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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

RENEGADE, O JIPE DA FIAT PREPARA-SE PARA INICIAR TESTES DE PISTA, MOSTRARÁ SEUS DONS, MAS PODERÁ SER MOSTRADO EM MARÇO À PRESIDENTE, DEPENDENDO DE AGENDA. JÁ A AUDI USA NOVOS MOTORES NOS MODELOS A4 E A5. AGORA, É A VEZ DA PEUGEOT SE ASSOCIAR À BIMOTA. ALFISTAS, ATENÇÃO, O ENCONTRO DE CAXAMBU SERÁ DE 8 A 21 DE ABRIL.


Coluna nº 0515 - 28 de Janeiro de 2015

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Furo: Renegade, prévia em Brasília

Correndo com produção e instalação de rede de concessionários, a Jeep – uma das marcas sob a secular árvore da Fiat – dá providências no lançar seu produto de relevo, o Renegade.


Embora a distribuição seja prevista para março – após inauguração da fábrica, hoje dependente da confluência de agendas da presidente Dilma, do governador de Pernambuco e de Sergio Marchionne, o CEO da FCA, nova razão social da Fiat, produção se afina e faz estoque para atender à rede.

No processo, superior a lançamento de produto, posto ser da marca, aliás uma segunda etapa – chegou ao Brasil em 1948 - 
, a apresentará o pequeno Jeep a revendedores, seus vendedores, pessoal de oficina. 

Negócio com destaque à feição dinâmica, item diferenciativo. 

Ênfase é mostrar, impressionar, encantar os vendedores para exibir aos clientes as diferenças entre o Renegade e seus concorrentes próximos, Ford EcoSport e Renault Duster. 

O evento, a público interno, se realiza no Brasília Palace Hotel – pioneiro em Brasília -, onde foi reeditada pista de dificuldades às margens do Lago Paranoá – a Jeep lá apresentou o Wrangler, quatro portas. 

Querem mostrar, na versão 4x4 nenhum destes se aproxima das habilidades do Renegade, com o DNA do mítico Jeep.

Renegade quer liderar mercado com cinco versões e opções em decoração, motores 1.8 a gasolina e 2.0 diesel, tração em duas e quatro rodas, transmissões mecânicas de seis velocidades, automáticas com oito, e preços imaginados entre R$ 68 mil e R$ 110 mil.


Bem bolada data de lançamento oficial de todas as versões: quatro de abril, 4 de 4, dia mundial da tração 4x4.


Foto por colaborador da Coluna.

Preparativos para uso na pista de testes


Motor melhora Audis A4 e A5
Alemã Audi em sua escalada no mercado brasileiro – cresceu 105% ano passado – tem novidades sob o capô. 

É o novo propulsor de quatro cilindros, 16 válvulas, turbo, e dois sistemas de injeção de combustível – um direto na cabeça do cilindro e outro no coletor de admissão. 

Caminho tecnológico da marca no cumprir regras europeias de consumo e emissões.


Na prática, tomou o motor 2.0, antes colocado na posição transversal e aplicou-o longitudinalmente. 

Para o serviço mudou peças como os pistões, mais leves, as bielas com tratamento especial no olhal superior girando diretamente no pino do pistão, sem bucha. 

Aliviou o bloco do motor em alumínio, reduzindo espessura da parede a 3 mm, simplificou o virabrequim cortando quatro dos oito contrapesos, modificou a turbina, cuja pressão não varia de acordo com a rotação e a passagem de gases por sua face motora, mantendo pressão constante de 1,3 bar. 

No operacional, implementou a refrigeração permitindo diferentes temperaturas e aplicou bomba de óleo do motor com pressão variável quanto a rotação e demanda. 

No caminho substituiu onde possível parafusos de aço por outros de alumínio. 

Ao final emagreceu 3,5 kg em relação ao motor anterior. Dinamicamente reduziu a potência de 200 para 180 cv, mas obteve referenciais 320 Nm – uns 32 quilos – de torque entre 1400 e 3.700 rpm, capazes de levar o A4 de O a 100 k/h em 8,3s. 

No A5, maior, em 8,5s, e velocidade final respectiva de 225 e 220 km/h.

Razões
Nada de particular ao mercado brasileiro, onde o A4 é para a Audi grata surpresa. Ano passado vendeu 1.700 unidades, empate técnico com 2013, apesar da concorrência do novidadoso A3 sedan 1.4 TFSI, motor assemelhado, e de menor preço. 

