Coluna Minas Turismo Gerais
Jornalista Sérgio Moreira
Polêmica na
obrigatoriedade do passaporte sanitário
Recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF),
determinou que os estados e municípios sejam responsáveis por implementar o
chamado “passaporte sanitário”, também conhecido como “passaporte da vacina”. A
medida restringe o acesso de cidadãos não vacinados contra a Covid-19 a uma
série de estabelecimentos, serviços e espaços.
Diante disso, a Federação Brasileira de Hospedagem
e Alimentação Fora do Lar (FBHA) se posiciona contra essa determinação, pois,
segundo Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, a medida causa insegurança
jurídica à população. O passaporte da vacina deveria ser tratado de maneira
unificada nacionalmente, ou seja, pela União que representa todo o governo
federal, uma vez, que, saúde é um tema de abrangência nacional representado por
um Sistema Único de Saúde, instituído constitucionalmente. Uma alternativa
menos traumática para a população, seria as prefeituras exigirem aferição de
temperatura na entrada de bares e restaurantes.
“Temos mais de 5.300 municípios no Brasil, com cada
um determinando se exige ou não o passaporte, gera insegurança e instabilidade
aos cidadãos. Além de que, o cidadão só é obrigado a fazer alguma coisa, ou
deixar de fazer se for através de uma lei formal votada pela Casa Legislativa
de cada município e não é isso que vem acontecendo”, explica.
Após a determinação do STF, as medidas de restrição
à locomoção estão acontecendo através de decretos dos prefeitos, que são
decretos qualificados como “autônomos”. Na prática, esse tipo de decreto se
presta a fazer a vez de uma lei formal, o que é considerado inconstitucional,
visto que fere a legalidade estrita que está no artigo 5º da Constituição da
República.
“O cidadão só é obrigado a fazer alguma coisa, ou deixar de fazer se for através de uma lei formal votada pela Casa Legislativa Municipal. Apesar da decisão do STF, a Federação entende que isso causa insegurança jurídica, gera confusão e restringe direitos e garantias individuais através de um instrumento que não é uma lei formal”, conclui Alexandre Sampaio.
Alexandre Carvalho será substituído
por Peter Mangabeira no biênio 2021/2023
Peter Paul Santos Mangabeira, diretor da Pampulha
Turismo, é o novo presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens de
Minas Gerais — Seção Minas
Gerais (Abav-MG) para o para o biênio 2021/2023.
Ele substitui Alexandre Carvalho. A eleição
aconteceu dia 29 de outubro, e definiu também a nova diretoria executiva e
conselheiros da entidade.
Mangabeira é um velho conhecido do trade turístico
mineiro e está no turismo desde 1991, onde assumiu a direção da agências de
viagens e receptivo Pampulha Turismo aos 24 anos. Desde 2003, já passou por
várias gestões da Abav-MG. Um dos principais objetivos do novo prrsidente é
fortalecer o quadro de associados e trabalhar na qualificação dos profissionais
do turismo.
Novos diretores da ABAV MG |
Compõe a nova diretoria Alexandre Xavier
Brandão (vice-presidente financeiro), Daniel Toledo (vice-presidente
administrativo), José Maurício de Miranda Gomes (vice-presidente de relações
institucionais), Gilberto Siqueira (vice-presidente de patrimônio), Andréia de
Oliveira (vice-presidente de capacitação e certificação) e Athenais Vilhena
(vice-presidente de marketing e eventos).
FICC - Festival Internacional de
Cerveja e Cultura
Vem ai a nona edição do FICC, Festival
Internacional de Cerveja e Cultura, que será realizado nos dia 6 e 7 de
novembro, a partir das 14h, no espaço GoFree na Lagoinha. E, além de toda
programação especial que está sendo preparada para esse evento, a grande surpresa
será o anúncio da 10ª edição do FICC que será realizada em maio de 2022 com
atrações de peso e nomes reconhecidos nacionalmente. De volta aos moldes
tradicionais, e depois de edições inteiramente online, agora o festival vai
receber novamente o público. Claro que todas as precauções sanitárias estão
sendo tomadas pela produção do evento.
As cervejarias participantes
desta versão serão as mineiras Krug, Läut, Verace, Wälls, Capapreta, Sátira,
Albanos e Black Princess .Os ingressos são limitados por conta de restrições e
protocolos sanitários e uma das iniciativas do FICC é atender aos profissionais
da linha de frente. Heróis que ajudaram o Brasil a atravessar uma das piores
crises de sua história. Portanto, haverá preferência aos profissionais de saúde
na retirada de ingressos no link https://www.gofree.co/ficc2021.
