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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

HOJE É DIA NACIONAL DO FUSCA, O CARRO CRIADO EM 1934 QUE TEVE IMPORTÂNCIA VITAL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL POR SUA UTILIZAÇÃO NO DESERTO, POR SUA REFRIGERAÇÃO A AR. DAQUELES FUSCAS QUE DEIXARAM SAUDADE NOS BRASILEIROS AOS ATUAIS MODELOS VAI UMA DISTÂNCIA DA TERRA À LUA.


Fabricação nacional foi de 1959 a 1986 e de 1993 e 1996.


Milhares de fãs comemoraram nesta terça-feira, 20 de janeiro, o Dia Nacional do Fusca, um dos carros mais carismáticos da história mundial do automóvel. 

Fabricado no Brasil a desde de 1959, o Volkswagen Sedan – este era seu nome oficial – logo tornou-se o modelo mais popular do país, invadindo ruas e estradas e tornando-se parte da paisagem nacional.

A combinação de baixo custo de aquisição e manutenção com uma resistência capaz de afrontar os caminhos e condições de uso mais difíceis transformou logo o pequeno Volkswagen em ponta de lança da motorização do Brasil. 

Mais de uma geração de motoristas brasileiros aprendeu a dirigir em um Fusca e optou por ele ao adquirir seu primeiro carro.


Com mais de 3 milhões de unidades produzidas no Brasil, o Fusca hoje é um ícone nacional. 

Ao mesmo tempo em que exemplares bem conservados ou restaurados são disputados por colecionadores, dezenas de milhares continuam sendo usados no dia a dia como meio de transporte ou ferramenta de trabalho, seja nas grandes metrópoles, seja no interior do País.

Embora seja nacionalmente conhecido pelo apelido Fusca, o carro também ganhou outras denominações de âmbito regional, como Fuca, no Rio Grande do Sul, e Fuqui, no Paraná. 

Ao redor do mundo, a semelhança do carro com um besouro levou à consagrada designação como Beetle.

Mundialmente, o Dia do Fusca é comemorado em 22 de junho, data em que Ferdinand Porsche assinou o contrato que deu início ao desenvolvimento e fabricação do Sedan, em 1934.

De importado a brasileiro
Os primeiros Volkswagens Sedan, fabricados na Alemanha, chegaram ao Brasil em 1950. 

Pequeno, com motor traseiro refrigerado a ar e um design totalmente diferente do tradicional à época, quando as ruas eram dominadas por grandes sedãs, o carro chamava a atenção por onde passava. 

Mas sua capacidade de transportar até cinco pessoas, baixo consumo de combustível e resistência mecânica logo começaram a conquistar compradores. 

O Volkswagen começou a ser montado no País, com componentes importados, já em 1953.


A produção no Brasil começou em 1959, na primeira fábrica da Volkswagen fora da Alemanha, em São Bernardo do Campo, onde seriam feitas mais de 3 milhões de unidades. 

A história do Fusca no Brasil tem uma particularidade: o retorno da fabricação em 1993, sete anos após sua paralisação, em 1986. 

A pedido do então presidente da República, Itamar Franco, o carro voltou a ser produzido, em uma versão movida exclusivamente a etanol, e parou de ser fabricado em 1996.

O Fusca foi o carro mais vendido no Brasil por 24 anos consecutivos, marca que foi superada apenas em 2011, por outro modelo Volkswagen: o Gol, que chega agora ao 27º ano de liderança em vendas no mercado nacional.

Internacionalmente, o Fusca continuou a ser fabricado no México – onde é conhecido como "Vocho" – até 2003.

Do projeto à produção



Fusca 1995
A marca Volkswagen, em alemão, significa "carro do povo" e foi com a missão de popularizar o automóvel que o Fusca foi concebido, na década de 1930, pelo engenheiro austríaco Ferdinand Porsche, a pedido do governo da Alemanha. 

O início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, impediu que a produção do carro começasse, mas durante o conflito a fábrica produziu milhares de veículos militares leves utilizando sua plataforma mecânica, com motor traseiro refrigerado a ar.

Com o final da guerra, a fabricação do modelo original foi retomada. 

A situação econômica da Europa, em recuperação, era favorável para a comercialização de um carro barato e econômico e, gradualmente, o Volkswagen começou a tornar-se conhecido não apenas em seu país de origem, mas em todo o mundo.

