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quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Jeep Commander entra no mercado com preços muito atrativos, muita tecnologia, conforto, desempenho e sofisticação



Texto e fotos: Arnaldo Moreira

Um SUV de luxo, robusto no porte, muito confortável, sereno na estrada, com um desempenho de um tigre nas retomadas e na estabilidade, desenhando as curvas com a segurança e a leveza de uma águia. 

Essa é a minha opinião sobre o Jeep Commander TD 380 4x4 com reduzida 4 WD low, turbo diesel, de 185 cv e 38,75 kgfm de torque, câmbio de nove marchas simuladas, velocidade máxima de 197 km/h que faz de 0 a 100 km/h em 11,6 s, e consumo de 10,3 km/h na cidade e 12,9 km/h, na estrada, um carro de sete lugares avaliado pelo Blog depois de mais de 300 km rodados nas estradas fluminenses e nas ruas do Rio de Janeiro, em que o bonitão marcou presença por onde passou. 


Na cidade, o comportamento do Commander não foi diferente. A suspensão bem calibrada e o sistema de isolamento acústico deixaram o SUV pernambucano, produzido em Goiana, pronto para oferecer conforto aos passageiros ao enfrentar as desgastadas e desniveladas ruas cariocas.


Nascido da plataforma do vencedor Compass, tem a frente, a grade volumosas revelando seu porte potente, decorado pelos faróis full LED retilíneos e uma faixa cromada em cujas extremidades ficam as faixas de luz diurna e faróis de neblina também em LED. Sem maiores semelhanças com o modelo mãe, o Commander veio para atender a um segmento que precisa de um carro familiar, off-road e se apresenta como o mais barato entre os SUVs de motor Diesel, de sete lugares à venda no Brasil que é muito bem equipado tecnologicamente. Custa R$ 265.990,00 na versão Limited TD 380 avaliada e vai dar muito trabalho à concorrência.


O modelo é oferecido também nas versões Limited T 270 flex, 4x2, automático que custa R$ 205.920,00; Overland T 270 flex, 4x2, automático por R$ 227.990 e Overland TD 380 automático 4x4 R$ 287.990 (top de linha). O designer, espaço, o acabamento e o conforto são pontos muito fortes do Commander que ainda tem a vantagem do preço competitivo em relação a seus concorrentes. Tem três anos de garantia, revisões a cada 12 mil quilômetros ou um ano para as versões turbo flex 4×2 e 20 mil quilômetros ou um ano para as versões turbo diesel 4×4.


Em relação ao Compass, o Commander que mede 4,769 m, é 36 cm mais comprido, tem 2,04 m de largura, 4 cm mais largo, ganhou mais 5 cm na altura, passando a 1,702 m e a distância entre eixos foi privilegiada em 16 cm, chegando a 2,79 m, melhorando muito o conforto dos ocupantes do banco traseiro e ao contrário de outros SUVs de sete lugares, o espaço para os passageiros da terceira fileira é amplo para as pernas. Já a distância do solo é de 21,5 cm suficiente para enfrentar áreas de off-road.


Antes de destacar o acesso fácil aos assentos da terceira fila é preciso frisar o conforto oferecido aos ocupantes do banco da segunda fileira que pode ser ajustada 14 cm, sem invadir o espaço dos ocupantes da terceira fileira. 


O espaço amplo se estende ao porta-malas. Com as três fileiras de assentos montados, o porta-malas tem sua capacidade reduzida a 223 l, lugar para uma mala grande e uma pequena em pé. Com esses dois bancos rebaixados o porta-malas cresce para 661 l e ao rebater a segunda fileira esse espaço aumenta para 1.760 l. Para viajar com a capacidade máxima de passageiros e bagagem, há à venda bagageiros-maleiros de instalação no teto do carro com preços até R$ 1.000,00 que resolvem o problema.