Analisa a Audi, o A4 tem boa relação com os clientes de mais idade, valorizando o maior espaço interno.

A linha tecno-filosófica deste fabricante é de ativa geração de tecnologia para a marca e o grupo VW, onde é estrela geradora de lucros. 

O uso dos dois sistemas de alimentação garantem capacidade de aceleração e retomada, assim como redução no consumo em velocidade constante. 

Para arrancadas fortes e aceleração, funcionam os dois sistemas. Em velocidade constante, sem demanda, a injeção indireta. 

Com bem escalonado câmbio CVT – de polias variáveis – e oito velocidades, A4 e A5 novo motor ainda conta com outro auxílio, o sistema Start-Stop desligando o carro nos sinais e paradas no trânsito.


Nos carros de teste, média de cidade – entenda-se o trânsito paulistano - e estrada, entre 10 e 11 km/litro de gasolina. 

Mecânica competente, suspensão frontal penta link, muitas partes em alumínio, traseira trapezoidal, direção eletromecânica, sistema de estabilidade ESP.

Vendas em março por
      R$
A4 Sedan Attraction
138.990
A4 Sedan Ambiente
147.990
A4 Sedan Ambiente
152.990
A5 Sportback Attraction
155.990
A5 Sportback Ambiente
167.990


Audi A4. Motor diminui, torque aumenta


Diminuindo consumo,
aumentando segurança
No processo onde está metida na recuperação de mercado, a Mercedes aplica-se a desenvolver e aplicar tecnologia local aos seus produtos. 

Em 2014, fez mudança corajosa ao mudar os cubos traseiros dos eixos dos caminhões Axxor, por semi eixos, obtendo ganho de consumo. 

Neste, aproveitou a demanda nacional por produtos capazes de aumentar a segurança patrimonial, e com a empresa Zatix desenvolveu a tecnologia materializada com o nome de FleetBoard. 

Criação nacional a ser oferecida à matriz para incorporação em produtos para outros países.

É sistema eletrônico de telemetria monitoramento e transmissão de dados por ondas celulares, capaz de informar em tempo real – ou ao momento de existência de sinal ... – como está a operação do caminhão: uso da transmissão, rotações do motor, frenagens. 

Segundo a Mercedes, experiências indicaram, com o mapeamento operadores melhoraram seu padrão de condução com economia referencial, de até 15%. 

A outra dotação do sistema permite monitorar a rota, paradas, abertura do baú fora dos locais programados – um indicativo de assalto, dos maiores receios dos transportadores. 

Neste caso, por equipe de gerenciamento de risco comando queda da velocidade, inicialmente a 40 km/h e logo após para 10 km/h tornando impossível continuar a viagem e permitir mobilização para intervenção.


O FleetBoard vem aplicado de fábrica ou pode ser colocado nos concessionários, e é à prova de intervenções externas. 

Faz parte dos serviços oferecidos pela fabricante – usados com garantia, renovação de peças usadas. 

E, segundo Roberto Leoncini, VP de Vendas e Marketing, é um simplificador ao oferecer pacote completo. 

Para outros sistemas o comprador adquire o caminhão num lugar, o aparelho em outro, e o monitoramento em terceiro endereço. 

No caso do FleetBoard resume tudo com a Mercedes-Benz. 


Pelo sistema de gerenciamento de conduzir, R$ 99/mês. 

Com Gestão de Risco, acompanhamento e capacidade de intervenção, dependerá da demanda de cada cliente.


Mercedes podem vir com FleetBoard

Roda-a-Roda

Adeus – Imprensa europeia noticia três séries especiais para os Land Rover Defender. 

Quantidade restrita, 360 unidades Heritage, Autobiography e Adventure. Acredita-se marquem o final do marcante produto.

Mudou – Incorrosível carroceria de alumínio moldada em ferramentas simples, e grande disposição de vencer terrenos ruins, bem arrumado pacote criado pelos irmãos Maurice e Spencer Wilks como evolução do Jeep Willys, prova já não se exigem veículos com habilidades extremas. Estrangeiras, nenhuma deve vir ao Brasil.


Versão Heritage pontua fim do Defender


Cruza – Após VW assumir a Ducati; Mercedes se associar à MV Agusta; Peugeot/Citroën ligou-se a outra fábrica de motos, a também italiana Bimota.

