionais de diferentes áreas da empresa, com 30 colaboradores no total, que são responsáveis por um trabalho intenso de desenvolvimento, apoio, acompanhamento e de geração de indicadores de desempenho da jornada ESG da empresa.
“Para os próximos meses, nosso objetivo é posicionar a Ouro Verde como uma companhia comprometida com uma estratégia ESG, com sociais, ambientais e de governança que realmente façam a diferença em nossa sociedade. Entre as nossas metas, está a ampliação da frota de veículos movidos a energia limpa, como os modelos elétricos. Em 2022, vamos investir R$ 100 milhões em veículos movidos a energia limpa e vamos contar com uma frota de 100 caminhões elétricos”, reforça Cláudio Zattar.
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