Segundo trimestre de 2022
- Fluxo de caixa operacional de US$ 100 milhões. A expectativa de fluxo de caixa livre positivo para 2022 continua
- Aumento da produção do 737 para 31 unidades por mês. A Boeing está trabalhando com a FAA nas ações finais para retomar as entregas do 787
- O voo teste orbital não-tripulado (OFT-2 - Orbital Flight Test-2) do CST-100 Starliner foi concluído com sucesso
- Receita de US$ 16,7 bilhões; lucro GAAP por ação de US$ 0,32 e prejuízo principal por ação (não GAAP)* de (US$ 0,37)
- Carteira de pedidos total de US$ 372 bilhões, incluindo mais de 4.200 aviões comerciais
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* Medida não GAAP; as definições completas das medidas não GAAP da Boeing estão na página 6, "Divulgações de medidas não GAAP".
ARLINGTON, 27 de julho de 2022 -- A Boeing registrou receita para o segundo trimestre de US$ 16,7 bilhões, lucro GAAP por ação de US$ 0,32 e prejuízo principal por ação (não-GAAP)* de (US$ 0,37), impulsionados por um volume menor em defesa e desempenho desfavorável, parcialmente compensados pelo maior volume em comercial (Tabela 1). A Boeing registrou fluxo de caixa operacional positivo de US$ 100 milhões.
“Fizemos um progresso importante nos principais programas no segundo trimestre e estamos ganhando impulso em nossa recuperação”, disse Dave Calhoun, presidente e CEO da Boeing. “Enquanto começamos a atingir os principais marcos, conseguimos gerar fluxo de caixa operacional positivo neste trimestre e manter-nos na direção correta para apresentar um fluxo de caixa livre positivo em 2022. Embora estejamos fazendo progressos significativos, temos mais trabalho pela frente. Manteremos nosso foco em segurança, qualidade e transparência, à medida que promovemos a estabilidade, melhoramos o desempenho e continuamos a investir em nosso futuro.”
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* Medida não GAAP; as definições completas das medidas não GAAP da Boeing estão na página 6, "Divulgações de medidas não GAAP".
O fluxo de caixa operacional melhorou, alcançando U$ 100 milhões no trimestre, refletindo entregas comerciais mais altas e prazos de recebimentos e despesas (Tabela 2).
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1 Os títulos e valores mobiliários consistem principalmente em depósitos a prazo com vencimento dentro de um ano, classificados como “investimentos de curto prazo”.
O caixa e os investimentos em títulos negociáveis recuaram para US$ 11,4 bilhões, em comparação com US$ 12,3 bilhões no início do trimestre, motivado principalmente pela amortização da dívida (Tabela 3). A empresa tem acesso a linhas de crédito de US$ 14,7 bilhões que ainda não foram sacadas.
A carteira de pedidos total da empresa no final do trimestre foi de US$ 372 milhões.
Resultados por segmento
Aviões Comerciais
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A receita do segundo trimestre para o segmento de Aviões Comerciais aumentou para US$ 6,2 bilhões, impulsionada por mais entregas do 737, parcialmente compensadas por uma redução nas entregas do 787 (Tabela 4). A margem operacional de (3,9) % também reflete custos anormais e despesas do período, incluindo uma alta nas despesas com P&D.
A Boeing quase completou a retomada global segura das operações do 737 MAX e a frota registrou mais de 1,5 milhão de horas totais de voo desde o final de 2020. A taxa de produção do 737 aumentou para 31 aviões por mês durante o trimestre.
No programa 787, a empresa continua trabalhando com a autoridade de aviação civil norte-americana (Federal Aviation Administration ou FAA, na sigla em inglês) para finalizar as ações de retomada das entregas e está preparando as aeronaves para entrega. O programa está produzindo a uma taxa muito baixa e continuará a fazê-lo até que as entregas sejam retomadas, com um retorno gradual esperado para cinco unidades por mês ao longo do tempo. A empresa ainda prevê custos anormais para o 787 de aproximadamente US$ 2 bilhões, com a maioria incorrida até o final de 2023, incluindo US$ 283 milhões registrados no trimestre.
O segmento de Aviões Comerciais garantiu pedidos de 169 aviões 737 MAX e 13 cargueiros, incluindo sete 777-8 Freighters do Lufthansa Group. O segmento entregou 121 aviões durante o trimestre e a carteira de pedidos incluiu mais de 4.200 aviões avaliados em US$ 297 bilhões.
Defesa, Espaço e Segurança
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A receita do segundo trimestre de Defesa, Espaço e Segurança recuou para US$ 6,2 bilhões e a margem operacional do segundo trimestre caiu para 1,1%, principalmente devido a encargos em programas de desenvolvimento com preço fixo, incluindo MQ-25 e Commercial Crew, bem como o desempenho desfavorável em outros programas e menor volume em programas de aeronaves derivadas. O programa MQ-25 registrou um encargo de US$ 147 milhões principalmente devido a custos mais altos para atender a determinados requisitos técnicos. O programa Commercial Crew também registrou um encargo de US$ 93 milhões, motivado principalmente por atualizações do calendário de lançamentos e custos adicionais associados ao OFT-2.
Durante o trimestre, o CH-47F Chinook Block II foi selecionado como o futuro helicóptero de carga pesada para o governo alemão. O segmento de Defesa, Espaço e Segurança também completou com sucesso o OFT-2 do CST-100 Starliner sem tripulação.
A carteira de pedidos em Defesa, Espaço e Segurança foi de US$ 55 bilhões, dos quais 33% representam pedidos de clientes fora dos EUA.
Serviços Globais
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A receita de Serviços Globais para o segundo trimestre aumentou para US$ 4,3 bilhões e a margem operacional do segundo trimestre aumentou para 16,9%, impulsionada principalmente pelo maior volume de serviços comerciais e mix favorável.
Durante o trimestre, o segmento de Serviços Globais recebeu um contrato para serviços de despacho de transporte aéreo da Força Aérea dos EUA e um contrato para atualizações de aviônicos e suporte de segurança cibernética para a Marinha dos EUA. O segmento também entregou a primeira asa A-10 para a Força Aérea dos EUA.
Informações financeiras adicionais
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No final do trimestre, o saldo líquido do portfólio da Boeing Capital era de US$ 1,6 bilhão. A alteração no prejuízo de outros itens e eliminações não alocados deveu-se principalmente ao reconhecimento da receita de compensação diferida em comparação com a despesa registrada no segundo trimestre de 2021. A alíquota efetiva de imposto para o segundo trimestre reflete principalmente a despesa de imposto sobre o lucro antes dos impostos e um aumento na dedução de valorização.
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