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quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Coluna Minas Turismo Gerais



Coluna Minas Turismo Gerais 


Jornalista Sérgio Moreira



Polêmica na obrigatoriedade do passaporte sanitário

 


Recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os estados e municípios sejam responsáveis por implementar o chamado “passaporte sanitário”, também conhecido como “passaporte da vacina”. A medida restringe o acesso de cidadãos não vacinados contra a Covid-19 a uma série de estabelecimentos, serviços e espaços.

Diante disso, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação Fora do Lar (FBHA) se posiciona contra essa determinação, pois, segundo Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, a medida causa insegurança jurídica à população. O passaporte da vacina deveria ser tratado de maneira unificada nacionalmente, ou seja, pela União que representa todo o governo federal, uma vez, que, saúde é um tema de abrangência nacional representado por um Sistema Único de Saúde, instituído constitucionalmente. Uma alternativa menos traumática para a população, seria as prefeituras exigirem aferição de temperatura na entrada de bares e restaurantes.

“Temos mais de 5.300 municípios no Brasil, com cada um determinando se exige ou não o passaporte, gera insegurança e instabilidade aos cidadãos. Além de que, o cidadão só é obrigado a fazer alguma coisa, ou deixar de fazer se for através de uma lei formal votada pela Casa Legislativa de cada município e não é isso que vem acontecendo”, explica.

Após a determinação do STF, as medidas de restrição à locomoção estão acontecendo através de decretos dos prefeitos, que são decretos qualificados como “autônomos”. Na prática, esse tipo de decreto se presta a fazer a vez de uma lei formal, o que é considerado inconstitucional, visto que fere a legalidade estrita que está no artigo 5º da Constituição da República.

“O cidadão só é obrigado a fazer alguma coisa, ou deixar de fazer se for através de uma lei formal votada pela Casa Legislativa Municipal. Apesar da decisão do STF, a Federação entende que isso causa insegurança jurídica, gera confusão e restringe direitos e garantias individuais através de um instrumento que não é uma lei formal”, conclui Alexandre Sampaio.


Alexandre Carvalho será substituído por Peter Mangabeira no biênio 2021/2023

Peter Paul Santos Mangabeira, diretor da Pampulha Turismo, é o novo presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais  Seção Minas Gerais (Abav-MG) para o para o biênio 2021/2023.

Ele substitui Alexandre Carvalho. A eleição aconteceu dia 29 de outubro, e definiu também a nova diretoria executiva e conselheiros da entidade.

Mangabeira é um velho conhecido do trade turístico mineiro e está no turismo desde 1991, onde assumiu a direção da agências de viagens e receptivo Pampulha Turismo aos 24 anos. Desde 2003, já passou por várias gestões da Abav-MG. Um dos principais objetivos do novo prrsidente é fortalecer o quadro de associados e trabalhar na qualificação dos profissionais do turismo.

Novos diretores da ABAV MG

Compõe a nova diretoria Alexandre Xavier Brandão (vice-presidente financeiro), Daniel Toledo (vice-presidente administrativo), José Maurício de Miranda Gomes (vice-presidente de relações institucionais), Gilberto Siqueira (vice-presidente de patrimônio), Andréia de Oliveira (vice-presidente de capacitação e certificação) e Athenais Vilhena (vice-presidente de marketing e eventos).


FICC - Festival Internacional de Cerveja e Cultura   

Vem ai a nona edição do FICC, Festival Internacional de Cerveja e Cultura, que será realizado nos dia 6 e 7 de novembro, a partir das 14h, no espaço GoFree na Lagoinha. E, além de toda programação especial que está sendo preparada para esse evento, a grande surpresa será o anúncio da 10ª edição do FICC que será realizada em maio de 2022 com atrações de peso e nomes reconhecidos nacionalmente. De volta aos moldes tradicionais, e depois de edições inteiramente online, agora o festival vai receber novamente o público. Claro que todas as precauções sanitárias estão sendo tomadas pela produção do evento.

 As cervejarias participantes desta versão serão as mineiras Krug, Läut, Verace, Wälls, Capapreta, Sátira, Albanos e Black Princess .Os ingressos são limitados por conta de restrições e protocolos sanitários e uma das iniciativas do FICC é atender aos profissionais da linha de frente. Heróis que ajudaram o Brasil a atravessar uma das piores crises de sua história. Portanto, haverá preferência aos profissionais de saúde na retirada de ingressos no link https://www.gofree.co/ficc2021.

