Coluna nº 0515 - 28 de Janeiro de 2015
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Furo: Renegade, prévia em Brasília
Embora a distribuição seja prevista para março – após inauguração da fábrica, hoje dependente da confluência de agendas da presidente Dilma, do governador de Pernambuco e de Sergio Marchionne, o CEO da FCA, nova razão social da Fiat, produção se afina e faz estoque para atender à rede.
No processo, superior a lançamento de produto, posto ser da marca, aliás uma segunda etapa – chegou ao Brasil em 1948 - , a apresentará o pequeno Jeep a revendedores, seus vendedores, pessoal de oficina.
Negócio com destaque à feição dinâmica, item diferenciativo.
Ênfase é mostrar, impressionar, encantar os vendedores para exibir aos clientes as diferenças entre o Renegade e seus concorrentes próximos, Ford EcoSport e Renault Duster.
O evento, a público interno, se realiza no Brasília Palace Hotel – pioneiro em Brasília -, onde foi reeditada pista de dificuldades às margens do Lago Paranoá – a Jeep lá apresentou o Wrangler, quatro portas.
Querem mostrar, na versão 4x4 nenhum destes se aproxima das habilidades do Renegade, com o DNA do mítico Jeep.
Bem bolada data de lançamento oficial de todas as versões: quatro de abril, 4 de 4, dia mundial da tração 4x4.
Motor melhora Audis A4 e A5
Alemã Audi em sua escalada no mercado brasileiro – cresceu 105% ano passado – tem novidades sob o capô.
É o novo propulsor de quatro cilindros, 16 válvulas, turbo, e dois sistemas de injeção de combustível – um direto na cabeça do cilindro e outro no coletor de admissão.
Caminho tecnológico da marca no cumprir regras europeias de consumo e emissões.
Na prática, tomou o motor 2.0, antes colocado na posição transversal e aplicou-o longitudinalmente.
Para o serviço mudou peças como os pistões, mais leves, as bielas com tratamento especial no olhal superior girando diretamente no pino do pistão, sem bucha.
Aliviou o bloco do motor em alumínio, reduzindo espessura da parede a 3 mm, simplificou o virabrequim cortando quatro dos oito contrapesos, modificou a turbina, cuja pressão não varia de acordo com a rotação e a passagem de gases por sua face motora, mantendo pressão constante de 1,3 bar.
No operacional, implementou a refrigeração permitindo diferentes temperaturas e aplicou bomba de óleo do motor com pressão variável quanto a rotação e demanda.
No caminho substituiu onde possível parafusos de aço por outros de alumínio.
Ao final emagreceu 3,5 kg em relação ao motor anterior. Dinamicamente reduziu a potência de 200 para 180 cv, mas obteve referenciais 320 Nm – uns 32 quilos – de torque entre 1400 e 3.700 rpm, capazes de levar o A4 de O a 100 k/h em 8,3s.
No A5, maior, em 8,5s, e velocidade final respectiva de 225 e 220 km/h.
Razões
Nada de particular ao mercado brasileiro, onde o A4 é para a Audi grata surpresa. Ano passado vendeu 1.700 unidades, empate técnico com 2013, apesar da concorrência do novidadoso A3 sedan 1.4 TFSI, motor assemelhado, e de menor preço.
Analisa a Audi, o A4 tem boa relação com os clientes de mais idade, valorizando o maior espaço interno.
O uso dos dois sistemas de alimentação garantem capacidade de aceleração e retomada, assim como redução no consumo em velocidade constante.
Para arrancadas fortes e aceleração, funcionam os dois sistemas. Em velocidade constante, sem demanda, a injeção indireta.
Com bem escalonado câmbio CVT – de polias variáveis – e oito velocidades, A4 e A5 novo motor ainda conta com outro auxílio, o sistema Start-Stop desligando o carro nos sinais e paradas no trânsito.