O designer chama a atenção no Commander logo nas laterais mostrando seu ar de imponência, linha de cintura alta se elevando até às janelas longas finalizando num desenho em caimento da terceira coluna. Isso é beleza estética que é completada pela traseira elegante com lanternas em cromo acetinado. Os emblemas com a designação da versão e modelo do carro têm acabamento acetinado e cobre provando o esmero no acabamento. As rodas de 19" e pneus 235/50 têm acabamento vip. 

O interior escurecido é sofisticado. A forração das portas e dos bancos é em couro, e não há falhas nos encaixes. O largo painel central em couro tem detalhes em suede (tecido acamurçado) mais claro, combinado com filme hydro de aço escovado, assim como o painel central de câmbio tornam o ambiente na cabine requintado. 

Ao levantar o assento do carona aparece um valioso espaço para guardar objetos. O total de espaço de porta-objetos é de 31 l.



O volante multifuncional bem posicionado, de pega agradável, tem ajustes de altura e profundidade, é forrado de couro, tem controles automático de velocidade, de som e do computador de bordo, atrás, paddle shift para troca de marchas manualmente. 


O sistema multimídia muito amigável com tela de 10,1", sensível ao toque (toutch), com acesso ao Android e Apple Car, tem câmera de ré, navegação integrada, controle do ar condicionado automático dual zone e de todos os demais equipamentos eletrônicos do Commander. O painel de instrumentos digital de 10,25" oferece com clareza os dados de operação, velocidade e conta-giros.

No painel, inferior, o SUV da Jepp possui carregador de celular por indução, além entradas de USB, existentes também para os ocupantes da segunda fileira. 


O conforto começa pelo bom isolamento acústico da cabine e a eficiente resposta da suspensão McPherson recalibrada, independente na frente e na traseira e com barras estabilizadoras, em função do peso do carro. Essa suspensão garante uma viagem segura e uma circulação confortável nas áreas urbanas, a despeito do mau estado de muitas ruas cariocas. A direção recebeu também um acerto em função dos 1.885 kg do Commander. 


O quesito segurança do novo SUV da Jeep foi montado para garantir o bem estar e a tranquilidade dos sete passageiros. Conta com controle de cruzeiro, com redução de velocidade quando o veículo da frente diminuir; assistente de mudança de faixa; controle de estabilidade; assistente de arranque em rampa; sistema de estacionamento autônomo park assist; função auto-hold para o motorista não precisar de pisar no freio mesmo com o drive engatado; sensor de fadiga, detector de tráfego cruzado; assistente de ponto cego; assistente de mudança de faixa; sete air bags (laterais, de cabeça e joelho para o motorista); controle de pressão de pneus; recolhimento de retrovisores que ao serem abertos iluminam a área junto à porta; abertura do porta-malas por sensor sob o para choque traseiro; banco do motorista com ajustes elétricos; reconhecimento automático das placas de limite de velocidade de trânsito; como acessório, a Jepp vende o engate de reboque integrado.


O Commander oferece Traction Control+, você pode aplicar torque de frenagem em rodas com baixa aderência com o solo, transferindo o torque para outra roda em contato com o solo, todos os bancos possuem encosto de cabeça e cinto de segurança de três pontos e a fileira do meio tem pontos de Isofix.

Meu único reparo é a falta no Commander de uma pequena abertura nas janelas para diminuir a pressão quando do fechamento das portas. Posso afirmar que o Commander foi um dos carros testados pelo Blog que deixou saudades quando foi devolvido na concessionária Azzurra, de Botafogo.


5 comentários:

  1. Parabéns! Excelente trabalho de reportagem! O melhor bblog sobre o assunto.

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    1. Obrigado. Tento oferecer aos leitores informações o mais detalhadas possível oferecendo uma leitura o mais palatável possível.

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  2. O lead praticamente já desnuda oncarro e seu potencial, com certo tom até poético, mas a riqueza de detalhes que se segue é impressionante! Parabéns, Arnaldo!

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    1. Muito obrigado. Tenho de atender as informações que os leitores precisam.

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  3. O lead praticamente já desnuda oncarro e seu potencial, com certo tom até poético, mas a riqueza de detalhes que se segue é impressionante! Parabéns, Arnaldo!

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