 Não poderia faltar a banda que pegou emprestado seu nome do bairro mais boêmio de BH, onde acontecerá o 9º FICC. O grupo Copo Lagoinha é uma das atrações do evento. A banda residente, que tocou em todas as edições do FICC, Glasgow9, não poderia faltar. Pra completar, a já tradicional Lurex –

Queen Tribute e a HappyFeet Jazz Band fecham a grade de shows no dia 6 de novembro.

O segundo dia do festival contará com a banda Velotrol e a outra atração é formada pelo renomado baixista do Jota Quest, PJ, que convidará diversos músicos da cidade para fazer o encerramento, entre eles o vocalista do Tianastácia, Podé e Henrique Portugal, tecladista da Banda Skank. Também haverá participação da esposa de PJ, Manu Diniz. Juntos, eles representarão a força musical da nossa cidade, além de toda a diversidade das demais bandas que já terão se apresentado, indo do Samba, passando pelo Jazz e pelo Rock e encerrando com Pop Rock Nacional e internacional consagrando esta nona edição, com a banda PJ e Amigos.

 Gastronomia, fotografia e arte:

Desta vez o Festival não terá um tema homenageado e sim enfatizará os pilares que sempre fizeram com que o festival se tornasse esse sucesso de aceitação entre o público, fazendo parte do calendário cultural da nossa cidade e contribuindo para que BH seja um destino para eventos. Uma das características marcantes do FICC sempre foi o fomento à cadeia de serviços ligado ao setor do turismo, da gastronomia e do entretenimento, e dessa vez não será diferente, sendo esse o foco.

 


Para isso envolveremos, fotógrafos, Chefs de cozinha e estabelecimentos gastronômicos, artistas plásticos, mestres cervejeiros e cervejarias, músicos e bandas e artistas circenses da seguinte forma: serão selecionados três estabelecimentos gastronômicos de Belo Horizonte, sendo um ligado a imigrantes que residem em BH, trazendo o tom da pluralidade e do acolhimento, um representante da alta gastronomia e um representante da baixa gastronomia. O escolhido para o perfil de imigrantes foi o Prazer da Esfiha, que é um restaurante localizado na tradicional rua Itapecerica, via icônica da região da Lagoinha e tem seu forte na fabricação artesanal e como lema a cultura que transcende gerações oferecendo uma deliciosa comida árabe.

 

Na proposta baixa gastronomia, o Bolota’s Bar, localizado no bairro Serra, foi o selecionado e é um legítimo boteco raiz. Comandado pelo Léo Bolotas, figura carismática que tem a gentileza e o brilho nos olhos de quem faz o que gosta na vida. Sua estufa de tira-gosto, balcão, gente de toda tribo e cerveja gelada são as marcas registradas desse estabelecimento que já é parceiro do Festival.

 

Como marca da pluralidade e diversidade cultural para cada um desses estabelecimentos convidados, iremos convidar um fotógrafo, um artista plástico, uma banda e uma cervejaria no seguinte formato: cada estabelecimento terá que criar um prato para o festival que será harmonizado por uma cerveja e terá um fotógrafo responsável para fazer a foto divulgação e fará também a cobertura fotográfica com foco no estabelecimento selecionado durante os dois dias de festival. Cada estabelecimento terá uma banda representante no palco do FICC e um artista que fará uma pintura ao vivo durante o show desta banda. O artista terá a missão de ilustrar o prato escolhido por cada estabelecimento fazendo uma representação da localidade em que o bar ou restaurante estiver inserido no intuito de divulgar a cidade.

 

Para fechar esse ciclo também estarão envolvidos três guias de turismo da cidade, cadastrados pelo Ministério do Turismo, que irão elaborar um texto que fará parte da legenda de divulgação no plano de mídia e que também farão a apresentação de cada localidade escolhida para o público presente antes do início de cada banda respectiva.

 

O Restaurante Prazer da Esfiha por estar localizada no bairro Lagoinha, terá como representante a banda de samba Copo Lagoinha que tem tudo haver com a região, considerada berço do Samba da capital. O fotógrafo será o Victor Schwaner e o artista plástico, será Gud Assis, que terá a missão de ilustrar o prato selecionado e o complexo viário do Complexo da Lagoinha ou suas belas casas que representam parte do patrimônio arquitetônico e histórico da nossa cidade. A cervejaria, o guia ou a guia de turismo serão ainda definidos. Assinando a alta gastronomia, o restaurante O Bolota’s Bar terá como representante musical, a banda de Rock N RollGlasgow9, pois representará essa veia do belorizontino que ama rock e a cultura de boteco.A pintura ao vivo que ilustrará o prato selecionado e a Serra do Curral, será realizada pelo artista D’Ninja, representante feminina entre os grafiteiros.