Nos carros de teste, média de cidade – entenda-se o trânsito paulistano - e estrada, entre 10 e 11 km/litro de gasolina.
Mecânica competente, suspensão frontal penta link, muitas partes em alumínio, traseira trapezoidal, direção eletromecânica, sistema de estabilidade ESP.
Vendas em março por
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R$
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A4 Sedan Attraction
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138.990
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A4 Sedan Ambiente
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147.990
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A4 Sedan Ambiente
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152.990
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A5 Sportback Attraction
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155.990
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A5 Sportback Ambiente
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167.990
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Diminuindo consumo,
aumentando segurança
No processo onde está metida na recuperação de mercado, a Mercedes aplica-se a desenvolver e aplicar tecnologia local aos seus produtos.
Em 2014, fez mudança corajosa ao mudar os cubos traseiros dos eixos dos caminhões Axxor, por semi eixos, obtendo ganho de consumo.
Neste, aproveitou a demanda nacional por produtos capazes de aumentar a segurança patrimonial, e com a empresa Zatix desenvolveu a tecnologia materializada com o nome de FleetBoard.
Criação nacional a ser oferecida à matriz para incorporação em produtos para outros países.
É sistema eletrônico de telemetria monitoramento e transmissão de dados por ondas celulares, capaz de informar em tempo real – ou ao momento de existência de sinal ... – como está a operação do caminhão: uso da transmissão, rotações do motor, frenagens.
Segundo a Mercedes, experiências indicaram, com o mapeamento operadores melhoraram seu padrão de condução com economia referencial, de até 15%.
A outra dotação do sistema permite monitorar a rota, paradas, abertura do baú fora dos locais programados – um indicativo de assalto, dos maiores receios dos transportadores.
Neste caso, por equipe de gerenciamento de risco comando queda da velocidade, inicialmente a 40 km/h e logo após para 10 km/h tornando impossível continuar a viagem e permitir mobilização para intervenção.
O FleetBoard vem aplicado de fábrica ou pode ser colocado nos concessionários, e é à prova de intervenções externas.
Faz parte dos serviços oferecidos pela fabricante – usados com garantia, renovação de peças usadas.
E, segundo Roberto Leoncini, VP de Vendas e Marketing, é um simplificador ao oferecer pacote completo.
Para outros sistemas o comprador adquire o caminhão num lugar, o aparelho em outro, e o monitoramento em terceiro endereço.
No caso do FleetBoard resume tudo com a Mercedes-Benz.
Pelo sistema de gerenciamento de conduzir, R$ 99/mês.
Com Gestão de Risco, acompanhamento e capacidade de intervenção, dependerá da demanda de cada cliente.
Roda-a-Roda
Adeus – Imprensa europeia noticia três séries especiais para os Land Rover Defender.
Quantidade restrita, 360 unidades Heritage, Autobiography e Adventure. Acredita-se marquem o final do marcante produto.
Mudou – Incorrosível carroceria de alumínio moldada em ferramentas simples, e grande disposição de vencer terrenos ruins, bem arrumado pacote criado pelos irmãos Maurice e Spencer Wilks como evolução do Jeep Willys, prova já não se exigem veículos com habilidades extremas. Estrangeiras, nenhuma deve vir ao Brasil.
Cruza – Após VW assumir a Ducati; Mercedes se associar à MV Agusta; Peugeot/Citroën ligou-se a outra fábrica de motos, a também italiana Bimota.
Negócio – Busca absorver tecnologia em motores feitos em liga leve, com elevadas relação entre cilindrada e potência, como objetivam VW e Mercedes, mas primeiro entendimento elevou a cavalagem do esportivo RCZ, a 304 cv, 34 a mais arrancados do motor 1.6 HPT.
Projeto é dito PB 104, iniciais das marcas e indicação de ser primeiro projeto e para veículo de 4 rodas.
Trinca – GM Brasil anunciou no Salão em Detroit, produzir novo motor 1.0 com três cilindros.