Não poderia faltar a banda que
pegou emprestado seu nome do bairro mais boêmio de BH, onde acontecerá o 9º
FICC. O grupo Copo Lagoinha é uma das atrações do evento. A banda residente,
que tocou em todas as edições do FICC, Glasgow9, não poderia faltar. Pra
completar, a já tradicional Lurex –
Queen Tribute e a HappyFeet Jazz Band fecham a grade de shows no dia 6 de novembro. |
O segundo dia do festival contará com a banda Velotrol e a outra atração é formada pelo renomado baixista do Jota Quest, PJ, que convidará diversos músicos da cidade para fazer o encerramento, entre eles o vocalista do Tianastácia, Podé e Henrique Portugal, tecladista da Banda Skank. Também haverá participação da esposa de PJ, Manu Diniz. Juntos, eles representarão a força musical da nossa cidade, além de toda a diversidade das demais bandas que já terão se apresentado, indo do Samba, passando pelo Jazz e pelo Rock e encerrando com Pop Rock Nacional e internacional consagrando esta nona edição, com a banda PJ e Amigos.
Gastronomia, fotografia e arte:
Desta vez o Festival não terá um tema
homenageado e sim enfatizará os pilares que sempre fizeram com que o festival
se tornasse esse sucesso de aceitação entre o público, fazendo parte do
calendário cultural da nossa cidade e contribuindo para que BH seja um destino
para eventos. Uma das características marcantes do FICC sempre foi o fomento à
cadeia de serviços ligado ao setor do turismo, da gastronomia e do entretenimento,
e dessa vez não será diferente, sendo esse o foco.
Para isso envolveremos, fotógrafos,
Chefs de cozinha e estabelecimentos gastronômicos, artistas plásticos, mestres
cervejeiros e cervejarias, músicos e bandas e artistas circenses da seguinte
forma: serão selecionados três estabelecimentos gastronômicos de Belo
Horizonte, sendo um ligado a imigrantes que residem em BH, trazendo o tom da
pluralidade e do acolhimento, um representante da alta gastronomia e um
representante da baixa gastronomia. O escolhido para o perfil de imigrantes foi
o Prazer da Esfiha, que é um restaurante localizado na tradicional rua
Itapecerica, via icônica da região da Lagoinha e tem seu forte na fabricação
artesanal e como lema a cultura que transcende gerações oferecendo uma deliciosa
comida árabe.
Na proposta baixa gastronomia, o
Bolota’s Bar, localizado no bairro Serra, foi o selecionado e é um legítimo
boteco raiz. Comandado pelo Léo Bolotas, figura carismática que tem a gentileza
e o brilho nos olhos de quem faz o que gosta na vida. Sua estufa de tira-gosto,
balcão, gente de toda tribo e cerveja gelada são as marcas registradas desse
estabelecimento que já é parceiro do Festival.
Como marca da pluralidade e diversidade
cultural para cada um desses estabelecimentos convidados, iremos convidar um
fotógrafo, um artista plástico, uma banda e uma cervejaria no seguinte formato:
cada estabelecimento terá que criar um prato para o festival que será
harmonizado por uma cerveja e terá um fotógrafo responsável para fazer a foto
divulgação e fará também a cobertura fotográfica com foco no estabelecimento
selecionado durante os dois dias de festival. Cada estabelecimento terá uma
banda representante no palco do FICC e um artista que fará uma pintura ao vivo
durante o show desta banda. O artista terá a missão de ilustrar o prato
escolhido por cada estabelecimento fazendo uma representação da localidade em
que o bar ou restaurante estiver inserido no intuito de divulgar a cidade.
Para fechar esse ciclo também estarão
envolvidos três guias de turismo da cidade, cadastrados pelo Ministério do
Turismo, que irão elaborar um texto que fará parte da legenda de divulgação no
plano de mídia e que também farão a apresentação de cada localidade escolhida
para o público presente antes do início de cada banda respectiva.
O Restaurante Prazer da Esfiha por estar localizada no bairro Lagoinha, terá como representante a banda de samba Copo Lagoinha que tem tudo haver com a região, considerada berço do Samba da capital. O fotógrafo será o Victor Schwaner e o artista plástico, será Gud Assis, que terá a missão de ilustrar o prato selecionado e o complexo viário do Complexo da Lagoinha ou suas belas casas que representam parte do patrimônio arquitetônico e histórico da nossa cidade. A cervejaria, o guia ou a guia de turismo serão ainda definidos. Assinando a alta gastronomia, o restaurante O Bolota’s Bar terá como representante musical, a banda de Rock N RollGlasgow9, pois representará essa veia do belorizontino que ama rock e a cultura de boteco.A pintura ao vivo que ilustrará o prato selecionado e a Serra do Curral, será realizada pelo artista D’Ninja, representante feminina entre os grafiteiros.
