FU Bingfeng, presidente da OICA, Christian Peugeot, ex-presidente da OICA |
Nápoles, 25 de novembro de 2021 - A Assembleia Geral anual da OICA (Organização Internacional dos Construtores de Automóveis) reuniu-se no dia 19 de novembro para eleger sua nova diretoria. O escolhido para presidir a entidade foi John Bozzella, Presidente da Alliance for Automotive Innovation, associação dos fabricantes nos Estados Unidos. Bozzella sucederá a Fu Binfeng, representante da Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM).
John Bozzella agradeceu ao antecessor pela sua liderança, especialmente durante a crise da Covid-19, sem precedentes, que se instalou logo após a eleição de Fu no final de 2019. Como é bem conhecido, a pandemia causou danos severos à cadeia de valor global da indústria.
"A indústria automotiva continua a encarar desafios sérios devido à escassez e aumento de preços de matérias-primas e semicondutores essenciais para a produção de veículos. Isso se tornará uma questão cada vez mais importante para se resolver, na medida em que as tecnologias em veículos híbridos e elétricos, bem como as tecnologias de segurança avançadas, exigem mais semicondutores e outros materiais de fornecimento restrito", declarou Bozzella. "Como sempre tem sido o caso, o espírito inovador da indústria automotiva e sua dedicada força de trabalho estarão à altura desse desafio, para que possamos criar um futuro de transporte mais limpo, seguro e inteligente", completou o novo Presidente da OICA.
A Assembleia Geral de 2021 também incluiu uma mesa redonda para discutir diversos problemas ligados à indústria automotiva e as oportunidades para liderança em áreas como as mudanças climáticas e as reduções de CO2, o que foi especialmente oportuno após a conferência COP 26, em Glasgow, na Escócia. A mesa redonda incluiu uma troca de visões em várias iniciativas para banir a venda de motores de combustão interna e mudar para veículos completamente elétricos.
Enquanto a OICA prepara a publicação em breve de um posicionamento mais completo sobre o tema, a indústria automotiva global permanece empenhada firmemente na redução de suas emissões de CO2. Como a indústria continua a inovar, a OICA acredita que existem múltiplos caminhos tecnológicos para um futuro de carbono zero. Acelerar a transição para eletrificação e transporte de baixo carbono exige uma colaboração ampla entre todos os stakeholders dos setores públicos e privados para estabelecer as medidas decisivas para o sucesso, incluindo infraestrutura, resiliência de rede, cadeia de fornecimento e transformação industrial.
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Sobre a OICA
A associação mundial OICA foi fundada em 1919 e atualmente reúne 36 associações comerciais em todo o mundo, incluindo todos os principais países fabricantes de automóveis na Europa, América e Ásia. A OICA é a única organização não governamental de fabricantes de automóveis e caminhões credenciada nas Nações Unidas e representa os interesses técnicos da indústria automotiva global em instituições e organizações internacionais. As atividades da OICA contribuem para a difusão global de tecnologia, experiência e know-how para o benefício de todos os países. A OICA coordena a harmonização global das regulamentações de veículos. As associadas de vários países estão comprometidas com a melhoria da segurança viária e proteção ambiental, e contribuem ativamente para a harmonização global de regulamentações e padrões técnicos. A OICA coleta e publica estatísticas internacionais e coordena um calendário anual de exposições de automóveis por todo o mundo.
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A ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) compartilha com a imprensa nacional o press-release divulgado pela OICA (Organização Internacional dos Construtores de Automóveis), entidade global à qual é associada, sobre a eleição da nova diretoria para o próximo biênio durante assembleia geral na Itália. No encontro foram debatidos temas como a crise dos semicondutores, os desafios para a descarbonização do setor automotivo global e os múltiplos caminhos tecnológicos para um futuro de carbono zero. A ANFAVEA contribuiu neste debate apresentando seu recente estudo sobre o tema, aplicado às peculiaridades do Brasil.
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