Tendência mundial, e no Brasil irá atrás de VW e Ford. Hyundai o utiliza, mas é importado.
Para a nova geração de compactos, o Projeto Phoenix.
Tempero – Aos saudosos de automóveis pequenos e com temperamento forte, agrado.
Neste ano o mercado nacional verá três marcas e modelos diferentes com agradável performance adicional.
Quem é Quem – Peugeot estenderá seu motor 1.6, turbo, injeção direta, 173 cv, ao bem acertado 208; Renault, como Coluna antecipou, terá Sandero com motor 2.0 aspirado na versão RS; VW aquecerá o coração do up! com pequeno turbo, elevando a potência de 80 cv a 100 cv. Será o up! gt.
RAV 4 – Toyota o relança como crossover – mistura de utilitário com sedã -, e certa habilidade de vencer dificuldades urbanas.
Se equipado com tração nas 4 rodas, folguedos suburbanos.
Opções - Motores L4 2.5, 197 cv e câmbio automático de sete velocidades + 4x4 para versão de topo, a R$ 137.600, e de entrada, 2.0, 145 cv, câmbio CVT e tração nas rodas frontais a R$ 110.200.
Não é SUV – Sport Utility Vehicle -, como tratado, mas SAV, Sport Activity Vehicle. Não oferece capacidade, mas limitada disposição para aventuras urbanas e entorno.
Coerência - RAV 4 indica tração nas 4 rodas. Tração simples em apenas duas rodas, para não enganar cliente designação deveria ser RAV 2.
Fim – MMCB, a Mitsubishi no Brasil, findou produção do modelo TR4 – na origem o Mitsubishi Io, projeto Pininfarina. Em 12 anos quase 100 mil unidades.
Diferença - Razões, veículo encerrou ciclo; mercado desconhece diferença entre a real dotação do TR4 para obstáculos fora de estrada, e a apenas aparente disposição dos utilitários enfeitados – cuja simplificação permite menor preço; e necessidade de espaço para expansão industrial.
Pesado – Scanias, a partir de 2015, tem garantia de dois anos para trem de força e peças banhadas a óleo, se as revisões forem feitas em concessionário da marca. Demais partes, apenas um ano.
Perda – Após vender-se à chilena LAN, e transformar-se em investimento no exterior, foi-se o charme e a relação de confiança com a TAM.
Cartaz do balcão de atendimento mostra a origem da gestão: a Prioridade por Lei foi vertida ao chileno e traduzida virou o curioso “Prioridade Legislatória”...
Operacional – Vôo 3723, de Brasília a S. Paulo, na manhã de segunda, 26, não permitiu check in antecipado por Internet; no aeroporto, dos oito balcões, moroso atendimento por único atendente; a bordo alimentação limitada a sofrível sanduíche.
Foram-se imagem e atenções, restaram preços altos.
Retífica RN – Coluna passada disse ter sido de 80% a queda das vendas da Kia. Errou.
Nos últimos quatro anos caíram em torno de 70%.
Principal motivo, sobre o IPI dos importados incidem 30 pontos percentuais.
Previsão de vendas em 2015 é de 24.800 unidades, 4,2% superior a 2014.
Alfa – Colecionadores de Alfa Romeo inscrevem-se a encontro da marca hidrotermal Caxambu, MG, 18 a 21 de abril.
Organização pelo Alfa Romeo Club/MG, autor da primeira edição com muito sucesso. Nacionais e importados, palestras técnicas e de vivência, muita camaradagem. Tens ou gostas da marca?
Pinte lá: www.alfaromeobrasil.com.br
Gente – Jason Vogel, o melhor jornalista especializado em automóveis de sua geração, mudança.
OOOO Repórter de Economia do jornal O Globo, após transferência do caderno Carro & Etc, de sua edição, à área comercial.
OOOO Transferência significa emprego, prêmio em meio à razia em Redação e comercial.
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