Negócio – Busca absorver tecnologia em motores feitos em liga leve, com elevadas relação entre cilindrada e potência, como objetivam VW e Mercedes, mas primeiro entendimento elevou a cavalagem do esportivo RCZ, a 304 cv, 34 a mais arrancados do motor 1.6 HPT. 

Projeto é dito PB 104, iniciais das marcas e indicação de ser primeiro projeto e para veículo de 4 rodas.

Trinca – GM Brasil anunciou no Salão em Detroit, produzir novo motor 1.0 com três cilindros. 

Tendência mundial, e no Brasil irá atrás de VW e Ford. Hyundai o utiliza, mas é importado. 

Para a nova geração de compactos, o Projeto Phoenix.

Tempero – Aos saudosos de automóveis pequenos e com temperamento forte, agrado. 

Neste ano o mercado nacional verá três marcas e modelos diferentes com agradável performance adicional.

Quem é Quem – Peugeot estenderá seu motor 1.6, turbo, injeção direta, 173 cv, ao bem acertado 208; Renault, como Coluna antecipou, terá Sandero com motor 2.0 aspirado na versão RS; VW aquecerá o coração do up! com pequeno turbo, elevando a potência de 80 cv a 100 cv. Será o up! gt.

RAV 4 – Toyota o relança como crossover – mistura de utilitário com sedã -, e certa habilidade de vencer dificuldades urbanas. 

Se equipado com tração nas 4 rodas, folguedos suburbanos. 

Opções - Motores L4 2.5, 197 cv e câmbio automático de sete velocidades + 4x4 para versão de topo, a R$ 137.600, e de entrada, 2.0, 145 cv, câmbio CVT e tração nas rodas frontais a R$ 110.200. 

Não é SUV – Sport Utility Vehicle -, como tratado, mas SAV, Sport Activity Vehicle. Não oferece capacidade, mas limitada disposição para aventuras urbanas e entorno.

Coerência - RAV 4 indica tração nas 4 rodas. Tração simples em apenas duas rodas, para não enganar cliente designação deveria ser RAV 2.

Fim – MMCB, a Mitsubishi no Brasil, findou produção do modelo TR4 – na origem o Mitsubishi Io, projeto Pininfarina. Em 12 anos quase 100 mil unidades. 

Diferença - Razões, veículo encerrou ciclo; mercado desconhece diferença entre a real dotação do TR4 para obstáculos fora de estrada, e a apenas aparente disposição dos utilitários enfeitados – cuja simplificação permite menor preço; e necessidade de espaço para expansão industrial. 

Pesado – Scanias, a partir de 2015, tem garantia de dois anos para trem de força e peças banhadas a óleo, se as revisões forem feitas em concessionário da marca. Demais partes, apenas um ano.

Perda – Após vender-se à chilena LAN, e transformar-se em investimento no exterior, foi-se o charme e a relação de confiança com a TAM. 

Cartaz do balcão de atendimento mostra a origem da gestão: a Prioridade por Lei foi vertida ao chileno e traduzida virou o curioso “Prioridade Legislatória”...

Operacional – Vôo 3723, de Brasília a S. Paulo, na manhã de segunda, 26, não permitiu check in antecipado por Internet; no aeroporto, dos oito balcões, moroso atendimento por único atendente; a bordo alimentação limitada a sofrível sanduíche. 

Foram-se imagem e atenções, restaram preços altos.

Retífica RN – Coluna passada disse ter sido de 80% a queda das vendas da Kia. Errou. 

Nos últimos quatro anos caíram em torno de 70%. 

Principal motivo, sobre o IPI dos importados incidem 30 pontos percentuais

Previsão de vendas em 2015 é de 24.800 unidades, 4,2% superior a 2014.

Alfa – Colecionadores de Alfa Romeo inscrevem-se a encontro da marca hidrotermal Caxambu, MG, 18 a 21 de abril. 

Organização pelo Alfa Romeo Club/MG, autor da primeira edição com muito sucesso. Nacionais e importados, palestras técnicas e de vivência, muita camaradagem. Tens ou gostas da marca? 




Cartaz do evento Alfa/MG


Gente – Jason Vogel, o melhor jornalista especializado em automóveis de sua geração, mudança. 


OOOO Repórter de Economia do jornal O Globo, após transferência do caderno  Carro & Etc, de sua edição, à área comercial. 

OOOO Transferência significa emprego, prêmio em meio à razia em Redação e comercial.
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