Considerado um dos "cases" de design mais significativos da história, o Fusca não deixou de evoluir ao longo de seus mais de 50 anos de produção, mas manteve sempre suas características básicas: motor traseiro, refrigeração a ar e sua inconfundível aparência, com para-lamas salientes e estribos laterais.

As qualidades do singular modelo que deu origem ao Grupo Volkswagen tornaram-se parte da personalidade da marca e continuam inspirando a criação e produção de modelos inovadores, resistentes, econômicos e de alta qualidade.

A tradição renovada: o New Beetle
A imagem do Beetle foi revivida pela Volkswagen em 1998, com o lançamento do New Beetle. 

Com linhas inspiradas pela versão original e construído sobre uma plataforma moderna, com tração dianteira e motor com refrigeração líquida, o New Beetle conquistou imediatamente um grande número de fãs, alcançando mais de 1 milhão de unidades vendidas até 2010.

Novo Fusca, um novo carro


Nessa nova era do Fusca, a Volkswagen inovou e deixou livre a escolha do nome do modelo, de acordo com o nome (ou apelido) que o modelo recebeu em cada mercado ao longo da sua história. 

Na França, o Beetle é chamado de “Coccinelle”, nome já utilizado no passado naquele país. 

Na Itália, o modelo também resgatou o nome Maggiolino. 

No Brasil não poderia ser diferente. O Fusca é um dos carros mais lembrados, reconhecidos e carismáticos do mercado brasileiro.


Uma proposta ainda mais moderna e inovadora, mas com design ainda mais próximo do Fusca, chegou ao Brasil em 2012: a primeira versão do Fusca concebida inteiramente no século 21.

Com linhas mais esportivas e tendo na dirigibilidade seu ponto alto, o Novo Fusca se destaca também pela segurança, eficiência no consumo e baixo índice de emissões.

O departamento de Design do Grupo Volkswagen "entendeu" os conceitos do produto e da marca e fixou como objetivo para o novo Fusca: "Criar um novo original!" O Fusca é um novo original.

O design do Novo Fusca – único
Foi assim que o design final do Novo Fusca foi criado em Wolfsburg – um carro do presente e ao mesmo tempo um tributo de design à semente automotiva de todo um grupo corporativo. 

E realmente inconfundível: se alguém colocar o primeiro e o novo Fusca juntos num mesmo local e iluminar suas linhas de teto, observando suas silhuetas, verá linhas quase idênticas na parte traseira. 

Claramente, o novo Fusca traz referências de estilo fundamentais do carro original.

Uma comparação com o New Beetle 1998 mostra que nada ficou igual: “O Fusca se caracteriza agora por uma esportividade limpa, autoconfiante e dominadora. 

O carro não apenas tem um perfil mais baixo – também é substancialmente mais largo, o capô dianteiro é mais longo e o para-brisa foi mais para trás. 

Tudo isso cria um novo dinamismo”, explica Klaus Bischoff, chefe de Design da marca Volkswagen. 

Enquanto o New Beetle de 1998 era definido por três semicírculos – dianteiro, traseiro e um teto arredondado sobre o centro – o novo modelo libertou-se desta geometria. 

O perfil do teto é claramente mais baixo e pode ser considerado uma continuação do conceito Ragster mostrado em Detroit em 2005 – uma espécie de hot rod baseado no New Beetle. 

O novo Fusca é mais ousado, mais dinâmico e mais robusto.


Funcionalidade – o único Volkswagen atual com faróis redondos. 

Outro aspecto do DNA de design da Volkswagen é que o carro não tem apenas que parecer bom, mas oferecer ótima funcionalidade. 

As duas portas abrem amplamente e não são muito longas, facilitando a entrada e saída do carro mesmo em estacionamentos apertados. 

Naturalmente, o Fusca é o único Volkswagen atual com faróis redondos.

Faróis bi-xenônio opcionais estão disponíveis pela primeira vez. 

Lâmpadas de descarga sem mercúrio com 25 Watts foram usadas no módulo projetor. 

A opção por faróis bi-xenônio inclui luzes diurnas, cada uma com 15 LEDs posicionados ao longo da borda externa do farol.


Carro de passeio


Onde o Fusca original tinha o motor, agora fica a tampa do porta-malas, que se ergue juntamente com o vidro traseiro quando aberta, dando acesso para muita bagagem (310 a 905 litros). 

À direita e à esquerda da tampa traseira ficam as lanternas. 