Essas ações acontecerão no sábado dia 06, tendo início ao meio dia e término às 21h. As pinturas ao vivo se estenderão para dia seguinte, mas não mais vinculadas as bandas supracitadas. No, domingo, dia 07 de novembro, a programação seguirá com os estabelecimentos gastronômicos com a comercialização dos seus pratos selecionados harmonizando com as cervejas artesanais das cervejarias participantes e a finalização das pinturas ao vivo que após concluídas serão fotografadas pelos fotógrafos escolhidos e será aberto para votação popular pelo Instagram do Festival, para seleção da melhor ilustração, na qual o artista vencedor será contratado pelo Festival para ilustrar o rótulo da cerveja colaborativa que será produzida na edição de 2022.
O FICC tem a produção e realização assinadas pela Play Cultural e Dimensão Eventos e o patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte através da Belotur.
Sobre o Festival:
O Festival Internacional de
Cerveja e Cultura nasceu em 2015, no auge do desenvolvimento da cerveja
artesanal em Minas Gerais, com a proposta de fomentar a indústria e a cultura
cervejeira no estado e no Brasil. Desde então o FICC vem se consolidando como o
maior evento de cervejas de Minas Gerais, ano após ano reunindo as principais
cervejarias do estado e do país e até do mundo em um só lugar, além de grandes
produtores gastronômicos, bandas renomadas, workshops técnico-científicos,
apresentações artísticas e demais expressões artísticas culturais. Com seis
anos de história, o evento acumula experiência, conhecimento e maturidade.
Ainda assim, segue inovando para estar sempre à frente. Construir uma marca
forte demanda, inevitavelmente, um pensamento inovador e um olhar para o futuro.
Além de proporcionar uma vivência única do Festival, a produção do evento acredita que que é possível ir além. Inspirar pessoas em suas vidas profissionais e pessoais através da arte e do pertencimento às causas atuais. E foi esse pertencimento que impulsionou a criação da edição do FICC EM CASA que nasceu devido a pandemia do Covid-19, aliado ao desejo de fazer algo. Parar nunca foi o pensamento dos idealizadores do Festival. Ficar no mesmo lugar não faz parte do DNA inovador que o FICC sempre teve. E é por isso que podemos dizer que essa edição virtual pode ser considerada a maior de todas. No desejo de perpetuar um legado e criar algo único, o entendimento é que, cada vez mais, o presente e o futuro irão caminhar lado a lado. É preciso manter um olhar atento sobre o futuro para poder transformar a realidade. O FICC vai além das expectativas — o que começou como um grande Festival de cerveja e música se transformou em uma plataforma de experiências.
Foram inúmeros os desafios e conquistas alcançadas. E é a partir do conhecimento, fruto de 8 edições, que o FICC se propõe a contribuir para a construção de um mundo melhor, com pessoas qualificadas e conscientes do seu papel transformador. Enquanto não foi possível realizar as edições com o calor do nosso público, foi pensada uma forma de reinventar as apresentações para que a alegria e a chama da arte continuem e graças ao patrocínio da Belotur, duas edições on-line foram realizadas, sendo o FICC EM CASA e a 8ª Edição com a temática da história da Cerveja artesanal de BH, desde seu pioneirismo até o legado em construção, cujas as transmissão ocorreram no final de agosto 2021. Houve a produção de um documentário sobre a Cerveja Artesanal de Belo Horizonte com a participação de pessoas renomadas no setor, além das lives, com destaque para o Supla que também deixou a sua marca e entrou para história do festival e de BH. Com o avanço da flexibilização da nossa cidade, seguindo todos os protocolos atuais, teremos a oportunidade de reencontrar o nosso público de forma presencial, mesmo reduzida, mas com o mesmo compromisso de proporcionar uma experiência única para todos.
Serviço:
O FICC sem dúvida é um indutor do
turismo na cidade sendo considerado o maior evento cervejeiro de Minas Gerais e
estando em os cinco maiores do Brasil
NÚMEROS DO FESTIVAL: • 8 Edições desde
2015; • + de 600 artistas já escalados; • + 100.000 pessoas na plateia; • + 200
cervejarias participantes; • + de 1000 profissionais envolvidos; • + de 500
rótulos de cerveja; • + de 15 toneladas de alimentos arrecadados
9º FICC - Festival Internacional de
Cerveja e Cultura
Dias: 6 e 7 de novembro;Horário: a
partir das 14hretirada de ingressos gratuitos: https://www.gofree.co/ficc2021;Espaço Go Free;Rua Francisco
Soucasseaux, 54 - Lagoinha, Belo Horizonte https://www.instagram.com/festivalficc/
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