Essas ações acontecerão no sábado dia 06, tendo início ao meio dia e término às 21h. As pinturas ao vivo se estenderão para dia seguinte, mas não mais vinculadas as bandas supracitadas. No, domingo, dia 07 de novembro, a programação seguirá com os estabelecimentos gastronômicos com a comercialização dos seus pratos selecionados harmonizando com as cervejas artesanais das cervejarias participantes e a finalização das pinturas ao vivo que após concluídas serão fotografadas pelos fotógrafos escolhidos e será aberto para votação popular pelo Instagram do Festival, para seleção da melhor ilustração, na qual o artista vencedor será contratado pelo Festival para ilustrar o rótulo da cerveja colaborativa que será produzida na edição de 2022.

O FICC tem a produção e realização assinadas pela Play Cultural e Dimensão Eventos e o patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte através da Belotur.

Sobre o Festival:

 O Festival Internacional de Cerveja e Cultura nasceu em 2015, no auge do desenvolvimento da cerveja artesanal em Minas Gerais, com a proposta de fomentar a indústria e a cultura cervejeira no estado e no Brasil. Desde então o FICC vem se consolidando como o maior evento de cervejas de Minas Gerais, ano após ano reunindo as principais cervejarias do estado e do país e até do mundo em um só lugar, além de grandes produtores gastronômicos, bandas renomadas, workshops técnico-científicos, apresentações artísticas e demais expressões artísticas culturais. Com seis anos de história, o evento acumula experiência, conhecimento e maturidade. Ainda assim, segue inovando para estar sempre à frente. Construir uma marca forte demanda, inevitavelmente, um pensamento inovador e um olhar para o futuro.

 

Além de proporcionar uma vivência única do Festival, a produção do evento acredita que que é possível ir além. Inspirar pessoas em suas vidas profissionais e pessoais através da arte e do pertencimento às causas atuais. E foi esse pertencimento que impulsionou a criação da edição do FICC EM CASA que nasceu devido a pandemia do Covid-19, aliado ao desejo de fazer algo. Parar nunca foi o pensamento dos idealizadores do Festival. Ficar no mesmo lugar não faz parte do DNA inovador que o FICC sempre teve. E é por isso que podemos dizer que essa edição virtual pode ser considerada a maior de todas. No desejo de perpetuar um legado e criar algo único, o entendimento é que, cada vez mais, o presente e o futuro irão caminhar lado a lado. É preciso manter um olhar atento sobre o futuro para poder transformar a realidade. O FICC vai além das expectativas — o que começou como um grande Festival de cerveja e música se transformou em uma plataforma de experiências.

Foram inúmeros os desafios e conquistas alcançadas. E é a partir do conhecimento, fruto de 8 edições, que o FICC se propõe a contribuir para a construção de um mundo melhor, com pessoas qualificadas e conscientes do seu papel transformador. Enquanto não foi possível realizar as edições com o calor do nosso público, foi pensada uma forma de reinventar as apresentações para que a alegria e a chama da arte continuem e graças ao patrocínio da Belotur,  duas edições on-line foram realizadas, sendo o FICC EM CASA e a 8ª Edição com a temática da história da Cerveja artesanal de BH, desde seu pioneirismo até o legado em construção, cujas as transmissão ocorreram no final de agosto 2021. Houve a produção de um documentário sobre a Cerveja Artesanal de Belo Horizonte com a participação de pessoas renomadas no setor, além das lives, com destaque para o Supla que também deixou a sua marca e entrou para história do festival e de BH. Com o avanço da flexibilização da nossa cidade, seguindo todos os protocolos atuais, teremos a oportunidade de reencontrar o nosso público de forma presencial, mesmo reduzida, mas com o mesmo compromisso de proporcionar uma experiência única para todos.

Serviço:

O FICC sem dúvida é um indutor do turismo na cidade sendo considerado o maior evento cervejeiro de Minas Gerais e estando em os cinco maiores do Brasil

NÚMEROS DO FESTIVAL: • 8 Edições desde 2015; • + de 600 artistas já escalados; • + 100.000 pessoas na plateia; • + 200 cervejarias participantes; • + de 1000 profissionais envolvidos; • + de 500 rótulos de cerveja; • + de 15 toneladas de alimentos arrecadados

9º FICC - Festival Internacional de Cerveja e Cultura

Dias: 6 e 7 de novembro;Horário: a partir das 14hretirada de ingressos gratuitos: https://www.gofree.co/ficc2021;Espaço Go Free;Rua Francisco Soucasseaux, 54 - Lagoinha, Belo Horizonte https://www.instagram.com/festivalficc/

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@sergiomoreira63

sergio51moreira@bol.com.br

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