Como em todos os Volkswagen, elas têm um visual noturno inconfundível, em forma de “C”. E, como no Fusca e no New Beetle, suas formas básicas se integram ao design dos para-lamas salientes. 

As lanternas têm tom vermelho escuro, exceto por duas pequenas áreas brancas, do indicador de direção e luz de ré.

No Fusca "Sport" as rodas de liga-leve "Spin" têm 17 polegadas e cinco raios diferenciados. 

Esta roda é exclusiva do Fusca, que ainda pode ser equipado com as rodas “Twister” – também com cinco raios, mas com a parte interna de alumínio claro e a externa em preto fosco, em 18 polegadas.

Original e esportivo também por dentro
"O design interior é tão singular quanto inconfundível e tem muito do design do Fusca, como o estilo externo", resume Klaus Bischoff, Chefe de Design da marca Volkswagen. 

O espaço interno é marcado pelo amor pelo detalhe, é um claro tributo ao Fusca e mescla elementos clássicos com alta tecnologia. 

Acima de tudo, o interior se harmoniza perfeitamente com o carro e é diferente de tudo o que atualmente é oferecido no mundo automotivo.

Formas novas


Os muitos detalhes do interior do novo Fusca o tornam inovadoramente único. 

Começa pelo para-brisa dianteiro recuado, que remete ao mundo dos carros clássicos. 

E o painel de instrumentos, fazendo jus ao nome, que combina tecnologias inovadoras e comandos com as superfícies pintadas e um porta-luvas no estilo do Fusca original. 

O carro oferece muito espaço e conforto para quatro pessoas e leva até 905 litros de bagagem. 

Também há formas que não foram criadas apenas pela aparência. 

Por exemplo, o formato do painel, que remete à época do primeiro Fusca e, mesmo assim, não é retrô. 

No Fusca "Sport" o painel conta com acabamento simulando fibra de carbono, além de painéis das portas pretos e detalhes no volante pintados na cor "Dark Metal".

Viagem no tempo
Como o Fusca do tempo da refrigeração a ar, o novo Fusca tem um porta-luvas adicional integrado ao painel frontal cuja tampa abre para cima (o porta-luvas normal abre para baixo). 

Outro elemento clássico: os instrumentos auxiliares, temperatura de óleo, relógio com cronômetro e medidor de pressão do turbo, ficam sobre o sistema de áudio e navegação.

Interior, funcionalidade e segurança. 
Por dentro, o Fusca oferece o painel dianteiro com aparência de fibra de carbono, iluminação ambiente, assentos dianteiros esportivos com apoio lombar, volante de três raios com acabamento de couro, alavancas do freio de mão e do câmbio com acabamento de couro, soleiras das portas e pedaleiras com acabamento de alumínio, moldura cromada nos controles do ar-condicionado, painéis das portas pintados de preto e tapetes de carpete. 

Também são de série os faróis de neblina com luzes de curva estáticas.

Indo direto ao ponto: com o Fusca, a Volkswagen criou um dos carros mais seguros neste segmento. 

O controle eletrônico de estabilidade (ESC) é de série, assim como um eficiente conjunto de airbags frontais e laterais que protegem os passageiros. 

Naturalmente, a carroceria – em sua maior parte soldada a laser e galvanizada – tem um dos melhores índices de rigidez torcional da categoria, 26.000 Nm/º.

Motor 2.0 TSI com 211 cv
A Volkswagen adota o 2.0 TSI de 211 cv no Fusca no mundo inteiro. 

Conhecido do Jetta Highline, este motor desfruta de status de cult, pois oferece um desempenho extremamente esportivo e é altamente eficiente. O TSI oferece sua potência máxima a partir de 5.100 rpm. 

O torque máximo, 280 Nm, é atingido já a partir de 1.700 rpm. 

Com câmbio DSG de dupla embreagem, o Fusca 2.0 TSI tem velocidade máxima de 224 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 segundos.

O Novo Fusca foi considerado pela revista Motorshow como “Compra do Ano 2015”, na segunda edição do estudo realizada pela equipe da publicação especializada. 

Superando concorrentes com preços mais de 50% mais altos, o icônico Volkswagen Fusca conquistou a categoria “Cupê e Cabriolet”. 

A revista destacou entre seus pontos altos o custo das revisões, a ótima relação peso-potência e a longa lista de equipamentos de série, além do baixo consumo de combustível.

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